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FISIOLOGIA DE CACTÁCEAS

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FISIOLOGIA DE CACTÁCEAS 
 
As cactáceas são plantas suculentas adaptadas a ambientes áridos e semiáridos, 
conhecidas por suas características únicas de armazenamento de água e resistência às 
condições adversas. A fisiologia dessas plantas reflete suas adaptações evolutivas que 
permitem sua sobrevivência em habitats desérticos. Uma das principais características 
fisiológicas das cactáceas é sua capacidade de realizar fotossíntese Crassulácea, um 
mecanismo que minimiza a perda de água durante o dia ao abrir seus estômatos durante 
a noite. Esse processo envolve a fixação do dióxido de carbono durante a noite e a 
liberação de oxigênio durante o dia, otimizando a eficiência no uso da água. 
Além da fotossíntese Crassulácea, as cactáceas também possuem adaptações 
estruturais e metabólicas que contribuem para sua sobrevivência em ambientes áridos. A 
capacidade de armazenamento de água em seus tecidos é uma característica distintiva, 
permitindo que as cactáceas resistam a longos períodos de seca. Esses reservatórios de 
água, muitas vezes localizados em seus caules esponjosos e engrossados, servem não 
apenas para armazenamento, mas também como uma reserva de nutrientes que sustenta 
a planta durante períodos de escassez de água. 
Outro aspecto crucial da fisiologia das cactáceas é sua habilidade em regular o 
balanço de água e nutrientes. As raízes das cactáceas são projetadas para captar água de 
forma eficiente, com sistemas radiculares superficiais e extensos que exploram grandes 
áreas de solo em busca de umidade. Além disso, as cactáceas desenvolveram tecidos 
especializados que minimizam a perda de água por transpiração, como cutículas espessas 
e a presença de pelos que reduzem a velocidade do vento ao redor da superfície da planta. 
Por fim, a fisiologia das cactáceas inclui adaptações no metabolismo que otimizam 
a utilização de recursos escassos. A capacidade de converter rapidamente energia solar 
em biomassa durante os períodos de atividade fotossintética é fundamental para sua 
sobrevivência. Além disso, muitas espécies de cactáceas desenvolveram mecanismos 
bioquímicos para lidar com altas concentrações de sais e compostos tóxicos encontrados 
no solo árido, garantindo sua viabilidade em ambientes extremos.

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