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PCR: Parada Cardiorrespiratória

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P R O F ª L Í V I A C I R I L O 
E N F E R M E I R A E M E R G E N C I S T A E I N T E N S I V I S T A
Urgência e
Emergência
Urgência e
Emergência
PCR
Parada Cardiorespiratória
P a r a d a c a r d i o r r e s p i r a t ó r i a ( P C R ) é a
i n t e r r u p ç ã o a b r u p t a d a f r e q u ê n c i a
c a r d í a c a e d o s m o v i m e n t o s
r e s p i r a t ó r i o s , a c o m p a n h a d o s d e
p e r d a d e c o n s c i ê n c i a , p o d e n d o l e v a r
a d a n o s c e r e b r a i s i r r e v e r s í v e i s e
m o r t e .
E m n e o n a t o s a p r e s e n ç a d e F C < 6 0
b p m n a a u s ê n c i a d e m o v i m e n t o s
r e s p i r a t ó r i o s t a m b é m c a r a c t e r i z a
P a r a d a 
• A F O G A M E N T O ;
 • C H O Q U E S E L É T R I C O S ;
 • I N S U F I C I Ê N C I A C A R D Í A C A ;
 • I N S U F I C I Ê N C I A R E S P I R A T Ó R I A ;
 • E N V E N E N A M E N T O ;
C A U S A S D A P C R
É um conjunto de medidas utilizadas no
atendimento à vítima de parada cardiorrespiratória
(PCR). O atendimento correto exige desde o início,
na grande maioria dos casos, o emprego de técnicas
adequadas para o suporte das funções respiratórias
e circulatórias. Para facilitar a assistência é
importante ter em mente a sequência de uma
reanimação cardiorrespiratória, o XABCDE da vida.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR - RCP
https://www.youtube.com/watch?v=fNFzfwLM72c
Música ritmo RCP
 • Posicionar a vítima em superfície plana e firme;
 • Mantê-lo em decúbito dorsal, pois as manobras para
permitir a abertura da via aérea e as
manobras da respiração artificial são mais bem
executadas nesta posição;
 • A cabeça não deve ficar mais alta que os pés, para
não prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral;
 • Caso a vítima esteja sobre uma cama ou outra
superfície macia ele deve ser colocado no chão ou
então deve ser colocada uma tábua sob seu tronco. 
Posição do profissional: 
• Ajoelhe-se ao lado da vítima, na altura dos ombros
dela, e localize o centro do tórax, entre os mamilos; 
• Posicione os braços estendidos com os dedos
entrelaçados, colocando uma mão sobre a outra,
apoiando-se no centro do peito;
 • Mantenha os braços esticados e use o peso do corpo
para fazer compressões rápidas e fortes;
• Inicie compressões com a frequência de 100 a 120 por
minuto, comprimindo o tórax na profundidade de, no
mínimo, 5 cm para adultos e crianças e 4 cm para bebês.
A PCR ocorre nas seguintes modalidades:
• Fibrilação Ventricular (FV);
• Taquicardia Ventricular sem pulso;
• Atividade Eletrica sem pulso (AESP);
• Assistolia;
Ritmos da PCR
• Fibrilação ventricular (FV): é a contração mal coordenada do
miocárdio em consequência da atividade caótica de diferentes
grupos de fibras miocárdicas, resultando na ineficiência total do
coração em manter um rendimento de volume sanguíneo
adequado.
 • Taquicardia ventricular sem pulso (TV): é a sucessão rápida de
batimentos ectópicos ventriculares, que podem levar a
deterioração hemodinâmica, chegando à ausência de pulso
arterial palpável; sendo assim considerada uma modalidade de
parada cardíaca, devendo ser tratada com o mesmo vigor da
fibrilação ventricular.
Ritmos Chocáveis
 (aqueles que podem ser revertidos):
• Atividade elétrica sem pulso (AESP): é caracterizada
pela ausência de pulso detectável na presença de
algum tipo de atividade elétrica, com exclusão de
taquicardia ou FV.
 • Assistolia (ausência de atividade elétrica): é a
cessação de qualquer atividade elétrica ou mecânica
dos ventrículos. No eletrocardiograma (ECG)
caracteriza-se pela ausência de qualquer atividade
elétrica ventricular observada em, pelo menos, duas
derivações.
Ritmos não Chocáveis
 (aqueles que não podem ser revertidos):
DEA - Desfibrilador
Medicações usadas na PCR
 Adrenalina
Amiodarona
Lidocaína
RITMO CHOCÁVEL RITMO NÃO
CHOCÁVEL
Adrenalina
(Epinefrina)
Vasopressor: Adrenalina Antiarrítmico: Amiodarona e Lidocaína:
RCP EM CRIANÇAS 
• Dedo indicador e médio, sobre o esterno
 ( 1 reanimador) 30:2
29 dias a 1 ano
RCP EM CRIANÇAS 
• 2 polegares com as mãos envolvendo o tórax ( 2
reanimadores) 15:2
29 dias a 1 ano
Atingir uma profundidade de no mínimo 4 cm NÃO ultrapassando 5 cm
RCP EM CRIANÇAS 
Utilizar apenas uma mão! 
• 30 X 2: 1 socorrista • 15 X 2: 2 socorristas
1 a 8 anos 
Atingir uma profundidade de no mínimo 4 cm NÃO ultrapassando 5 cm
A Lesão cerebral se inicia rapidamente em cerca de
3 minutos se nãofor oferecida assistência. 
• Para cada minuto sem as manobras de
reanimação cardiopulmonar e desfibrilação as
chances de sobrevivência do paciente caem de 7%a
10%. 
• Após 10 minutos de Parada Cardíaca não assistida
as chances de retorno a circulação espontânea são
próximas a zero.
Em caso de decaptação;
Rigidez cadavérica;
Carbonização.
Quando não realizar RCP?
Atenção!
Ventilações excessivas 
causam: distensão
gástrica - ruptura do
diafragma - barotrauma.
Resultando em IATROGENIA
Qual é a diferença entre um ataque
cardíaco e uma parada cardíaca?
Um ataque cardíaco ocorre quando há o bloqueio de
uma artéria (vaso sanguíneo) que fornece sangue ao
tecido cardíaco. Isso causa falta de suprimento de
oxigênio, morte de células cardíacas e sintomas como
dor no peito, mas o coração geralmente continua
batendo. Por outro lado, parada cardíaca significa que o
coração parou de bater. Em alguns casos, um ataque
cardíaco causa uma parada cardíaca, mas também há
muitas outras causas de parada cardíaca.
Parada cardíaca descreve um quadro clínico de quando
o coração deixa de bombear sangue e oxigênio para o
cérebro e para outros órgãos e tecidos. Ela pode ser
causada por qualquer coisa que faça o coração parar de
bater, incluindo alguns ataques cardíacos graves.
Um ataque cardíaco pode causar uma parada cardíaca,
mas nem todas as paradas cardíacas são causadas por
ataques cardíacos.
Um ataque cardíaco pode causar uma parada
cardíaca, mas nem todas as paradas cardíacas são
causadas por ataques cardíacos.
Tarefinha de casa
Revisar anatomia do Sistema Nervoso
e Sistema Cardiovascular.
Não importa que você vá devagar,
 contanto que você não pare.
(Confúcio)

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