Vírus do Resfriado e o Coração

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Vírus do resfriado comum pode atacar o sistema elétrico do
coração, levando à morte
Em um novo estudo, os pesquisadores examinaram como um vírus geralmente benigno ataca o coração
humano com consequências às vezes fatais.
O adenovírus, que normalmente pode causar um resfriado comum, tem um impacto muito mais perigoso
se atingir o coração.
Os pesquisadores descobriram que o vírus interrompe o sistema elétrico do coração – e com impactos
duplos não reconhecidos anteriormente.
Eles descobriram que o adenovírus não apenas desacopla as vias de sinalização elétrica no coração,
mas também prejudica a capacidade das células de criar novos canais de comunicação.
Eles fizeram suas descobertas através de experimentos inéditos para observar os efeitos do adenovírus
nas células do coração humano em um prato de cultura.
A pesquisa foi conduzida por uma equipe da Virginia Tech.
A descoberta pode aumentar a compreensão das arritmias, que são problemas de sinalização elétrica do
coração que podem levar à parada do espancamento coordenado do coração e até à morte súbita
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cardíaca.
A pesquisa se concentra na arritmia ventricular que é potencialmente a mais perigosa, mas tais
distúrbios elétricos podem afetar todas as câmaras do coração.
A fibrilação atrial, o tipo mais comum de arritmia, afeta mais de 2 milhões de pessoas nos Estados
Unidos, de acordo com o Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue dos Institutos Nacionais de
Saúde.
Os pesquisadores do estudo atual confirmaram que o vírus pode efetivamente sequestrar o sistema que
as células do músculo cardíaco usam para se comunicar.
Pesquisas semelhantes são frequentemente realizadas usando modelos de camundongos, mas
anteriormente os cientistas não tinham um modelo eficaz para o adenovírus e o coração humano.
A equipe inovou uma técnica diagnóstica usando células-cardomiócitos derivados de células-tronco
pluripotentes induzidas – células da pele humana convertidas em células cardíacas.
Esta pesquisa vai além da infecção viral com a esperança de que os cientistas possam gerar novas
intervenções de tratamento para corações doentes.
Um dos autores do estudo é Patrick Calhoun, um associado de pós-doutorado.
O estudo foi publicado no The FASEB Journal.
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