Novos artesanais de ferramentas Fast e Livre Mapas de Inundação para o Sul Global

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Novos artesanais de ferramentas Fast e Livre Mapas de Inundação
para o Sul Global
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As inundações estão aumentando em frequência e gravidade em todo o mundo. Mas, apesar do risco, poucos
países estão aprendendo com inundações passadas para se preparar para futuras.
Muitas vezes, quando uma inundação recua, “não há nenhum conjunto de dados mantido
nem lição aprendida”.
Isso se deve em grande parte à falta de dados. Muitas vezes, quando uma inundação recua, “não há nenhum
conjunto de dados mantido nem lição aprendida”, disse Hamid Mehmood, diretor de projeto do Instituto de Água,
Meio Ambiente e Saúde da Universidade das Nações Unidas. Se um país mantém mapas de suas inundações
anteriores, os dados são muitas vezes desatualizados e não são digitalizados. Pior, disse Mehmood, 20% dos
países não têm mapas de inundação. Isso coloca comunidades, economias e cadeias de suprimentos em risco
desnecessário.
Para resolver o problema, Mehmood e seus colegas projetaram um programa que capitaliza a computação em
nuvem para fazer mapas de inundação rápidos e gratuitos. Chamado de Ferramenta Mundial de Mapeamento de
Inundações, o programa pode exibir a extensão das inundações anteriores em menos de um minuto. Essa
capacidade tem benefícios em todo o mundo, mas especialmente nos países com escassez de dados do Sul Global.
Envolvimento internacional
A Ferramenta de Mapeamento de Inundações Mundial é uma resposta direta à falta de dados históricos de
inundação, mas também capitaliza melhorias no poder de computação. Os conjuntos de dados antes levavam dias
para download; agora, graças aos parceiros do projeto Google e Mapbox, qualquer pessoa com acesso à Internet
pode usar a ferramenta.
https://eos.org/articles/new-tool-crafts-fast-free-flood-maps-for-the-global-south-spanish
https://planeteando.org/
https://eos.org/articles/new-tool-crafts-fast-free-flood-maps-for-the-global-south-spanish
https://planeteando.org/
https://www.undrr.org/news/drrday-un-report-charts-huge-rise-climate-disasters
https://yaleclimateconnections.org/2021/01/world-hammered-by-record-50-billion-dollar-weather-disasters-in-2020/
https://inweh.unu.edu/team/hamid-mehmood/
https://doi.org/10.3390/atmos12070866
https://floodmapping.inweh.unu.edu/
https://www.mapbox.com/
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Os mapas são construídos a partir de dados da NASA Landsat e podem recriar inundações de 1985 até o presente
em uma resolução de 30 metros. Um usuário entra nas datas de uma inundação passada significativa, e a
ferramenta mostra o quão longe as águas daquela inundação chegaram. Essa informação pode orientar futuras
rotas de evacuação, destacar lacunas na infraestrutura e informar o desenvolvimento futuro.
A Ferramenta Mundial de Mapeamento de Inundações pode produzir mapas históricos de inundação a uma
resolução de 30 metros em menos de 1 minuto. Aqui a ferramenta mapeia a inundação do Rio Vermelho 2019 em
torno de Winnipeg, no Canadá, mostrando diferentes camadas de mapas: (a) vegetação marcada no Google Maps
(b) vegetação marcada em imagens de satélite, (c) o índice de vegetação de diferença normalizada, comum em
sensoriamento remoto e (d) a altura da região acima da drenagem mais próxima. Clique na imagem para versão
maior. Crédito da imagem: Hamid Mehmood
É importante ressaltar que o programa aceita conjuntos de dados adicionais dos usuários. Os usuários podem
sobrepor um mapa demográfico para ver onde as populações mais velhas vivem. Um mapa de renda das culturas
pode mostrar onde as inundações ameaçam a segurança alimentar. A versão atual inclui dados populacionais
integrados e edifícios de código de cores com o maior número de residentes.
A ferramenta tem aplicações mundiais e dezenas de organizações internacionais informaram sua produção. As
partes interessadas incluem agências de gerenciamento de desastres no Afeganistão, Mianmar e Sudão do Sul.
Escolas de computação no Canadá, Japão e Qatar ajudaram na calibração de modelos. Agências de planejamento e
preparação no Quênia, Nepal e Sri Lanka, entre outros, ajudaram na validação de dados.
Esses parceiros de dados forneceram mapas de inundações documentadas recentemente para testar a precisão da
ferramenta. Uma inundação de 2017 em Bangladesh danificou 89.030 hectares de arroz pronto para a colheita; a
ferramenta determinou os contornos da área inundada com 83% de precisão. No Malawi e em Moçambique, as
inundações de 2015 deslocaram 30 mil pessoas e desencadearam um surto de cólera. A ferramenta de
mapeamento correspondeu à zona de inundação com 85% de precisão. Em oito estudos de caso – incluindo
inundações na Austrália, Chade e Tailândia – a ferramenta mostrou 82% de precisão média.
Aplicações internacionais
A ferramenta ainda está em desenvolvimento, mas mesmo os mapas de seluia são uma melhoria na maioria das
regiões.
Embora a previsão de inundações tenha melhorado na Indonésia, por exemplo, os melhores dados ainda estão
disponíveis em áreas estratégicas como Jacarta, na ilha de Java, disse Idham Moe, engenheiro hidráulico da
Direção Geral de Recursos Hídricos do Ministério de Obras Públicas e Habitação da Indonésia. Embora milhões de
pessoas vivam em Java, a Indonésia tem 6.000 ilhas habitadas; observações de satélite melhorariam o
gerenciamento de dados para as regiões mais remotas do país.
“A previsão ainda é um grande desafio, porque realmente não temos os sistemas em vigor.”
https://landsat.gsfc.nasa.gov/
https://landsat.gsfc.nasa.gov/
https://i0.wp.com/eos.org/wp-content/uploads/2021/10/red-river-flooding-2019.png?ssl=1
https://scholar.google.com/citations?user=1oih19MAAAAJ&hl=fr
https://www.embassyofindonesia.org/basic-facts/
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A ferramenta também reduz os custos. Joash Bwambale é engenheiro de água e irrigação da Engineers Without
Borders em Uganda. O mapeamento requer equipamentos caros como o ArcGIS, disse ele, e os recursos para
gerenciar uma rede de sensores remotos. “A brincadeira ainda é um grande desafio porque realmente não temos os
sistemas em vigor”, disse ele.
A Ferramenta Mundial de Mapeamento de Inundações aborda parcialmente essas preocupações, fornecendo aos
países com escassez de dados um monitoramento contínuo para mapear o risco de inundação. Esses mapas
podem então escorrer para os tomadores de decisão locais e agricultores individuais.
“[O mapeamento de írdito] não é um assunto fácil por causa de limitações com dados”, disse Bwambale. “Acho que
a maior vantagem dessa ferramenta para nós que estamos no Sul é nos ajudar a fazer pesquisas confiáveis que
possam facilmente informar os formuladores de políticas.”
Isso corresponde ao objetivo de Mehmood para o projeto. “O que queremos fazer é levar o mapa de risco para um
nível de rua para que os tomadores de decisão locais possam investir em uma determinada ponte ou em um dyke”,
disse ele. Embora esse nível de refinamento ainda não esteja disponível, ele está “subir no futuro”, disse ele.
Por enquanto, a ferramenta gratuita está disponível para o público com um nível de detalhe que a distingue de
outras ferramentas de previsão de risco de inundação. As atualizações futuras melhorarão a precisão espacial e
temporal e expandirão as funções de previsão de inundação. A equipe espera que os usuários em todo o mundo
testem a ferramenta e forneçam suas críticas.
“Este é o primeiro passo”, disse Mehmood. “Entendemos que precisamos melhorar a ferramenta e esperamos muito
feedback da comunidade.”
— J. Besl (?J_Besl), Escritor de Ciências
Citação: Besl, J. (2021), novos instrumentos de artesanato rápido, mapas de inundação livres para o Sul Global, Eos, 102,
https:/doi.org/10.1029/2021EO210580. Publicado em 2 de novembro de 2021.
Texto ? 2022. Os autores. CC BY-NC-ND 3.0 (em versão 3.0)
 
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https://orcid.org/0000-0001-8337-1621
https://twitter.com/J_Besl
https://doi.org/10.1029/2021EO210580
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/