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LEGISLAÇÕES NORMATIVAS DE COMBATE 
A VIOLÊNCIA AO GÊNERO MULHER
VOCÊ JÁ PRESENCIOU UMA 
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA?
VOCÊ JÁ SOUBE DE ALGUM 
CASO DE VIOLÊNCIA 
DOMÉSTICA?
VOCÊ JÁ SOFREU VIOLÊNCIA 
DOMÉSTICA?
RELIGIOSO
SUBMISSÃO
PROPRIEDADE
ASPECTOS HISTÓRICOS QUE ENVOLVEM 
A FIGURA FEMININA E A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Mulher como objeto, 
dominada, subordinada e 
capturada.
 
 
• Pecado por meio de EVA
• Filistéia Dalila
• Salomé pediu a cabeça de
João Batista
• Mulheres nos países
oriente
 
 
Obediência da mulher ao
homem.
 
 
1848
1948
1932
1977
Brasil: direito feminino ao
voto em qualquer idade 
 
Conferência Mundial de Seneca 
– Mulheres começaram a 
reinvindicar seus direitos
 
 
Declaração dos Direitos Humanos
 
 
Lei do divórcio
 
 
1988
2006
1994
Lei 11.340 - Maria da Penha
 
 
Convenção de Belém do 
Pará: Convenção 
Interamericana para 
Prevenir, Punir e Erradicar a 
Violência contra a Mulher
 
 
CF – Todos são iguais perante a Lei
“A violência doméstica contra as mulheres é talvez a mais 
vergonhosa violação dos direitos humanos. Não conhece 
FRONTEIRAS GEOGRÁFICAS, CULTURAIS ou de 
RIQUEZA. Enquanto se mantiver, não podemos afirmar que 
fizemos verdadeiros progressos em direção à igualdade, ao 
desenvolvimento e à paz.”
Kofi Annan,
Ex-Secretário-Geral das Nações Unidas.
Liberdade: Todos os seres humanos nascem 
livres e iguais em dignidade e direitos.
Todo ser humano tem direito à vida, à 
liberdade e à segurança pessoal.
Todo ser humano, sem qualquer distinção, 
tem direito a igual remuneração por igual 
trabalho.
DIREITOS HUMANOS E O DIREITO DA 
MULHER
1948 – Assembleia Geral das 
Nações Unidas
DIREITOS HUMANOS E O DIREITO DA 
MULHER
1979 – Assembléia Geral das 
Nações Unidas
Liberdade: Livre de todas as formas de 
discriminação.
Informação e educação.
Saúde e proteção da saúde.
Construção de relacionamento e 
planejamento familiar.
Liberdade de reunião e participação 
política.
Direito a não ser submetida a torturas e 
maltrato.
COMPARATIVOS .
FEMINICÍDIOS
DADOS ATUAIS - 2024
VIOLÊNCIA
Panorama Geral da Violência Doméstica e 
Familiar Contra a Mulher
 
 
 
 
Panorama Geral da Violência Doméstica e 
Familiar Contra a Mulher
 
 
 
 
30%
DADOS ATUAIS - 2024
VIOLÊNCIA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Panorama Geral da Violência Doméstica e 
Familiar Contra a Mulher - Maranhão
DADOS ATUAIS - 2024
VIOLÊNCIA
 
 
 
 
 
 
25%
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2
0
2
4
VOCÊ JÁ SOFREU VIOLÊNCIA DOMÉSTICA?
Panorama Geral da Violência Doméstica e
Familiar Contra a Mulher
COMPARATIVOS .
FEMINICÍDIOS
 
 
 
 
 
 
1440 - 2022
1463 - 2023
https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/sua-seguranca/seguranca-publica/estatistica/download/dados-nacionais-de-seguranca-publica-mapa/mapa-de-seguranca-publica-2024.pdf
COMPARATIVOS .
FEMINICÍDIOS
Panorama Geral da Violência Doméstica e
Familiar Contra a Mulher
 
 
2022 – 69 feminicídios 
2023 – 47 Feminicídios 
 
 
https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/sua-seguranca/seguranca-publica/estatistica/download/dados-nacionais-de-seguranca-publica-mapa/mapa-de-seguranca-publica-2024.pdf
Qual é o lugar 
do homem na 
luta contra à 
violência de 
gênero?
QUAL É O LUGAR DO HOMEM NA LUTA CONTRA À VIOLÊNCIA 
DE GÊNERO?
01 03
02 04
REPRODUÇÃO 
DAS 
ATITUDES
SISTEMA
CULTURA 
FAMILIAR DESCONS
TRUÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
01 03
02 04
REPRODUÇÃO 
DAS 
ATITUDES
SISTEMA
CULTURA 
FAMILIAR DESCONS
TRUÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
01 Patriarcal e machista: submissão, medo, ameaças e violências. 
SISTEMA 
01 03
02 04
REPRODUÇÃO 
DAS 
ATITUDES
SISTEMA
CULTURA 
FAMILIAR DESCONS
TRUÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
02 A criação: costumes e convivência familiar que moldam atitudes.
CULTURA FAMILIAR 
01 03
02 04
REPRODUÇÃO 
DAS 
ATITUDES
SISTEMA
CULTURA 
FAMILIAR DESCONS
TRUÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
03 Somos o produto do ambiente onde estamos inseridos.
REPRODUÇÃO DAS ATITUDES
01 03
02 04
REPRODUÇÃO 
DAS 
ATITUDES
SISTEMA
CULTURA 
FAMILIAR DESCONS
TRUÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
04 Reconhecimento do comportamento e mudanças de atitudes.
REPRODUÇÃO DAS ATITUDES
AS LEIS QUE PROTEGEM AS MULHERES
LEI 11.340/2006 – LEI MARIA DA PENHA
20241983 2006
... ...
O INÍCIO SANCIONADA ATUALIZAÇÃOA LUTA ALTERAÇÕES
Caminhos da Lei...
... 41 anos depois!
 
 
2006
 
 
1983 – leva tiro que a 
deixa paraplégica.
 
 
Nasceu : 1945 
 Fortaleza / CE
 
 
1974: Mestrado em SP
 
 
Marco Antonio Heredia
LEI 11.340/2006 – LEI MARIA DA PENHA
TÍTULOS
25
LEI 11.340/2006 – LEI MARIA DA PENHA
I IIIII IV V VI VII
TÍTULOS
26
LEI 11.340/2006 – LEI MARIA DA PENHA
IIIII IV V VI VII
Finalidade da LEI
VDF – criança e adolescente 
Transsexual
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
I
Disposições Preliminares;
I
Violência contra crianças e 
adolescentes
LEI 13.431/2017
Violência doméstica e familiar 
LEI 14.344/2022 – Henry Borel
Violênciade gênero
LEI 11.340/2006 – Maria da Penha
2
1 3
4
5
6
7
Disposições Preliminares;
I
Violência contra crianças e 
adolescentes
Violência doméstica e familiar
Violência de gênero
1
2
3
4
5
6
7
Disposições Preliminares;
I
Violência contra crianças e 
adolescentes
Violência doméstica e 
familiar
Violência de gênero
2
1 3
4
5
6
7
Disposições Preliminares;
I
Violência contra crianças e 
adolescentes
Violência doméstica e familiar
Idoso – (LEI 10.741/2003)
Deficiente (LEI 13.146/2015)
Homens adultos (Art. 129 - CP)
Violência de gênero
1
2
3
4
5
6
7
Disposições Preliminares;
I
Violência contra crianças e 
adolescentes
Violência doméstica e 
familiar
Violência de gênero
2
1 3
4
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6
7
Disposições Preliminares;
I
Violência contra crianças e 
adolescentes
Violência doméstica e 
familiar
Violência de gênero
2
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4
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7
Disposições Preliminares;
I
Violência contra crianças e 
adolescentes
Violência doméstica e 
familiar
Violência de gênero
2
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6
7
Disposições Preliminares;
I
Violência contra crianças e 
adolescentes
Violência doméstica e 
familiar
Violência de gênero
2
1 3
4
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6
7
Disposições Preliminares;
I
Violência contra crianças e 
adolescentes
Violência doméstica e 
familiar
Violência de gênero
2
1 3
4
5
6
7
LEI 14.344/2022
Disposições Preliminares;
I
Violência contra crianças e 
adolescentes
Violência doméstica e 
familiar
Violência de gênero
2
1 3
4
5
6
7
LEI 13.431/2017
Disposições Preliminares;
I
Violência contra crianças e 
adolescentes
Violência doméstica e 
familiar
Violência de gênero
2
1 3
4
5
6
7 LEI 11.340/2006
I
TÍTULOS
38
LEI 11.340/2006 – LEI MARIA DA PENHA
III IV V VI VIIIIII
DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER
Conceito de Violência Doméstica
Âmbito Familiar
Âmbito unidade doméstica
Relação íntima de afeto
Orientação Sexual
Novo conceito de Família
II
FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Violência Física: integridade física.
Violência Psicológica: Agressão Emocional, humilhação, discriminação, ameaça.
Stalking: perturbação da liberdade.
Violação da intimidade: Produzir, fotografar, filmar...
Violência sexual: relação não desejada, mediante intimidação.
Violência Patrimonial: retenção, subtração, parcial ou total de bens.
Violência Moral: calúnia, difamação ou injúria. Normalmente se dá concomitante à violência 
psicológica. 
II
I
TÍTULOS
41
LEI 11.340/2006 – LEI MARIA DA PENHA
II IV V VI VIIIII
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM 
SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E 
FAMILIAR
Medidas de prevenção
Assistência à mulher em situação de VDF
ATENDIMENTO POLICIAL
III
Medidas de prevenção : Estado, Municípios e órgão não governamentais
Levar informação e conhecimento do direito da mulher
Construção de programas combate a violência de gênero
Educação e capacitação
Meios de comunicação
Assistência à mulher em situação de VDF - CASA DA MULHER BRASILEIRA
ATENDIMENTO POLICIAL – PATRULHA MARIA DA PENHA
I
TÍTULOS
43
LEI 11.340/2006 – LEI MARIA DA PENHA
IIIII V VI VIIIV
DOS PROCEDIMENTOS
Medidas Protetivas de Urgência
Disposições Gerais
MPU que obrigam o agressor
MPU à ofendida
Crime de descumprimento
Atuação : Ministério Público e Defensoria 
Pública
IV
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA
MPU que obrigam o agressor: 
✓ Suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente – no caso 
de Policial Militar: comunicar o Batalhão de lotação.
✓ Afastamento do lar
✓ Proibição de determinadas condutas 
• Aproximação da ofendida
• Contato com a ofendida
• Frequentação de determinados lugares
✓ Restrição ou suspensão de visitas aos dependentes (dada a gravidade do ataque perpetrado)
✓ Prestação de alimentos provisórios (durante curso da ação)
✓ Comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação
✓ Acompanhamento psicossocial do agressor (individual e/ou em grupo)
IV
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA
MPU de proteção à ofendida:
✓Ofendida e dependentes a programa de proteção
✓Recondução após afastamento do agressor
✓Afastamento da agredida do lar sem prejuízo de direitos relativos a bens e guarda dos 
filhos e alimentos
✓Separação de corpos
✓Matricula dos dependentes em instituição básica de ensino mais próxima 
✓Auxílio aluguel
IV
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA
Crime de descumprimento
 LEI 13.641/2018: descumprimento de decisão judicial que defere Medidas Protetivas de Urgência 
✓ Pena: Detenção de 03 (três) meses a 02 (dois) anos
✓ Prisão em flagrante: APENAS a autoridade judicial poderá conceder fiança 
I
TÍTULOS
47
LEI 11.340/2006 – LEI MARIA DA PENHA
IIIII IV VI VIIV
DA EQUIPE DE ATENDIMENTO 
MULTIDISCIPLINAR
CASA DA MULHER BRASILEIRA
V
CASA DA MULHER BRASILEIRA - CMB
MISSÃO: Interrupção do ciclo de violência contra as mulheres
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fase de tensão. Agressor passa a ser mais
agressivo ao falar e começa a gerar medo.
FASE 01
Acontece o ato de violência de forma mais
clara e o medo ocupa todos os espaços.
FASE 02
Lua de mel: ocorre o arrependimento.
Agressor se torna amável e
aparentemente calmo. A mulher tende
a achar que tudo mudou e acredita na
mudança e em um recomeço.
O PROCESSO SE REPETE POR 
DIVERSAS VEZES.
FASE 03
 
 
CICLO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
 
 
 
 
 
 
V
VIOLENCIÔMETRO
ABUSAR SEXUALMENTE
APROXIMAR
PUXAR CONVERSA
MENTIR E ENGANAR
OFENDER E AMEAÇAR
DESTRUIR BENS PESSOAIS
ESPANCAR E MUTILAR
MACHUCAR E AGREDIR
PAQUERAR
F E M I N I C Í D I O
LEI 13.104/2014 – LEI DO FEMINICIDIO
Morte de mulher em razão da condição do sexo feminino.
• Contexto caracterizado por relação de poder e submissão, praticada por 
homem ou mulher contra uma mulher em situação de vulnerabilidade.
• Crime de homicídio: pena de reclusão de 12 a 30 anos;
• Crime hediondo (mais grave), torpe (repugnante – cause repulsa na sociedade);
OBJETIVO: COIBIR COM MAIS RIGOR A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM 
RAZÃO DA CONDIÇÃO DO SEXO FEMININO.
V
CASA DA MULHER BRASILEIRA - CMB
Espaço que une todos os serviços de atendimento às 
mulheres em situação de violência doméstica. 
Auxilia na superação dos 
impactos causados pela 
violência sofrida
APOIO SOCIAL
Primeiro atendimento. 
Acolhimento e 
encaminhamento aos serviços
que a mulher precisa.
ACOLHIMENTO E TRIAGEM
Orientação sobre os direitos , 
assistência jurídica e 
acompanhamento das etapas do 
processo juducual, criminal e 
civil. 
DEFENSORIA PÚBLICA
Promotoria de Justiça 
Especializada para promover a 
ação penal dos crimes de 
violência contra a mulher.
MINISTÉRIO PÚBLICO
Delegacia Especial de Apoio à 
Mulher – Polícia Civil. Proteção e 
investigação dos crimes contra 
a mulher.
DELEGACIA
Abrifo temporário para mulheres e 
seus filhos em caso de risco de 
morte. Duração de 48h.
ALOJAMENTO DE PASSAGEM
Responsável por processor, julgar e 
executar as causas de violência
doméstica e familiar, conforme Lei 
Maria da Penha.
JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Saída do ciclo de violência doméstica
por meio de capacitação, educação
financeira e apoio para inserção no 
mercado de trabalho.
AUTONOMIA 
ECONÔMICA
Deslocamento para atendimento de 
saúde, IML e abrigamento, com mais
facilidade e tranquilidade.
CENTRAL DE TRANSPORTE
Acolhimento de crianças de 0 – 12 
anos, que estão acompanhando
suas mães.
BRINQUEDOTECACASA DA MULHER BRASILEIRA - CMB
I
TÍTULOS
54
LEI 11.340/2006 – LEI MARIA DA PENHA
IIIII IV V VIIVI
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Competência das Varas Criminais
I
TÍTULOS
55
LEI 11.340/2006 – LEI MARIA DA PENHA
IIIII IV V VI VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Serviços de Assistências
LEI 11.340/2006 – LEI MARIA DA PENHA
Atualizações recentes - 2023
LEI 14.717/2023 - Prevê pensão especial para filhos de vítimas de feminicídio,
cuja renda familiar mensal per capita seja igual ou inferior a 1/4 (um quarto) do salário 
mínimo.
LEI 14.713/2023 - Impede a concessão de guarda compartilhada em caso de 
violência doméstica. 
Atualizações recentes - 2023
LEI 14.674/2023 - Altera a Lei Maria da Penha para dispor sobre auxilio-aluguel a ser 
concedido pelo juiz em decorrência de situação de vulnerabilidade social e econômica 
da ofendida afastada do lar.
LEI 14.550/2023 - Altera a Lei Maria da Penha para dispor sobre as medidas 
protetivas de urgência e estabelecer que a causa ou a motivação dos atos de violência 
e a condição do ofensor ou da ofendida não excluem a aplicação da Lei.
Atualizações recentes - 2023
LEI 14.542/2023 - Altera a Lei 13.667/18 para dispor sobre a prioridade no 
atendimento às mulheres em situação de violência doméstica e familiar pelo Sine 
(10%).
Atualizações recentes - 2023
LEI 14.541/2023 - Dispõe sobre a criação e o funcionamento ininterrupto de 
Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM).
• Treinamento especifico e técnico para acolhimento eficaz e humanitário;
• Especialização prévia;
• Sala reservada – sigilo e privacidade;
• Atendimento por policiais do sexo feminino (preferencialmente);
• Disponibilização de canal de comunicação imediato e de fácil acesso às mulheres;
• Assistência psicológica e jurídica.
 
Atualizações recentes - 2023
LEI 14.540/2023 - Institui o Programa de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio 
Sexual e demais Crimes contra a Dignidade Sexual e à Violência Sexual no âmbito da 
administração pública.
• Prevenir e enfrentar a prática do assédio sexual e demais crimes contra a dignidade e de todas as 
formas de violência sexual nos órgãos e entidades abrangidos por esta lei;
• Capacitar os agentes públicos para o desenvolvimento e a implementação de ações destinadas à 
discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
• Implementar e disseminar campanhas educativas sobre as condutas e comportamentos que 
caracterizam o assedio sexual.
Atualizações recentes - 2024
LEI 14.857/2024 – Assegura o sigilo do nome das vítimas em processos judiciais 
relacionados a crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher. 
Acrescido no Capítulo I do Título IV – art. 17 A
Entrará em vigor em novembro de 2024 – após a adequação dos órgãos competentes 
(juizados).
LEI 13.718/2018 – IMPORTUNAÇÃO SEXUAL
Praticar contra alguém e sem a sua 
anuência ato libidinoso com o objetivo de 
satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro:
Apalpar, lamber, tocar, desnudar, masturbar-
se ou ejacular em público.
Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-
facil/edicao-semanal/importunacao-sexual
LEI 10.224/2021 – LEI DO ASSÉDIO
Constranger alguém com o 
intuito de obter vantagem ou 
favorecimento sexual, prevalecendo-
se o agente da sua condição de 
superior hierárquico ou ascendência 
inerentes ao exercício de emprego, 
cargo ou função.
Fonte: https://tst.jus.br/assedio-sexual
PATRULHA MARIA DA PENHA - PMP
Decreto Estadual n° 31.763, de 20 de 
maio de 2016.
Inicio de suas atividades no Comando de 
Segurança Comunitária – CSC, através da 
Portaria 65/2017 – Regulamenta, a contar de ,2 
de fevereiro de 2017, a Patrulha Maria da Penha 
no Maranhão.
Atuação: Região metropolitana.
PATRULHA MARIA DA PENHA - PMP
VISÃO: Ser uma atividade de excelência no 
acompanhamento e fiscalização do cumprimento 
das Medidas Protetivas de Urgência.
MISSÃO: Orientar, prevenir, proteger e contribuir 
com as políticas públicas de enfrentamento da 
violência contra mulheres.
VALORES: Ética, respeito, cultura da paz, 
comprometimento, trabalho em equipe, confiança, 
empatia, cooperação e solidariedade.
PATRULHA MARIA DA PENHA - PMP
Implantação no interior do Estado - análise da viabilidade e 
condições necessárias:
• Vara da Violência doméstica e familiar contra a Mulher;
• Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM);
• Centro integrado de Atendimento à Mulher;
• Centro de Referência Especializado em Assistência Social
 
 
PMP – INTERIOR DO ESTADO
Atualmente : 21 cidades
São Luís
Imperatriz
Balsas
Timon
Santa Inês
Caxias
Açailândia
Itapecuru-Mirim
Pedreiras
Pinheiro
 
Bacabal
 Presidente Dutra
 Barra do Corda
 Barreirinhas
 Rosário
 Buriticupu
 Grajaú
 Codó
 Coroatá
 Estreito
 São Mateus do Maranhão
PATRULHA MARIA DA PENHA - PMP
Requisitos para integrar as guarnições da PMP:
• Voluntário;
• Não ser dependente químico;
• Não possuir processos administrativos ou judiciais envolvendo violência doméstica ou de 
gênero;
• Possuir, preferencialmente, experiência e/ou formação em áreas educacionais, sociais ou 
jurídicas;
• Ser organizado;
• Possuir facilidade para se expressar verbalmente;
• Estar classificado, no mínimo, no “bom” comportamento.
PATRULHA MARIA DA PENHA - PMP
GUARNIÇÃO DA PMP
Cada guarnição é composta (preferencialmente) por 01 (uma) 
policial militar feminina e 02 (dois) policiais militares do sexo 
masculino, em uma viatura da PMMA, devidamente caracterizada com a 
logomarca PATRULHA MARIA DA PENHA. 
PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO - PMP
PRIMEIRO ATENDIMENTO
Realizado por uma policial militar feminina. No primeiro
atendimento são colhidas informações a respeito a solicitante, através
do preenchimento do questionário de atendimento inicial. Sua
identificação, assim como do autor, é indispensável para análise e
posterior acompanhamento pela PMP.
PROTOCOLOS PMP
PRIMEIRO ATENDIMENTO
PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO - PMP
ATENDIMENTO DE MONITORAMENTO
Realizado pela equipe do dia, refere-se a visita à solicitante (no
endereço por ela indicado) e a fiscalização de sua Medida Protetiva.
Por meio de seu relato é possível verificar de há o cumprimento ou
não da MPU. São passadas informações pertinentes sobre seus
direitos, a cada visita de monitoramento.
PROTOCOLOS PMP
MONITORAMENTO
PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO - PMP
NEGATIVA DE ENDEREÇO
Relatório da equipe do dia quando não consegue localizar a
solicitante, seja por endereço informado errado, telefone e/ou por
não encontrar a solicitante.
PROTOCOLOS PMP
NEGATIVA DE 
ENDEREÇO
PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO - PMP
RECUSA DE ATENDIMENTO
Relatório da equipe do dia, quando a solicitante se nega a
receber o atendimento da equipe da PMP, mesmo com MPU ativa.
PROTOCOLOS PMP
RECUSA DE 
ATENDIMENTO
PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO - PMP
TÉRMINO DE ATENDIMENTO
Relatório da equipe do dia, quando a solicitante tem seus
atendimentos finalizados. Prazo determinado pelo judiciário.
PROTOCOLOS PMP
TÉRMINO DE ATENDIMENTO
PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO - PMP
FISCALIZAÇÃO DE MEDIDA PROTETIVA
Solicitação de atendimento à solicitante que possui MPU ativa,
porém, que ainda não é de conhecimento da PMP. É realizado o
atendimento e o cadastro é feito a posterior.
PROTOCOLOS PMP
FISCALIZAÇÃO DE 
MEDIDA PROTETIVA
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
Protocolo de atuação dos policiais militares em
ocorrências envolvendo violência doméstica e familiar
contra o gênero mulher – LEI MARIA DA PENHA.
MATERIAIS:
• Fardamento, equipamento e armamento utilizados pela PMMA;
• Formulários de BO’s (GUARNIÇÕES DE POLICIA MILITAR);
• Certidões/Relatórios de Fiscalização de Medida Protetiva;
• Cópia da Medida Protetiva de Urgência deferida pela autoridade 
competente (GUARNIÇÃO DE PATRULHA MARIA DA PENHA-PMP).
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
ATENDIMENTO POLICIAL
1. Aproximar-se do local da ocorrênciacom a devida cautela e segurança necessários;
2. Analisar todas as variáveis no caso em concreto, como quantidade de pessoas envolvidas, presença 
de armas (se necessário, proceder busca pessoal, conforme Manual de Abordagem da PMMA, com 
as atualizações devidas no que tange à violência do gênero mulher), luminosidade etc;
3. Identificar as partes envolvidas na situação da ocorrência de violência doméstica e familiar - pessoa 
ofendida, o(a) autor(a) e as possíveis testemunhas; se a violência foi cometida contra o gênero 
Mulher; se ocorreu em um dos âmbitos previstos na Lei Maria da Penha – doméstico, familiar ou 
relação íntima de afeto.
4. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
ATENDIMENTO POLICIAL
5. Realizar a escuta ativa da vítima, preferencialmente em local afastado da presença do(a) suposto(a) 
agressor(a), buscando a compreensão dos fatos, demonstrando respeito, boa vontade e abstendo-se 
de pré-julgamentos, aplicando as providências específicas da Lei Maria da Penha, garantindo 
proteção à pessoa ofendida;
6. Utilizar, em caso de necessidade, das técnicas e/ou equipamentos não letais, obedecendo ao uso 
proporcional da força, a fim de separar as pessoas envolvidas, diante à situação iminente de 
agressões físicas e/ou verbais entre as partes;
7. Verificar a necessidade de solicitar apoio (número elevado de pessoas envolvidas, existência de 
pessoas com ânimos exaltados etc);
8. Atentar se há criança ou adolescente envolvido. Se houver, observar as normas contidas acima do 
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, informando o Conselho Tutelar da localidade;
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
ATENDIMENTO POLICIAL
9. Providenciar socorro médico imediato para a(s) vítima(s) em caso de necessidade ou acionar uma 
Unidade de Resgate, para cuidados médicos, conforme o caso;
10. Atentar para o disposto no art. 22 da nova Lei de Abuso de Autoridade, evitando adentrar a local ou 
nele permanecer, sem respeitar as devidas previsões legais;
11. Confirmar se é caso de crime de descumprimento de medida protetiva de urgência (Art. 24-A da Lei 
Maria da Penha), pedindo à solicitante/vítima o documento comprobatório da existência da 
determinação judicial (que pode ser tanto impressa ou em mídia);
12.Realizar a prisão em flagrante do(a) autor(a) do delito, coletando todas as informações e provas 
possíveis (filmagens, fotos, objetos usados na prática do ilícito) e arrolar testemunha(s), caso haja, 
conduzindo-os à Delegacia da Polícia Civil especializadas (Delegacia Especial da Mulher, Delegacia 
do Idoso, Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente) ou não, preferencialmente, em viaturas
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
ATENDIMENTO POLICIAL
9. Providenciar socorro médico imediato para a(s) vítima(s) em caso de necessidade ou acionar uma 
Unidade de Resgate, para cuidados médicos, conforme o caso;
10. Atentar para o disposto no art. 22 da nova Lei de Abuso de Autoridade, evitando adentrar a local ou 
nele permanecer, sem respeitar as devidas previsões legais;
11. Confirmar se é caso de crime de descumprimento de medida protetiva de urgência (Art. 24-A da 
Lei Maria da Penha), pedindo à solicitante/vítima o documento comprobatório da existência da 
determinação judicial (que pode ser tanto impressa ou em mídia);
12.Realizar a prisão em flagrante do(a) autor(a) do delito, coletando todas as informações e provas 
possíveis (filmagens, fotos, objetos usados na prática do ilícito) e arrolar testemunha(s), caso haja, 
conduzindo-os à Delegacia da Polícia Civil especializadas (Delegacia Especial da Mulher, Delegacia 
do Idoso, Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente) ou não, preferencialmente, em viaturas 
distintas;
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
ATENDIMENTO POLICIAL
13. Atender as solicitações dos Oficiais de Justiça (Guarnições de área quando devidamente 
autorizadas por suas Unidades) para o cumprimento de mandados judiciais referentes às medidas 
protetivas de urgência, quando necessário, informando ao CIOPS (190) ou COPOM;
14. Verificar se, na localidade do atendimento da ocorrência de violência doméstica e familiar contra o 
gênero Mulher, ocorre o descrito no art. 12-C da Lei Maria da Penha, onde a Guarnição Policial 
deverá preencher o Boletim de Ocorrência relatando a situação encontrada, as partes envolvidas, 
testemunhas e/ou outras comprovações, além do Formulário de Avaliação de Risco – FRIDA (anexo).
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
ATENDIMENTO POLICIAL
[...] verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher 
em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será 
imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:
I.- pela autoridade judicial;
II.- pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou III - pelo 
policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no 
momento da denúncia.
§1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo 
máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a 
revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público 
concomitantemente.
ENVOLVIDOS IDENTIFICADOS
LESÕES APARENTES - APÓS INFORMADO AO CIOPS/COPOM
AUTOR ENCONTRADO
VÍTIMA DESEJA IR À DELEGACIA VÍTIMA NÃO DESEJA IR À 
DELEGACIA
a)Realizar os procedimentos, efetuando a prisão 
do(a) autor(a), conduzindo ambos – autor e vítima à 
DP e testemunhas, caso haja. Neste último caso, 
consignar o nome completo da testemunha, 
endereço e telefone;
a)Realizar a condução do(a) autor da violência 
doméstica e familiar e apresentá-lo na DP, lavrando 
o Boletim de Ocorrência;
b) Apreender os instrumentos ou objetos usados na 
prática da infração, se houver;
b)Caso haja testemunhas que presenciaram o fato, 
levá-las. Se estas se recusarem ir, consignar os 
nomes, endereços e telefones e solicitar que 
assinem o Boletim de Ocorrência. Se se recusarem, 
consignar também;
VÍTIMA DESEJA IR À DELEGACIA VÍTIMA NÃO DESEJA IR À DELEGACIA
c) Se necessário, levar a vítima ao Hospital ou 
Posto de Saúde para o atendimento médico:
- Vítima permanece: acionar os parentes 
próximos, a fim de ficar com a mesma no referido. 
Pegar com a equipe médica um Relatório de 
atendimento para apresentar na DP junto com 
o(a) Autor(a) do fato;
-Vítima não permanece: após o atendimento, se 
deslocar para a DP.
OBS: Dependendo das circunstâncias em que a 
vítima se encontre, faz-se necessário acionar 
uma Unidade de Resgate, para cuidados médicos.
c) Levar fotos e vídeos que tenham sido 
registrados pela equipe policial no local da 
ocorrência;
ENVOLVIDOS IDENTIFICADOS
LESÕES APARENTES
VÍTIMA DESEJA IR À DELEGACIA VÍTIMA NÃO DESEJA IR À DELEGACIA
d) Se necessário, no momento da ocorrência, 
acompanhar a ofendida para assegurar a retirada 
de seus pertences do local do fato ou do domicílio
familiar, consignando no Boletim de Ocorrência;
d) Solicitar que a vítima assine o Boletim de 
Ocorrência. Caso a mesma se recuse, consignar a 
recusa;
e) Lavrar o Boletim de Ocorrência (caso a vítima 
se recuse a assinar, consignar a recusa neste).
e) Caso a vítima precise de atendimento médico, 
providenciar o socorro médico imediato, 
solicitando da equipe médica um relatório sobre 
aquela, para que seja apresentado à DP. 
OBS: Dependendo das circunstâncias em que a 
vítima se encontre, faz-se necessário acionar uma 
Unidade de Resgate, para cuidados médicos.
OBS: Se a vítima recusar o atendimento médico 
consignar no Boletim de Ocorrência.
ENVOLVIDOS IDENTIFICADOS
LESÕES APARENTES
AUTOR SE EVADIU
VÍTIMA DESEJA IR À DELEGACIA VÍTIMA NÃO DESEJA IR À 
DELEGACIA
a)Dar o apoio policial necessário à vítima,
levando-a à DP para realizar o registro do
fato. Caso hajam testemunhas que 
presenciaram o fato, consignar no Boletim
de Ocorrência(nome completo, endereço e
telefone);
a)Lavrar o Boletim de Ocorrência
Informativo (consignar os pormenores da situação) e 
entregar na sua Unidade Policial para o CPU e/ou setor
responsável para o recebimento deste – P3.
b)Apreender os instrumentos ou objetos usados 
na prática da infração, se houver - ao se evadir, 
o(a) autor(a) abandou os mesmos. Entregá-los 
na DP;
b)Solicitar que a vítima assine o Boletim de Ocorrência. 
Caso a mesma se recuse, consignar a recusa;
ENVOLVIDOS IDENTIFICADOS
LESÕES APARENTES
VÍTIMA DESEJA IR À DELEGACIA VÍTIMA NÃO DESEJA IR À 
DELEGACIA
c)Se necessário, levar a vítima ao Hospital ou Posto 
de Saúde para o atendimento médico:
-Vítima permanece: acionar os parentes próximos, a 
fim de ficar com a mesma no referido. Pegar com a 
equipe médica um Relatório de
atendimento para apresentar na DP junto com 
o(a) Autor(a) do fato;
-Vítima não permanece: após o atendimento, se 
deslocar para a DP. OBS: Dependendo das 
circunstâncias em que a vítima se encontre, faz- se 
necessário acionar uma Unidade de Resgate, para 
cuidados médicos.
c)Caso a vítima precise de atendimento médico, 
providenciar o socorro médico imediato, 
solicitando da equipe médica um relatório sobre 
aquela, para que seja anexado ao Boletim de 
Ocorrência lavrado.
OBS: Dependendo das circunstâncias em que a 
vítima se encontre, faz-se necessário acionar uma 
Unidade de Resgate, para cuidados médicos. OBS: 
Se a vítima recusar o atendimento médico 
consignar no Boletim de Ocorrência.
ENVOLVIDOS IDENTIFICADOS
LESÕES APARENTES
VÍTIMA DESEJA IR À DELEGACIA VÍTIMA NÃO DESEJA IR À 
DELEGACIA
d)Se necessário, no momento da ocorrência, 
acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de 
seus pertences do local do fato ou do 
domicílio familiar, consignando no Boletim de 
Ocorrência;
e)Lavrar o Boletim de Ocorrência (caso a vítima 
se recuse a assinar, consignar a recusa neste).
ENVOLVIDOS IDENTIFICADOS
LESÕES APARENTES
VÍTIMA DESEJA IR À DELEGACIA VÍTIMA NÃO DESEJA IR À 
DELEGACIA
a) Dar o apoio policial necessário à vítima, levando-
a à DP para realizar o registro do fato. Caso haja 
testemunhas que presenciaram o fato, consignar no 
Boletim de Ocorrência (nome completo, endereço 
e telefone).
a) Lavrar o Boletim de Ocorrência Informativo 
(consignar os pormenores da situação) e entregar 
na sua Unidade Policial para o CPU e/ou setor 
responsável para o recebimento deste – P3.
ENVOLVIDOS IDENTIFICADOS
SEM LESÕES APARENTES - APÓS INFORMADO AO 
CIOPS/COPOM
Isolar o local do crime;
Colher informações acerca da ocorrência;
Acionar o CIOPS (190), para que sejam acionadas a Perícia Técnica, a fim de que sejam 
comunicados os órgãos investigativos para se identificar o autor do crime e proceder a sua prisão.
FEMINICÍDIO
Não informar à pessoa ofendida os seus direitos com relação à Lei Maria da 
Penha;
Lavrar Termo Circunstanciado nos casos de Lei Maria da Penha;
Não tomar as providências essenciais quando há o crime de descumprimento de 
medidas protetivas de urgência ou o cometimento de violência doméstica e 
familiar contra o gênero Mulher, deixando de conduzir as partes à DP;
.
ERROS A SEREM EVITADOS
Deixar de socorrer a vítima para um estabelecimento de saúde ou deixar de acionar a 
Unidade de Resgate, quando necessário;
Não avaliar corretamente a ocorrência;
Agir sem imparcialidade, revitimizando a mulher vítima de violência ou culpabilizando-a;
ERROS A SEREM EVITADOS
Fazer julgamentos em relação à violência sofrida pela mulher, pormenorizando a situação;
Agir com inflexibilidade e com truculência, sem fornecer um atendimento humanizado;
Permitir que pessoas interfiram no atendimento da ocorrência, dificultando o trabalho policial;
ERROS A SEREM EVITADOS
Não tratar a ocorrência de violência contra a mulher como uma Ocorrência Policial Militar;
No primeiro contato com a vítima (por telefone ou in loco) demonstrar desinteresse pelo caso;
Em ocorrência de violência contra a mulher, não há acordo.
ERROS A SEREM EVITADOS
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE RISCO
Identifica o cenário que a vítima se encontra.
Preenchido na Delegacia, após denúncia do autor
Identificação das partes
• BLOCO I – SOBRE O HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA
• BLOCO II – SOBRE O (A) AGRESSOR (A)
• BLOCO III – SOBRE VOCÊ
• BLOCO IV – OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES
REDE DE ENFRENTAMENTO A VDF
O conceito de rede de enfrentamento à violência contra as mulheres diz respeito à atuação 
articulada entre as instituições/ serviços governamentais, não-governamentais e a comunidade, 
visando ao desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção e de políticas que garantam o 
empoderamento e construção da autonomia das mulheres, os seus direitos humanos, a 
responsabilização dos agressores e a assistência qualificada às mulheres em situação de 
violência.
Fonte: https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/copy_of_acervo/outras-referencias/copy2_of_entenda-a-violencia/pdfs/rede-de-
enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres
A violência doméstica e familiar
Rede de enfrentamento
SÃO LUIS
PAÇO DO LUMIAR
SÃO JOSÉ DE RIBAMAR 
RAPOSA
SEMU – SECRETARIA ESTADUAL DA MULHER
mpma.mp.br
medidasprotetivas.tjma.jus.br
delegaciaonline.policiacivil.ma.gov.br
Casa da Mulher Brasileira
CANAIS 
DE DENÚNCIA
“A violência doméstica contra as mulheres é talvez a mais 
vergonhosa violação dos direitos humanos. Não conhece 
FRONTEIRAS GEOGRÁFICAS, CULTURAIS ou de 
RIQUEZA. Enquanto se mantiver, não podemos afirmar que 
fizemos verdadeiros progressos em direção à igualdade, ao 
desenvolvimento e à paz.”
Kofi Annan,
Ex-Secretário-Geral das Nações Unidas.
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	Slide 11: Panorama Geral da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher - Maranhão
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