Desigualdades na Saúde Pública

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Contextualizada de ética e cidadania 
Nome Completo: Maria Guedes de Figueredo
Matrícula: 01479433
Curso: Farmácia
De acordo com o artigo 196 da Constituição Federal de 1988, a saúde é um direito de todas as pessoas e um dever do Estado, garantida por políticas sociais e econômicas destinadas a reduzir o risco de doenças e outros danos e a promover, proteger e restaurar a universalidade e a igualdade. acesso aos cuidados de saúde. Contudo, esse privilégio não se reflete na prática, e a saúde pública brasileira enfrenta sérios problemas de racismo, desigualdade étnica e racismo institucional.
Em 2009, foi lançada a Política Nacional Integral de Saúde da População Negra – PNSIPN. As diretrizes da política reconhecem, em última análise, o racismo, as desigualdades étnicas e o racismo institucional como fatores definidores dos serviços de saúde. Apesar da existência de tais estudos, um estudo que destacou as desigualdades no transplante de órgãos no Brasil, com foco no perfil dos receptores por sexo, raça ou cor da pele, mostrou que 56% dos receptores eram brancos. Contrariamente às expectativas, as pessoas negras morrem com as taxas mais elevadas de doenças cardíacas e recebem menos de 10% dos seus órgãos para transplante.
Assim, segundo o arquivo “Situação dos Direitos Humanos da Mulher Negra no Brasil”, 62% das mulheres que morreram durante o parto eram negras e apenas 55% delas receberam pré-natal completo. As mulheres negras constituem um grupo vulnerável quando se trata de serviços de saúde, políticas de promoção, proteção e prevenção da saúde. Isso evidencia o descaso com a saúde pública por parte de governantes e gestores brasileiros, bem como de médicos que não aderem ao comportamento ético e profissional.
Pelos fatos acima, faz-se necessário que o Ministério da Saúde reveja as políticas públicas implementadas nos país em questão , para ampliar o acesso à saúde da população negra. e estabelecer fóruns, diálogos e capacitações com profissionais de saúde para debater e quebrar preconceitos que dificultam a promoção, proteção e serviços preventivos da saúde dos negros e incentivar o uso da ética profissional.