Buscar

Desse modo, baseando-se nas informações apontadas nas três reportagens e nos materiais disponibilizados

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

(99) 9 8525-8486
 (99) 9 8525-8486
Olá, estudante! Somos a Prime Educacional e iremos te ajudar 
nessa atividade! 
MAPA - GAMB - GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS - 52_2024
Olá, estudante! Seja bem-vindo à atividade MAPA da disciplina de Gestão de recursos 
naturais.
Inicialmente, apresentaremos uma contextualização sobre a temática da atividade; 
posteriormente, o desenvolvimento da atividade; e, por fim, instruções gerais sobre a 
entrega da atividade.
Bom trabalho!
Leia atentamente os fragmentos das três reportagens, a seguir:
Reportagem 1 – (G1, 2024)
O Rio Grande do Sul (RS) vive uma das piores (se não a pior) tragédia climática de sua 
história. As fortes chuvas que ocorreram em todo o estado castigam a região desde o fim de 
abril, causando inúmeros estragos, que ainda não foram completamente contabilizados. Até 
o momento, as inundações afetaram mais de 90% dos municípios gaúchos, com mais de 2 
milhões de pessoas impactadas pelo evento climático extremo.
Segundo reportagem do G1, publicada em 07 de maio de 2024, as chuvas em 
determinados pontos do RS bateram as médias previstas para cinco meses. A cidade de 
Fontoura Xavier (778 mm) e Caxias do Sul (694 mm), aparecem no topo da lista dos dados 
do Cemaden analisados pela Climatempo e obtidos pelo g1. Os dados mostram que a 
capital do estado não foi a região mais afetada pelas chuvas extremas.
De modo geral, a chuva acumulada em 15 dias no Rio Grande do Sul supera os 300 mm 
em muitas regiões do estado. "Mas em algumas áreas como a serra, a Grande Porto 
Alegre, os Vales, o total acumulado neste período supera os 400 mm e, na serra gaúcha, já 
choveu cerca de 700 mm em 15 dias", afirma o Climatempo.”
Disponível em:
https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2024/05/07/chuva-em-pontos-do-rs-bate-a-
media-prevista-para-cinco-meses-veja-lista-de-cidades-com-maior-acumulado.ghtml
Reportagem 2 (UOL, 2024)
O volume intenso de chuvas, que devastou boa parte do Rio Grande do Sul e já provocou 
mais de 100 mortes, surpreendeu gaúchos e autoridades. O fenômeno, no entanto, pode 
ser explicado por uma condição de fatores.
Como as chuvas começaram?
Segundo Luiz Natchigall, da Metsul Meteorologia, o estado foi atingido por uma massa de ar 
frio, que veio do sul do continente, e se encontrou com uma massa de ar quente que já 
circulava em boa parte do centro-norte do Brasil. Quando há esse encontro, a tendência é 
de que a água passe por um processo de condensação, ou seja, do gasoso para o líquido. 
É justamente aí que há a formação de nuvens e, consequentemente, das chuvas.
Massa de ar quente formou uma espécie de "barreira". De acordo com o coordenador-geral 
de Operações e Modelagem do Cemaden, Marcelo Seluchi, essa barreira impediu a 
passagem da massa de ar frio e fez com que nuvens carregadas ficassem presas sobre a 
Região Sul. O fenômeno provocou o acúmulo extremo de chuvas por alguns dias, entre abril 
e o início de maio.
O aquecimento de uma parte do oceano Índico, que fica na costa da África, também ajuda a 
explicar as chuvas intensas no Rio Grande do Sul. O aquecimento fora do normal está 
ligado ao chamado aquecimento global — que é o aumento anormal da temperatura média 
do planeta devido à intensificação do efeito estufa.
Por que alagou tanto?
A chuva acumulada caiu em uma região de nascentes. Porto Alegre, capital do estado, foi 
uma das mais castigadas: a cidade é banhada pelo Guaíba, que recebe as águas vindas de 
outras bacias hidrográficas afetadas pelos temporais, como Taquari e Caí. O Guaíba atingiu 
o nível recorde de 5,30 m, segundo medição feita pelo Ceic (Centro Integrado de 
Coordenação e Serviços de Porto Alegre). A cota de inundação, que é quando o volume de 
água transforma-se em enchente e pode causar danos, é de 3 m.
A capital gaúcha fica a poucos metros do nível do mar e está cercada por montanhas. Á 
água que desce para o Guaíba em alta velocidade. Depois, esse volume segue para a 
Lagoa dos Patos e deságua através do funil do Rio Grande, no sul do estado, no Oceano 
Atlântico. Mas não foi só a natureza. Problemas estruturais, como o transbordamento de 
diques, a incapacidade das bombas e o rompimento de barragem, intensificaram o 
problema.
Disponível em:
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/05/11/chuvas-rio-grande-do-sul-rs-
temporais-alagamentos-previsao-tempo.htm
Reportagem 3 (Rádio Agência, 2024)
Para explicar algumas causas dessa tragédia, sem precedentes no estado, a Radioagência 
Nacional ouviu o geólogo Rualdo Menegat, professor da Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul (UFRGS).
Autor do Atlas Ambiental de Porto Alegre (https://www.ufrgs.br/atlas/), Menegat defende que 
não se pode acusar apenas a grande precipitação como causadora da tragédia, mas 
também os problemas graves de gestão pública dos espaços e equipamentos urbanos de 
proteção, bem como a ocupação intensiva do solo, que potencializaram os impactos.
O professor cita cinco eixos estruturantes para entender o desastre: a chuva muito grande 
em um ambiente propício, com vales de rios que escoam a água com muita rapidez; a 
desestruturação dos serviços ecossistêmicos naturais, com o avanço das plantações de 
soja até a margem dos arroios e em locais de alagados, bem como a especulação 
imobiliária que ocupa áreas de extravaso dos corpos d’água e diminui as áreas de proteção 
ambiental; o desmantelamento da infraestrutura de proteção, como órgãos reguladores e 
instrumentos de contingência como diques e bombas de água; e uma Defesa civil ineficiente 
que só atua no socorro, e não na prevenção, bem como uma população sem treinamento 
sobre como agir em caso de desastres.
Disponível em:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/geral/audio/2024-05/entenda-
tragedia-climatica-ocorrida-no-rio-grande-do-sul
Visto isso, caro(a) aluno(a), compreendemos que a região sul tem passado, ano após ano, 
por diversos desastres naturais. Em todos os ocorridos, as chuvas torrenciais têm sido as 
principais vilãs desses cenários catastróficos, tirando a vida de inúmeras pessoas e 
causando prejuízos particulares e coletivos imensuráveis.
No entanto, é muito comum que o poder público coloque integralmente a culpa nas chuvas 
e se eximam das responsabilidades relacionadas ao histórico da má utilização do solo e 
ausência de políticas públicas para sanar o problema. Soma-se a isso o crescente 
negacionismo frente às mudanças climáticas em curso, que potencializam esses desastres 
naturais, deixando-os mais frequentes e mais intensos.
ATIVIDADE:
Desse modo, baseando-se nas informações apontadas nas três reportagens e nos materiais 
disponibilizados na disciplina, elabore um texto dissertativo DE NO MÍNIMO 30 linhas 
correlacionando os diversos fatores que levaram à ocorrência deste atual desastre. Procure 
correlacionar os fatores naturais com a má utilização dos recursos naturais, tentando 
explicar de que maneira a má gestão destes recursos, por um lado potencializam a 
ocorrência desses fenômenos e por outro, tornam um fator agravante no momento de sua 
ocorrência. Ao final do texto, proponha medidas e soluções que poderiam ser adotadas, no 
nível das bacias hidrográficas envolvidas, para tentar mitigar os impactos causados pela 
ocorrência de chuvas futuras dessa magnitude.
Orientações:
- Faça seu MAPA em forma de um texto dissertativo, com mínimo de 30 linhas e máximo de 
duas laudas.
- Desenvolva em seu trabalho todos os conteúdos elencados.
- Leia novamente o que escreveu, amplie as ideias e conclua sua atividade.
- Para auxiliar no desenvolvimento do texto, faça o uso de seu livro didático e de materiais 
de apoio.
- Desenvolva o seu trabalho no Template disponibilizado no Material da Disciplina.
- Lembre-se que a adequação do texto às normas da ABNT é fundamental. Assim, atente-
se às citações e à indicação das referências às suas fontes no final do texto.
- Realize uma cuidadosa correção ortográfica em seu texto antes de enviá-lo.
- Formate seu texto com as seguintes configurações:Fonte Arial ou Times New Roman, 
tamanho 12, espaçamento entre linhas 1,5, texto justificado.
- O formato do arquivo deve ser “texto” (doc ou docx).

Mais conteúdos dessa disciplina