12 ANÁLISE DA ÁGUA FORNECIDA DE COMPANHIAS DE ABASTECIMENTO PARA O CULTIVO DE PEIXES ORNAMENTAIS

Prévia do material em texto

ANÁLISE DA ÁGUA FORNECIDA DE COMPANHIAS DE ABASTECIMENTO PARA O 
CULTIVO DE PEIXES ORNAMENTAIS 
 
1Francisco Caio da Silva de Aguiar,2Edson Oliveira Nunes,3Maria Guardiana Maia 
Alencar, 4Antonio Jordan da Silva de Aguiar. 
 
1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, campus Crato-CE 
(caioaguiar900@gmail.com), 2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, campus Crato-
CE, 3Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, campus Crato-CE,4Faculdade de 
Tecnologia Centec-Cariri, campus Juazeiro do Norte-CE 
RESUMO 
Os peixes estão na 3ª posição da lista dos animais mais queridos para criação. Alguns produtores 
começam a criação de peixes ornamentais em sua propriedade ou moradia. Uma das vantagens é 
que o espaço não precisa ser grande, contanto que permita realizar um bom manejo dos peixes. 
Assim, o presente trabalho tem como objetivo analisar a água utilizada na criação de peixes 
ornamentais. Foram feitas análises bacteriológicas e físico-químicas da água fornecida em casa 
pela Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará), onde foi retirada uma amostra 
proveniente da caixa d’água, coletada na saída da torneira situada no setor de lavagem, em uma 
residência na cidade de Juazeiro do Norte-CE. O tempo da coleta até o início do ensaio foi de 
dezesseis horas e quarenta e oito minutos. Para a interpretação dos resultados a legislação 
aplicada foi a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) N° 67 de outubro de 2007 – Farmacopéias 
Brasileira 4° Edição. O experimento foi realizado na QUALITEC – Qualidade com Tecnologia em 
Serviços e Análises. As variáveis analisadas foram: coliformes totais, Escherichia coli, alcalinidade 
total, cloro residual, dureza total, nitrato, nitrito, nitrogênio amoniacal total, pH, temperatura, 
turbidez, alumínio, ferro total e manganês, onde os respectivos resultados foram: ausente 
UFC/100 ml, ausente UFC/100 ml, 40 mg/L, 0,0 mg/L, 80mg/L, 0,5 mg/L, 0,01 mg/L, 0,010 mg/L, 
8,71 U pH, 39°C, 0,01 µs/cm, 0,0 mg/L, 0,0 mg/L, 0,0 mg/L. De acordo com a legislação aplicada, 
a amostra analisada se enquadra dentro dos padrões bacteriológicos, visto que não apresentou 
bactérias do grupo coliformes em 100 ml da amostra analisada. Quanto à variável cloro residual 
da amostra atende aos parâmetros exigidos na norma, porém, para algumas espécies essa 
quantidade se torna prejudicial à saúde dos peixes quando o valor é diferente de 0,0 mg/L. A 
variável potencial hidrogeniônico (pH) que é muito importante na aquicultura está dentro do valor 
recomendado, pois valores fora do permitido causam problemas no crescimento e na reprodução. 
Dessa forma, é possível a criação de peixes ornamentais utilizando a água fornecida em casa, 
estando livre da ação do cloro, onde a partir disso o produtor pode aprimorar o conhecimento 
sobre sistemas de cultivos e exigências nutricionais que possibilitem uma criação sustentável. 
 
Palavra-chave: Bacteriológicas; Amostra; Produtor