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GEOLOGIA E RELEVO 
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AULA 1 – ORIGEM E ESTRUTURA DA TERRA 
Como surgiu? 
Há várias teorias que relacionam o surgimento da Terra 
com o do Sistema Solar. As mais importantes e estudadas 
atualmente: 
 Acreção: é a mais aceita atualmente. A partir da 
nebulosa solar, nuvens moleculares, através da 
atração gravitacional exercida pelo Sol, pelos 
corpos maiores e em função das altas 
temperaturas começam a se aglutinar e formar 
planetesimais. 
 Colisão estelar: choque entre o Sol, ainda em 
formação, com outro corpo estelar, liberando 
grande quantidade de energia e nuvens 
moleculares que deram origem à nebulosa solar. 
Há, ainda, indícios de que a formação do 
Sistema Solar seria resultado da explosão de 
uma supernova (explosão de uma estrela) nas 
redondezas. 
 Captura pela gravidade solar: corpos atraídos 
pela interação gravitacional solar ou de outros 
objetos maiores. 
 
 
 
 
 
Estrutura atual 
Com cerca de 6 sextilhões de quilogramas (~6x1024 kg), a 
Terra tem superfície de 510 milhões de km². 
 Áreas submersas: 361 milhões de km² cobertas 
por água. 
 Áreas emersas: 148 milhões de km² acima da 
água. 
 Modelo estático: baseado na composição 
geoquímica dos materiais. 
 
Fonte: Blog Prof. Alexei Nowatzki. Disponível em: 
<http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/geologia/estruturas-da-terra/>. 
 Modelo dinâmico: baseado no comportamento 
geofísico dos materiais. 
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Fonte: Blog Prof. Alexei Nowatzki. Disponível em: 
<http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/geologia/estruturas-da-terra/>. 
 
 
 
AULA 2 – A TERRA E AS DIFERENTES ESFERAS 
A Terra como um sistema 
'Como o planeta atual é o resultado de muitas interações, 
mudanças e trocas de matéria e energia ao longo de sua 
história geológica e cósmica, é necessário compreender a 
Terra como um sistema dinâmico. 
Costuma-se atribuir os termos Ciência do Sistema Terra 
ou Ciências da Terra à(s) área(s) de estudo do 
comportamento da Terra, sua origem, evolução e 
estruturas.
 
Fonte: Atlas ambiental da Bacia do Rio Corumbataí. Disponível em: 
<http://ceapla2.rc.unesp.br/atlas/cartilha_ambsociedade.php>. 
 
 
 
AULA 3 – A ESCALA DE TEMPO GEOLÓGICO (PARTE 
I) 
O que é o Tempo? 
Não é possível definir com precisão o conceito de tempo. 
Embora sirva para descrever fenômenos naturais, a noção 
de passagem de tempo é uma convenção humana 
relativa porque as pessoas percebem a passagem do 
tempo de formas muito diferentes. 
Algumas convenções foram criadas como maneira de 
permitir a medição das frequências de fenômenos naturais 
ou artificiais, entre elas a passagem do tempo em 
segundos, horas, dias, anos, séculos e assim por diante. 
Elemento Tempo de existência 
(médio ou estimado) 
Ser humano 85 anos 
Tartaruga das Galápagos 170 anos 
Escrita (registro mais 
antigo) 
5.500 anos 
Neolítico 12.000 anos 
Hominídeos 5 milhões de anos 
Dinossauros 225 milhões de anos 
Terra 4,650 bilhões de anos 
Universo 13,8 bilhões de anos 
 
Descobrindo a idade das coisas 
 Carbono-14 (C14): redução das concentrações 
de carbono em tecidos e estruturas de tecidos 
orgânicos mortos. 
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 Decaimento radioativo: relacionado aos tempos 
de meia-vida de cada elemento químico para o 
decréscimo de núcleos radioativos. Por exemplo, 
o isótopo 234 de urânio tem uma meia-vida de 
cerca de 250 mil anos e o Urânio-238, de 4,5 
bilhões de anos. 
Classificando a idade das coisas 
 Éons. 
 Eras. 
 Períodos. 
 Épocas. 
 
 
 
AULA 4 – A ESCALA DE TEMPO GEOLÓGICO (PARTE 
II) 
Escala em uma tabela 
Éon Era Período Eventos 
Tempo 
(em 
m.a.a.p.) 
Hadeano Formação da 
Terra 
4500 
Arqueano Origem da 
vida 
(fotossíntese, 
oxigênio) 
3800 
Proterozoico Seres 
eucariontes, 
pluricelulares; 
fauna de 
Ediacara 
2500 
Fanerozoico Paleozoica Cambriano Explosão da 
vida 
542 
Ordoviciano Invertebrados 488 
Siluriano Plantas 
terrestres 
443 
Devoniano Peixes, 
anfíbios, 
samambaias 
416 
Carbonífero Bosques 359 
Permiano Extinção em 
massa 
299 
Mesozoica Triássico Répteis, 
sauros 
251 
Jurássico Apogeu dos 
sauros, flores 
200 
Cretáceo Extinção em 
massa 
145 
Cenozoica Paleógeno Mamíferos 65 
Neógeno Mamíferos de 
grande porte; 
hominídeos 
23 
* Data de início de cada evento. 
 
 
AULA 5 – A VIDA E A HISTÓRIA DA TERRA 
Nossa casa 
A Terra é o lar de inúmeras formas de vida (não existem 
dados precisos, pois ainda é impossível catalogar todas as 
espécies existentes). A vida teria surgido há 3,8 bilhões de 
anos, e um longo tempo foi necessário para que a 
diversidade ocorresse. 
O resfriamento do planeta após o Hadeano permitiu o 
surgimento de água em estado líquido e a formação de 
cadeias moleculares complexas, características da vida. 
Fatores favoráveis à vida 
 Água. 
 Radiação solar. 
 Composição das rochas. 
 Região estável do espaço (Braço de Órion). 
Mudanças na estrutura 
 Rodínia. 
 Pangeia. 
 Laurásia/Gondwana. 
 Mar de Tétis. 
 Forma atual. 
 
 
 
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AULA 6 – ORIGEM DOS MOVIMENTOS INTERNOS DA 
TERRA 
Geodinâmica 
A geodinâmica trata das constantes transformações 
derivadas das trocas de matéria e energia na Terra, 
entendida como um sistema dinâmico. 
 Geodinâmica externa: chuvas, Sol, formas de 
vida, alterações nas rochas (intemperismo físico 
e intemperismo químico). 
 Geodinâmica interna: vulcões, abalos sísmicos, 
movimentos nas placas tectônicas. 
A geodinâmica interna 
O planeta possui processos internos derivados da alta 
pressão, das altas temperaturas, da interação gravitacional 
e do decaimento de partículas, que liberam energia 
(geotérmica). 
 Magma: material pastoso, formado por rocha 
fundida em altas temperaturas (pode chegar a 
mais de 1500 ºC. Quando extravasado para a 
superfície, é chamado de lava. 
 Convecção: movimento de correntes que 
transportam calor do interior da Terra para a 
superfície. Podem ser ascendentes ou 
descendentes. 
 
Fonte: 
<http://www.apolo11.com/imagens/2011/esquema_correntes_convectivas.jpg>. 
 
 
 
AULA 7 – MOVIMENTOS INTERNOS: DERIVA DOS 
CONTINENTES 
Formação 
A teoria do movimento de deriva continental foi proposta 
por Alfred Wegener (1880-1930), ao perceber o 
afastamento da Groenlândia em à Europa (1,5 km em 
poucos anos). Além disso, também estudou outros 
processos de afastamento e aproximação. 
Evidências 
Utilizando cartas náuticas, topográficas e outros métodos 
de pesquisa, Wegener observou algumas pistas: 
 Silhuetas dos continentes. 
 Formações geológicas e materiais semelhantes. 
 Paleoclimas (climas do passado). 
 Movimento de deriva dos polos. 
 
 
 
AULA 8 – MOVIMENTOS INTERNOS: PLACAS 
TECTÔNICAS (PARTE I) 
Quebra-cabeça 
A partir da teoria da tectônica de placas, foi possível 
chegar à hipótese de que as formas dos continentes e 
oceanos do planeta modificam-se ao longo do tempo. 
 Espessura: entre 70 e 150 km na litosfera. 
 Deslocamento médio: entre 1 e 20 cm/ano. 
Evidências 
 Magnetismo. 
 Deriva polar. 
 Fundo oceânico. 
EstruturaFonte: <http://wikiescolar.blogspot.com.br/2013_09_01_archive.html>. 
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Fonte: 
<http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/34/Placas_tect2_pt_BR.s
vg/360px-Placas_tect2_pt_BR.svg.png>. 
 
 
 
AULA 9 – MOVIMENTOS INTERNOS: PLACAS 
TECTÔNICAS (PARTE II) 
O que as movimenta? 
O interior da Terra possui camadas de materiais com 
composição geoquímica e propriedades geofísicas 
(pressão, temperatura, volume) muito diferentes. 
 Correntes de convecção: em função das 
diferenças de temperatura, pressão e volume, faz 
o magma movimentar-se de forma ascendente 
ou descendente. 
 Arrasto das placas: faz com que as áreas de 
subducção arrastem materiais para baixo nas 
fossas oceânicas. 
 Empuxo das placas: através da interação 
gravitacional. 
Expansão ou retração oceânica 
 Expansão/abertura 
 
Fonte: <http://ufrr.br/lapa/images/Menu_Geologia/Figura%2017.png>. 
 Subducção/afundamento 
 
 Fonte: 
<http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/27/Subduction.svg/2000p
x-Subduction.svg.png>. 
Limites entre placas tectônicas 
 
Fonte: <http://ufrr.br/lapa/images/Menu_Geologia/Figura%2014.png>. 
Consequências 
 Abalos sísmicos. 
 Vulcanismo. 
 Formação de relevo. 
 
 
AULA 10 – MOVIMENTOS INTERNOS: FORMAÇÃO DE 
RELEVO 
Como se forma? 
As formas de relevo, estudadas pela geomorfologia, são o 
resultado de fatores externos (geodinâmica externa) e 
fatores internos (geodinâmica interna). 
Agentes modeladores internos 
 Compressão. 
 Distensão. 
 Fricção. 
Oceanos que abrem e fecham 
Os movimentos de abertura e fechamento de bacias 
oceânicas obedece ao chamado Ciclo de Wilson. 
Formação de montanhas 
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Além de fatores da geodinâmica externa, também há 
fatores geodinâmicos internos. 
 Orogênese: a partir da tectônica de placas. 
 Epirogênese: vertical, a partir de movimentos de 
choque entre massas continentais. 
Forças da dinâmica terrestre 
 Hipótese convectiva. 
 Forças nos limites entre placas. 
 
 
AULA 11 – FORMAÇÃO DE RELEVO: AGENTES 
EXERNOS 
Geodinâmica externa 
A geodinâmica externa e as formas de relevo resultantes 
são o resultado de alguns fatores. 
 Fatores litológicos. 
 Fatores estruturais 
 Fatores climáticos 
 Fatores dinâmicos (seres humanos, por 
exemplo). 
Intemperismo e processos modeladores 
 Intemperismo físico: agentes mecânicos, como 
os ventos, a radiação solar, a interação 
gravitacional. 
 Intemperismo químico: água, ligações 
químicas, interações químicas entre elementos 
da biosfera e a litosfera. 
 Processos modeladores: erosão, sedimentação 
e transporte. 
 
 
AULA 12 – FORMAÇÃO DOS SOLOS 
Os pisos da superfície 
Os solos são o resultado de interações entre as diferentes 
esferas do sistema Terra que desgastam e alteram as 
rochas. Por isso, possuem diferentes composições 
químicas e estruturas moleculares. 
Em função da estrutura dos grãos que formam o solo, ele 
pode ser classificado em função das concentrações de 
areia, argila e silte em um dado volume. 
 
Fonte: <http://images.slideplayer.com.br/2/367525/slides/slide_4.jpg>. 
Horizontes de solo 
 
Fonte: <http://www.dct.uminho.pt/pnpg/gloss/gifs/perfil_ampl.jpg>. 
 
 
 
AULA 13 – ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL 
No interior de uma placa 
O Brasil encontra-se no interior da placa tectônica sul-
americana. Esse fator tem garantido uma estabilidade à 
processos geodinâmicos internos, pois o país está 
relativamente distante de grandes falhamentos ou de 
áreas de contato tectônico. 
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Estruturas principais 
O Brasil está sob um conjunto de embasamentos 
considerados antigos do ponto de vista da história 
geológica terrestre. 
 Maciços cristalinos/escudos antigos: 
desgastes de longa duração. 
 Rochas magmáticas. 
 Rochas metamórficas 
 Bacias sedimentares: depressões e áreas de 
sedimentação. 
 
Fonte: <http://www.estudopratico.com.br/wp-content/uploads/2013/03/estrutura-
geologica-do-brasil-mapa.gif>. 
 
 
 
AULA 14 – CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO 
BRASILEIRO 
Formas de estudo do relevo 
 Pesquisas de campo. 
 Aerofotogrametria. 
 Radares. 
 Imagens de satélite 
Classificações mais importantes 
 Aroldo de Azevedo (década de 1940). 
 Aziz Ab’Sáber (década de 1960). 
 Jurandyr Ross (década de 1980). 
Compartimentos 
 Planaltos: predomínio de processos erosivos. 
 Planícies: predomínio de processos de 
sedimentação. 
 Depressões: entre planícies e planaltos, onde 
predominam erosão.

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