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5.1 - Definição dos Tipos de Empresa

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1 
 
Definição Tipos de Empresas 
 
Uma empresa é uma unidade econômico-social, integrada por elementos humanos, materiais e 
técnicos, que tem o objetivo de obter utilidades através da sua participação no mercado de bens e 
serviços. Nesse sentido, faz uso dos fatores produtivos (trabalho, terra e capital). 
As empresas podem ser classificadas de acordo com a atividade econômica que desenvolvem. 
A partir da seguinte separação setorial: 
 
 
 
 
 
- Setor primário (que obtêm os recursos a 
partir da natureza, como é o caso das 
agrícolas, pesqueiras ou pecuárias); 
 
 
 
 
- Setor secundário (dedicadas à transformação 
de matérias-primas, como acontece com as 
industriais e as da construção civil); e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Setor terciário (empresas que se 
dedicam à prestação de serviços ou ao 
comércio). 
 
 
 
 
 
 2 
 
Outra classificação igualmente possível para as empresas é de acordo com a sua constituição 
jurídica: 
 
- Empresas Individuais (que pertencem a uma única pessoa); e 
 
- Societárias (constituídas por várias pessoas). 
 
Neste último grupo, as sociedades, por sua vez, podem ser anônimas, de responsabilidade 
limitada e de economia social (as chamadas cooperativas), entre outras. 
 
 Há várias classificações possíveis para sistematizar as empresas, tudo dependendo do aspecto 
desejado. Na área jurídica, o Código Civil (lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002) relaciona seistipos 
de empresas ou sociedades empresárias, entre seus artigos 980-A e 1039 a 1092: 
1. sociedade em nome coletivo, 
2. sociedade em comandita simples, 
3. sociedade limitada, 
4. sociedade em comandita por ações 
5. sociedade anônima, que continua a ser regulada pela lei nº 6.404-76, acrescida das 
modificações feitas pelas Leis nºs 9.457-97 e 10.303-01. 
6. há ainda a empresa individual de responsabilidade limitada – EIRELI – inovação do direito 
brasileiro, buscando sintonia com a realidade do empreendedorismo local - prevista no artigo 
980-A do código civil e em lei própria, a 12441/11. 
A atividade econômica pode ser exercida individualmente ou de forma coletiva. Caso a opção seja 
a de empresário individual, o patrimônio particular se confunde com o da empresa. 
É importante lembrar que o ordenamento jurídico prevê a figura da sociedade simples. Trata-se de 
um novo tipo societário criado em substituição ao tradicional modelo de sociedade civil. Sociedades 
simples não podem exercer qualquer atividade econômica organizada, com a finalidade de produção 
ou circulação de bens ou serviços. Sua finalidade deve se concentrar em atividades profissionais de 
natureza científica, literária e/ou artística. 
O código anterior previa ainda a sociedade de capital e indústria, que foi extinta. Já a sociedade 
cooperativa, que antes era sociedade civil, agora é sociedade simples, e conta com novas 
características. Continua a ser inscrita na Junta Comercial, pois é regida por lei especial. 
 
 3 
Apesar da lei brasileira trazer seis tipos diferentes de empresas, na prática apenas duas delas são 
amplamente utilizadas: a sociedade limitada, estatisticamente a preferida, e a sociedade anônima. As 
demais espécies são raramente encontradas. 
1.Sociedade em nome coletivo 
É constituída necessariamente por pessoas físicas. Há igualdade entre os seus sócios, que respondem 
solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. 
A administração da sociedade cabe exclusivamente aos sócios, sendo vedada a nomeação de terceiros 
para tal função. Seu nome comercial obrigatório é firma ou razão social, composta pelo nome de 
qualquer sócio, acompanhado da expressão & CIA. 
Neste tipo de sociedade não é necessário contribuir com dinheiro ou bens para a integralização do 
capital social. A contribuição poderá ser efetivada com prestação de serviços. 
A sociedade em nome coletivo pode exercer atividade econômica, comercial e civil, podendo ser 
empresário individual ou não, e responsáveis solidários pelas obrigações sociais. A exploração de 
atividade econômica por esse tipo de associação de esforços não preserva nenhum dos sócios dos 
riscos inerentes ao investimento empresarial. 
2.Sociedade em comandita simples 
Sociedade em comandita simples é aquela constituída por dois tipos de sócios: 
1. pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, denominados 
comanditados. 
2. comanditários, que respondem somente pelo valor de suas respectivas cotas; 
A sociedade deve ser administrada pelo sócio comanditado. Na ausência do comanditado, os sócios 
comanditários devem nomear um administrador provisório para realizar os atos de administração sem 
assumir a condição de sócio, no prazo de cento e oitenta dias. O sócio comanditário que praticar atos 
de gestão e fizer uso da firma social assume responsabilidades de modo solidário e ilimitado. 
3.Sociedade limitada 
Sociedade limitada é aquela dedicada à atividade empresarial, composta por dois ou mais sócios que 
contribuem com moeda ou bens para a formação do capital social. A responsabilidade dos sócios está 
 
 4 
limitada à sua proporção no capital da empresa. Cada sócio, porém, tem obrigação com a sua parte do 
capital social, podendo ser chamado a integralizar quotas dos sócios que deixaram de integralizá-las. 
Sua administração é exercida por uma ou mais pessoas estipuladas em contrato ou ato separado. O 
termo LTDA ou sociedade limitada é usado para designar o tipo de empresa que exige uma escritura 
pública ou contrato social que define entre outras coisas quem são os sócios da empresa, quantos são e 
como as quotas de capital estão distribuídas entre eles. O nome empresarial pode ser de dois tipos: 
denominação social ou firma social. 
De constituição mais simples, este tipo de sociedade é a mais adotada pelas pequenas empresas, em 
função da limitação da responsabilidade dos sócios e da simplicidade dos seus atos. Contudo em face 
das modificações introduzidas pelo novo Código Civil, que aumentou seu formalismo (em especial 
para as empresas com mais de dez sócios), e o grau de responsabilidade dos sócios, é possível que haja 
uma migração desta modalidade para a de sociedade por ações, de formalismo semelhante, mas cuja 
responsabilidade dos sócios é restrita ao valor das ações por eles subscritas. 
A sociedade limitada pode assumir a forma de Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte 
(EPP), mediante declaração. É importante que ela atenda aos requisitos da lei complementar 123, de 14 
de dezembro de 2006. 
3.1.ME – Microempresa 
São consideradas micro e pequena empresa a sociedade empresária, a sociedade simples e o 
empresário individual regularizados perante a junta comercial do estado e que corresponda a 
determinados requisitos específicos. A mais importante, de acordo com a Lei Geral da Micro e 
Pequena Empresa, é que uma empresa será considerada microempresa quando, no ano-calendário, (ano 
em que houve operações) a receita bruta for igual ou inferior a R$ 240.000,00. 
3.2.EPP – Empresa de Pequeno Porte ou microempresa 
Na mesma Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, para ser considerada microempresa ou Empresa de 
Pequeno Porte, a mesma deve ter faturamento bruto anual superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior 
a R$ 2.400.000,00. 
 
 5 
 
3.3.Empresa individual 
A empresa individual ou empresário individual também pode ser considerado microempresa, com a 
diferença de que não há sociedade e, portanto, não há contrato social. Esse tipo é ideal para algumas 
atividades, em particular no campo de prestação de serviços onde o profissional pode exercer 
individualmente a atividade sem precisar estabelecer uma sociedade limitada com outra pessoa. 
4.Sociedade em comandita por ações 
Este tipo de empresa tem o capital dividido em ações e é regulado pelas mesmas normas relativas às 
sociedades anônimas. Possui duas categorias de acionistas semelhantes aos sócios comanditadose aos 
comanditários das comanditas simples. 
Trata-se de uma sociedade comercial híbrida, pois mistura aspectos da comandita e da sociedade 
anônima. Será regida pelas normas correspondentes às sociedades anônimas, nos pontos que forem 
adequados. Poderá comerciar sob firma ou razão social, e o uso de denominação não lhe é vedado. A 
denominação ou firma deve ser complementada pelas palavras comandita por ações, por extenso ou de 
forma abreviada. 
5.S/A – Sociedade Anônima 
A sociedade anônima (S/A) ou empresa jurídica de direito privado, abriga a maioria dos 
empreendimentos de grande porte no Brasil e sua regulamentação se encontra na lei 6.404/76. 
Seu capital está dividido em partes iguais chamadas ações, que podem ser negociadas em bolsa de 
valores sem a necessidade de uma escritura pública. Tais ações podem ser adquiridas pelo público em 
geral, que desse modo torna-se sócia da empresa, sem com que passe a fazer parte do contrato social, 
como no caso das LTDA. 
As S/A podem ser de capital aberto ou capital fechado. Sua constituição difere caso seja aberta ou 
fechada, sendo sucessiva ou pública para a primeira, e simultânea ou particular para a segunda. 
A estrutura organizacional da S/A é composta de: assembléia geral, conselho de administração 
(facultativo no caso de companhia fechada), diretoria e conselho fiscal, com atribuições fixadas na Lei 
6.404/76, além das determinadas no estatuto social. 
 
 6 
A sociedade pode participar de outras sociedades, e será designada por denominação acompanhada das 
expressões companhia ou sociedade anônima, escritas por extenso ou abreviadamente, sendo vedada a 
utilização da abreviação "cia" ao final da denominação. 
6.EIRELI 
 A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) é constituída por uma única 
pessoa, titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, não inferior a cem vezes o 
maior salário-mínimo vigente. A EIRELI será regulada, no que couber, pelas normas aplicáveis às 
sociedades limitadas. 
Existem duas formas de se instituir uma EIRELI: 
a) originária: quando decorre de ato de vontade da criação específica desta modalidade de pessoa 
jurídica; 
b) superveniente: na forma do §3° do art 980-A, quando “resultar da concentração das quotas de outra 
modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal 
concentração”. 
O titular não responde com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa, diferentemente do que 
acontece com o empresário individual, cuja responsabilidade pelas dívidas contraídas recai em seu 
próprio patrimônio pessoal (pessoal física). Caso não possua patrimônio suficiente para liquida-las, o 
titular torna-se insolvente e se sujeita ao regime falimentar, respondendo por suas dívidas, 
exclusivamente, o patrimônio que tiver obtido e defasado ao longo de sua existência. Existe a 
possibilidade do dono da EIRELI ter o seu patrimônio pessoal atingido, seguindo, assim, os termos 
aplicados à desconsideração da personalidade jurídica. 
Foi a partir das necessidades e vantagens que a regulamentação desse tipo de empresa traria à 
realidade jurídica e econômica que surgiu a lei 12.441/11, que consagrou a criação da EIRELI, 
permitindo que uma única pessoa natural possa, sem precisar formar sociedade com outra, constituir 
uma pessoa jurídica com responsabilidade limitada ao capital integralizado. O código civil recebeu 
ainda a adição de um artigo, o 980-A, dotado de seis parágrafos, que estabeleceu diretrizes gerais para 
a existência de uma EIRELI. 
A pessoa natural que constituir uma EIRELI poderá figurar somente em uma única empresa desta 
modalidade. Ao nome empresarial, de acordo com o art.980-A, deverá ser adicionada a expressão 
 
 7 
"EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada.

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