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CONCURSO NACIONAL UNIFICADO CONHECIMENTOS GERAIS (BLOCOS 1 A 7) LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - O candidato recebeu do fiscal o seguinte material: a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 10 (dez) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição: Finanças Públicas Questões Pontuação 1 a 10 1,0 cada Total: 10,0 pontos b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas. 02 - O candidato deve verificar se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado ao fiscal. 03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente. 04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, de forma contínua e densa. A leitura ótica do CARTÃO-RESPOSTA é sensível a marcas escuras; portanto, os campos de marcação devem ser preenchidos completamente, sem deixar claros. Exemplo: 05 - O candidato deve ter muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens superior e/ou inferior - DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA. 06 - Imediatamente após a autorização para o início das provas, o candidato deve conferir se este CADERNO DE QUESTÕES está em ordem e com todas as páginas. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado ao fiscal. 07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 08 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. O candidato só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 09 - SERÁ ELIMINADO deste Concurso Público o candidato que: a) for surpreendido, durante as provas, em qualquer tipo de comunicação com outro candidato; b) portar ou usar, durante a realização das provas, aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro, eletrônicos ou não, tais como agendas, relógios de qualquer natureza, notebook, transmissor de dados e mensagens, máquina fotográfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portáteis e/ou similares; c) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA; d) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido; e) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA. Obs. O candidato só poderá ausentar-se do recinto das provas após 2 (duas) horas contadas a partir do efetivo início das mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento. 10 - O candidato deve reservar os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 11 - O candidato deve, ao terminar as provas, entregar ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINAR A LISTA DE PRESENÇA. 12 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, já incluído o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES. 13 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados a partir do primeiro dia útil após sua realização, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br). Simulado Semanal – 1° Simulado Bas ea do n o fo rm at o de p ro va ap lic ad o pe la b an ca C es gr an rio FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO! INSTRUÇÕES GERAIS ● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. ● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito. ● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher o cartão-resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho de PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da prova. Você deve fazer o cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado. – Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa. Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso de respostas erradas. – Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É preciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas em branco. ● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem exclusiva para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno. ● Não serão realizadas correções individuais das provas discursivas. Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail: treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação. Desejamos uma excelente prova! FICHA TÉCNICA DO MATERIAL grancursosonline.com.br CÓDIGO: 2403187790M TIPO DE MATERIAL: Simulado Preparatório NUMERAÇÃO: 1° Simulado NOME DO ÓRGÃO: Concurso Nacional Unificado CNU DISCIPLINA/BLOCO: Conhecimentos Gerais (Blocos 1 a 7) Finanças Públicas MODELO/BANCA: Cesgranrio EDITAL: Pós-Edital DATA DE APLICAÇÃO: 3/2024 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 3/2024 Este material está sujeito a atualizações. O Gran não se responsabiliza por custos de impressão, que deve ser realizada sob responsabilidade exclusiva do aluno. SIMULADO SEMANAL CNU – 1º SIMULADO CONHECIMENTOS GERAIS (BLOCOS 1 A 7) FINANÇAS PÚBLICAS Anderson Ferreira 1 Entende-se que o orçamento público é estruturado de modo a auxiliar a eficiente aplicação dos recursos públi- cos pelos gestores. Nesse sentido, o orçamento deve obedecer aos princí- pios orçamentários. A apresentação do orçamento em valores totais, sem quaisquer deduções, deriva do princípio orçamen- tário do(a): (A) orçamento bruto. (B) anualidade. (C) universalidade. (D) especificação. (E) unidade. 2 O processo orçamentário no Brasil tem suas regras gerais estipuladas na Constituição, complementadas pela Lei que estipula as normas gerais de direito financeiro (Lei n. 4.320 de 1964), bem como a Lei que estabelece a respon- sabilidade na gestão fiscal (Lei Complementar n. 101 de 2000 – LRF), bem como outros instrumentos normativos. A etapa em que são apresentadas emendas aos projetos de lei de orçamento previstos na Constituição é a(o): (A) controle e avaliação.(B) elaboração. (C) execução. (D) planejamento. (E) discussão, votação e aprovação. 3 No Brasil, as normas de orçamento público são estabe- lecidas na Constituição, na lei complementar que institui as normas gerais de direito financeiro, na lei complemen- tar que institui as normas de responsabilidade na gestão fiscal, entre outras. Caso um cidadão deseje ter conhecimento das diretrizes da política fiscal e respectivas metas de um determinado ente federativo, para um certo período, ele deverá con- sultar o(a): (A) Plano Plurianual – PPA. (B) Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. (C) Lei Orçamentária Anual – LOA. (D) Relatório de Execução orçamentária – RREO. (E) Proposta orçamentária parcial da unidade gestora. 4 De acordo com a Constituição, o processo orçamentário no Brasil é, atualmente, conduzido a partir dos instrumen- tos de planejamento e orçamento. O instrumento que dispõe sobre as alterações na legisla- ção tributária é o(a) (A) Plano Plurianual. (B) Plano Orçamentário. (C) Lei Orçamentária Anual. (D) Lei de Diretrizes Orçamentárias. (E) Lei de Responsabilidade Fiscal. 5 Suponha que em determinado estado da federação, na última eleição, o candidato da oposição tenha vencido o atual ocupante do cargo. Sabendo que uma das obrigações do estado é a elabo- ração do Plano Plurianual – PPA, é correto afirmar, nos termos da Constituição, que: (A) embora tenha sido elaborado pelo governo anterior, o Chefe do Poder Executivo agora eleito terá de cum- prir os ditames do PPA anterior no primeiro exercício financeiro de mandato. (B) para que o Chefe do Poder Executivo seja desobri- gado a seguir os ditames do atual PPA, é necessária a aprovação de emenda à LDO por maioria absoluta dos parlamentares estaduais. (C) o Chefe do Poder Executivo agora eleito pode, por conveniência e oportunidade, declarar a revogação da Lei que instituiu o PPA, sem necessidade de auto- rização pelo parlamento. (D) o Chefe do Poder Executivo agora eleito tem a facul- dade de desconsiderar o PPA até então vigente para sancionar um novo PPA para vigorar, inclusive no pri- meiro ano de mandato. (E) o Chefe do Poder Executivo agora eleito pode des- cumprir os ditames do PPA vigente, desde que cumpra as obrigações estipuladas pela LDO vigente. 6 Uma das classificações da receita pública orçamentária é a por natureza da receita, que objetiva identificar a origem do recurso segundo o fato gerador, isto é, o que realmente ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos. Nesse contexto, é correto afirmar que são receitas orça- mentárias correntes, exceto: (A) as transferências correntes. (B) as receitas tributárias. (C) o superávit do orçamento corrente. (D) as receitas de serviços. (E) as receitas de contribuições. 4CNU – CONHECIMENTOS GERAIS (BLOCOS 1 A 7) SIMULADO SEMANAL – 1° SIMULADO 7 No processo orçamentário e de planejamento dos entes da federação estão previstos instrumentos com diferentes prazos, conteúdos e objetivos. Ao se analisar o conjunto de instrumentos de planeja- mento e orçamento de um ente da federação, um item pre- visto em instrumento com perspectiva de médio prazo é (A) o orçamento da seguridade social e fiscal dos Pode- res do ente federativo, abrangendo órgãos e entida- des da administração direta e indireta. (B) os objetivos e as diretrizes para as despesas relativas aos programas de duração continuada. (C) o orçamento de investimento das empresas estatais. (D) as normas para avaliação dos resultados dos progra- mas financiados com recursos do orçamento. (E) as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública. 8 As alternativas abaixo enumeram os instrumentos de trans- parência da gestão fiscal, à exceção de uma. Assinale-a. (A) Plano Plurianual. (B) Relatório de Gestão Fiscal. (C) Suprimento de fundos de atividades de inteligência da segurança pública. (D) Relatório Resumido da Execução Orçamentária. (E) Prestações de contas do governo. 9 As despesas empenhadas e pendentes de liquidação ao final de um exercício financeiro (A) são consideradas liquidadas, estando pendente apenas o pagamento. (B) serão pagas despesas de exercícios anteriores, em dotação específica. (C) são classificadas como restos a pagar processados. (D) estão sujeitas a prestação de contas por meio de adiantamento. (E) são classificadas como restos a pagar não processados. 10 Considerando os aspectos atuais e relevantes sobre o regime fiscal sustentável (novo arcabouço fiscal) da LC n. 200/2023, que alterou a LRF, marque a alternativa INCORRETA. (A) O Anexo de Metas Fiscais, que compõe a Lei de Dire- trizes Orçamentárias, conterá quadro demonstrativo do cálculo da meta do resultado primário, compa- rando-o com os valores para o exercício em vigor e os realizados nos dois anteriores. (B) No âmbito da União, cabe ao Anexo de Metas Fiscais conter a estimativa do impacto fiscal, se couber, das recomendações resultantes da avaliação das políticas públicas previstas constitucionalmente. (C) De acordo com a LRF, é vedado que a LDO disponha sobre a exclusão de despesas primárias da apuração da meta de resultado primário dos orçamentos fiscal e da seguridade social. (D) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o intervalo de tolerância para a verificação do cumpri- mento das metas anuais de resultado primário é de meio ponto percentual do PIB previsto em projeto de LDO, positivo ou negativo. (E) No caso da União, as metas anuais do Anexo de Metas Fiscais devem se referir ao exercício vigente e aos três seguintes, ao contrário dos entes subnacio- nais, que não são obrigados a cumprir tal medida. 5CNU – CONHECIMENTOS GERAIS (BLOCOS 1 A 7) SIMULADO SEMANAL – 1° SIMULADO CONCURSO NACIONAL UNIFICADO SIMULADO SEMANAL – 1° SIMULADO GRAN GABARITO Conhecimentos Gerais (Blocos 1 a 7) 1 2 3 4 5 A E B D A 6 7 8 9 10 C B C E D Estude para concursos com a única assinatura capaz de potencializar a sua compreensão do conteúdo e agilizar a sua aprovação. Só a nova Assinatura Ilimitada 9.0 tem tudo na palma da sua mão: são mais de 40 mil cursos com videoaulas e PDFs para todas as carreiras, 80 mil horas de audiolivros e 2,7 milhões de questões. E, agora, a Assinatura Ilimitada 9.0 está ainda mais tecnológica, confira: Valorize seu tempo e seu dinheiro: (61) 99884-6348 | De segunda a quinta até as 22h e sexta até as 21h. 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A apresentação do orçamento em valores totais, sem quaisquer deduções, deriva do princípio orçamentário do orçamento bruto. Sua fundamentação encontra-se no caput do art. 6º da Lei n. 4.320, de 1964 (Lei ordinária que institui as normas gerais de direito financeiro, recep- cionada pela atual Constituição como complementar). Veja a literalidade do dispositivo: Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quais- quer deduções. O princípio da anualidade está associado ao exercício financeiro no setor público – 1 ano (letra B). O princípio da universalidade dispõe que todas as receitas e todas as despesas devem constar no orçamento (letra C). O princípio da especificação requer que as receitas e des- pesas sejam detalhadas tanto quanto possível (letra D). Por fim, o princípio da unidade estabelece que todas as receitas e despesas devem constar em uma única peça orçamentária (letra E). Assim, a alternativa a ser assinalada é a letra A. 2 O processo orçamentário no Brasil tem suas regras gerais estipuladas na Constituição, complementadas pela Lei que estipula as normas gerais de direito financeiro (Lei n. 4.320 de 1964), bem como a Lei que estabelece a respon- sabilidade na gestão fiscal (Lei Complementar n. 101 de 2000 – LRF), bem como outros instrumentos normativos. A etapa em que são apresentadas emendas aos projetos de lei de orçamento previstos na Constituição é a(o): (A) controle e avaliação. (B) elaboração. (C) execução. (D) planejamento. (E) discussão, votação e aprovação. Letra e. A apresentação de emendas aos projetos de lei de or- çamento ocorre durante a fase de discussão, votação e aprovação, quando os parlamentares têm a oportu- nidade de propor alterações ao texto original do proje- to. Nessa etapa são discutidas e votadas as emendas apresentadas, resultando na versão final do orçamento. As demais alternativas, exceto a letra D, trazem eta- pas do ciclo orçamentário no Brasil, mas é na etapa de apreciação legislativa que ocorre a proposição de emendas aos projetos de lei de orçamento. Portanto, a alternativa a ser assinalada é a letra E. 3 No Brasil, as normas de orçamento público são estabe- lecidas na Constituição, na lei complementar que institui as normas gerais de direito financeiro, na lei complemen- tar que institui as normas de responsabilidade na gestão fiscal, entre outras. Caso um cidadão deseje ter conhecimento das diretrizes da política fiscal e respectivas metas de um determinado ente federativo, para um certo período, ele deverá con- sultar o(a): (A) Plano Plurianual – PPA. (B) Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. (C) Lei Orçamentária Anual – LOA. (D) Relatório de Execução orçamentária – RREO. (E) Proposta orçamentária parcial da unidade gestora. Letra b. A partir da questão e das alternativas propostas, a que deve ser assinalada é a letra B. Isso porque, nos termos do § 2º do art. 165 da Consti- tuição, as diretrizes da política fiscal e respectivas me- tas devem constar na LDO. É a literalidade do supraci- tado dispositivo, in verbis: Art. 165. (...) § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreende- rá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as altera- ções na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fo- mento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021) Portanto, a alternativa a ser assinalada é a letra B. 8CNU – CONHECIMENTOS GERAIS (BLOCOS 1 A 7) SIMULADO SEMANAL – 1° SIMULADO 4 De acordo com a Constituição, o processo orçamentário no Brasil é, atualmente, conduzido a partir dos instrumen- tos de planejamento e orçamento. O instrumento que dispõe sobre as alterações na legisla- ção tributária é o(a) (A) Plano Plurianual. (B) Plano Orçamentário. (C) Lei Orçamentária Anual. (D) Lei de Diretrizes Orçamentárias. (E) Lei de Responsabilidade Fiscal. Letra d. Das alternativas da presente questão, a que represen- ta o instrumento de planejamento que dispõe sobre as alterações na legislação tributária é a letra D (Lei de Diretrizes Orçamentárias). O fundamento é a literalidade do § 2º do art. 165 da Constituição. Veja: Art. 165. (...) § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreende- rá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as altera- ções na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fo- mento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021) Portanto, a alternativa a ser assinalada é a letra D. 5 Suponha que em determinado estado da federação, na última eleição, o candidato da oposição tenha vencido o atual ocupante do cargo. Sabendo que uma das obrigações do estado é a elabo- ração do Plano Plurianual – PPA, é correto afirmar, nos termos da Constituição, que: (A) embora tenha sido elaborado pelo governo anterior, o Chefe do Poder Executivo agora eleito terá de cum- prir os ditames do PPA anterior no primeiro exercício financeiro de mandato. (B) para que o Chefe do Poder Executivo seja desobri- gado a seguir os ditames do atual PPA, é necessária a aprovação de emenda à LDO por maioria absoluta dos parlamentares estaduais. (C) o Chefe do Poder Executivo agora eleito pode, por conveniência e oportunidade, declarar a revogação da Lei que instituiu o PPA, sem necessidade de auto- rização pelo parlamento. (D) o Chefe do Poder Executivo agora eleito tem a facul- dade de desconsiderar o PPA até então vigente para sancionar um novo PPA para vigorar, inclusive no pri- meiro ano de mandato. (E) o Chefe do Poder Executivo agora eleito pode des- cumprir os ditames do PPA vigente, desde que cumpra as obrigações estipuladas pela LDO vigente. Letra a. A partir da questão e das alternativas propostas, a única que está certa (e que deve ser assinalada) é a letra A. A vigência do PPA se inicia no segundo ano de man- dato do Chefe do Poder Executivo e se prolonga até o primeiro ano do próximo mandato, o que totaliza 4 anos de vigência. Por ser uma lei aprovada pelo parlamento, o Chefe do Poder Executivo (seja da situação, seja da oposição), é obrigado a cumpri-la (letra D errada). Dessa forma, todas as demais alternativas estão erra- das. Não há a possibilidade aventada na letra B; nem as manobras sugeridas nas letras C e E. Portanto, deve ser assinalada a letra A. 6 Uma das classificações da receita pública orçamentária é a por natureza da receita, que objetiva identificar a origem do recurso segundo o fato gerador, isto é, o que realmente ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos. Nesse contexto, é correto afirmar que são receitas orça- mentárias correntes, exceto: (A) as transferências correntes. (B) as receitas tributárias. (C) o superávit do orçamento corrente. (D) as receitas de serviços. (E) as receitas de contribuições. Letra c. A partir das alternativas da questão, a única que não representa uma receita orçamentária corrente é a letra C. Veja a literalidade dos §§ 1º e 2º do art. 11 da Lei 4.320, de 1964: Art. 11 A receita classificar-se-á nas seguintes catego- rias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Ca- pital. (Redação dada pelo Decreto Lei n. 1.939, de 1982) § 1º São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de re- cursos financeiros recebidosde outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a aten- der despesas classificáveis em Despesas Correntes. (Redação dada pelo Decreto Lei n. 1.939, de 1982) § 2º São Receitas de Capital as provenientes da rea- lização de recursos financeiros oriundos de constitui- ção de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente. (Reda- ção dada pelo Decreto Lei n. 1.939, de 1982) O superávit do orçamento corrente não constitui item de receita orçamentária, nos termos do § 3º do mesmo artigo. Veja: 9CNU – CONHECIMENTOS GERAIS (BLOCOS 1 A 7) SIMULADO SEMANAL – 1° SIMULADO § 3º O superavit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo n. 1, não constituirá item de receita orçamentá- ria. (Redação dada pelo Decreto Lei n. 1.939, de 1982) Assim, a alternativa a ser assinalada é a letra C. 7 No processo orçamentário e de planejamento dos entes da federação estão previstos instrumentos com diferentes prazos, conteúdos e objetivos. Ao se analisar o conjunto de instrumentos de planeja- mento e orçamento de um ente da federação, um item pre- visto em instrumento com perspectiva de médio prazo é (A) o orçamento da seguridade social e fiscal dos Pode- res do ente federativo, abrangendo órgãos e entida- des da administração direta e indireta. (B) os objetivos e as diretrizes para as despesas relativas aos programas de duração continuada. (C) o orçamento de investimento das empresas estatais. (D) as normas para avaliação dos resultados dos progra- mas financiados com recursos do orçamento. (E) as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública. Letra b. A partir das alternativas da presente questão, a que deve ser assinalada é a letra B. Isso porque o instrumento de planejamento e orçamen- to de médio prazo previsto na Constituição é o Plano Plurianual – PPA, nos termos do § 1º do art. 165 da Constituição. Veja: Art. 165. (...) § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelece- rá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as des- pesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Os conteúdos das letras A e C referem-se à Lei Orça- mentária Anual – LOA; os conteúdos das letras D e E referem-se à Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. 8 As alternativas abaixo enumeram os instrumentos de trans- parência da gestão fiscal, à exceção de uma. Assinale-a. (A) Plano Plurianual. (B) Relatório de Gestão Fiscal. (C) Suprimento de fundos de atividades de inteligência da segurança pública. (D) Relatório Resumido da Execução Orçamentária. (E) Prestações de contas do governo. Letra c. A partir das alternativas acima, percebe-se que a única que não se encontra na relação do caput do art. 48 da LRF é a letra C. Veja: Art. 48. São instrumentos de transparência da ges- tão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orça- mentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. Com relação ao item C, alguns processos administrati- vos de concessão de suprimentos de fundos possuem caráter sigiloso, não sendo disponibilizado o acesso a qualquer cidadão, em regra. É o caso da concessão de suprimentos de fundos para custear atividades de inteligência de agentes da segurança pública. Assim, deve ser assinalada a letra C. 9 As despesas empenhadas e pendentes de liquidação ao final de um exercício financeiro (A) são consideradas liquidadas, estando pendente apenas o pagamento. (B) serão pagas despesas de exercícios anteriores, em dotação específica. (C) são classificadas como restos a pagar processados. (D) estão sujeitas a prestação de contas por meio de adiantamento. (E) são classificadas como restos a pagar não processados. Letra e. Despesas empenhadas e em liquidação (liquidação não finalizada ao término do exercício financeiro) são restos a pagar não processados. Restos a pagar processados, por sua vez, são despe- sas empenhadas e com liquidação finalizada ao térmi- no do exercício financeiro (letras A e C erradas). Despesas de exercícios anteriores são despesas não processadas (não liquidadas) na época própria, que se- rão pagas em dotação específica (letra B errada). Adiantamento (ou suprimento de fundos) é a entrega de numerário a servidor, cuja execução orçamentária foi concluída, restando pendente a prestação de contas futura pelo suprido (letra D errada). Dessa forma, a alternativa certa é a letra E. 10 Considerando os aspectos atuais e relevantes sobre o regime fiscal sustentável (novo arcabouço fiscal) da LC n. 200/2023, que alterou a LRF, marque a alternativa INCORRETA. (A) O Anexo de Metas Fiscais, que compõe a Lei de Dire- trizes Orçamentárias, conterá quadro demonstrativo do cálculo da meta do resultado primário, compa- rando-o com os valores para o exercício em vigor e os realizados nos dois anteriores. (B) No âmbito da União, cabe ao Anexo de Metas Fiscais conter a estimativa do impacto fiscal, se couber, das recomendações resultantes da avaliação das políticas públicas previstas constitucionalmente. 10CNU – CONHECIMENTOS GERAIS (BLOCOS 1 A 7) SIMULADO SEMANAL – 1° SIMULADO (C) De acordo com a LRF, é vedado que a LDO disponha sobre a exclusão de despesas primárias da apuração da meta de resultado primário dos orçamentos fiscal e da seguridade social. (D) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o intervalo de tolerância para a verificação do cumpri- mento das metas anuais de resultado primário é de meio ponto percentual do PIB previsto em projeto de LDO, positivo ou negativo. (E) No caso da União, as metas anuais do Anexo de Metas Fiscais devem se referir ao exercício vigente e aos três seguintes, ao contrário dos entes subnacio- nais, que não são obrigados a cumprir tal medida. Letra d. (A) Certa. De acordo com o recém incluído inciso VI no art. 4º, § 2º, da LRF. Veja: Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e: (...) § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orça- mentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resulta- dos nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. (Vide ADI 7064) (...) § 2º O Anexo conterá, ainda: (...) VI – quadro demonstrativo do cálculo da meta do resultado primário de que trata o § 1º deste artigo, que evidencie os principais agregados de receitas e despesas, os resultados, comparando-os com os valores programados para o exercício em curso e os realizados nos 2 (dois) exercícios anteriores, e as estimativas para o exercício a que se refere a lei de diretrizes orçamentárias e para os subsequentes. (B) Certa. Item de acordo com a nova redação incluída no inciso VI do § 5º do art. 4º da LRF, incluída pela LC n. 200/2023, cabe ao AMF/LDO conter a estimativa do impacto fiscal, se couber, das recomendações resultan- tes da avaliação das políticas públicas. Veja: Art. 4º. (...) § 5º No caso da União, o Anexo de Metas Fiscais do projeto de lei de diretrizes orçamentárias conterá também: (Incluído pela Lei Complementar n. 200, de 2023) Vigência: (...) VI – a estimativa do impacto fiscal, quando couber, das recomendações resultantes da avaliação das políticas públicas previstas no § 16 do art. 37 da Constituição Federal. (Incluído pela Lei Complemen- tar n. 200, de 2023)(C) Certa. É a vedação recentemente incluída pela LC n. 200/2023 no art. 4º da LRF, na forma do § 7º. Veja: Art. 4º. (...) § 7º A lei de diretrizes orçamentárias não poderá dis- por sobre a exclusão de quaisquer despesas primá- rias da apuração da meta de resultado primário dos orçamentos fiscal e da seguridade social. (Incluído pela Lei Complementar n. 200, de 2023) (D) Errada. O intervalo correto é de 0,25 pontos per- centuais, e não de meio ponto percentual. Veja o inciso IV do § 5º do art. 4º da LRF: Art. 4º. (...) § 5º No caso da União, o Anexo de Metas Fiscais do projeto de lei de diretrizes orçamentárias conterá também: (Incluído pela Lei Complementar n. 200, de 2023) Vigência: (...) IV – os intervalos de tolerância para verificação do cumprimento das metas anuais de resultado primá- rio, convertido em valores correntes, de menos 0,25 p.p. (vinte e cinco centésimos ponto percentual) e de mais 0,25 p.p. (vinte e cinco centésimos ponto per- centual) do PIB previsto no respectivo projeto de lei de diretrizes orçamentárias; (Incluído pela Lei Com- plementar n. 200, de 2023) (E) Certa. É o que se pode extrair a partir da combina- ção entre o inciso I do § 5º e o § 6º, ambos do art. 4º da LRF. Veja: Art. 4º. (...) § 5º No caso da União, o Anexo de Metas Fiscais do projeto de lei de diretrizes orçamentárias conterá também: (Incluído pela Lei Complementar n. 200, de 2023) Vigência: I – as metas anuais para o exercício a que se referir e para os 3 (três) seguintes, com o objetivo de ga- rantir sustentabilidade à trajetória da dívida pública; (Incluído pela Lei Complementar n. 200, de 2023) Vigência: (...) § 6º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar, total ou parcialmente, no que cou- ber, o disposto no § 5º deste artigo. (Incluído pela Lei Complementar n. 200, de 2023) 11CNU – CONHECIMENTOS GERAIS (BLOCOS 1 A 7) SIMULADO SEMANAL – 1° SIMULADO