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Atividade prática Metodologia da pesquisa e do trabalho científico

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Bacharelado em terapia ocupacional – 6224 – Metodologia da Pesquisa e do trabalho Científico ( Matriz 2023).
Nome: Luana Ribeiro
Atividade prática de aprendizagem
Na educação superior, além das disciplinas base de cada curso é necessário o reconhecimento da formalização de documentos, para isso enquadra-se o Trabalho de Conclusão de Cursos (TCC), monografias, dissertações e teses provenientes da Pós-Graduação. Assim, a função da disciplina de Metodologia Científica aborda temas relacionados a essa questão. Para tanto, é necessário que o acadêmico desfrute do conhecimento que será repassado pela disciplina. Assim, você acadêmico que está iniciando e futuramente concluindo o seu curso de graduação e/ou pós-graduação é necessário realizar o TCC. No entanto, é importante realizar procedimentos focados na revisão do seu material referentes a disciplinas de seu curso para poder escolher um tema adequado que lhe agrada e seja importante do ponto de vista prático e teórico, conforme indicação de seu orientador. Já no contexto que envolva a inclusão das referências bibliográficas indicadas por docentes em sala de aula, busque sua localização em bibliotecas para a coleta do material para refletir a respeito do problema que gostaria de resolver e também para poder elaborar seu projeto de pesquisa. 
Como sabemos, a inclusão de plágio em trabalhos científicos é uma questão muito séria e deve ser abordada pelos professores de metodologia científica para que os acadêmicos sejam instruídos a cuidar para não o cometer. Com base neste contexto relate sobre os efeitos e consequências do plágio em projetos de pesquisa científica.  
O plágio nem sempre é compreendido pela classe estudantil, especialmente os estudantes de nível básico que ainda não ingressaram no ensino superior. A forma de pesquisa predominante muitas vezes baseia-se no “cópia e cola” e, cada vez  com mais intensidade, devido às facilidades de informação disponíveis na internet, mas nem sempre em fontes fidedignas.
A prática do plágio inconsciente torna-se uma preocupação premente, podendo gerar prejuízos na carreira acadêmica e profissional, caso o indivíduo não tenha o esclarecimento necessário para realizar uma pesquisa honesta e preconizada pela ética, a qual deveria iniciar-se desde o ensino básico.
Mas então, o que seria de fato o plágio?
O Plágio é uma cópia disfarçada e ilegal, que consiste no ato de assinar ou apresentar uma obra de outras pessoas de qualquer natureza (texto, música, pintura, escultura, desenho, fotografia, etc.), como sendo sua, sem o nome do autor.
O plágio ocorre quando um indivíduo copia o trabalho de alguém e não coloca os créditos para o autor original.
A cópia literal é ilegal e, sendo comercializada, é pirataria, roubo, furto.
Furtado (2002) traz uma reflexão crítica em relação ao plágio, que em minha opinião, deveria ser lida por todo estudante/pesquisador que sabe distinguir uma paráfrase, um resumo e uma citação, mas mesmo assim, prefere o caminho mais curto, utilizando-se de conhecimentos alheios sem os devidos créditos, furtando e se favorecendo desse crime.
“O crime de plágio representa o tipo de usurpação intelectual mais repudiado por todos: por sua malícia, sua dissimulação, por sua consciente e intencional má-fé em se apropriar – como se de sua autoria fosse – de obra intelectual (normalmente já consagrada) que sabe não ser sua (do plagiário) (COSTA NETO, 1998).
“A atitude ética acompanhada da boa-fé que tanto esperamos de qualquer estudioso, aluno, professor, pesquisador ou mesmo operador do Direito, passa, necessariamente, pelo respeito ao trabalho alheio. Produzir conhecimento, sim, mas calcado na lisura e na decência, sem usurpação ou violação do produto intelectual de quem quer que seja, eis uma obrigação, um dever imposto a todo aquele que se propõe criar ou trilhar novos caminhos no mundo jurídico, através da investigação e da pesquisa científicas” (FURTADO, 2002).
 A Lei que rege o direito autoral no Brasil é a Lei 9.610/1998, sendo que muitos de seus artigos asseguram a proteção ao violado, como:
Art. 103 – Quem editar obra literária, artística ou científica, sem autorização do titular, perderá para este os exemplares que se apreenderem e pagar-lhe-á o preço dos que tiver vendido.
Art. 106 – A sentença condenatória poderá determinar a destruição de todos os exemplares ilícitos, bem como as matrizes, moldes, negativos e demais elementos utilizados para praticar o ilícito civil, assim como a perda de máquinas, equipamentos e insumos destinados a tal fim ou, servindo eles unicamente para o fim ilícito, sua destruição.
Essas são algumas das possíveis penalidades em que o praticante pode sofrer, mas indefinidamente, o mais terrível é a perda da credibilidade e da conduta ética diante da comunidade científica. O conhecimento deve ser compartilhado e disseminado, mas de forma honesta e valorizando a ciência e os seus cientistas.

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