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Instruções de operação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HAEFELY TEST AG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MIDAS micro 
2883 
Sistema Móvel, 
Diagnóstico 
e Análise de Isolação 
 
Versão 1.3 
4843122 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Título Instruções de operação MIDAS micro 2883 
Data 11-2014 
 
Autor TH, DL, LWA 
Layout LWA 
 
 
Revisão de história 
1.0 06/2014 DL TH Liberação inicial do documento 
 
1.1 11/2014 DG Fórmula PF modificada 
1.2 02/2015 TH Alterações para o firmware V1.1.0 e V1.1.1 
 
 
 
Versão Data Autor Observações 
 
 
 
Este equipamento contém terminais expostos com tensões perigosas. Não existem 
componentes que possam ser reparados pelo utilizador na unidade. Todas as 
reparações e atualizações que exijam a abertura da unidade devem ser realizados 
pela HAEFELY TEST AG ou por um de seus agentes nominados. 
 
 
A abertura não autorizada da unidade pode danificar o EMI de proteção do sistema e reduzirá a sua resistência 
a interferências e transientes. Pode também fazer com que a unidade individual deixe de estar em 
conformidade com as EMC de emissões e de susceptibilidade. Se a unidade tiver sido aberta, tornará a 
calibração inválida. 
 
 
Em toda a correspondência, por favor indique o número exato do tipo e o número de série do instrumento e a 
versão do software atualmente instalado nele. 
 
Nota 
 
HAEFELY TEST AG tem uma política de melhoria contínua em todos os seus produtos. O design deste 
instrumento estará sujeito a revisão e modificação ao longo de sua vida útil. Pode haver pequenas discrepâncias 
entre o manual e o funcionamento do instrumento, especialmente quando o software foi atualizado no campo. 
Embora todos os esforços sejam feitos para garantir que não haja erros nos manuais, a HAEFELY TEST AG não 
assume qualquer responsabilidade pela precisão deste manual. 
 
HAEFELY TEST não se responsabiliza por danos ou perdas que possam resultar de erros contidos neste 
manual. Nós mantemos o direito de modificar a funcionalidade, especificação e operação do instrumento sem 
aviso prévio. 
 
 Todos os direitos reservados. Nenhuma seção deste manual pode ser reproduzida em qualquer forma, 
mecânica ou eletrônica sem a permissão da HAEFELY TEST AG. 
 
 
2014, HAEFELY TEST AG, Suíça. 
ATENÇÃO 
Antes de operar este instrumento, esteja certo de que leu e compreendeu a 
instruções de operação. Este instrumento está ligado a tensões perigosas. É de 
responsabilidade do usuário garantir que o sistema seja operado de maneira 
segura. 
 
 
1.1 Convenções do Manual 
No manual, são usadas as seguintes convenções: 
 
 Nota de indicação – Se isto refere-se a uma sequência de operações, o não 
seguimento das instruções pode resultar em erros de medição. 
 
 Indica perigos. Existe o risco de danos ao equipamento, lesões pessoais ou 
morte. 
Leia atentamente e siga as instruções. Certifique-se de seguir todas as instruções 
de segurança dadas, além daquelas para o local em que os testes estão sendo 
realizados. 
 
 
 Texto em negrito é usado para botões, Portas e conectores de dispositivos, cabeçalhos de tabela, 
bem como legendas em texto contínuo. 
 O texto em itálico é usado para itens de menu, referências de capítulos e notas. 
 O texto sublinhado é usado para enfatizar. 
 
1.2 Abreviações e definições 
 
Sempre que possível, são utilizadas as definições IEC correspondentes. As seguintes abreviaturas e definições 
são utilizadas neste manual: 
 
AC Corrente alternativa 
 
CX Teste de capacitância do objeto 
 
CN Capacitação padrão 
 
DC Corrente direta 
 
DUT Dispositivo em teste 
 
HV Tensão alta 
 
LV Tensão baixa 
 
RMS Raiz quadrado médio
 VI Introduction 
Conteúdo 
1.1 Convenções do manual ............................................................................................. VI 
1.2 Abreviações e definições ........................................................................................... VI 
2 Introdução 1 
2.1 Geral .......................................................................................................................... 1 
2.2 Âmbito do fornecimento .............................................................................................. 1 
3 Dados técnicos 3 
4 Segurança 5 
4.1 General ...................................................................................................................... 5 
4.2 Segurança pessoal ..................................................................................................... 5 
4.3 Características de segurança ..................................................................................... 6 
4.4 Precações de segurança ............................................................................................ 6 
4.5 Sumário ...................................................................................................................... 7 
5 Teoria 8 
5.1 Por que o isolamento é testado? ................................................................................ 8 
5.2 O que é fator de perda? .............................................................................................. 8 
5.3 Qual é o fator de dissipação ? .................................................................................. 8 
5.4 A diferença entre o fator de potência e o fator de dissipação .................................... 10 
5.5 Poder aparente, poder real, poder reativo ................................................................ 10 
5.6 Instrumentos de teste ............................................................................................... 11 
5.7 Avaliação dos resultados dos testes ......................................................................... 11 
5.7.1 Significado de capacitância e fator de dissipação ...................................... 11 
5.7.2 Fator de dissipação do isolamento típico de aparelhos .............................. 12 
5.7.3 Fator de dissipação e constante dielétrica de materiais de isolamento 
típicos.12 
5.7.4 Influência de temperatura .......................................................................... 13 
5.7.5 Influência de umidade ............................................................................... 13 
5.7.6 Influência do vazamento superficial ........................................................... 14 
5.7.7 Interferência eletrostática .......................................................................... 14 
5.7.8 Fator negativo de dissipação ..................................................................... 14 
5.8 Condensador padrão, corrente de medição e limites........... ...................... 15 
5.9 Circuitos equivalentes paralelos e de séries .............................................. 16 
 6 Descrição Funcional 17 
6.1 Visão geral do sistema ............................................................................................. 17 
6.2 V-ponto potencial e proteção .................................................................................... 17 
6.3 Modos de teste ......................................................................................................... 18 
6.3.1 Modo de teste „UST” para objetos de teste não aterrados ......................... 20 
6.3.2 Modo de teste „GST“ para objetos de teste aterrados ............................... 20 
 6.3.3 Modo de teste „GST g“ para objetos de teste aterrados com proteção (V-
potencial). 21 
6.4 Supressão de Interferências ..................................................................................... 22 
 
 Introduction VII 
6.4 Elementos de operação ........................................................................................................ 23 
7 Recursos do painel frontal 23 
7.1.1 Terminal de aterramento ...........................................................................24 
7.1.2 Fendas de ventilação ................................................................................ 24 
7.1.3 Saída de alta tensão ................................................................................. 24 
7.1.4 Botão de parada de emergência ............................................................... 24 
7.1.5 Ponto de baixa tensão V ........................................................................... 24 
7.1.6 Entrada de medição HV GND ................................................................... 24 
7.1.7 Entrada de medição A ............................................................................... 24 
7.1.8 Entrada de medição B ............................................................................... 24 
7.1.9 Entrada do interruptor de segurança ......................................................... 25 
7.1.10 Lâmpada externa de aviso ........................................................................ 25 
7.1.11 Lâmpada de aviso ..................................................................................... 25 
7.1.12 Sensor de temperatura externo ................................................................. 26 
7.1.13 Porta USB ................................................................................................. 26 
7.1.14 Porta ethernet ........................................................................................... 26 
7.1.15 Touchscreen ............................................................................................. 26 
7.1.16 Impressora ................................................................................................ 26 
7.1.17 Conector de rede ...................................................................................... 26 
7.1.18 Caixa de fusíveis de rede .......................................................................... 26 
7.1.19 Interruptor de energia ................................................................................ 27 
8 Interface do usuário 28 
8.1 Tela de inicialização ................................................................................................. 28 
8.2 Tela inicial ................................................................................................................ 29 
9 Modo básico 30 
9.1 Tela de modo básico ................................................................................................ 30 
9.1.1 Barro de status .......................................................................................... 31 
9.1.2 Área de definição de teste ......................................................................... 32 
9.1.3 Barra de medição e displays ..................................................................... 33 
9.1.4 Medições gravadas ................................................................................... 35 
9.1.5 Símbolos especiais e valores de medição ................................................. 35 
9.1.6 Controles da barra de ferramentas ............................................................ 35 
10 Conduzido 37 
10.1 DUe seleção de teste ............................................................................................... 37 
10.1.1 Define parâmetros de teste ....................................................................... 37 
10.2 Tela de instrução ...................................................................................................... 40 
10.3 Tela de início da medição......................................................................................... 41 
10.4 Tela de medição ....................................................................................................... 43 
10.4.1 Barra de status .......................................................................................... 44 
10.4.2 Barra de status e Displays......................................................................... 46 
10.4.3 Medições gravadas ................................................................................... 46 
10.4.4 Símbolos especiais e valores de medição ................................................. 47 
10.4.5 Barra de ferramentas ................................................................................ 47 
10.5 Tela de resultados .................................................................................................... 48 
11 Modo avançado 49 
11.1 Guia manual ............................................................................................................. 49 
11.1.1 Barra de medição e Displays ..................................................................... 51 
 Introduction III 
11.1.2 Configurações de teste ............................................................................. 52 
11.1.3 Valores da área de medição ...................................................................... 52 
11.1.4 Símbolos especiais e valores de medição ................................................. 53 
11.1.5 Barra de ferramentas ................................................................................ 53 
11.1.6 Barra de ferramentas do menu .................................................................. 54 
11.1.7 Menu de arquivos ...................................................................................... 56 
11.2 Guia de sequência ................................................................................................... 57 
11.2.1 Configurando uma sequência .................................................................... 57 
11.2.2 O menu de ferramentas ........................................................................... 59 
11.2.3 Menu de arquivo ....................................................................................... 60 
11.2.4 Guia sequência durante a medição ........................................................... 61 
12 Configuração 62 
12.1 Guia DUT ................................................................................................................. 62 
12.2 Guia diversos ........................................................................................................... 63 
12.3 Guia de configurações ............................................................................................. 65 
12.3.1 Configurações de medição ........................................................................ 65 
12.3.2 Exatidão GST estendida............................................................................ 66 
12.3.3 Redução estendida de ruído ..................................................................... 68 
12.4 Guia de preferências ................................................................................................ 69 
12.5 Guia de notas ........................................................................................................... 70 
12.6 Atualização de Firmware .......................................................................................... 70 
13 Tela de resultados 72 
13.1 Guia de tabela .......................................................................................................... 72 
13.1.1 Menu de arquivos ...................................................................................... 73 
13.1.2 Selecionar Colunas de Diálogo ................................................................. 75 
13.2 Guia gráfico .............................................................................................................. 76 
13.2.1 Filtros ........................................................................................................ 76 
13.2.2 O gráfico ................................................................................................... 77 
14 Valores de medição 78 
14.1 Descrição ................................................................................................................. 78 
14.2Formato de dados .................................................................................................... 79 
15 Acessórios e opções 80 
15.1 Acessórios padrão ................................................................................................... 80 
15.1.1 Cabo de alta tensão .................................................................................. 80 
15.1.2 Garra/Clamp de extensão ......................................................................... 81 
15.1.3 Adaptadores de bucha para medição de C1 .............................................. 82 
15.1.4 Adaptadores de bucha para medição de C2 .............................................. 83 
15.1.5 Adaptador de bloqueio .............................................................................. 83 
15.1.6 Carretéis de cabos .................................................................................... 84 
15.2 Acessórios opcionais ................................................................................................ 84 
15.2.1 Interruptor de pé ........................................................................................ 84 
15.2.2 Luz estroboscópica de segurança ............................................................. 84 
15.2.3 Sonda de temperatura externa .................................................................. 84 
15.2.4 Termo-Higrômetro ..................................................................................... 84 
15.2.5 Adaptador LEMO para BNC ...................................................................... 84 
15.2.6 Gancho para cabo HV .............................................................................. 85 
 IV Introduction 
15.2.7 Conjunto de teste de colarinho quente ...................................................... 85 
15.2.8 Midas Office software ................................................................................ 85 
15.2.9 Célula de teste de óleo 6835 ..................................................................... 85 
16 Diversos 86 
16.1 Armazenamento de instrumentos ............................................................................. 86 
16.2 Cuidados e manutenção .......................................................................................... 86 
16.2.1 Limpando o instrumento ............................................................................ 86 
16.2.2 Calibração do instrumento......................................................................... 86 
16.2.3 Trocando os fusíveis ................................................................................. 86 
16.3 Embalagem e transporte .......................................................................................... 87 
16.4 Reciclagem .............................................................................................................. 87 
17 Resolução de problemas 88 
18 Atendimento ao cliente 90 
19 Conformidade 91 
20 Guia de aplicações 92 
20.1 Buchas ..................................................................................................................... 92 
20.1.1 Buchas sobressalentes ............................................................................. 94 
20.1.2 Buchas instaladas ..................................................................................... 95 
20.1.3 Interpretação de dados de medição .......................................................... 97 
20.2 Transformadores ...................................................................................................... 97 
20.2.1 Transformadores de potência e distribuição .............................................. 97 
20.2.2 Reatores de derivação ............................................................................ 103 
20.2.3 Transformadores de corrente .................................................................. 104 
20.2.4 Transformadores de tensão .................................................................... 104 
20.2.5 Medição de corrente de excitação ........................................................... 106 
20.3 Isolamento de liquido ............................................................................................. 108 
20.3.1 Procedimento de teste ............................................................................ 108 
20.3.2 Interpretação de dados de medição ........................................................ 109 
20.4 Cabos .................................................................................................................... 110 
20.4.1 Procedimento de teste em diferentes cabos ............................................ 110 
20.4.2 Exemplo de procedimento de teste ........................................................ 111 
20.4.3 Medição da interpretação dos dados ....................................................... 111 
20.5 Capacitores ............................................................................................................ 112 
20.6 Disjuntores ............................................................................................................. 112 
20.6.1 Disjuntor de tanque sem carga ................................................................ 114 
20.6.2 Disjuntor de tanque vivo .......................................................................... 115 
20.6.3 Medição da interpretação dos dados ....................................................... 116 
20.7 Sobre tenções (relâmpagos) ................................................................................. 116 
20.7.1 Níveis de teste ........................................................................................ 117 
20.7.2 Procedimentos de teste ........................................................................... 117 
20.7.3 Medição da interpretação dos dados ....................................................... 118 
 2 Introduction 
 
2 Introdução 
 
2.1 Geral 
O MIDAS micro 2883 é o testador de isolação mais pequeno e compacto do mercado. Ele é projetado para 
fator de potência / dissipação e teste de capacitância no campo e na fábrica. 
 
 
 
2.2 Âmbito do fornecimento 
Os itens a seguir são fornecidos com um sistema de canal único padrão: 
 
Qtd Part No. Descrição 
1 4842957 Unidade Midas micro 
1 4843122 Manual Midas micro 
1 0781811 Cartão de memória 
1 4843112 Bolsa de acessórios 
 
Os acessórios consistem nos seguintes itens: 
 
Qtd Part No. Descrição 
1 4843309 Bolsa 
2 0781721 Carretéis para cabos de AT e cabos de medição 
1 4843042 Cabo de alta tensão 20m 
1 4842635 Cabo de medição azul 20m 
1 4842636 Cabo de medição branco 20m 
1 4842637 Cabo de medição amarelo 20m 
3 4843107 Grampo do cabo de medição 
2 0781769 Fio de conexão 
2 0780069 Clip de ligação 
1 4843125 Cabo de aterramento com grampo 20m 
1 4843440 Braçadeira de alta tensão 
1 4842106 Grampo de extensão 
2 4843453 Bucha Adaptador BNC 
1 4843455 Bucha Adaptador HV 
1 4843115 Portátil com cabo 10m 
1 0781758 Fio de cobre 25m / 0.8mm de diâmetro 
1 0781631 ODU Conector 
1 0780999 Proteção de dobra ODU 
2 0781256 Rolo de papel de reposição para impressora térmica 
Introduction 1 
 
 
Cabo de alimentação 
 
Um cabo de alimentação específico do país também é fornecido dentro do saco de acessórios. 
 
Part No. Descrição 
0937401 USA / Japão, 2.0m, 10A 
0938201 Suíça; 2.0m, 10A 
0938561 UK, 2.5m, 10A 
0194091 China, 2.5m, 10A 
0938251 Europa (Schuko), 2.5m, 10A 
 
 
 
Acessórios opcionais (não incluídos no fornecimento padrão): 
 
Part No. Descrição 
4843116 Lâmpada de aviso 
4843117 Interruptor de pé 
4842187 Sonda de Temperatura Externa 
3490045 Higrômetro Térmico 
4842640 Adaptador LEMO para BNC 
4840155 Gancho para cabo HV 
4843459 Cinto quente do colarinho 
 
Ao receber a unidade, verifique se todos os itens foram entregues. Verifique 
também se o cabo de alimentação correto parasua localização foi fornecido. 
No caso de peças ausentes ou danificadas, entre em contato com o 
representante de vendas local, indicando o número de série, o tipo de 
instrumento e o número da ordem do cliente. 
Technical Data 3 
3 Dados Técnicos 
 
 
Sistema de Medição 
 Faixa Resolução Exatidão 
Fator de 
Dissipação (tan δ) 0 .. 100 
(0 .. 99’999%) 
0.0001 
0.01 % 
 0.5 % rdg 0.0001 @ 
50..60 Hz 
  0.5 % rdg 0.01% @ 
 50..60 Hz 
Fator de 
Potência 
(cos φ) 
0 .. 1 
(0 .. 100%) 
0.0001 
0.01 % 
 0.5 % rdg 0.0001 @ 
50..60 Hz 
  0.5 % rdg 0.01% @ 
 50..60 Hz 
Capacitância 50Hz: 
8 pF .. 47 nF @ 12kV 
10 pF .. 57 nF @ 10 kV 
4 nF .. 22 uF @ 25 V 
60Hz: 
6.5 pF .. 39 nF @ 12kV 
8 pF .. 47 nF @ 10 kV 
3 nF .. 19uF @ 25 V 
0.01 pF  0.3 % rdg  0.3 pF 
Tensão de Teste 25 .. 12’000 Vrms 1 V  0.3 % rdg  1V 
Corrente de Teste 30 A .. 180 mARMS 0.1 A  0.3 % rdg  1 A < 0.2A 
Watts / Potência 0 .. 2.16 kW 0.1 mW, mVA, mVAR  0.8 % rdg  1 mW, mVA, mVAR 
Fator de Qualidade 0.01 .. 10’000 0.0001  0.5 % rdg  0.0001 
Indutância 50Hz: 
212 H .. 1.27 MH @ 12kV 
177 H .. 1.06 MH @ 10 kV 
0.44 H .. 2.65 kH @ 25 V 
60Hz: 
177 H .. 1.06 MH @ 12kV 
147 H .. 884 kH @ 10 kV 
0.37 H .. 2.2 kH @ 25 V 
0.1 mH  0.5 % rdg  0.5 mH 
Frequência 50 .. 60 Hz @ 12kV 
15 .. 400 Hz @  5 kV 
1 Hz  0.1 % rdg  0.3 Hz 
Saída 
Corrente  180 mARMS (20 min ON, 20 min OFF) 
Potência 2’160 VA (20 min ON, 20 min OFF) 
Referência Interna 
100 pF Capacitância de Referência, tan δ < 0.00001 
Coeficiente de Temperatura < 0.01 % 
K Envelhecimento da Capacitância < 0.01 % / ano 
Introduction 1 
 
 
Intervalo de Calibração 
 recomendado 2 anos 
Interfaces 
Display 7” TFT , 800 x 480, Colour Touch Screen (tela sensível ao toque) 
Entradas de 
Medição 
3 x BNC 
USB 1 x USB 2.0 
Ethernet/LAN 1 x RJ-45 
Dispositivos de Segurança 
Detecção de terra aberto 
Chave manual de segurança, Chave Pedal 
Lâmpada de Alerta 
Sinal de Alerta Audível em Alta Tensão (High-Voltage) ON 
Valores Medidos 
DF (tan ) DF (tan )@20°C DF%(tan ) DF%(tan )@20°C 
PF (cos ) PF (cos )@20°C PF%(cos ) PF%(cos )@20°C 
Capacitância Cx Resistência Rx Indutância Lx Frequência f 
Corrente de Teste Ix Frequência da rede fm Frequência do ruído fn Potência Aparente S 
Potêncioa Real P Potência Reativa Q S/N Ratio (relação S/N) Fator de Qualidade QF 
Corrente de Ref In Capacitância Cn Currente Imag (Lp) Corrente Ife (Rp) 
Ângulo de Fase  (Zx) Tensão URMS Temp Isolação. Temp. Corr. Fator K 
Condições Comentários Modo de Conexão Hora/Data 
Settings/programações 
Standards 
Segurança IEC 61010-1 (2010) EN 61010-1:2001(ZEK 01.4-08) 
EMC EN 61000-3-2 (2006) EN 61000-3-3 (2008) EN 61000-4-2 (2009) 
EN 61000-4-3 (2010) EN 61000-4-4 (2004) EN 61000-4-5 (2006) 
EN 61000-4-6 (2007) EN 61000-4-11(2004) EN 55011 +A1(2009) 
Teste de queda IEC 60068-2-31 Edition 4.0 (face, corner, free fall) 
Choque & Vibração IEC 60068-2-6 IEC 60068-2-64 Edition 2.0 IEC 60068-2-27 
Envelhecimento MIL-T-28800 
Especificações Físicas e Ambientais 
Alimentação 90 .. 264 VAC 50/60 Hz, 800 W, ativo PFC (acc. IEC61000-3-2) 
Fusível de proteção T 10 A 
Conexão Conector com fusível IEC-320 
Temperatura de operação -10 ... +50°C (14 .. 122 °F) 
Temperatura de estoque -20 … +70°C (-4 .. 158 °F) 
Umidade Relativa 5 ... 95 %, sem condensação 
Dimensões (W x D x H) 54.6 x 34.7 x 24.7 cm (21.5” x 13.66” x 9.72”) 
Peso do MIDAS 24.9 kg (55 lb) 
Peso da bolsa de Acessórios 16 kg (35.7 lb) 
 
 
 
 
 
 
 4 Technical Data 
Safety 5 
4 Segurança 
 
 
Segurança é de responsabilidade do usuário. Sempre opere o equipamento 
de acordo com as instruções, sempre prestando total atenção às práticas 
de procedimentos em locais de segurança. 
 
 Este sinal de aviso é visível na unidade MIDAS micro 2883. Significado: Este 
equipamento só deve ser operado depois de ler atentamente o manual do usuário, 
que é parte integrante do instrumento. 
A Haefely Test AG e os seus parceiros comerciais recusam-se a aceitar qualquer 
responsabilidade por danos diretos ou indiretos / ou mercadorias devido a 
nenhuma observância das instruções contidas neste documento ou devido ao uso 
incorreto do MIDAS micro 2883. 
 
 
 
4.1 Geral 
 
Segurança é o aspecto mais importante ao trabalhar com ou ao redor de equipamento elétrico de alta tensão. 
 
Pessoas cujas responsabilidades envolvem a manutenção e testes dos vários tipos de equipamento de alta tensão 
devem ter entendido as regras de segurança escritas neste documento e as práticas de segurança associadas 
especificadas pela companhia deles/delas e governo. Também devem ser consultados os procedimentos de 
segurança locais e estatais. Os regulamentos da companhia e os do governo têm prevalência sobre as 
recomendações da Tettex. 
O MIDAS 2880 gera alta tensão e é capaz de causar sério e até mesmo choque elétrico letal. Se o instrumento está 
avariado ou é possível que dano tenha ocorrido, por exemplo, durante o transporte, não aplique o energize. 
O instrumento só pode ser usado sob as condições operacionais a seguir. O uso de MIDAS é proibido sob chuva ou 
neve. 
Não abra o MIDAS 2880, ele não contém quaisquer partes substituíveis pelo usuário. 
Não ligue ou opere um MIDAS 2880 instrumento se um perigo de explosão existir. 
 
 
 
4.2 Segurança pessoal 
 
 
O MIDAS deve ser operado por uma equipe de não menos duas pessoas. A função delas é descrita a seguir: 
 
Operador de Teste: É a pessoa que está fazendo as conexões de teste e opera o MIDAS. Ele deve ser capaz de 
ter uma clara visão do objeto sob teste e da área onde o teste está sendo realizado. 
 
Observador de Segurança: A pessoa que é responsável pela observação do desenrolar do teste vendo qualquer 
risco de segurança e advertindo os membros da equipe. 
 
Ambas as pessoas não devem realizar outra tarefa enquanto o MIDAS estiver energizado. 
 
Quando fazendo os vários tipos de conexões envolvidas nos diferentes tipos de testes, poderá ser necessário que 
o pessoal suba no equipamento, porém, ninguém deverá permanecer sobre o equipamento durante o teste em si. 
Pessoas que estejam trabalhando nas proximidades da área onde o teste está sendo feito devem ser informadas. 
Sinais visuais e verbais devem ser combinados e seguidos. 
Realize uma tarefa por vez em qualquer equipamento. A situação onde duas equipes estão realizando duas tarefas 
ao mesmo tempo no mesmo equipamento é um convite para confusões problemas e perigo ao pessoal. 
Pessoas portando marca-passo não devem estar próximas ao sistema durante a operação. Pessoas portando 
marca-passo não devem estar próximas ao sistema durante a operação. 
 
 
 
 Tensões perigosas podem dar 
choque, queimar ou matar! 
 6 Safety 
 
 
 
4.3 Recursos de segurança 
 
 
Além de um botão de Parada de Emergência o MIDAS está equipado com um Interruptor de Segurança externo 
(tipo retorno por mola ou o tipo 'dead man'). O Interruptor de Segurança deve ser controlado pelo Segundo membro 
da equipe (o observador de segurança). Sem o Interruptor de Segurança o equipamento não pode ser ativado. 
 
Antes de se fazer as primeiras medições o Operador de Segurança deve verificar o funcionamento correto do 
Interruptor. 
 
Recomenda-se que o Interruptor de Segurança seja o último Interruptor a ser fechado. Ele deverá permanecer 
aberto até que todo o pessoal esteja afastado em segurança. Se pessoas não autorizadas entrarem na área ou 
ocorrer outra situação indesejável o Operador de Segurança deverá soltar o Interruptor imediatamente, e então 
notificar o operador do MIDAS. 
 
 
 O Interruptor de Segurança deve ser usado todo o tempo. Nunca o curto-circuito 
nem use qualquer dispositivo de travamento mecânico pressionando o botão do 
interruptor. O botão do interruptor deve ser sempre operado manualmente. 
 
Para a indicação visual da presença da alta tensão há uma lâmpada de aviso está localizada no lado superiorposterior do instrumento. Uma luz estroboscópica opcional é fornecida e que pode ser montada sobre o Objeto 
Sob Teste. 
 
O MIDAS é equipado com o monitoramento da conexão HV GND. A alta tensão somente pode ser ligada 
quando o circuito de aterramento estiver conectado apropriadamente. O status “Aterrado” [Grounded] ou 
“Aberto” [Open] é indicado no instrumento por LED e pelo software. 
 
Um cabo separado verde/amarelo é provido com o propósito de aterrar o instrumento com segurança. O cabo de 
terra deve ser conectado de um lado ao Parafuso de Terra nas costas do MIDAS e do outro lado ao sistema de 
aterramento. 
 
 
O cabo verde/amarelo de aterramento de segurança deve ser o PRIMEIRO condutor 
a ser conectado ao conjunto. 
 
 
 
4.4 Precauções de segurança 
Todos os testes devem ser executados com o dispositivo sob teste completamente desenergizado e isolado dos 
sistemas de potência. A carcaça ou o tanque do equipamento deverão ser desconectados de todos os barramentos 
e aterrados apropriadamente de forma que todas as tensões induzidas ou cargas contidas sejam neutralizadas. Os 
aterramentos poderão ser temporariamente removidos somente quando o procedimento de teste estiver realmente 
sendo executado. 
 
O MIDAS deve ser solidamente aterrado à mesma terra que o objeto sob teste. Quando o MIDAS estiver 
permanentemente abrigado em um veículo a sua conexão de terra deverá estar unida ao chassi do veículo, que, por 
sua vez, é aterrado. 
Normalmente, os terminais expostos do equipamento não devem ficar “flutuando”, eles devem ser aterrados 
diretamente ou através dos condutores (INPUT V) do MIDAS a menos que especificado de outra maneira. 
 
O teste do equipamento de alta tensão envolve a energização do equipamento pelo MIDAS. Isto pode produzir 
níveis de tensão e corrente perigosos. Deve-se tomar cuidado para evitar o contato com o equipamento que está 
sendo testado, com as buchas e com condutores e com os cabos do MIDAS. Especialmente, não se deve se 
segurar o cabo de alta tensão durante a energização do MIDAS. Descarga no espécime sob teste ou o MIDAS 
podem gerar tensões transitórias de magnitude suficiente para perfurar a capa protetora do cabo de teste de alta 
tensão. 
 
É altamente recomendável que a equipe faça uma verificação visual para se assegurar de que os terminais do 
equipamento estejam isolados dos sistemas de potência. Se há a possibilidade real de que o dispositivo sob teste 
falhe precauções às causas devem ser tomadas tais como barreiras ou restrições à entrada no caso de falha 
violenta. 
 
Deve ser assegurada distância entre o equipamento de teste e o dispositivo sob teste durante a presença de alta 
tensão. Barreiras e fitas de segurança podem ser dispostas ao redor da área para impedir a entrada não intencional 
na área de risco. Também deve ser assegurado de que objetos não exteriores como escadas casulos, etc. não 
possam entrar na área de teste. 
 
Safety 7 
 
 
Após aterrar o MIDAS apropriadamente, os demais condutores e o Cabo de Teste de Alta Tensão são plugados 
nos seus receptáculos. Não conecte os condutores aos terminais do equipamento antes de conectá-los 
primeiramente ao MIDAS. 
 
Os procedimentos apropriados para a conexão dos condutores do MIDAS ao dispositivo sob teste estão descritos 
detalhadamente no capitulo “Acessórios e Opções”. O Observador de segurança deve supervisionar estes 
procedimentos todo o tempo. 
 
 
O MIDAS funciona a partir de uma fonte de força monofásica. Possui um cordão de força de três fios e requer 
uma tomada do tipo bipolar com três terminais sendo um a fase, outro o neutro e o terceiro a terra. Não 
desconecte ou elimine a conexão a terra. Qualquer interrupção do aterramento pode criar o risco de choque 
elétrico. A ligação da alimentação do equipamento deve ser a última a ser feita durante a preparação do teste. 
 
Quando os testes forem concluídos, todos os condutores de teste devem ser 
desconectados primeiramente no dispositivo sob teste e aterrados antes de 
serem desconectados do instrumento. 
 
O cabo de aterramento de segurança verde/amarelo deve ser a ÚLTIMA ligação a 
ser desfeita no aparelho. 
 
Não desconecte os cabos de tensão até que a tensão do MIDAS esteja desligada 
[HV OFF] e o Interruptor de Segurança liberado. Tentativas de desconectar as 
ligações enquanto o MIDAS está energizado podem resultar em um choque elétrico 
serio ou letal. 
 
 
4.5 Sumário 
 
Nota: Muitos dos acidentes que ocorrem ao redor de equipamento de alta tensão envolvem pessoas que estão 
familiarizadas e talvez bastante familiarizadas com equipamentos de alta tensão. Manter-se alerta e observante 
requer treinamento constante e consciência dos riscos inerentes. O maior perigo é a possibilidade expor-se a um 
circuito vivo. Para se evitar, isto é, necessária a constante vigilância sua e dos seus companheiros de trabalho. 
 
Além dos perigos óbvios, as pessoas devem estar alertas para reconhecer também perigos sutis. Por exemplo, 
durante os testes de corrente de excitação em transformadores os terminais flutuantes poderão ter potenciais 
induzidos neles pela simples ação do transformador. Por isso, todos os terminais de um dispositivo sob teste 
deverão ser considerados como vivos enquanto o teste está em andamento a menos que estejam aterrados. 
 
Quando transformadores de potencial ou quaisquer transformadores estão interconectados, tensões podem 
realimentar enrolamentos secundários e produzir alta tensão no primário ainda que o primário esteja 
aparentemente isolado do sistema de potência. Isto leva a uma segunda regra – todos os dispositivos sob teste 
devem estar completamente isolados. 
Finalmente deve-se notar de que o MIDAS é relativamente pesado. Recomenda-se que pelo menos duas pessoas 
sejam usadas para deslocar o MIDAS e três para levantá-lo. Ao levantá-lo ou ao deslocá-lo para dentro ou para 
fora de um veiculo deve-se tomar cuidado especial para não se machuquem. 
 
Lembre-se – Segurança, PRIMEIRO, ÚLTIMO, SEMPRE! 
Theory 9 
5 Teoria 
 
5.1 Por que o isolamento é testado? 
 
Todos os transformadores, seccionadores de alta tensão, motores e assessórios de equipamentos têm uma 
expectativa de vida em alta tensão. Desde o primeiro dia de uso o equipamento é submetido a esforços térmicos e 
mecânicos, ao ingresso de partículas do exterior e variações da temperatura e da umidade. Todas estas influencias 
elevam a temperatura de funcionamento do equipamento quando é ligado. O aquecimento acelera reações 
químicas no isolamento elétrico as quais resultam em uma degradação das características dielétricas. Este 
processo tem uma característica de avalanche, isto é, a mudança das características do isolamento aumentando o 
fator de perdas e produzindo aquecimento que degrada o isolamento ainda mais. Se o fator de perdas do 
isolamento for periodicamente monitorado e registrado, será então possível predizer e / ou evitar uma falha 
catastrófica do equipamento elétrico. 
 
No começo da indústria de fornecimento de eletricidade pública, foram buscados os métodos e os processos para 
se evitar as perdas inesperadas causadas por defeitos do equipamento. Um método simples que constava das 
medições realizadas no local que fornecia dados repetentes era a medição do fator da capacitância e das perdas 
(fator de potência) da isolação do equipamento. 
 
Nos casos em que os testes de medição do fator de perdas eram executados regularmente e os resultados 
relevantes comparados com os resultados anteriores se notava a deterioração do isolamento e as medidas 
preventivas eram tomadas. Baseados neste trabalho de campo foram desenvolvidos uma série de procedimentos 
de testes que são descritos em vários documentos e normas IEEE, ANSI e IEC que especificam a qualidade do 
isolamento para os vários tipos de equipamentos elétricos. 
 
De forma a definir valores de perdas aceitáveis, um “serviço de registro de dados” foi desenvolvido com base em 
dados estatísticos de equipamentos tipos e modelos deequipamentos. Foram feitas medições padronizadas da 
capacitância e das perdas dos meios isolantes para se assegurar de que os dados eram comparáveis. O fator de 
perdas foi calculado e os resultados corrigidos comparando-se com as medições do valor da energia com uma 
tensão de teste de 10 kV. Alguns resultados de teste ainda foram multiplicados por um fator de correção de 
temperatura para produzir valores compatíveis a 20°C e registrados e comparados. 
 
Desta forma, a degradação das características do isolamento em um determinado período de tempo pode ser 
determinada. Com o histórico de teste, um engenheiro experiente será capaz de tomar as medidas de manutenção 
necessárias baseado nas mudanças do valor do fator de perdas. 
 
 
5.2 O que é fator de perdas? 
Fator de perdas é a energia total que será consumida pelo equipamento durante o serviço normal. Em particular, o 
fator de perdas do isolamento é a energia tirada pelo fluxo de corrente através da componente resistiva do 
isolamento. O caminho para terra varia de acordo com o tipo do equipamento elétrico. Por exemplo, comutadores 
provavelmente irão desenvolver uma trilha para terra dos ângulos retos para as conexões da base. Nos 
transformadores, trilhas podem desenvolver-se na resistência isoladora entre os enrolamentos ou entre os 
enrolamentos e a carcaça (tanque). Em todos os casos, o resultado é um fator de perdas na forma de aquecimento. 
 
Nota: Neste texto, se refere a fator de perdas (perdas, watts) em contraste ao fator total de perdas. Fator total de 
perdas é normalmente usado para descrever as perdas totais de um transformador sob carga e não deve ser 
confundido com a perda devido à degradação do isolamento. 
 
 5.3 O que é a tan δ , fator de dissipação? 
 
Para se especificar o fator de perdas do isolamento, o objeto sob teste deve ser considerado como sendo um 
capacitor no circuito de teste. Considere que todos os objetos de teste, isto é, transformadores, buchas, 
geradores, barramentos motores, comutadores de alta tensão são construídos com metais e isolamentos e, por 
conseguinte, apresentam propriedades associadas a capacitâncias. Cada objeto de teste consiste de várias 
capacitâncias pelo isolamento entre si e capacitâncias de isolamento para terra. 
 
A figura mostra o componente que compreende uma capacitância e o diagrama de um capacitor de disco 
simples.
 8 Theory 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Capacitor de disco 
C  
  A 
d 
 
Onde: 
A face do eletrodo 
d distância entre os eletrodos 
C capacitância 
0 constante dielétrica do ar (0=8,8542•10
-12 
F/m) 
r constante dielétrica dependente do 
material relativa 
  = 0 • r, constante dielétrica
 
 
Em um capacitor ideal, a resistência do material isolante (dielétrico) é infinitamente grande. Isto significa que 
quando uma tensão CA é aplicada a corrente segue a tensão por exatamente 90° uma vez que ela flui como 
uma corrente pura. 
 
Além disso também se percebe que cada material isolante contém individualmente elétrons livres que 
apresentam pequenas perdas sob condições de tensão CC sendo P= U2/R. Sob CA, ocorre a chamada de 
perdas por histerese que é análoga às perdas no ferro. 
 
Como as perdas ocorrem em qualquer material isolante, um circuito equivalente de uma capacitância real pode 
ser construído como se segue: 
 
 
 
Fator de perdas (Fator de dissipação) 
tan   
PR 
 
IR 
 
XC 
 
1 
QC IC R   C  R 
 
Fator de potencia 
PF  cos   
IR 
 
PR 

 tan  
 
I SC 
 Figura 2: Diagrama paralelo equivalente 
 de uma capacitância com perdas 
 acentuadas e o diagrama vetorial. 
 
UTest tensão de teste aplicada 
 
IC corrente através da capacitância 
 
IR corrente através da resistência (material isolante) 
 
C capacitância ideal 
 
R resistência ideal 
 
Devido a P = Q • tan , as perdas, que são proporcionais à tan , serão usualmente dadas com um valor de tan para 
expressar a qualidade do material de isolamento. Por conseguinte, o angulo é descrito como sendo o angulo de 
perdas e a tan como o fator de perdas.
Theory 11 
5.3 A diferença entre o Fator de Potência e o 
Fator de Dissipação 
Enquanto o “Fator de Dissipação”  é usado na Europa para descrever perdas do 
dielétrico, o cálculo usado nos Estados Unidos e o do “Fator de Potência” cos cos . 
 
Os dados estatísticos coletados na América do norte foram calculados usando-se o fator de perdas cos  Os 
dados estatísticos coletados na América do norte foram calculados usando-se o fator de perdas cos  ou cos 
 já que a diferença nos valores muito pequenos é desprezível. De qualquer forma, as formulas são: 
PF 
 tan  
1 tan2  
tan  
 PF 
 
1  PF 2
 
 
 
 
 
5.4 Potência aparente, potência real, 
potência reativa 
 
A relação entre os vários tipos de potência é esclarecida pelas equações seguintes. 
 
Figura 3 : Diagrama vetorial da Potência Aparente, da Potência Real e da Potência Reativa 
 
 
 
Uma vez que a maioria dos objetos de teste não é uma Resistência pura e por isso tem um angulo de fase  
entre a tensão de teste e a corrente, este deslocamento de fase também precisa ser tomado em conta no cálculo 
da potencia
Potência aparente S = U·I [VA] 
Potência real P = U·I cos  [W] 
Potência reativa Q = U·I sin  [var] 
 
 10 Theory 
 
5.5 Instrumentos de teste 
 
Existem em uso três tipos básicos de instrumentos de teste de capacitância, tan e Fator de Potência. 
 
Não obstante que a Ponte de Schering de alta precisão precise ser balanceada manualmente e o equilíbrio tenha 
que ser observado em um indicador de nulo ela tem sido amplamente vendida e usada durante décadas até os dias 
de hoje. A capacitância e o fator de dissipação são calculados lendo-se a posição dos elementos de balanceamento. 
 
O instrumento de medição de C e da tan δ ,automaticamente balanceado, executa a medição pelo método do 
transformador diferencial. O balanceamento automático torna a operação muito fácil. 
 
O método do medidor de duplo vetor é essencialmente um aprimoramento do método do transformador diferencial. 
 
Todos os três métodos estão correntemente em uso para medições precisas e reprodutíveis de C e da tan em 
vários objetos de teste. As diferenças dependem basicamente da resolução e da precisão. São desenvolvidos 
instrumentos diferentes especiais para campo e para laboratório. 
 
Instrumentos de campo são especialmente construídos para suportar as condições severas do campo e são 
equipados com uma fonte de alta tensão móvel. Adicionalmente, estes instrumentos provem a supressão de ruídos 
para uso no campo. 
 
Instrumentos para laboratórios são construídos para uso interno onde especificações requerem alta precisão. Estes 
sistemas são construídos de maneira modular para uso com elevados níveis de teste. Estes sistemas podem ser 
usados em rotinas diárias de testes, para testes precisos com longa duração ou para testes de aceitação. 
 
 
5.6 Avaliação dos resultados de teste 
 
5.6.1 Significância da Capacitância e do Fator de Dissipação 
 
Uma grande porcentagem de falhas de aparelhos elétricos é devida à deterioração da condição do isolamento. 
Muitas destas falhas podem ser antecipadas pela aplicação regular de uma manutenção com simples testes que 
definem a periodicidade de repetição. Não se deve condenar um sistema de isolamento ou aparelho até que ele 
seja completamente isolado, limpo ou reparado. A correta interpretação dos testes de capacitância e fator de 
dissipação geralmente requer o conhecimento da construção do aparelho e das características dos tipos de 
isolamentos utilizados. 
 
Mudanças na capacitância normal do isolamento indicam tais condições anormais como uma camada de umidade, 
curtos-circuitos, ou um circuito aberto na rede da capacitância. A seguir, a medição do fator de perdas indica as 
condições do isolamento de uma ampla gama de aparelhagens elétricas: 
 
 A deterioração química devido ao tempo e à temperatura, incluindocerta deterioração aguda 
facilitada causada pelo superaquecimento local. 
 
 Contaminação por água, depósitos de carbono, óleo ruim, sujeira e outros químicos. 
 
 Fuga severa através de trincas e sobre superfícies. 
 
 Ionização 
 
 
 
A interpretação dos resultados é usualmente baseada na experiência, nas recomendações do fabricante do 
equipamento sendo testado e pela observação destas diferenças: 
 
 Entre medições na mesma unidade após sucessivos intervalos de tempo. 
 
 Medições entre unidades idênticas ou entre partes similares da mesma unidade, testadas nas 
mesmas condições ao redor do mesmo tempo, por exemplo, vários transformadores idênticos ou 
um enrolamento de um transformador trifásico testado separadamente 
. 
 
 Entre medições feitas com diferentes Níveis de Teste em uma parte da unidade; um incremento 
na rampa (subida) do fator de dissipação versus a curva de tensão é uma indicação de ionização 
que se inicia naquela tensão. 
 12 Theory 
Um incremento do fator de dissipação acima de um valor típico pode indicar estas condições mostradas acima: Se 
o fator de dissipação varia significativamente com a tensão até uma tensão mais baixa em que se torna 
substancialmente constante isso é indicio de ionização. Se a tensão de extinção for menor que o nível de operação 
então a ionização poderá progredir com a subsequente deterioração. Algum aumento da capacitância (aumento na 
corrente de carga) também pode ser observado acima da tensão de extinção devido ao curto-circuitamento de 
numerosos vazios provocado pelo processo de ionização. 
 
Um aumento do fator de dissipação acompanhado por um aumento definido da capacitância usualmente indica 
umidade excessiva no isolamento. O aumento do fator de dissipação somente pode ser causado pela deterioração 
térmica ou por outra contaminação que não água. 
 
A menos que as superfícies das buchas, das muflas, das placas de terminais de conexão, estejam limpas e secas 
etc., os valores medidos não se aplicam necessariamente à isolação sob o teste. Quaisquer vazamentos sobre as 
superfícies dos terminais podem adicionar perdas ao isolamento em si e dar uma falsa indicação de sua condição. 
 
5.6.2 Fator de dissipação do Isolamento de um aparelho 
típico 
 
Nesta tabela são mostrados os fatores de dissipação do isolamento de vários aparelhos. Estes valores são úteis 
para dar uma indicação grosseira dentro da faixa encontrada na pratica; no entanto, os valores limites superiores 
não são valores de serviço confiáveis. 
 
Equipamento Fator de dissipação @ 20°C 
Transformador em óleo, Novo, HV (> 115 kV) 0.25% .. 1.0% 
Transformador em óleo, 15 anos de Idade, HV (> 115 kV) 0.75% .. 1.5% 
Transformador em óleo, 15 anos de Idade, LV, distribuição 1.5% .. 5% 
Disjuntores, a óleo 0.5% .. 2.0% 
Cabos, papel impregnado a óleo, “sólido” (até a 27.6 kV) 
novo 
 
novo 
0.5% .. 1.5% 
Cabos, papel impregnado a óleo, AT, a óleo ou pressurizado 0.2% .. 0.5% 
Enrolamentos de estatores, 2.3.. 13.8 kV 2.0% .. 8.0% 
Capacitores 0.2% .. 0.5% 
Buchas, (solidas ou secas) 3.0% .. 10.0% 
Buchas, enchidas com compostos, até a 15 kV 5.0% .. 10.0% 
Buchas, enchidas com compostos, 15. 46 kV 2.0% .. 5.0% 
Buchas, enchidas com óleo, abaixo de 110 kV 1.5% .. 4.0% 
Buchas, enchidas com óleo, acima de 110 kV 0.3% .. 3.0% 
 
5.6.3 Fator de Dissipação e constante Dielétrica de 
materiais de Isolamento Típico 
Valores típicos de fator de dissipação em 50 / 60 Hz e permissividade (constante 
dielétrica ε) de alguns materiais tipicamente utilizados. 
Material Fator de dissipação @ 20°C ε 
Resina de acetato (Delrin™) 0.5% 3.7 
Ar 0.0% 1.0 
Askaréis 0.4% 4.2 
Papel Kraft, seco 0.6% 2.2 
Óleo de Transformador 0.02% 2.2 
Poliamida (Nomex™) 1.0% 2.5 
Filme de Poliéster (Mylar™) 0.3% 3.0 
Poliestireno 0.05% 2.3 
Filme de Poliamida (Kapton™) 0.3% 3.5 
Polipropileno 0.05% 2.2 
Porcelana 2.0% 7.0 
Material Fator de dissipação @ 20°C ε 
Borracha 4.0% 3.6 
Theory 13 
Silicone liquida 0.001% 2.7 
Tecido envernizado, seco 1.0% 4.4 
Água 100% 80 
Gelo 1.0% @ 0°C 88 
 
Nota: Testes de umidade não devem ser feitos a temperaturas congelantes causa da relação 100 para 1 na 
diferença do fator de dissipação da água e do gelo. 
 
5.6.4 Influência da temperatura 
 
Muitas das medições têm que ser interpretadas com base na temperatura do espécime. As perdas dielétricas da maioria 
dos isolamentos aumentam com a temperatura. Em muitos casos, isolamentos falharam devido ao efeito cumulativo da 
temperatura, isto é, o aumento da temperatura causa um aumento das perdas no dielétrico o qual faz com que a 
temperatura aumente ainda mais e assim em diante. 
 
É importante determinar as características de temperatura do fator de dissipação do objeto sob teste, pelo menos em 
uma unidade típica de cada projeto de aparelho. De outra forma todos os testes precisam ser feitos com as mesmas 
especificações o mais próximo possível da mesma temperatura. Em transformadores e aparelhos semelhantes, 
medições durante o esfriamento (após o teste de elevação de temperatura na fábrica ou depois de desconectado da 
carga) podem proporcionar os fatores de correção de temperatura requeridos. 
 
Para se comparar o valor do fator de dissipação de testes no mesmo ou em um tipo de equipamento similar em 
temperaturas diferentes é necessário corrigir o valor para a base de referência de temperatura, 20°C (68°F). O MIDAS 
faz isto automaticamente. Veja o capitulo "Software: ”. 
 
A temperatura do material de aparelhos como buchas sobressalentes, isoladores, disjuntores a ar ou a gás e para-raios 
é assumida como sendo a mesma temperatura que a do ambiente. Para disjuntores a óleo e transformadores assume-
se que a temperatura destes seja a temperatura do óleo. A temperatura do isolamento de buchas (montadas em 
transformadores) pode ser assumida como o ponto intermediário entre as temperaturas do óleo e a do ambiente. 
 
A capacitância de isolamento seco não é afetada pela temperatura; no entanto no caso de isolamento úmido há uma 
tendência de a capacitância aumentar com a temperatura. 
 
A característica Fator de dissipação – temperatura, assim como as medições do fator de dissipação em uma dada 
temperatura pode mudar com a deterioração ou dano do isolamento. Isto sugere que qualquer mudança desta 
característica de temperatura poderá ser de ajuda na avaliação da condição desta deterioração. 
 
Seja cuidadoso quando estiver fazendo medições abaixo do ponto de congelamento da água. Uma rachadura em um 
isolador, por exemplo, é facilmente detectável porque ela possui uma película condutora de água. 
 
Quando a água congela, ela torna-se não condutora e o defeito pode não ser revelado pela medição porque o gelo tem 
uma resistividade volumétrica 100 vezes maior do que a água. Os testes não devem ser feitos em temperaturas 
congelantes em sólidos que pretensamente deveriam estar secos e sem presença da umidade. 
 
Umidade em óleo ou óleo impregnado em sólidos foi detectada em medições a temperaturas muito abaixo do 
congelamento sem nenhuma descontinuidade das medições no ponto de congelamento. 
 
Superfícies isolantes expostas às condições ambientes do tempo também podem ser afetadas pela temperatura. A 
temperatura da superfície do espécime isolante deve estar acima (nunca abaixo) da temperatura do ambiente para se 
evitar o efeito da condensação das superfícies isolantes expostas. 
5.6.5 Influência da umidade 
 
A superfície exposta de buchas pode sob condições de umidade relativa adversas adquirir uma superfície úmida a qual 
pode ter efeito significante nas perdas da superfície e consequentemente nos resultados das medições do teste de 
medição do Fator de Dissipação. Isto é particularmente verdadeiro se a superfície de uma bucha de porcelana está com 
uma temperatura inferior à temperatura do ambiente (abaixo do ponto de orvalho) porque a umidade provavelmente irá 
se condensar na superfície da porcelana. Erros de medição sériosresultam mesmo estando a uma umidade relativa a 
50% quando a umidade condensa na superfície de uma porcelana já contaminada por depósitos químicos industriais. 
 
É importante notar que se forma uma película fina invisível de umidade se forma e se dissipa rapidamente em materiais 
como porcelana vitrificada, a qual possui uma absorção volumétrica insignificante. Um equilíbrio é obtido em questão de 
minutos após uma ampla mudança súbita da umidade relativa. Isto exclui películas mais grossas que resultaram de 
chuvas, nevoas ou ponto de orvalho por condensação. 
 
Os erros devido a fugas nas superfícies podem ser minimizados se as medições do fator de dissipação forem feitas na 
condição em que o tempo esteja claro e ensolarado e onde a umidade relativa não exceda a 80%. Em geral os melhores 
resultados são obtidos ao final da manhã e até a metade da tarde. Deve-se considerar a possibilidade da deposição de 
umidade pela chuva ou nevoa sobre o equipamento logo antes da execução de quaisquer medições
 14 Theory 
 
5.6.6 Influência de fugas da superfície 
 
Qualquer fuga sobre a superfície do isolante do espécime será adicionada às perdas do volume da isolação e poderá dar a 
falsa impressão de que é a condição do espécime. Mesmo uma bucha de tensão nominal muito maior que a tensão de 
teste pode ficar suficientemente contaminada a ponto de causar um erro significativo. As superfícies de muflas, buchas e 
isoladores devem ser limpas e secas quando se fazem medições. 
 
Deve-se notar que uma área de resistividade definida da superfície de uma porcelana não contaminada resulta num 
decréscimo de uma década da resistividade para um incremento de 15% na umidade relativa. 
 
5.6.7 Interferência eletrostática 
 
Quando os testes são feitos em subestações energizadas, as leituras podem ser influenciadas por correntes de 
interferência eletrostática resultante do acoplamento capacitivo entre as linhas energizadas e a fiação executada no 
espécime sob teste. 
 
A dificuldade de medição quando se está testando com a presença de interferência não depende somente da severidade 
do campo de interferência, mas também da capacitância e do fator de dissipação do espécime. Condições climáticas 
desfavoráveis tais como umidade relativa alta, névoa, céu nublado, e ventos muito fortes irão aumentar a severidade e a 
variação do campo de interferência. Durante as medições, quanto mais baixa a capacitância e o fator de perdas do 
espécime sob teste maior a dificuldade, com a possível redução da exatidão destas medições. Também é possível que 
seja obtida uma leitura negativa do fator de dissipação e, portanto, é necessário observar-se o sinal de polaridade em 
cada leitura. 
O MIDAS possui um recurso de supressão de interferência que minimiza influencias exteriores, no entanto elas podem ser 
minimizadas consideravelmente por: 
 
 Usando a maior tensão do conjunto de teste possível 
 Desconectando e aterrando o máximo possível das ligações aos terminais do espécime. 
 Fazendo medições em um dia em que o tempo esteja limpo e ensolarado, a umidade relativa 
esteja inferior a 80%, que haja pouco vento e que a temperatura da isolação exposta esteja acima 
da temperatura ambiente. 
 
 
5.6.8 Fator de dissipação negativo 
 
Supõe-se que por existir uma rede T complexa de capacitâncias e resistências no interior de um equipamento pode ocorrer 
o fenômeno do fator de perdas negativo. Correntes podem fluir erroneamente por instancias do circuito onde surgem nas 
medições múltiplos terminais fantasmas ou surge um terminal de guarda no circuito de medição. Também se acredita que o 
fator de dissipação negativo possa ser produzido pela corrente fluindo numa rede T a partir do acoplamento espacial de 
interferência do campo eletrostático. 
 
Se o fator de dissipação da capacitância medida fosse menor que o do capacitor padrão incorporado, o fator exibido seria 
negativo. Mas isto, é apenas uma causa teórica. Se os fatores de dissipação são vistos negativos no trabalho diário, 
deve-se verificar cuidadosamente a configuração do teste e todas as conexões. 
 
 
Capacitor padrão, corrente medida e 
limites 
 
Para avaliar os resultados esperados da corrente de teste, da corrente do capacitor padrão, os parâmetros limitadores 
correspondentes e a faixa de carga resultante usam estas condições e regras básicas: 
 
(1) A máxima tensão de teste deverá ser menor que a 
tensão nominal do capacitor padrão. 
 
UTestmax  UCN 
 
 Corrente através do capacitor padrão CN 
ICN  UTest  2    f  CN 
 
 Corrente através do capacitor Cx ICx  UTest  2    f  Cx 
Theory 15 
(2) mínima corrente através do capacitor padrão CN ou teste 
 Cx 
IC min  30 µA
 
Nota: Corrente mínima através do CN (interno) para garantir precisão 
(3) máxima corrente através do capacitor CN ICxmax  180 mA 
 
Nota: Corrente máxima fornecida pela fonte de alta tensão incorporada 
 
(4) máxima tensão de teste ** U  
ICx max 
Test max 
2    f  C 
x 
 
(5) mínima tensão de teste *** U  
IC min 
Test min 
2    f  C 
N 
 Corrente de Teste IX através do objeto sob 
teste CX 
IX  UTest  2  f Cx 
(6) Máxima corrente de Teste através do objeto sob teste CX IX max  180 mA 
 
Nota: Máxima corrente de entrada em “INPUT A, B, HVGND” para evitar sobre carga 
(7) mínima corrente de Teste através do objeto sob teste CX CX IX min  30 µA 
 
Nota: Corrente mínima em “INPUT A, B, HVGND” para assegurar a exatidão 
(8) Limitações baseadas em “Dados Técnicos” (p. ex. máxima potência de alimentação, 
corrente etc.) 
 
Nota: Estes cálculos são validos para objetos de teste capacitivos (tan  = 0). Eles também podem ser uma boa 
aproximação para objetos de teste com um valor de tan  valor < 0.01. 
 
* Máxima corrente através “CN INTERNAL ” está limitada por 12kV / 100pF  470µA @ 50Hz 
 
** O valor máx. de potência de saída é limitada 12kV. A máxima potência de saída também limita a máxima 
tensão de teste. 
 
*** Se Cx<CN, use Cx nesta fórmula em vez disso 
 
Exemplos: 
180mA 
CX=50nF (tan  < 0.01), f=50Hz  UTest max  
2    50  50 10
9 
F
 
 11.46kV 
 16 Theory 
2 
30uA 
CX=50pF (tan  < 0.01), f=50Hz  UTest min  
2    50  50 10
12 
F
 
 1.91kV 
 
 
5.7 Circuito serie & Paralelo Equivalentes 
 
O MIDAS mede e apresenta os valores de ambos os circuitos equivalentes – paralelo e / 
ou série. 
As formulas seguintes descrevem os cálculos do valore de conversão paralelo – serie: 
 
1 
Rp  
  tan  *Cp * 
 
* valores de medidos 
 
 
Circuito paralelo equivalente Cp-Rp 
 
 
 
Circuito serie equivalente Cs-
Rs 
Cs  Cp * (1 tan2  *) 
Rs  Rp  
tan  * 
1 tan2  * 
* valores medidos 
Functional Description 17 
6 Descrição do funcionamento 
 
6.1 Visão geral do sistema 
 
 Para que se possam executar as medições de forma correta e reprodutível é essencial 
entender como o sistema de medição MIDAS funciona. 
 
O sistema de medição de MIDAS é baseado no método do medidor de duplo vetor que se baseia na medição da corrente 
IN através do capacitor de referência conhecida CN e na medição da corrente IX através do CX desconhecido do objeto 
sob teste. 
 
Ambos os braços são energizados pela fonte de potência interna de Alta Tensão (UTest) e ambas as correntes são 
medidas pelas derivações ajustáveis de elevada exatidão RX e RN e então digitalizadas. Usando a IEEE 1394 com a 
tecnologia de barramento de dados “Fire wire” cada valor digitalizado tem o tempo marcado. Com esta tecnologia não 
somente os valores, mas também a informação do tempo (deslocamento da fase) no meio IN e IX podem medidas com 
elevada rapidez e exatidão. 
 
Os fluxos de dados digitalizados são enviados ao PC e pelo capacitor padrão conhecido todos os outros valores de 
medição desejados podem agora ser determinados em linha. 
 
High VoltageI X Corrente através do Dispositivo Sob Teste CX 
 
I N Corrente através do capacitor 
padrão conhecido CN
 
I RX Perdas do Dispositivo Sob Teste CX 
 
CX Objeto Sob Teste (capacitância ideal) 
 
CN Capacitor padrão (com tan  < 10
-5
) 
 
RX Shunt de medição para I X , CX 
 
 
RN Shunt de medição para I N , CN 
 
 Amplificadores Diferenciais 
 
 
ADC (Conversor Analógico Digital ou CAD) 
 
 
 
 
Figura 6 : Esquemático do funcionamento 
 
6.2 Potencial – V e guarda 
 
Este sistema de medição é capaz de medir capacitâncias com a mais alta acurácia para a determinação da análise 
de tendência de materiais isolantes. Na faixa de capacitâncias de um isolamento normal as sempre presentes 
capacitâncias parasitas – medidas juntamente com o OST (DUT) - influenciam os valores medidos 
significativamente. Desta forma, os efeitos destas capacitâncias parasitas precisam ser eliminados. 
 
Isto é feito pelo assim chamado “guarda” dos elementos relevantes. Isto quer dizer que a fonte de alta tensão 
completa, a alimentação e os cabos tem que ser blindados pelo assim chamado “Potencial – V” que é o ponto de 
baixa tensão (referencia) da fonte de alimentação de alta tensão. Todas as capacitâncias a este ponto de referência 
são contornadas e de forma nenhuma influi sobre o valor medido. Várias partes precisam ser duplamente blindadas 
ADC 
 
 
 
 
 
 
 RN 
V 
 
 
Digital Signal Processing 
N 
 18 Functional Description 
 
(Guarda e Terra) para compensar outros efeitos colaterais e para assegurar a acurácia especificada. Devido a este 
conceito, os cabos de medição blindados fornecidos (para a fonte de Alta Tensão, Entrada A Entrada B) precisam 
ser sempre usados. Se o sistema for conectado a cabos normais não blindados os valores medidos estarão 
incorretos
Functional Description 19 
O usuário do sistema deve ter em mente de que as capacitâncias relativas ao “Ponto – V” são contornadas. Tenha 
certeza de que todas as capacitâncias indesejadas estejam relacionadas ao ponto de potencial – V e suas correntes 
fluindo diretamente ao Ponto - V e não ao Shunt de medição RX. 
 
Isto tem de ser avaliado em cada arranjo de medição. Aqueles mais comuns são descritos neste manual – para 
os demais, o usuário precisa certificar-se de que somente as capacitâncias desejadas sejam medidas no arranjo 
escolhido. A maioria dos casos pode ser resolvida colocando-se o Seletor Matricial Interno do Modo de Teste 
corretamente o qual colocará automaticamente os cabos de teste não utilizados e as partes conectadas neles 
ligadas diretamente ao potencial - V. 
 
O ponto de potência – V é acessível através de um plugue de 4 mm no painel lateral do instrumento em onde o 
usuário poderá conectar as partes externas de um arranjo de teste. 
 
Exemplo: Contornar a corrente de fuga sobre a superfície da bucha com a guarda. 
 
 
Figura 7: Medição sem a Guarda (Potencial - V) 
Conexão normal no modo GST gA+B para a medição do enrolamento de Alta Tensão contra o tanque CHG. 
Porém, nesta conexão a capacitância parasita Cstray (corrente de fuga sobre a superfície da bucha) é medida em 
paralelo e desta forma causa um pequeno erro na medição. O valor medido é CHG. + Cstray 
 
 
 
Figura 8 : Medição com o ponto de potencial – V conectado as buchas energizadas (guarda) 
Com colares de proteção montados na superfície das buchas perto do tanque (não tocar). Esses eletrodos, 
conectados ao ponto de potencial V, desviam agora a corrente de fuga e, portanto, também a capacitância 
parasita Cstray O valor medido é agora apenas CHG. E a melhor precisão é alcançada. 
 
Nota: Você pode usar qualquer material condutor como folha de alumínio, fita de cobre, etc. para fazer um colar 
de guarda. 
6.3 Modo de teste 
 
Quando se medem transformadores e outros objetos de teste frequentemente surgem um problema em que, 
além das capacitâncias não aterradas “normais” capacitâncias aterradas em lado também precisam ser medidas 
(p. ex. capacitância entre um enrolamento e carcaça aterrada). 
 
 
 
 20 Functional Description 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 Functional Description 
Sistemas de medição convencionais requerem que o arranjo de teste externo (as conexões dos cabos) seja mudado 
para estas medições. Isto envolve muito trabalho e tempo especialmente quando medições no campo estão sendo 
realizadas em grandes transformadores de força. 
 
Usando-se o Modo de Teste, o Objeto Sob Teste precisa ser conectado para medição apenas uma vez e todas as 
capacitâncias relevantes podem ser medidas comutando-se o Modo de Teste conforme necessário. 
 
O Modo de Teste selecionado conecta o (s) caminho (s) da (s) corrente (s) do (s) OST (DUT) ao shunt de medição 
interno RX e as outras ligações feitas (sem medir) conectadas ao potencial – V (ponto de referência) do sistema. 
Todas as capacitâncias conectadas a este ponto de referência são contornadas e não influenciam a medição 
selecionada. 
 
 
Figura 9 : Arranjo de medição em um transformador monofásico com dois enrolamentos de baixa tensão. 
 
Nota: A conexão entre o HV GND do instrumento de medição e o ponto de terra do objeto sob teste é também 
um canal de medição. Um contato bem limpo é essencial. 
 
A tabela abaixo fornece uma visão geral de qual modo de teste mede quais capacitâncias. 
 
Modo de 
teste 
 
Explanação 
INPUT A 
conectad
a a (S1) 
INPUT B 
conectada 
a (S2) 
HV GND 
conectada 
a (S3) 
CX 
Efetiva-
mente 
medida 
UST A 
Espécime Sob Teste não aterrado, A usado 
como canal de medição, B e HV GND 
conectados ao ponto de potencial-V 
(contornado) 
 
RX 
 
V 
 
V 
 
CHL 
 
UST B 
Espécime Sob Teste não aterrado, B usado 
como canal de medição, A e HV GND 
conectados ao ponto de potencial-V 
(contornado) 
 
V 
 
RX 
 
V 
 
CHT 
 
UST A+B 
Espécime Sob Teste não aterrado, A e B 
usados como canais de medição, HV GND 
conectado ao ponto de potencial-V 
(contornado) 
 
RX 
 
RX 
 
V 
CHL + 
CLT 
 
 
GST A+B 
 
Espécime Sob Teste aterrado, A e B e HV 
GND usados como canais de medição. 
 
RX 
 
RX 
 
RX 
CHL + 
CHT + 
CHG 
 
GSTgA 
Espécime Sob Teste aterrado com a guarda 
(potencial-V) conectado a A (contornado). 
HV GND e B são usados como canais de 
medição. 
 
V 
 
RX 
 
RX 
CHT + 
CHG 
 
GSTgB 
Espécime Sob Teste aterrado com a guarda 
(potencial-V) conectado a B (contornado). 
HV GND e A são usados como canais de 
medição. 
 
RX 
 
V 
 
RX 
CHL + 
CHG 
 
GST gA+B 
Espécime Sob Teste aterrado com a guarda 
(potencial-V) conectado a A e B 
(contornado). Somente HV GND é usado 
como canal de medição. 
 
V 
 
V RX CHG 
 
Nota: Para testar a isolação do enrolamento secundário – tanque, o cabo de AT e os cabos de medição devem 
ser trocados. A AT deve ser conectada ao (s) enrolamento (s) secundário (s) e o cabo de medição ao 
enrolamento primário. As capacitâncias medidas na tabela irão mudar de acordo. 
Functional Description 21 
Modo de Teste “UST” para objetos sob teste não 
aterrados 
Este modo de teste é o mais comum para se medir capacitância e fator de perdas. Várias capacitâncias não 
aterradas podem ser medidas usando-se este modo desde que a máxima corrente de teste do instrumento não 
seja excedida. 
Quando se mede transformadores de força e transformadores de corrente de alta tensão esta configuração 
determina a capacitância e o fator de perdas entre os vários grupos de enrolamentos. 
 
 Neste modo é alcançada a máxima exatidão da medição. 
 
Figura 10: A Medição UST 
A figura acima mostra um transformador de três enrolamentos como um exemplo típico (nota: para simplificar 
apenas uma fase por enrolamento é mostrado). 
Existem várias capacitâncias, entre os enrolamentos e entre os enrolamentos e o tanque / terra (CHT, CHG, etc.) 
É mostrada a configuração UST A, onde a entrada de medição A é comutada pelo relé interno para o desvio de 
medição (resistência de precisão). 
As entradas B e HV GNDestão conectadas ao potencial V (guarda). A corrente circula a partir da saída de alta 
tensão através da capacitância CHL e o resistor Rx. Todas as outras capacitâncias (i.e. CHT, CHG) estão conectados 
ao potencial V. A corrente que flui através destas capacitâncias não é, portanto, tomada na medição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 Functional Description 
6.3.1 Modo de teste "GST" para objetos de teste aterrados 
Esta modalidade de teste permite a medição de capacitâncias que normalmente em serviço são ligadas de um 
lado a terra. Quando medindo transformadores, esta configuração mede a capacitância e fator de dissipação 
entre o enrolamento de AT e os todos os outros enrolamentos e a carcaça do transformador. 
 
Figura 11: medição GST A+B 
 
A figura acima mostra o mesmo transformador de três enrolamentos em um GST A+B configuração do modo de 
teste. A corrente circula a partir da saída de alta tensão através das capacitâncias CHL, CHT e CHG e através Rx. 
A capacitância total da medida representa a soma das três capacitâncias. 
Functional Description 23 
6.3.2 Modo de Teste “GST g” para objetos sob teste aterrados 
com guarda (potencial-V) 
 
Este modo de teste mede diretamente a capacitância entre o terminal de AT e a carcaça (que está aterrada). As 
capacitâncias parciais indesejáveis à medição estão conectadas ao ponto de potencial - V e, por conseguinte 
mantidas ineficazes. 
 
Quando testando transformadores, esta configuração mede a capacitância e o fator de dissipação entre os vários 
grupos de enrolamentos e a carcaça do transformados. Os enrolamentos que não são usados na medição são 
conectados ao ponto de potencial – V do sistema de medição via o cabo de medição do terminal A (ou B) e o 
internamente pelo seletor de Modo de Teste. 
 
 
 
Figura 12: GST g(A+B) medição 
 24 Functional Description 
6.4 Supressão de interferências 
A presença de campos de frequência de linha de alimentação induz tensões e correntes espúrias (induções de 
interferência). Essas interferências tornam mais difícil a medição precisa. O midas micro utiliza, portanto, 
algoritmos especiais de filtragem para reduzir o ruído e extrair o sinal de medição. Esses algoritmos são iniciados 
automaticamente sempre que um baixo sinal de ruído é detectado. O usuário é informado sobre o progresso da 
medição por pequenas barras de progresso na área de medição atual. Quando a barra de progresso está cheia, 
um novo valor de medição preciso foi determinado e será exibido. A medição levará um pouco mais de tempo 
quando esses algoritmos são aplicados, seja paciente e não solte o computador de mão antes que a medição 
esteja completa. 
 
 
 
 
 Figura 13: A barra de progresso durante a medição da supressão de interferência 
 A supressão de interferência Midas micro 2883 torna possíveis medições precisas mesmo em 
ambientes interferentes adversos.
Operation Elements 23 
7 Elementos de operação 
 
7.1 Recursos do painel frontal 
Figura 14 
 
1 Terminal de aterramento / aterramento 
2 Fendas de ventilação 
3 Saída de alta tensão 
4 Botão de parada de emergência 
5 Ponto de baixa tensão V 
6 Entrada de medição HV GND 
7 Entrada de medição A 
8 Entrada de medição B 
9 Entrada do interruptor de segurança 
10 Saída da lâmpada de advertência externa 
11 Lâmpada de aviso 
12 Entrada de sensor de temperatura 
13 Porta USB 
14 Porta Ethernet 
15 Visor com painel de toque 
16 Impressora 
17 Soquete do cabo de alimentação 
18 Caixa para fusíveis de rede 
19 Interruptor de energia 
 24 Operation Elements 
7.1.1 Terminal de aterramento 
Terminal de aterramento para conectar o cabo de terra de segurança à terra (conectado à caixa dos 
instrumentos e ao pino de aterramento do conector, não há nenhuma funcionalidade de medição ou 
fornecimento AC). 
 
Um cabo de aterramento verde / amarelo separado é fornecido com a finalidade de aterramento seguro do 
instrumento. O cabo de aterramento de segurança deve ser conectado ao parafuso de aterramento no lado 
esquerdo do painel frontal do Midas micro em uma extremidade e para o sistema de aterramento da estação na 
outra extremidade. 
 
 
Por razões de segurança, o cabo de terra deve ser o PRIMEIRO 
condutor a ser conectado ao conjunto e o ÚLTIMO a ser 
desconectado. 
 
7.1.2 Fendas de ventilação 
As ranhuras de ventilação permitem o arrefecimento do ar com os ventiladores integrados. 
 
 Não bloqueie nenhum dos orifícios de ventilação. Manter limpo para um 
arrefecimento adequado. 
 
 
 
7.1.3 Entrada de alta voltagem 
 
 Conector para ligar o cabo de saída de alta tensão (cinzento), respectivamente, ao objeto de teste 
 
7.1.4 Botão de parada de emergência 
Quando o botão de paragem de emergência é pressionado, o teste termina automaticamente (a alta tensão é 
desligada e não é possível ligá-la tensão até o botão ser solto) 
 
 
O interruptor de paragem de emergência é diretamente integrado no circuito 
de bloqueio de segurança (hardwired) sem qualquer interação da CPU 
incorporada ou software. 
 
 
7.1.5 Ponto de baixa voltagem V 
Plugue de 4 mm para ligar todas as peças cuja capacitância não deve ser medida (com esta referência "v", 
potencial o transformador AT e todo o circuito AT é fechado  Guarda. É também o ponto de baixa tensão do 
fornecimento de AT, NÃO a terra do sistema) 
 
 
7.1.6 Entrada de medição HV GND 
 
 Esta entrada é usada para medir espécimes aterrados. A corrente de entrada máxima é limitada a 200 mA 
 
7.1.7 Entrada de medição A 
 
 Conector para ligação do cabo de teste de baixa tensão A. A corrente de entrada máxima é limitada a 200mA. 
 
7.1.8 Entrada de medição B 
Conector para ligação do cabo de teste de baixa tensão A. A corrente de entrada máxima é limitada a 200 mA. 
Operation Elements 25 
7.1.9 Entrada de interruptor de segurança 
 
Tomada para ligar a chave de segurança. 
 
A chave de segurança de ser usada sempre. Nunca ligá-la em curto 
 e não use elementos mecânicos fixos de bloqueio para manter a chave 
pressionada. 
A chave sempre deve ser pressionada com a mão o tempo todo. 
 
 
A entrada do interruptor de segurança também pode ser usada como um bloqueio em um sistema automatizado. 
Neste caso, a responsabilidade pela segurança pertence inteiramente ao fornecedor do sistema automatizado. A 
conexão de algo diferente do equipamento fornecido pelo Tettex pode resultar em danificação do dispositivo. 
 
 
 
1 4 
 
2 3 
 
 
 (Visão frontal) 
 
 Pinagem 
Pino Sinal 
1 Saída +12V protegida 45mA 
2 Entrada. Faça a conexão apenas no Pino 1! 
3 +12V saída protegida 2.5A max 
 +12 V quando o status estiver “pronto” 
 Intermitente 12 V / 0V quando o status é “HV on” 
 0V quando não está pronto (i.e. aviso ou erro presente) 
4 GND 
 
 
 
7.1.10 Saída da lâmpada de advertência externa 
 
 
Conector para ligar a luz de advertência externa opcional (Opcional, consulte o capítulo 15 Acessórios e 
opções) 
 
Pinagem 
Pino Sinal 
1 +12V Saída protegida 2.5A max: 
 +12 V quando o status está “pronto” 
 Intermitente 12 V / 0V quando o status é “HV on” 
 0V quando não está pronto (i.e. aviso ou erro presente) 
2 GND 
 
7.1.11 Lâmpada de aviso 
O LED no painel frontal indica o estado de alta tensão real do Midas micro 2883 (veja no capítulo 4 Segurança). 
 
Off A saída de alta tensão está em curto-circuito  nenhum perigo do dispositivo. 
On O sistema está pronto para iniciar HV. Selecionando o HVon no touchscreen irá ligar a 
fonte no HV. 
Piscando HV está em  perigo! 
 26 Operation Elements 
7.1.12 Sento de temperatura externa 
Conector para ligação de uma sonda de temperatura externa (opcional, consulte o capítulo 15 acessórios e 
opções). O sensor pode ser ligado ao DUT magneticamente. 
 
A temperatura é medida em um 4-configuração do fio. 
Pinagem 
Pino Sinal 
1 Fornecedor + 
2 Fio sensorial + 
3 Fio sensorial -

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