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@euvourevalidar Editado e Revisado por: Leonardo Carneiro Mosquer CIRURGIA Guia da Prova Pratica 1 Sumário APENDICITE AGUDA ....................................................................................................................... 2 PANCREATITE ................................................................................................................................. 5 COLECISTITE ................................................................................................................................... 7 COLANGITE ..................................................................................................................................... 9 DIVERTICULITE.............................................................................................................................. 10 OBSTRUÇÃO INTESTINAL ............................................................................................................. 12 ABDOMEN AGUDO PERFURADO.................................................................................................. 14 HDA NÃO VARICOSA .................................................................................................................... 16 HDA VARICOSA ............................................................................................................................. 18 HDB............................................................................................................................................... 19 DOENÇA HEMORROIDARIA .......................................................................................................... 20 ISQUEMIA MESENTERICA ............................................................................................................. 21 HERNIA INGUINAL ........................................................................................................................ 23 NEFROLITIASE ............................................................................................................................... 24 ACALASIA ...................................................................................................................................... 25 CANCER DE ESOFAGO .................................................................................................................. 26 CANCER GASTRICO ....................................................................................................................... 27 CANCER DE PANCREAS ................................................................................................................. 29 CANCER COLORETAL .................................................................................................................... 30 HIPERPLASIA PROSTATICA BENIGNA ........................................................................................... 32 CELULITE ....................................................................................................................................... 33 ERISIPELA ...................................................................................................................................... 35 QUEIMADURA .............................................................................................................................. 36 ULCERA POR PRESSÃO ................................................................................................................. 37 TRAUMA – ABCDE ...................................................................................................................... 39 PNEUMOTORAX HIPERTENSIVO..................................................................................................40 HEMOTORAX MACIÇO ................................................................................................................42 TAMPONAMENTO CARDIACO ....................................................................................................44 TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE ARMA DE FOGO ...............................................................46 TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE ARMA BRANCA ................................................................47 TRAUMA ABDOMINAL CONTUSO ...............................................................................................49 2 APENDICITE AGUDA Aparecida de 19 anos de idade chega ao pronto atendimento queixando de dor abdominal, tipo cólica, em quadrante inferior direito com evolução de mais ou menos 3 dias. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica da dor? Duração? Já sentiu essa dor antes? 2. Sintomas acompanhados: senhor/a teve náuseas ou vômitos? Teve febre? Teve perda de peso ou Anorexia? Teve a presença de calafrios? 3. Questionar eliminação de flatos e fezes? Constipação ou Diarreia? Presença de diarréia? Dor na urina? Alterações na cor da urina? 4. Antecedentes ginecológicos: data da última menstruação? Ciclos regulares? Uso de algum método anticoncepcional? Vida sexual? Corrimentos? 5. Antecedentes obstétricos: gravidez? Abortos anteriores? Foi diagnosticada com cistos? Miomas? 6. Antecedentes patológicos/ antecedentes cirúrgicos: DM, HAS, alergia algum medicamento? Uso de medicamento? Cirurgias prévias? Internações anteriores? 7. Hábitos: álcool, drogas, alimentação, tabagismo, atividade fisica Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/ a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das coxas/ utilize o biombo. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC/ pele e mucosas (desidratação) 5. Realizou sinais específicos: Outros testes: Lenander, Dunphy, Obturador 6. Passar espéculo para fazer diagnostico diferencial. Sinal de Blumberg: caracterizado por dor à compressão e descompressão súbita do ponto de McBurney. (Indica sinal de irritação peritoneal) Sinal de Rosving: Dor na FID quando se comprime a FIE Sinal do Psoas: Dor na FID ao realizar extensão da coxa D seguida de abdução com o paciente deitado em decúbito lateral esquerdo. Orientação e conduta: 1. Informou para o paciente o diagnóstico de abdômen agudo inflamatório. 2. Sendo a causa: APENDICITE AGUDA/ acalmou a paciente/ informar que ela precisa ficar internada/ questiona a presença de familiares. 3. Informou que ela precisa realizar um procedimento cirúrgico (apendicectomia) que ela precisa realizar a cirurgia nessa mesma internação. Informando para a paciente que ela pode ter complicações caso não realizar a cirurgia. 4. Pedir que a paciente assine termo e consentimento para realização do procedimento. 5. Informa para a paciente que o pós-operatório é rápido. 6. Solicitar avaliação pelo cirurgião. 7. Esclarece dúvidas da paciente/ despede-se 3 Probabilidade Alta: História Clássica (escala de alvarado, Homem jovem) = DIAGNOSTICO CLINICO. Probabilidade Intermediaria: Criança, Idoso, Mulher, GESTANTE ou COMPLICAÇÃO = USG. Se paciente GESTANTE e USG inconclusiva fazer RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Paciente MULHER: Exclua todos os diagnósticos diferenciais, VERBALIZE TUDO. Exemplo: Passou o especulo e não viu corrimento ou sangramento para descartar DIP/GRAVIDEZ ECTÓPICA. 4 5 PANCREATITE AGUDA Paciente de 50 anos, do sexo masculino atende ao serviço de consulta,referindo quadro clínico de dor abdominal intensa. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica da dor? Já sentiu essa dor antes? (Dor no andar superior do abdômen, em barra, com irradiação para o dorso) Duração? 2. Sintomas acompanhados: senhor/a teve náuseas ou vômitos? Teve febre? Teve perda de peso ou Anorexia? Teve a presença de calafrios? notou alterações na cor da pele ou dos olhos? (icterícia) 3. Antecedentes patológicos: cálculo na vesícula? CPRE recente? DM? HAS? HIV? Usa algum medicamento: metronidazol, ácido valproico, diuréticos, uso de estrogênio? Alergias? Cirurgias prévias? Internações anteriores? 4. Questionar eliminação de flatos e fezes? Habito intestinal? Presença de diarreia? Dor na urina? Alterações na cor da urina? 5. Hábitos: álcool, drogas, alimentação, atividade física, tabagismo Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das coxas/ utilize o biombo. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC/ pele e mucosas (desidratação) 5. Solicitar exame direcionado de abdômen: Inspeção: procurar equimose em flancos (GrayTurner) / procurar equimose Peri umbilical(Cullen) Conduta e orientação: 1. Informa que precisa solicitar alguns exames: hemograma (leucocitose), eletrólitos, ureia (aumentada) e creatinina (aumentada), glicose, amilase>500 e lípase >450, TGO e TGP>150, folfatasa alcalina, bilirrubina total e frações, albumina e proteína total, gasometria arterial (hipocalemia, hipocalcemia), PCR (>150) e lactato. 2. Informa que no primeiro momento não precisa solicitar exame de imagem (somente em casos duvidosos) - TAC 3. Informar a paciente o diagnóstico de PANCREATITE AGUDA (abdômen agudo inflamatório) explicar para a paciente o quadro. 4. Indicar USG de abdômen para descartar cálculo biliar. 5. Informar a necessidade de Internação. 6. Indicar dieta zero. 24-48hs. Se não tolera dieta oral – oferecer enteral 7. Indicar sonda nasogástrica e vesical 8. Indicar Analgesia. 9. Indicar Hidratação venosa e correção dos distúrbios hidroeletrolíticos. 10. Balanço hídrico 10. Controle de temperatura e glicemia. 11. Orienta a paciente/ esclarece dúvidas e despede-se. 6 Pancreatite AGUDA Pancreatite Crônica 7 COLECISTITE AGUDA – CÓLICA BILIAR Paciente de 30 anos de idade atender ao serviço de emergência referindo quadro clínica de dor abdominal intensa e vômitos. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica (tipo) da dor? Duração? Já sentiu essa dor antes? (dor aguda que dura mais de 6 horas) dor irradia para ponta da escapula direita. 2. Investigar febre: início? Horário mais comum? Ela vai e volta? Tomou algum remédio? Tem calafrios antes, durante ou depois? 2. Sintomas acompanhados: senhor/a teve náuseas ou vômitos (com restos alimentares) hematêmese? Teve perda de peso ou Anorexia? Notou alterações na cor da pele ou dos olhos? (ictericia), Dor de cabeça? Diarréia ou Constipação? alterações na cor das fezes e urina? 4. Antecedentes patológicos: HAS, DM, doenças no intestino, antecedentes de cálculo na vesícula, Uso de algum medicamento? Alergias? Cirurgias prévias? Internação anterior? 5. Antecedentes familiares: DM, HAS, causa de óbito pai ou mãe 6. Fatores de risco importante: obesidade, perda de peso brusca, gravidez, multiparidade, uso de ACO). 7. Hábitos: atividade física, tabagismo, álcool, drogas, alimentação? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e mucosas (febre com calafrios). NÃO TEM ICTERICIA. 5. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/ palpação. Investigar sinais Murphy: parada súbita da inspiração profunda enquanto e palpado o ponto cístico. Orientação e conduta: 1. Solicitar USG de abdome (identificar a presença de espessamento de parede e sombra acústica, com presença de cálculo) 2. Solicitar hemograma, PCR, FA, GAMA GT, TGO, TGP (leucocitose de até 15.000 se maior que isso pensar em complicações) 3. Informar para paciente o diagnóstico de COLESCISTITE AGUDA LITIÁSICA (na vesícula existe como pedra e isso está obstruindo a saída de liquido da vesícula e está causando todo esse quadro em você) 4. Informa para a paciente que ela precisa ficar internada e vai indicar internação. 5. Dieta zero/ analgésicos/ hidratação venosa. 6. Indicar antibióticos (ceftriaxone + metronidazol) 7. Informar à paciente que ela precisa realizar cirurgia para resolução do quadro (colecistectomia videolaparoscopia) tranquilizar paciente. 8 7.1. Pedir que a paciente assine o termo de consentimento para a realização da cirurgia. 8. Investigar presença de familiares. 9. Informa que a vesícula depois precisa ir para estudo histopatológico. 10. Que ela precisa retornar para retirada de pontos/ e com resultado do exame. 11. Orientar cuidado com a ferida: que retorna em caso de dor intensa, febre. 12. Desfazer dúvida e despede-se 9 COLANGITE AGUDA Paciente de 50 anos atende ao serviço de consulta referindo quadro clinico de dor abdominal intensa, febre e tem notado cor amarela da pele. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica (tipo) da dor? Duração? Já sentiu essa dor antes? 2. Investigar febre: início? Horário mais comum? Ela vai e volta? Tomou algum remédio? Tem calafrios antes, durante ou depois? 3. Quando notou alterações na cor da pele? Primeira vez que isso acontece? Alterações na cor das fezes? Perda de consciência? Prurido? 4. Investigar diagnostico diferencial: viajou para algum lugar recentemente? Tem alguém na casa com os mesmos sintomas? Tem dor de cabeça? Dor nas costas? Dor nas articulações? Dor na panturrilha? Vômitos com sangue? 5. Antecedentes patológicos: doenças no fígado? Doenças na vesícula? HAS? DM? Doenças no coração? Internações anteriores? Cirurgia prévia? Uso de algum medicamento? Alergias? 6. Hábitos: álcool, drogas, alimentação, tabagismo, atividade fisica Exame físico: 1. Solicitar autorização do pacientepara realizar exame físico. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e mucosas. TEM ICTERICIA + DOR ABDOMINAL + FEBRE. (triade charcot) 5. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/ palpação. Investigar sinais Murphy: parada súbita da inspiração profunda enquanto e palpado o ponto cístico. Conduta e orientação: 1. Informar que precisa solicitar USG / Hemograma, PCR, bilirrubina, FA/GAMA GT/ TGO/TGP, gasometria arterial, 2. Informar para a paciente o diagnóstico de COLANGITE AGUDA. “Clássica” 3. Indicar internação/ questionar presença de familiares? 3.1 Pedir que a paciente assine o termo de consentimento para a realização da cirurgia. 4. Dieta zero 5. Estabilização clinica se necessário 6. Hidratação e Analgesia 7. Antibioticoterapia (ampicilina + sulbactan) ou Ceftriaxona + Metronidazol 8. (Desobstrução endoscópica eletiva após melhora da febre e leucocitose) – CPRE 9. Colecistectomia na mesma internação Se paciente instável, com Pentada de Reynald: Internação em UTI 10 DIVERTICULITE AGUDA Paciente de 55 anos atende ao serviço de emergência referindo quadro clinico de dor abdominal intensa. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica (tipo) da dor? Duração? Já sentiu essa dor antes? 2. Sintomas acompanhados: vômitos? Cor do vomito? Náuseas? Febre? Perda de peso 3. Antecedentes patológicos: doenças do intestino? Divertículo? Pólipos? Hemorróidas? HAS? DM? Constipação ou Diarreia? Cirurgias prévias? Internação anterior? Alergias a medicamentos? Tomando alguma medicação? 4. Hábitos: álcool? Drogas? Tabagismo? Alimentação? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e mucosas. (50% podem apresentar instabilidade/ fazer antes de tudo estabilização do paciente) 5. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/ palpação (massa palpável). Investigar sinais de peritonite/ sinal de Blumberg/ Conduta e orientação: 1. Informar que precisa solicitar alguns exames. (Hemograma e TAC) 2. Informar que na fase aguda não pode solicitar colonoscopia. 3. Identificar na tomografia a imagem (abscesso pélvico) HINCHEY II 4. Informar para o paciente o diagnóstico e complicações 5. Indicar que precisa ficar internado. 6. Indicar dieta zero/ hidratação/ analgesia/ 7. Indicar antibiótico (cefitriaxona + metronidazol) 8. Indicar drenagem percutânea e solicitar avaliação pela equipe cirúrgica. 8.1 Pedir que o paciente assine o termo de consentimento para a realização do procedimento. 9. Informar sobre realizar colonoscopia de 4-6 semanas 10. Marcar retorno após colonoscopia. 11. Informa sobre sinais de alarme e retorno depois da alta. 12. Desfazer dúvida/ despede-se 11 12 OBSTRUÇÃO INTESTINAL – ABDOME AGUDO Paciente masculino, 40 anos de idade, atende ao serviço referindo quadro de dor abdominal intensa. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 3. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica (tipo) da dor? Duração? Já sentiu essa dor antes? 2. Acalmar o paciente, falar que vai ficar tudo bem. Mais que ele precisa ajudar você, ficando calmo para poder examinar 2. Sintomas acompanhados: náuseas ou vômitos? (quanto mais alta mais precoce os vômitos/ são bilioso e mucoide/ vômitos fecaloides na obstrução baixa) teve febre? Perda de peso? Distensão abdominal? Diarreia Paradoxal? 3. Questionar parada de eliminação de flatos e fezes (se tardia- Alta; se precoce- Baixa) 4. Antecedentes patológicos/ antecedentes cirúrgicos: bridas ou neoplasia (principal causa em adultos) / alergia algum medicamento? Toma algum medicamento? 5. Hábitos: álcool, drogas, alimentação, tabagismo, atividade física. Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico 2. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 3. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC/ pele e mucosas (desidratação). 4. Solicitar exame físico direcionado de abdômen? Inspeção: simétrico, se evidencia cicatriz em fossa ilíaca direita Ausculta: RHA aumentado (timbre metálico) ou ausentes Percussão: timpanismo Palpação: doloroso difuso 5. Realizar o toque retal no paciente. (ausência de fezes na ampola favorece hipótese de obstrução) 6. Pedir que o paciente se vista e venha até a mesa. Conduta e orientação: 1.Solicitar rotina de abdômen agudo em pé e deitado/ radiografia de tórax. Radiografia de abdômen: distensão de alças em posição central/ pilha de moedas (obstrução de delgado). Distensão de alças periféricas (obstrução de colón) Imagem de U invertido (volvo) Pneumatose intestinal (sugere estrangulamento). 2. Solicitar hemograma, EAS, função renal, eletrólitos, glicemia, gasometria arterial 2. Informar o diagnóstico de ABDOMEN AGUDO OBSTUTRIVO. 3. Informar que a obstrução se encontra no intestino delgado. 4. Identificou os sinais radiológicos. 5. Informou que o paciente precisa ficar hospitalizado/ questiona presença de familiares. 6. Informou ao paciente que se tentara tratamento medicamento/ mas que existe possibilidade de que precise realizar cirurgia. Se não melhora em 48hs com tto clínico. 7. Indicar dieta zero 8. Realizar a passagem de sonda nasogástrica 8. Hidratação / Correção eletrolíticas / Controle diurese 9. Analgesia, Antiemético 10. Antibiótico (ciprofloxacina/ metronidazol) 11. Se não melhora: Descompressão colônica endoscópica 13 Ileo Biliar Volvo e Sigmoide Obstrução de Cólon Obstrução de Intestino Delgado 14 ABDÔMEN AGUDO PERFURADO Paciente de 40 anos atende ao serviço de emergência referindo quadro clinico de dor abdominal de início súbito. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica (tipo) da dor? Duração? Já sentiu essa dor antes? 2. Acalmar o paciente, falar que vai ficar tudo bem. Mais que ele precisa ajudar você, ficando calmo para poder examinar. 3. Investigar sintomas acompanhados: Vômitos? Febre? Diarreia? Constipação? 4. Antecedentes patológicos: antecedentes de úlceras, gastrite? divertículos de cólon? Doença de Crohn? hemorroida, HAS, DM, artrose, doenças articular? Usando algum medicamento para dor? 5.Hábitos: uso de álcool, drogas, atividade física, alergias? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das coxas/ utilize o biombo. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e mucosas. 5. Solicitar realizar exame direcionado de abdome: inspeção/ ausculta/ percussão (sinal de jobert)/ palpação. (Blumberg positivo + / defensa abdominal, abdome em tábua) 6. Realizar toque retal. Conduta e orientação: 1. Informar que precisa solicitar rotina de abdômen agudo/ hemograma/ grupo sanguíneo/ função renal e hepática. 2. Identificar na radiografia a presença de pneumoperitoneo (estou vendo na radiografia a presença de pneumoperitoneo...lembrar de falar tudo aqui, verificando nome...penetração...) 3. Informa para o paciente o diagnóstico de ABDÔMEN AGUDO PERFURADO possível causa.... (Úlcera Gástrica, Divertículos de cólon, Crohn) 4. Indica internação hospitalar 5. Solicita presença de familiares/ informa a gravidade do caso. 6. Informa que vai medicar com analgésicos. 7. Indica hidratação com solução cristaloide. 8. Antibioticoterapia: Ceftriaxona 9. Sonda nasogástrica. 10. Controle de diurese e temperatura. 11. Explica ao paciente que ele precisa entrar para cirurgia/ laparotomia exploradora. 11.1 Pedir que a paciente assine o termo de consentimento para a realização da cirurgia. 12. Solicita avaliação por cirurgião. 13. Esclarece suas dúvidas, despede-se; 15 16 HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA NÃO VARICOSA Paciente de 40 anos atende ao serviço com quadro de vômitos com sangue e dor abdominal. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico, fala que será responsável pelo atendimento da paciente. 2. Pergunta seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? 3. Solicita imediatamente Move-G (M-onitorização, O- oxigênio, V-eia, E-letro, Glicemia.) Anamnese: 1. S – Sintomas: inicio do quadro de vômitos? Quantas vezes? Que quantidades? Qual a cor do sangue? Era com resto de alimentos? Primeiro episódio? Sintomas acompanhados: dor: tipo? Localização? Intensidade? Frequência? 2. I- Histórico médico: antecedentes de ulceras? Doenças do estomago? Antecedentes de H pylori? Doenças no fígado: hepatite ou cirrose? Alguma doença no sangue? 3. M- Medicamentos: estava usando algum medicamento com diclofenaco? Toma para alguma dor crônica? Fez algum tratamento recentemente? Tabagismo? 4. P- Primeiro episódio: 5. L – Líquidos ingeridos: Café, álcool? 6. E- estresse Exame físico: 1. Lava as mãos/ solicita autorização/ 2. Buscar sinais de instabilidade: PA, FC, FR, STO2 (pode apresentar sinais de hipotensão: rebaixamento do nível de consciência, pele fria, taquicardia e hipotensão postural). Sinais de choque hipovolêmico 3. Exame físico de abdômen: a presença de dor abdominal grave com sinal de defesa abdominal: indica que pode ser perfuração: deve ser excluído antes da endoscopia. / Necessário procurar sinais de cirrose: que será negativo 4. Informou e solicitou autorização para realiza toque retal: descarta hemorragia baixa. Orientação e conduta: 1. Antes de qualquer abordagem na prova precisamos primeiro fazer as principais correções hemodinâmicas. 2. Avaliar via aérea do paciente. 3. Indicar reposição volêmica com solução cristaloide aquecido. 4. Solicitação de exames: hemograma, tipagem sanguínea, coagulograma, função renal, função hepática. 5. Na suspeita de perfuração: solicitar Radiografia – rotina de abdome agudo. 6. Avaliar necessidade de hemotransfusão: se perca volêmica > 40% 7. Informar ao paciente o diagnóstico de HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA POR POSSÍVEL ULCERA PÉPTICA. 8. Informar que precisa continuar hospitalizado para controle do quadro. 9. Solicitar endoscopia digestiva alta com biópsia (paciente estável) dentro de 24hs 10. Indicar jejum nas primeiras 24 horas. 11. Omeprazol 80mg em bolus endovenoso 12. Controle de diurese e sonda nasogástrica. 13. Controle de glicemia e sinais gerais de 4/4 horas 14. Tratamento endoscópico: escleroterapia, eletrocoagulação ou clipes CLASSIFICAÇÃO DE FORREST 17 18 HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA VARICOSA Paciente de 40 anos atende ao serviço com quadro de vômitos com sangue e dor abdominal. Acolhimento: 1. Identifica-se como médico, fala que será responsável pelo atendimento da paciente. 2. Pergunta seu nome? Idade? Profissão? Estado civil? 3. Solicita imediatamente Move-G (M-onitorização, O- oxigênio, V-eia, E-letro, Glicemia.) Anamnese: 1. S – Sintomas: inicio do quadro de vômitos? Quantas vezes? Que quantidades? Qual a cor do sangue? Era com resto de alimentos? Primeiro episódio? Sintomas acompanhados: dor: tipo? Localização? Intensidade? Freqüência? 2. I- Histórico médico: antecedentes de úlceras? Doenças do estômago? Antecedentes de H pylori? Doenças no fígado: hepatite ou cirrose? Alguma doença no sangue? 3. M- Medicamentos: estava usando algum medicamento com diclofenaco? Toma para alguma dor crônica? Fez algum tratamento recentemente? Tabagismo? 4. P- Primeiro episódio: 5. L – Líquidos ingeridos: Café, álcool? 6. E- estresse Exame físico: 1. Lava as mãos/ solicita autorização/ 2. Buscar sinais de instabilidade: PA, FC, FR, STO2 (pode apresentar sinais de hipotensão: rebaixamento do nível de consciência, pele fria, taquicardia e hipotensão postural). Sinais de choque hipovolêmico 3. Exame físico de abdômen: a presença de dor abdominal grave com sinal de defesa abdominal: indica que pode ser perfuração: deve ser excluído antes da endoscopia. / Necessário procurar sinais de cirrose: que será positivo Ascite? 4. Informou e solicitou autorização para realiza toque retal: descarta hemorragia baixa. Orientação e conduta: 1. Antes de qualquer abordagem na prova precisamos primeiro fazer as principais correções hemodinâmicas. 2. Avaliar via aérea do paciente. 3. Indicar reposição volêmica solução cristaloide aquecida. 4. Solicitação de exames: hemograma, tipagem sanguínea, coagulograma, função renal, função hepática. 5. Na suspeita de perfuração: solicitar Radiografia. 6. Avaliar necessidade de hemotransfusão: se perca volêmica > 40% 7. Informar ao paciente o diagnóstico de HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA POR VARIZES ESOFÁGICAS complicações da cirrose. Informar que precisa continuar hospitalizado para controle do quadro. 8. Solicitar endoscopia digestiva alta (paciente estável) dentro de 24hs 9. Indicar jejum nas primeiras 24 horas. 10. Omeprazol 80mg em bolus endovenoso. / ATB Ceftriaxona 11. Indicar terlipressina (vasoconstrictor esplênico) 12. Indicar profilaxia para PBE com: Norfloxacino 400mg x 7d 13. Indicar a partir do 5º dia profilaxia de ressangramento com: Propranolol. 14. Controle de diurese e sonda nasogástrica. 15. Controle de glicemia e sinais gerais de 4/4 horas. EM CASO DE NÃO PARAR SANGRAMENTO: Realizar TIPS 19 HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA Paciente de sexo feminino de 45 anos de idade, atender ao serviço de consulta referindo que há 2 dias tem apresentado fezes com sangue e dor abdominal. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese das alterações nas fezes: quando notou esse sangramento? Qual a cor das fezes? Que quantidade? Isso já aconteceu alguma outra vez? 2. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidadede 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica (tipo) da dor? Duração? Já sentiu essa dor antes? 3. Sintomas acompanhados: vômitos? Cor do vomito - hematêmese? Náuseas? Febre? Perda de peso? 4. Antecedentes patológicos: doenças do intestino? Divertículo? Pólipos? Hemorróidas? HAS? DM? Constipação? Cirurgias prévias? Internações anteriores? Alergias a medicamentos? Tomando alguma medicação - AINES? 5. Hábitos: álcool? Drogas? Tabagismo? Alimentação? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das coxas/ utilize o biombo. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC/ pele e mucosas (50% pode apresentar instabilidade/ fazer antes de tudo estabilização do paciente) 5. Solicitar realizar anuscopia e toque retal (pode apresentar hemorróida sangrante) se não apresentar nada continuar com a investigação. Conduta e orientação: 1. Se hemorroida for a causa: tratamento especifico 2. Em caso de negativo continuar a investigação/ solicitar hemograma completo. 3. Solicita EDA ou SNG para descartar hemorragia alta. 3. Como o sangramento era leve e moderado (solicitar Colonoscopia) deve ser realizada depois de 4 a 12 horas após sangramento com preparo de colón. 4. Informa para o paciente o quadro de HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA que precisa se encontrar a causa. (Idosos: doença diverticular> angioplastia> neoplasia/ criança: intussuscepção intestina, Adulto jovem: doença inflamatória intestinal). 5. Pacientes estáveis devem ser acompanhados ambulatoriamente/ encaminhar para serviço especializado. 6. Marcar retorno com resultados/ esclarece dúvidas/ despede-se. 20 DOENÇA HEMORROIDÁRIA Paciente de sexo feminino de 45 anos de idade atende ao serviço de consulta, referindo que há 2 dias tem apresentado fezes com sangue. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese das alterações nas fezes: característica das fezes? quando notou esse sangramento? Qual a cor das fezes? Que quantidade? Isso já aconteceu alguma outra vez? O sangramento está relacionado com o momento das evacuações? 2. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Dor após evacuação? Ela alivia com algum medicamento? Como é a característica da dor? Já sentiu essa dor antes? 3. Questionar se quando evacua nota a saída de alguma coisa? (prolapso) 4. Sintomas acompanhados: vômitos? Cor do vomito? Náuseas? Febre? Perda de peso? Prurido anal? Hábito intestinal? 5. Antecedentes patológicos: doenças do intestino? Divertículo? Pólipos? Hemorroidas? HAS? DM? Constipação? Cirurgias? Internações anteriores? Alergias a medicamentos? Tomando alguma medicação? 6. Hábitos: álcool? Drogas? Tabagismo? Alimentação? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das coxas/ utilize o biombo. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC/ pele e mucosas (50% pode apresentar instabilidade/ fazer antes de tudo estabilização do paciente) 5. Solicitar realizar anuscopia e toque retal (se evidencia hemorroida grau 2) Orientação e conduta: 1. Informar para o paciente o diagnóstico de hemorroida 2. Informar que não precisa solicitar outros exames para confirmar o quadro. 3. Informar que ele precisa tomar mais líquidos e alimento ricos em fibras (verdura, legumes, cereais, arroz integral) / evitar comidas apimentas, chocolate. 4. Indicar emoliente fecal (óleo mineral) 5. Indicar ducha higienizada em vez de papel higiênico. 6. Encaminhar para proctologista 7. Informa sobre sinais de alarmes (sangramento intenso, prolapso sem retorno, dor intensa) 8. Marcar retorno 9. Esclarece dúvida e despede-se 21 ISQUEMIA MESENTÉRICA – ABDOME AGUDO VASCULAR Paciente de 60 anos atende ao serviço de emergência referindo quadro clinico de dor abdominal intensa de início brusco. (Geralmente após a ingestão de alimento) Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Apareceu depois de algo? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica (tipo) da dor? Duração? Já sentiu essa dor antes? 2. Sintomas acompanhados: febre, náuseas, vômitos, diarreia, constipação, alterações na cor das fezes e urina? 3. Tríade clássica (dor abdominal + diarreia + fonte emboligênica) 4. Antecedentes patológicos: IAM recentes, fibrilação atrial, AVC, hipertensão, diabetes? Toma algum medicamento? Tem alguma alergia? 5. Hábitos: álcool, Tabagismo, drogas, atividade física, condições de moradia? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das coxas/ utilize o biombo. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e mucosas (desidratação). Sinais de Choque 5. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/ palpação. (Exame inespecífico) NAO TEM PERITONITE (sem necrose) 6. Investigar sinal de lenander reverso (temperatura retal < temperatura axilar) 7. Toque Retal: sanguinolento tipo geléia de framboesa Conduta e orientação: 1. Solicitar arteriografia ou angiotomografia computadorizada. (Identificar interrupção abrupta do contraste) 2. Solicitar hemograma (leucocitose intensa), amilase, lípase, eletrólitos, lactado e desidrogenasse. Gasometria arterial 3. Informar o diagnóstico de ISQUEMIA MESENTÉRICA. (o sangue não está conseguindo chegar nas partes do intestino) 4. Informar para o paciente que ele precisa ficar hospitalizado. Questionar familiares? Informar a gravidade do caso. 5. Dieta zero/ hidratação/ correção dos distúrbios eletrolíticos. 6. Indica a necessidade de anticoagulação (heparina) + antibiótico. 7. Indicar cirurgia de urgência. 8. Desfaz dúvidas e orientações aos familiares 22 23 HÉRNIA INGUINAL Paciente de 36 anos de idade queixa de sensação de peso na região inguinal direita, acompanhado de dor moderada aos esforços. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica (tipo) da dor? Duração? Já sentiu essa dor antes? 2. Notou aumento de volume na região da virilha (inguinal), notou alguma massa no testículo? Notou alguma das duas alterações quando realiza esforço físico? 3. Sintomas acompanhados:vômitos? Náuseas? Febre? Perda de peso? 4. Antecedentes patológicos: doença do pulmão? Doenças do intestino? HAS? DM? Constipação? Cirurgias? Alergias a medicamentos? Tomando alguma medicação? 5. Hábitos: atividade física, tabagista, alcoólicos? Hábito intestinal? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico. (Preciso revisar o senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das coxas/ utilize o biombo. 2. Vou lavar minhas mãos e aquecer, colocar luvas. 3. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem. 4. Pedir que realizasse manobra de valsalva em pé e verifique a presença de hérnias na parede abdominal, na região umbilical. E revisar região inguinal. 5. Pedir que o paciente suba até a maca que se deite e realiza novamente a manobra de valsalva e revisar abdômen, região umbilical, região inguinal. 6. Com pct deitado, realizar manobra de introdução do dedo: pela bolsa escrotal introduz o dedo no anel inguinal externo em direção ao interno e pede para paciente realizar valsalva (se toca a polpa do dedo: direta/ toca a ponta do dedo: indireta) 7. Pesquisar a presença de hernia contralateral 8. Revisar região testicular (procurando diagnóstico diferencial) 9. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2) Peso/ IMC. Conduta e orientação: 1. Explique o paciente o diagnóstico de HÉRNIA INGUINAL e fale se direta ou indireta e o lado que se apresenta. (Como se uma janela da parede da barriga que tinha que se fechar no nascimento continua aberto e deixa que passe coisa pela janela que não podem passar) 2. Citar diagnostico diferencial: hidrocele, varicocele, epididimite, lipoma, adenite inguinal 2. Indicar analgesia (dipirona) 3. Explique a necessidade não realizar atividade física forçada devido às complicações 4. Orientar sinais de alarme (dor intensa, alterações na cor da pele no local, aumento do volume) 5. Indicar tratamento cirúrgico, que é uma cirurgia eletiva que não precisa ser imediatamente devido o quadro estável do paciente) 6. Explicou ao paciente sobre a conduta expectante e suas possíveis complicações 7. Encaminhar paciente para cirurgião geral. 8. Esclarece dúvidas marcar retorno, despede-se. 24 NEFROLITIASE COM HIDRONEFROSE Carlos de 32 anos atende a emergência referindo dor lombar à direita de início há três horas com irradiação para bolsa escrotal. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica (tipo) da dor? Duração? Já sentiu essa dor antes? 2. Sintomas acompanhados: febre, náuseas, vômitos, diarreia, constipação, alterações na cor das fezes e urina? (Podem estar presente sinais autonômicos: náuseas, vômitos, sudorese, taquicardia e hipertensão) 3. Antecedentes patológicos: cálculo renal anterior? Gota? Diabetes? 4. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, baixa ingestão de liquido, dieta rica em proteínas, alta ingestão de refrigerante? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das coxas/ utilize o biombo. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e mucosas. 5. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/ palpação. Identificar punho percussão de flancos positiva (sinal de Giordano hidronefrose) Conduta e orientação: 1. Informar que (precisa solicitar alguns exames: EAS, urocultura, TAC padrão ouro) 2. Identificar a presença de cálculo renal e hidronefrose. 3. Informar para o paciente que precisa ficar hospitalizado. 4. Indicar dieta zero/ Hidratação moderada. 5. Analgesia escalonada (AINES/ se não melhorar + OPIOIDES) 6. Indicar cateter de duplo J 7. Explica procedimento e solicita autorização do paciente. 8. Informar que em caso de complicação retorno (febre, dor intensa) 9. Marcar retorno para retirada do cateter. 10. Esclarece dúvidas/ despede-se. Adendo: cálculo < 7mm devem ser apenas observados. Cálculos 7-20mm: tto com litotripsia extracorpórea e cálculos > 20mm nefrolitotomia ou nefrolitotripsia percutânea. 25 ACALASIA Você recebe um paciente de 32 anos, queixando-se de dificuldade de se alimentar, que vem piorando. Além disso, o paciente afirma que apresenta mau hálito. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 3. Perguntar a origem, de que região do país? 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Avaliar a queixa de disfagia: inicio do quadro de disfagia? Tempo de evolução? Progressão de líquidos e sólidos? 2. Sintomas acompanhados: dor torácica? dor ao passar alimentos? Vômitos? Febre? Regurgitação? Sialorreia? Pirose? 3. Perda de peso: se sabe quantos quilos perdeu? Como está se alimentando? Está fazendo alguma privação de alimentos? 4. Antecedentes patológicos: Diabetes? HTA? DRGE? Neoplasia? Doença de Chagas? 5. Faz uso de algum medicamento para dor? Fez algum tratamento recentemente? 5. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo? Atividade física? Moradia? Alergias? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico, pedir autorização 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e mucosas 5. Solicitar realizar exame direcionado de tórax e abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/ palpação. Conduta e orientação: 1. Informar que precisa solicitar exames complementares. ELISA para Chagas 2. Solicitar Manometria (padrão – ouro) e o 1° exame na suspeita é Esofagografia Baritada. Fazer sempre EDA para excluir câncer de esôfago. 2. Informar o diagnóstico de Acalasia e explicar ao paciente que essa doença ocorre devido ao não relaxamento do EEI (hipertônico) e peristalse anormal do esofago 3. Informar que o tratamento é cirúrgico: Cardiomiotomia Heller com fundoplicatura. 3. Encaminhar para serviço especializado. 4. Marca retorno e esclarece dúvidas. Esofagografia Baritada: Bico de pássaro 26 CÂNCER DE ESÔFAGO Paciente sexo masculino, de 60 anos atente ao serviço de consulta queixando-se de dificuldade de se alimentar, que vem piorando rapidamente e perda de peso. Em menos de 1 mês. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 3. Perguntar a origem, de que região do país? 4. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Avaliar a queixa de disfagia: inicio do quadro de disfagia? Tempo de evolução? Progressão de líquidos e sólidos? 2. Sintomas acompanhados: dor torácica? dor ao passar alimentos? Vômitos - hematêmese? Febre? Regurgitação? Sialorreia? Pirose? Tosse? Rouquidão 3. Perda de peso: se sabe quantos quilos perdeu? Como está se alimentando? Está fazendo alguma privação de alimentos? 4. Perguntar sobre a ingesta de alimentos em temperaturas altas - chimarrão 4. Antecedentes patológicos: Diabetes? HTA? DRGE? Neoplasia? Alguma outra doença do esófago – acalasia, barret? 5. Faz uso de algum medicamento para dor? Fez algum tratamento recentemente? Internações anteriores? 5. Hábitos: álcool,drogas, tabagismo? Atividade física? Alergias? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico, pedir autorização 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e mucosas 5. Solicitar realizar exame direcionado de tórax e abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/ palpação. GERALMENTE NORMAL Conduta e orientação: 1. Informar que precisa solicitar exames complementares. 2. Solicitar EDA com biopsia, Esofagografia Baritada. Hemograma. 3. Protocolo SPIKES (Informar o diagnóstico de Câncer de esôfago) 4. Informar que o tratamento é cirúrgico 5. Encaminhar para serviço especializado. 6. Marca retorno e esclarece dúvidas. Sinal da MAÇA MORDIDA 27 CÂNCER GÁSTRICO Paciente de 55 anos atente ao serviço de consulta, referindo perda de peso, sensação de saciedade precoce e dor abdominal. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica (tipo) da dor? Duração? Já sentiu essa dor antes? 2. Investigar sintomas de sd. Dispepsia: epigastralgia, saciedade precoce, plenitude pós prandia, flatulências, disfagia? 3. Perda de peso: se sabe quantos quilos perdeu? Como está se alimentando? Está fazendo alguma privação de alimentos? 4. Investigar sintomas acompanhados: dor ao passar alimentos? Vômitos? Febre? Diarréia? Anorexia? Sangramentos? 5. Investigar síndromes paraneoplasica: acantose nigrans/ ceratose seborreica, dermatomiosite, poliarterite nodosa 6. Antecedentes patológicos: ulcera gástrica? Ulcera duodenal? Cirurgia gástrica previa? Diabetes? HTA? Anemia perniciosa, H pylori? 7. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo? Atividade física? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das coxas/ utilize o biombo. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e mucosas (pálida pode ter presença de anemia). 5. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/ palpação. 6. Solicitar palpação de linfonodos: supra clavicular, axilar. Conduta e orientação: 1. Informar que precisa solicitar exames complementares. 2. Solicitar EDA com biopsia + citologia do escovado e citologia do lavado gástrico; hemograma. 3. Protocolo SPIKES (Informar o diagnóstico de Câncer gástrico) 4. Informar que o tratamento é cirúrgico 5. Encaminhar para serviço especializado. 6. Marca retorno e esclarece dúvidas. 28 IMPORTANTE SABER CLASSIFICAÇÃO BORRMANN E LAUREN E TRATAMENTO Borrmann Lauren 29 CÂNCER DE PÂNCREAS Paciente de 65 anos, atende ao serviço de consulta referindo quadro clinico de perda de peso a mais ou menos 6 meses com dor abdominal, tem notado que está muito amarelo. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica (tipo) da dor? Duração? Já sentiu essa dor antes? Ela é continua? 2. Investigar perda de peso: se sabe quantos quilos perdeu? Como está se alimentando? Está fazendo alguma privação de alimentos? 3. Investigar coloração da pele (Ictericia): quando notou essas alterações? Se vem piorando com os dias? Teve alterações na cor das fezes e da urina? Primeira vez que acontece? 4. Investigar sintomas acompanhados: febre, náuseas, vômitos, diarréia? 5. Antecedentes patológicos: doenças hepáticas HA, HB, HC, HAS, DM, Pancreatite? 6. Antecedentes familiares: câncer de vesícula, câncer de fígados, câncer de pâncreas, doenças hepáticas? 7. Vacinas em dias? Cartão de vacina 8. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação (excessiva gordura), atividade física? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das coxas/ utilize o biombo. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e mucosas (ictericia). 5. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/ palpação. Vesícula de courvoisier: vesícula palpável indolor. Orientação e conduta: 1. Informou que precisa solicitar alguns exames complementares: Hemograma, Função hepática, bilirrubinas, marcadores tumoral, USG de abdome (ver vesicula) e (tomografia computadorizada de abdômen: p ver pâncreas com lesão hipodensa) 2. Solicitou CA 19.9 3. Iniciou protocolo SPIKES. (Informar o diagnóstico de Câncer de Pâncreas) 4. Informar que o tratamento é cirúrgico 5. Encaminhou para serviço especializado. 6. Marca retorno e esclarece dúvidas. 30 CÂNCER DE COLORRETAL Paciente sexo masculino de 66 anos, atende ao serviço de consulta referindo quadro clinico de perda de peso a mais ou menos 6 meses com diarreia e cansaço Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Realizar anamnese da dor: onde está localizada essa dor? Quando que ela apareceu? Qual a intensidade de 1 a 10? Essa dor está indo para outro lugar? Ela alivia com algum medicamento ou alguma posição? Fatores que piora a dor? Como é a característica (tipo) da dor? Duração? Já sentiu essa dor antes? Ela é continua? 2. Investigar perda de peso: se sabe quantos quilos perdeu? Como está se alimentando? Está fazendo alguma privação de alimentos? 3. Realizar anamnese das alterações nas fezes: característica das fezes? quando notou esse sangramento? Qual a cor das fezes? Que quantidade? Isso já aconteceu alguma outra vez? Presença de muco nas fezes? 3. Investigar sintomas acompanhados: febre, náuseas, vômitos, Diarreia? Constipação? 5. Antecedentes patológicos: HAS, DM? Doença inflamatória intestinal? Radioterapia prévia? Pólipos benignos? Neoplasia prévia? 6. Antecedentes familiares: pólipos, ca de intestino, ca de ovário, endométrio e mama? 8. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, alimentação (excessiva carne vermelha), atividade física? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/a você autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das coxas/ utilize o biombo. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC (obesidade é fator de risco) / pele e mucosas (anemia). 5. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/percussão/ palpação. Identificar massa palpável em fossa ilíaca direita. 6. Solicitar toque retal Orientação e conduta: 1. Informou que precisa solicitar alguns exames complementares: Hemograma, Marcadores, Colonoscopia, + biópsia e TAC em casos de abdome agudo 2. Solicitou CEA 3. Iniciou protocolo SPIKES. (Informar o diagnóstico de Câncer de Cólon) 4. Informar que o tratamento é cirúrgico 5. Encaminhou para serviço especializado. 6. Marca retorno e esclarece dúvidas. 31 AFILAMENTO ABRUPTO 32 HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA Paciente de 55 anos atende ao serviço de consulta referindo quadro de dificuldade para urinar há mais ou menos 4 dias. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Investigar a queixa: quando iniciou essa dificuldade para urinar? A primeira vez que apresenta esse quadro? 2. Investigar sintomas obstrutivos: realizar esforço quando vai urinar? A urina fica em gotas? O jato é fraco? Sente que não urinou tudo? Tem retenção de urina? 3. Investigar sintomas irritativos: Urina muito a noite? Tem dor na região supra púbica? Tem urinado muitas vezes? Urgência miccional? 4. Questionas sintomas acompanhados: dor na região das costas? Febre? Náuseas? Vômitos? Alterações na cor da urina? Anorexia? Perda de peso? 5. Antecedentes patológicos: DM, HAS? Doenças na próstata? Toma algum medicamento como betabloqueador? Tem alguma alergia? ITU repetição? 6. Antecedentes familiares: de câncer de próstata? De hiperplasia prostática benigna 7. Hábitos: tabagismo, álcool, drogas, atividade física, condições de moradia? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/a me autoriza? Solicitar que tire a blusa/ baixe a calça até a raiz das coxas/ utilize o biombo. 2. Solicitar a presença de uma auxiliar de enfermagem 3. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 4. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele e mucosas. Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/ palpação. (Exame inespecífico) 5. Realizar toque retal: avaliar na próstata: Tamanho, esfregaço, consistência, oscilação. (Aumento do tamanho da próstata >20 gramas) Conduta e orientação: 1. Informar que precisa solicitar exames complementares: EAS, PSA livre e total, Relação PSAL/PSAT > 18% Urocultura, hemograma 2. Inibidor do 5 Alfa redutase (IPSS 8-19) (reduz tamanho da próstata) para sintomas obstrutivos. 3. Inibidor do alfa 1 adrenérgico (IPSS 20) 4. Encaminhar para o serviço especializado. 5. Se possível realizar micção Sentado. 6. Evitar liquido antes de deitar 7. Redução de café, álcool. 33 CELULITE Paciente atende ao serviço de emergência referindo febre ha mais ou menos 3 dias, dor na perna direita. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Investigar febre: início, duração, mediu com termômetro, escalafrios, tomou algum remédio? 2. Investigar dor na perna: iniciou da dor, localização? Notou alteração na cor perna, tem calor no local da perna, teve algum ferimento no local, picada de inseto? Primeira vez que apresenta esse quadro? 3. Sintomas acompanhados: náuseas, vômitos, diarreia? 4. Antecedentes patológicos: diabetes, doenças venosas, trauma no local? Medicamentos? Alergias? 5. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, hábitos de vida, alimentação? 6. Critérios de gravidade: > 60 anos, acometimento facial, imunossupressão, sinais de sepse, resistência ao tratamento ambulatorial. Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/ a você autoriza? 2. Vou lavar minhas mãos. 3. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele. Solicitar realizar exame direcionado de membros: identificar na foto (placas com eritema, bordes mal definidos, dor local e calor local) não supurada. Conduta e orientação: 1. Informar o diagnóstico de Celulite leve (maioria dos casos) explicar ao paciente. 2. Informar que não precisa de exames complementares. 3. Curativo: Informar paramentação. Informar que vai limpar com solução fisiológica. Informar lavagem com antisséptico e sabão (questionar alergia antes) informar a remoção de fibrinas e sujeiras. Informar oclusão com gases secas e esparadrapo. 4. Indicar antibiótico (cefalosporina de primeira) 4.1 Paciente internado = Ceftriaxona 1g EV de 12/12 p/ 7-14 dias. Para pct alérgicos usar Clindamicina ou Sulfametoxazol + Trimetoprima 5 – 14 dias 4.2 Paciente ambulatório = Amoxicilina ou Cefalexina p/ 5-14 dias (pct sem sinais sistêmicos ou sinais sistêmicos leves) 5. Orientar curativo diário 6. Orientar compressas mornas se necessário (alguns lugares falam fria) 34 7. Questionas história vacinas (prescrever antitetânica) 8. Informar sinais de gravidade (febre intensa, diminuição da urina, drenagem purulenta. 9. Indicar elevação do membro. 10. Retorno/ esclarece dúvidas e despede-se. 35 ERISIPELA Paciente de 30 anos atende ao serviço de consulta referindo febre, dor intensa na perna direita, e queimação no local. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 10. Investigar febre: início, duração, mediu com termômetro, escalafrios, tomou algum remédio? (Febre alta) 2. Investigar dor na perna: iniciou da dor, localização? Notou alteração na cor perna, tem calor no local da perna, teve algum ferimento no local, picada de inseto? Primeira vez que apresenta esse quadro? (Surgimento agudo) 3. Sintomas acompanhados: náuseas, vômitos, diarréia, prurido local e queimação. 4. Antecedentes patológicos: diabetes, doenças venosas, trauma no local? Medicamentos? Alergias? 5. Hábitos: álcool, drogas, tabagismo, hábitos de vida, alimentação? 6. Critérios de gravidade: > 60 anos, acometimento facial, imunossupressão, sinais de sepse, resistência ao tratamento ambulatorial. Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/a você autoriza? 2. Vou lavar minhas mãos. 3. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ pele. Solicitar realizar exame direcionado de membros: placa eritematosa bem delimitada, endurecida, dolorosa e quente. Conduta e orientação: 1. Informar o diagnóstico de erisipela. 2. Informar que o paciente precisa ficar internado. Solicita presença de familiares 3. Indicar medicamento para febre. 4. Indicar antibiótico (penicilina 600.000u 12/12 horas ou ceftriaxone 1 gramo 12/12 horas EV) 5. Indicar elevação do membro. 6. Esclarece dúvidas e despede-se. 7. Profilaxia em caso de repetição + 2 casos (PNC BZT 1.200.000U IM 4/4 semanas) Ou Penicilina V 250mg VO de 12/12 horas em uso continuo. 36 QUEIMADURA Paciente de 24 anos de idade, com 70 kg, com queimaduras pelo corpo, chega a UPA trazido pelo marido. Acidentou-se ao jogar álcool na churrasqueira. Acolhimento: 1. Apresentar-se como médico responsável por realizar os cuidados do paciente 2. Vou lavar minhas mãos e me paramentar nesse momento. 3. Indica interrupção do processo de queimadura (remover roupas, lavar com água corrente,cubra as lesões com tecidos secos e estéreis. 4. Agora vamos iniciar o ABCDE Avaliação primaria A • Vou verificar a permeabilidade da via aérea? Senhor/a tudo bem? Tentar ver se paciente responde. (Rouquidão ou estridor) • Verificar Chamuscamento, queimadura de vibrias nasais, expectoração com secreção carbonácea. • Intubação? B • Verificou padrão respiratório (freqüência respiratória e saturação) • Pode estar comprometido por queimaduras extensas de tórax. • Ofertar oxigênio por cateter nasal a 2-3L por minuto. C • Verificar PA/FC/FR/PULSO/. • Indicar punção de 2 acessos venosos periféricos calibrosos e início de hidratação volêmica 1.000ml Ringer lactato aquecido. D • Calcular Glasgow. (Maioria não fala nada dessa parte/ já pula para E) E • Retirar a roupa do paciente • Retirar adornos (jóias, anéis, relógio) • Verbalizar a temperatura da sala de 28-32 graus. Irrigar a área queimada com sol. Fisiológica. Anamnese: Ambiente, local, cena? Medicamentos? Passados médico: doenças prévias DM? Gravidez? Líquidos e sólidos ingeridos – última refeição? Alergias? Cartão de vacina? Avaliação da queimadura: 1. Estimar o grau da queimadura (1-2-3 graus) 2. Estimar a extensão pela forma de Wallace/ regra dos 9 (falar para o examinado a área de superfície queimada?) 3. Vamos iniciar tratamento de acordo com a área queimada: 4. Regras de Parkland (ml) 2 ou 4 ml x peso x SCQ 5. 50% nas primeiras 8 horas e 50% nas últimas 16 horas Conduta e orientação: 1.Orientou a passagem de sonda foley para controle de diurese (0,5 a 1 ml/kg hora). 2.Indicou analgesia (dipirona ou morfina) 3. indicar a colocação de compressas frias sobre as lesões. 4. Cobrir as lesões com compressas estéreis 5.Orientou internação ou transferência para centro de queimado após estabilização: Indicações de transferência: Queimadura de 2-3 grau >10% área queimada. Queimadura de 3 grau em qualquer idade ou tamanho da queimadura. Lesão por inalação 6.Indicou exames complementares: hemograma, gasometria, função renal, coagulograma, tipagem sanguínea, albumina sérica, glicemia. 7. Indicar profilaxia de tétano nas primeiras 24 horas. 8. Informar ao paciente sobre o seu quadro e a gravidade. 9. Questionar familiares ou alguém para comunicar? Explica quadro a familiares. 10. Esclarece dúvidas, despede-se/ marca retorno. 37 ÚLCERA DE PRESSÃO Durante uma visita domiciliar um paciente de 70 anos de idade acamado, acompanhado da esposa referindo ferimento na região sacra. Acolhimento: 1. Se apresentar como médico do serviço de consulta 2. Qual seu nome? Idade? Profissão? Religião? Imigrante? Chamar sempre pelo nome. 3. Escutar a queixa da paciente sem interrupções desnecessárias. Anamnese: 1. Investigar ferimento na região sacra: quando notou o ferimento? Se a primeira vez? Ele está sendo movimentando no leito? A cada quanto tempo? 2. Questionar sintomas acompanhados: febre, escalafrios, vômitos? Incontinência? 3. Investigar doenças do paciente: DM, HAS, demência, insuficiência vascular? 4. Questionar se está tomando as medicações? Pedir para mostrar se possível? 5. Questionar sobre alimentação: quantas vezes se alimentam, o que está comendo, se está oferecendo água para o paciente? 6. Questionar história vacinal? Cartão do idoso? Exame físico: 1. Solicitar autorização do paciente para realizar exame físico (preciso revisar o senhor/a você autoriza? 2. Vou lavar minhas mãos e aquecer. 3. Solicitar sinais vitais (PA, FC, FR, STO2, temperatura) Peso/ IMC/ (pode ter desnutrição). Pele e mucosas (pálida pode ter presença de anemia). 4.Solicitar realizar exame direcionado de abdômen: inspeção/ ausculta/ percussão/ palpação. 5. Examinar região sacra: identificar as características da lesão: úlcera sacra grau 1 Condutas e orientação: 1. Informar que o paciente tem uma úlcera sacra. Que isso pode ser devido a não mobilização do paciente no leito. Não julgar esposa ou cuidadora. 2. Informar que não precisa realizar nem um procedimento (desbridamento) 3. Informar que precisa mudar o paciente de posição a cada 2 horas. 4. Se possível utilização de apoios que vão diminuir a pressão sobre a região (colchão em caixa de ovo ou assentos infláveis) 5. Evitar fricção de tecido. / Orientar quanto a Troca de fraldas 6. Usar cremes hidratantes. 7. Explicar tudo para familiares e cuidadores. 8. Se necessário realizar curativos e visitar domiciliares. 9. Marcar retorno ambulatorial para acompanhamento. 10. Desfaz duvidas e orienta paciente e cuidador. 38 Tratamento: Estagio 1- É o alerta que uma lesão mais grave pode ocorrer. Cuidados locais + revisão de medicas de prevenção. Estagio 2- desbridamento e avalição de infecção + cuidados gerais + cuidado locais Estagio 3- desbridamento e avalição de infecção + cuidados gerais + cuidado locais – avaliação cirúrgica. Estagio 4- desbridamento e avalição de infecção + cuidados gerais + cuidado locais – avaliação cirúrgica. 39 ATENÇÃO PRIMÁRIA AO POLITRAUMATIZADO – ABCDE Paciente 44 anos, vítima de acidente automobilístico há 20 min é trazido pela ambulância básica do corpo de bombeiro já com controle da coluna cervical. Acolhimento: 1. Apresentar-se como médico responsável por realizar os cuidados do paciente 2. Vou lavar minhas mãos e me paramentar nesse momento. 3. Citar que vai iniciar o ABCDE Avaliação primaria A - VIA AÉREA: • Vou verificar a permeabilidade da via aérea? Senhor/a tudo bem? Tentar ver se paciente responde. • Aspiração de VA • Intubação? B - RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO: • Verificou padrão respiratório (exame físico tórax – inspeção, palpação, percussão, ausculta- frequência respiratória e oximetria) . • Ofertar oxigênio por máscara facial a 10-12L por minuto. • Solicitar exames (hemograma e tipagem sanguínea) C - CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DE HEMORRAGIA: • verificar PA/FC/FR/PULSO/Perfusão/Sangramentos. • Indicar punção de 2 acessos venosos periféricos calibrosos e início de hidratação volêmica 1.000ml ringer lactato aquecido. • Avaliar o grau de choque. • Indicar Ácido Tranexâmico D ESTADO NEUROLÓGICO: • Calcular Glasgow e reação pupilar E – EXPOSIÇÃO E CONTROLE DO AMBIENTE • retirar a roupa do paciente • retirar adornos (jóias, anéis, relógio) • verbalizar a temperatura da sala de 28-32 graus. Prevenção de hipotermia 40 PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO Guilherme de 27 anos chega ao pronto atendimento trazido pela equipe do corpo de bombeiro vítima de acidente de motocicleta, está consciente, assustado, com leve desconforto respiratório ao qual refere muita dor no peito, você é o médico que atende o caso e deve prosseguir com atendimento do paciente nesse momento. Acolhimento: 1. Apresentar como médico: Bom dia! Sou o Dr./a do serviço de emergência que vou realizar seu atendimento. 2. Agora eu vou me paramentar: colocar luvas, máscara, gorro... (Eu e minha equipe) 3. Por favor, solicito que coloque a temperatura da sala em (26 graus) 4. Agora vamos iniciar o ABCDE do trauma (ATLS) Avaliação primaria A • qual o seu nome? O que ocorreu? (Avaliando vias aéreas, preservação de consciência) conseguiu falar o nome e o que aconteceu? Via aérea pérvia. • Realizar manobra de (Jaw – truste: tração da mandíbula ou chin liff: elevação do membro sem tração da mandíbula/ depende do mecanismo do trauma) • Agora vamos colocar o colar cervical/ escolher colar cervical compatível com paciente. (Preciso de ajuda para colocar o colar cervical), colocar prancha rígida e 2 coxins laterais. (DICA: a língua parte de tecido maior sempre passa por baixo do pescoço do paciente e precisa dobrar essa parte) • Ofertar oxigênio de 10-12L com máscara facial com reservatório. Adendo: Quando se tem que realizar intubação dentro do A do ATLS: Incapacidade de manutenção da via aérea patente, ventilação inadequada, potencialcomprometimento da via aérea (hematoma cervical, queimadura de via aérea superior, obstrução persistente) B • agora preciso realizar o exame físico do aparelho respiratório • Inspeção: ingurgitação jugular, tórax com expansibilidade diminuída do lado direito e lado esquerdo sem anormalidade • Palpação: diminuição do frêmito toraco-vocal do lado direito. • Percussão: hipertimpanismo do lado direito do tórax • Ausculta: murmulho vesicular diminuído ou abolido do lado direito. • Solicitar oximetria de pulso Diagnostico e Conduta: 1. Informar ao paciente que ele tem o diagnóstico de: PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO e que não precisa solicitar exames complementares. 2. Precisamos realizar alguns procedimentos o senhor autoriza? Solicita consentimento 3.Chamamos toracocentese de alivio/ vai ajudar a resolver esse problema no seu pulmão e vai poder respirar melhor, mas que não é um tratamento definitivo e sim de alivio. 4. Mencionar como realizara a toracocentese de alivio: delimitar a área, em caso de paciente acordado realiza botão anestésico (seria no 5º espaço intercostal do lado comprometido / linha axilar média/ na borda superior intercostal direita). 5. Questionar melhora do paciente? 6. Informar que vai prosseguir com ABCDE (será informado que o paciente teve melhora do quadro, mas precisa realizar uma conduta definitiva). 41 • Indicar internação ou transferência do paciente para avaliação por cirurgião e realização da drenagem definitiva em selo d´água • Faz contato com a Central de Regulação Médica de Urgência. • Informa ao médico regulador que o paciente pode ser transportado por ambulância de suporte básico. Conduta definitiva: 1. Indicar drenagem de tórax em selo de água como conduta definitiva: 2. Informar ao paciente: senhor precisamos seguir com os procedimentos para sua melhora por completo/ o senhor autoriza a realizar esse procedimento? Solicita o consentimento informado, explicando os riscos e benefícios do procedimento. 3. Escolher todo o material (2 agulhas simples 22-25/ 1 seringa 10-20ml/ 1 bisturi com lâmina/ 1 porta agulha/ fio de sutura não absorvível Nylon/ tesoura/ 2 pinças de hemostasia/ tubo de drenagem/ dreno em selo de água) informar que está checando todo o material. Preparação 4. Informar medidas de assepsia e paramentação completa (colocar gorro, máscara, óculos, e pro pé/ lavagem de mãos com dergermante/ secar com compressas secas e estéreis/ colocar capote estéril/ colocação correta das luvas). 5. Mencionar antissepsia da região e colocar campo estéril 6. Mencionar anestesia local: 3p (pele, periósteo e pleura). 7. Localização: 5º espaço intercostal, na borda superior da costela inferior, entre a linha axilar anterior e média. 8. Incisão de 3cm 9. Dissecar: pinça Kelly pela borda superior da costela 10. Romper a pleura + exploração digital 11. Medir o dreno e clampear proximal e distal. 12. Introduzir o dreno no sentido superior e posterior 13. Instalação da extensão em selo d´agua (preencher o reservatório com água) 14. Testar se o dreno está funcionando (perguntar se borbulhou). 15. Fixação do dreno (bailarina com prolene 1-0 ou 0) e Curativo 16. Solicitar radiografia de tórax 17.Reavaliar o quadro hemodinâmico do paciente e notou a estabilização dos sinais vitais 18. Critérios de retirada do dreno: melhora clínica, melhora radiográfica, parar de borbulhar, débito do dreno < 200 ml em 24 horas CONDUTA IGUAL PARA PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO 42 HEMOTÓRAX MACIÇO Rodrigo de 22 anos chega ao pronto atendimento trazido pela equipe do corpo de bombeiro vítima de trauma, está confuso, com dificuldade para respirar, fraturas expostas de tíbia, FC 110 bpm, você é o médico que atende o caso e deve realizar o atendimento do paciente. Apresentação: 1. Apresentar como médico: Bom dia! Sou o Dr./a do serviço de emergência que vou realizar seu atendimento. 2. Agora eu vou me paramentar: colocar luvas, máscara, gorro... (Eu e minha equipe). 3. Por favor, solicito que coloque a temperatura da sala em (26 graus). 4. Agora vamos iniciar o ABCD do trauma (ATLS) ATLS Avaliação primaria A • Qual o seu nome? O que ocorreu? (Avaliando vias aéreas, preservação de consciência) conseguiu falar o nome e o que aconteceu? Via aérea pérvia. • Realizar manobra de (Jaw – truste: tração da mandíbula ou chin liff: elevação do membro sem tração da mandíbula/ depende do mecanismo do trauma). • Agora vamos colocar o colar cervical/ escolher colar cervical compatível com paciente. (Preciso de ajuda para colocar o colar cervical) colocar prancha rígida e 2 coxins laterais. (DICA: a língua parte de tecido maior sempre passa por baixo do pescoço do paciente e precisa dobrar essa parte). • Ofertar oxigênio de 10-12L com máscara facial com reservatório. Adendo: Quando se tem que realizar intubação dentro do A do ATLS: Incapacidade de manutenção da via aérea patente, ventilação inadequada, potencial comprometimento da via aérea (hematoma cervical, queimadura de via aérea superior, obstrução persistente) B • agora preciso realizar o exame físico do aparelho respiratório: • Inspeção: expansibilidade diminuída do lado esquerdo, • Palpação: diminuição do frêmito toraco-vocal do lado esquerdo. • Percussão: macicez do lado esquerdo do tórax. • Ausculta: murmulho vesicular abolido do lado esquerdo. • Solicitar oxímetro de pulso. Diagnóstico conduta: 1.Informar para o paciente o diagnóstico de HEMOTÓRAX que não precisa solicitar exames complementares. 2.Informar ao paciente que precisa realizar um procedimento chamado (Toracostomia de urgência com drenagem em selo de água) que esse procedimento vai ajudar a melhorar seu estado. O senhor autoriza? Solicitar consentimento 3. Escolher todo o material (2 agulhas simples 22-25/ 1 seringa 10-20ml/ 1 bisturi com lâmina/ 1 porta agulha/ fio de sutura não absorvível Nylon/ tesoura/ 2 pinças de hemóstase/ tubo de drenagem/ dreno em selo de água) informar que está checando todo o material. Preparação 4. Informar medidas de assepsia (colocar gorro, máscara, óculos e pro pé/ lavagem de mãos com degermantes/ secar com compressas secas e estéreis/ colocar capote estéril/ colocação correta das luvas). 5. Mencionar antissepsia da região e colocar campo estéreis. 6. Mencionar anestesia local 3p (pele, periósteo e pleura) 7. Localização: 5º espaço intercostal, na borda superior da costela inferior, entre a linha axilar anterior e média 8. Incisão de 3cm 43 9. Dissecar: pinça longuette pela borda superior da costela 10. Romper a pleura + exploração digital Fase 2: Dreno 11. Medir o dreno e clampear próxima e distal. 11. Introduzir o dreno inferior para hemotórax. 12. Testar se o dreno está funcionando (perguntar se borbulhou) 13. Fixação (bailarina com prolene 1-0 ou 0) 14. Curativo 15. Solicitar radiografia de tórax de controle 16. Critérios de retirada do dreno: melhora clínica, melhora radiográfica, parou de borbulhar, debito do dreno < 200ml em 24 horas. Citar que vai prosseguir com o ABCDE Continuação do ABCDE: C •Mencionar que vai checar • Pulso: • Frequência cardíaca: 110 • Fonese: ruídos cardíacos ritmo e normofonêtico. • Pressão arterial: 90x60/ • Turgência jugular • Solicitar Hemograma, tipagem sanguínea a e fator RH • Solicitar 2 acessos venosos periféricos para infusão de 1000ml de cristaloide aquecido a 39 graus. • Em outros casos de não saber a causa da hipotensão precisa buscar fonte de sangramento (abdômen, pelve, osso longos). D • avaliar escala de coma de Glasgow (falar valor) • realizar exame pupilar E • expor completamente o paciente e analisar todo o corpo em busca de lesões. • Solicitar que a temperatura da sala esteja ambiente e cobrir o paciente para evitar hipotermia. • Fazer primeiros cuidados de fratura de tíbia (analgesia, limpeza, ATB e fixar). • Solicitar analise e conduta de