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Origem e Períodos de Roma

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Origem de Roma
Lenda de Rômulo e Remo
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Períodos da História Romana
◼ MONARQUIA (753-509 a. C.): pequena
cidade sob a influência de etruscos e
gregos. Base: pesquisas arqueológicas,
interpretações de lendas e tradições.
◼ REPÚBLICA (509-31 a. C.): desenvolve
suas instituições sociais e econômicas;
expande o seu território.
◼ IMPÉRIO (27 a. C.-476): problemas
internos e externos.
Monarquia
◼ Genos:
◼ 1) propriedade coletiva;
◼ 2) solidariedade entre os membros;
◼ 3) o direito de herança dos bens aos descendentes 
masculinos.
◼ 4) direito de eleger o chefe da comunidade.
◼ GENOS ------------------ CÚRIA ----------- TRIBO
◼ Cúria:Constituía uma organização social com práticas 
religiosas próprias
◼ Tribo: Comandada por um chefe eleito, com funções 
militares e religiosas
Divisão da Sociedade
◼ PATRÍCIOS: membros do povo romano primitivo;
desempenhavam altas funções públicas e religiosas;
possuíam grandes propriedades e gado.
◼ CLIENTES: homens livres (estrangeiros) que
pertenciam à plebe. Associam-se aos patrícios,
prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de
auxílio econômico e proteção social.
◼ PLEBEUS: não faziam parte do povo romano
primitivo. Eram livre para possuir terras e exercer
atividades no comércio e nas manufaturas. Deveres:
pagamento de tributos, prestação de serviço militar;
não tinha direitos de cidadão.
◼ ESCRAVOS: prisioneiros de guerra.
Instituições Políticas
◼ SENADO: conselho formado por velhos
cidadãos, responsáveis pela chefia do
genos. Propor leis e fiscalizar o rei.
◼ ASSEMBLÉIA CURIAL: composta por
cidadãos agrupados em cúrias. Aprovar ou
rejeitar as leis; eleger altos funcionários,...
◼ REI: função militar, religiosa e judicial,
mas não tinha poderes absolutos; função
eletiva, não hereditária.
PERÍODO MONÁRQUICO: 
Domínio etrusco
– Roma adquire o aspecto de cidade;
– São feitas várias obras públicas.
◼ Com a deposição do último rei etrusco
pelos patrícios (ele estava beneficiando os
plebeus) se inicia o período republicano.
PERÍODO REPUBLICANO: 
Grandes conquistas romanas.
* o governo é exercido por 2 cônsules auxiliados pelo Senado (100
cidadãos);
* lutas entre patrícios e plebeus
◼ conseguem: fim da escravidão por dívidas;
◼ possibilidade de casamento entre patrícios e plebeus
– Guerras Púnicas: Roma X Cartago (pelo território norte da
África);
– Aumento do número de escravos = aumento territorial;
◼ Com o enfraquecimento das instituições republicanas e
o fortalecimento de líderes militares, além de diversos
conflitos sociais e disputas políticas se tem a passagem
da República ao Império.
REVOLTAS
homens livres X escravos
◼ REBELIÃO DA SICÍLIA (136-132 a. C.): liderada por
Euno, aproximadamente 200 000 escravos lutaram por
sua liberdade, tomando o poder, no entanto, o exército
romano domina a revolta.
◼ REBELIÃO DE CÁPUA (73-71 a. C.): liderada por
Espártaco, uma tropa de gladiadores fugiu de seu
quartel e organizou uma revolta (80 000 escravos).
Durante dois anos, conseguiram sucessivas vitórias
sobre o exército romano. Com o tempo, foram se
enfraquecendo e acabaram sendo derrotados.
Passagem da República para o 
Império
◼ 133-27 a.C: conflitos sociais + disputas políticas = fim da República.
Colaboraram:
◼ Enfraquecimento das instituições republicanas;
◼ Fortalecimento de líderes militares.
◼ 107 a.C: Mário (eleito cônsul):
– Reformas no exército (pagamento de salários aos soldados);
– Reduziu a autoridade do senado;
– Restringiu os privilégios dos patrícios;
– Reformas sociais.
◼ 86 a.C: Sila (apoiado pelos patrícios e pelo Senado) ditador.
– Reprime revoltas de origem popular;
– Restabelece os privilégios dos patrícios;
– Concede poderes ao Senado.
◼ 78 a.C: Crasso
– Consegue por fim à revolta liderada por Espártaco.
Os Triunviratos
◼ 60 a.C: Pompeu, Crasso, Júlio César (aliança).
– Reduzem o poder do Senado;
◼ 53 a.C: Crasso morre.
◼ Pompeu e Júlio César passam a disputar o poder.
◼ 49 a.C: Júlio César vence. Ele passa a ser um ditador
supremo.
◼ Reformas (objetivo):
◼ Manter a unidade territorial;
◼ Amenizar os conflitos sociais.
◼ Amplia o apoio popular que acaba descontentando
patrícios.
◼ 44 a.C: César é morto. Seu assassinato provoca revoltas
populares.
Segundo Triunvirato
◼ Marco Antônio, Otávio e Lépido disputam
o poder. Lépido foi afastado e Otávio
venceu Marco Antônio (30 a.C.) passando
a concentrar o poder.
◼ Após vencer Marco Antônio, Otávio
recebeu diversos títulos.
– 27 a.C: Senado atribui-lhe o título de Augusto
(divino, majestoso). Nesse momento acaba a
República e inicia o Império.
Império Romano
◼ Divisão do período imperial:
◼ ALTO IMPÉRIO: período de grande
esplendor (até III d.C.);
◼ BAIXO IMPÉRIO: período de crises que
conduziram à desagregação (III-V).
Alto Império
◼ 27 a.C. – 14 d.C: Augusto
◼ Adotou medidas visando controlar os conflitos sociais, além de solucionar 
problemas econômicos.
◼ Período de certa prosperidade econômica e tranquilidade social, conhecido 
como período da Paz Romana.
◼ Período de conquistas militares com a ampliação territorial para áreas na Ásia, 
África e Europa ----- abastecimento do império com riquezas, terras e escravos.
◼ Após a morte de Augusto (14) encontraremos 4 dinastias:
◼ Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): (Tibério, Calígula, Cláudio, Nero)
– Constantes conflitos entre o Senado e os imperadores.
◼ Dinastia Flávia (68-96): (Vespasiano, Tito, Domiciano)
– O Senado é submetido.
◼ Dinastia Antonina (96-193): (Nerva, Trajano, Adriano, Antônio Pio, Marco Aurélio, 
Cômodo);
– Procuram adotar uma atitude conciliatória com o Senado.
◼ Dinastia Severa (193-235): (Sétimo Severo, Caracala, Macrino, Heliogábalo, Severo 
Alexandre)
– Início de crises internas e pressões externas.
Baixo Império
◼ Crise em diferentes setores:
– Produção agrícola: com a diminuição das guerras, o
reabastecimento de escravos ficou difícil, além disso,
os povos dominados deixaram de ser escravizados, o
que causa transformações no campo. Muitos
latifúndios passam a ser divididas em pequenas
propriedades, onde não é necessário ter escravos. O
lugar ocupado pelos escravos passa a ser dos
camponeses.
– Muitos deixam a cidade para ir ao campo.
– Arrecadando menos impostos pela diminuição das
atividades produtivas, o governo começou a se
enfraquecer e as enormes fronteiras já não tinham
como ser vigiadas.
A divisão do Império
◼ 395: divisão do império
◼ Império Romano do Ocidente: capital Roma;
◼ Império Romano do Oriente: capital 
Constantinopla.
◼ Acreditava-se que essa medida fortaleceria o 
império. No entanto, diversos povos passaram a 
ocupar o território romano.
◼ Em 476, os hérulos, povo de origem germânica, 
invadiram Roma e, comandados por Odoacro, 
depuseram o imperador Rômulo Augústulo.
Fatores da queda do Império 
Romano
◼ elevados gastos com a estrutura 
administrativa e militar;
◼ crise no fornecimento de escravos;
◼ invasões bárbaras
CULTURA
– “Pão e Circo” : oferecia-se alimentação gratuita e divertimentos
para evitar revoltas.
– DIREITO: Direito público: era composto pelo direito civil, válido
para os cidadãos romanos, e pelo Direito estrangeiro válido para
os povos conquistados. O Direito Privado: regulava as relações
entre as famílias.
– LITERATURA: principal obra – Eneida (Virgílio);
– ARQUITETURA: mais detalhada que a grega;
– ESCULTURA: estátuas de cavalos e de corpos (mais reais que a
dos gregos);
– RELIGIÃO: politeísta;
* Culto Privado: realizado em família;
* Culto Público: organizado pelo Senado.

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