Escudos faciais menos eficazes contra a propagação da COVID-19

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Escudos faciais menos eficazes contra a propagação da
COVID-19
Escudos faciais e máscaras com válvulas de expiração que se encontram ineficazes para impedir que a
COVID-19 se espalhe.
Crédito da imagem: Martin Kopta on Unsplash
Em todo o mundo, as várias regras e regulamentos relativos ao uso de máscaras faciais e coberturas em
resposta à pandemia de coronavírus em andamento se tornaram parte da vida cotidiana de muitas
pessoas.
Junto com esse “novo normal”, tem havido muita discussão sobre exatamente quais tipos de máscaras
são eficazes – tanto em termos de proteger o usuário de máscara do vírus quanto em termos de uso da
máscara que protege outras pessoas quando tossem – e quais não são.
Recentemente, tem havido mais pessoas optando por usar protetores faciais ou viseiras, bem como
máscaras com válvulas de exalação, sobre pano ou máscaras cirúrgicas, como os primeiros são muitas
vezes mais confortáveis de usar. Em particular, os escudos faciais que consistem em plástico
transparente tornaram-se importantes para as pessoas que são difíceis de ouvir, pois muitas vezes
dependem de ser capazes de ver a boca da pessoa com quem estão se comunicando para entendê-los.
Agora, os pesquisadores investigaram a eficácia de protetores faciais e máscaras valvuladas e seus
resultados foram publicados na Physics of Fluids. Eles simularam tosses e espirros usando uma cabeça
https://aip.scitation.org/doi/pdf/10.1063/5.0022968
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de manequim oca com um impulso de pressão de uma bomba manual. A matéria expeliu das tosses
simuladas e espirros compostos por gotículas de água destilada e glicerina, que foram expelidas através
da abertura da boca, e os lasers detectaram e visualizaram o desenvolvimento espacial e temporal das
partículas.
“Como os alunos retornam às escolas e universidades, alguns se perguntaram se é melhor usar
protetores faciais, pois eles são mais confortáveis e mais fáceis de usar por longos períodos de tempo”,
disse Siddhartha Verma, primeiro autor do artigo.in a press release Mas e se esses escudos não forem
tão eficazes? Você estaria essencialmente colocando todos em um espaço apertado com gotículas
acumuladas ao longo do tempo, o que poderia levar a infecções.
Para os protetores faciais, verificou-se que, embora efetivamente bloqueiem o material particulado que
chega ao rosto do usuário, eles são menos eficazes na contenção de partículas se o próprio usuário
tossir ou espirrar. Descobriu-se que as partículas se movem ao redor do protetor facial com relativa
facilidade.
Resultados semelhantes foram encontrados para máscaras faciais equipadas com válvulas de exalação;
se o usuário tossiu, grandes partículas foram encontradas para viajar facilmente através da válvula não
filtrada, representando um grande risco para os outros se a pessoa que usa tal máscara estiver infectada
com o coronavírus.
A pesquisa sugere, portanto, que as máscaras cirúrgicas ou de pano são mais eficazes do que os
protetores faciais e as máscaras com válvulas de exalação. Claro, as máscaras por si só também não
são 100% eficazes contra a transmissão do coronavírus, portanto, Vema enfatiza a necessidade de
manter o distanciamento social quando possível, mesmo com máscaras faciais.
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