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AULÃO DE CONHECIMENTOS DO MUNICÍPIO DE VÁRZEA ALEGRE-CE (1)

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CONHECIMENTOS DO 
MUNICÍPIO DE RUSSAS-CE
 CONHECIMENTOS DO 
MUNÍCIPIO DE VÁRZEA ALEGRE/CE
 
 
 
 
 
CURSO: 
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ATUALIDADES 
DISCIPLINA 
BRANDO 
PROFESSOR(A) 
_ibconcursos 
(88) 9.9993 3366 
1 
 
V. Meios de comunicação no Brasil e cobertura de 
temas atuais. 
 
BRASIL, CAI NO RANKING DA PERCEPÇÃO DA 
CORRUPÇÃO EM 2023. 
 
 
 
O Brasil caiu dez posições no índice de percepção da 
corrupção de 2023 para posição de número 104 
entre 180 países. O ranking mede como especialistas 
e empresários veem a integridade do setor público. A 
nota vai de zero a 100. Quanto mais perto de zero, 
maior a percepção de corrupção. A nota do Brasil foi 
36, a mesma da Argélia, da Sérvia e da Ucrânia. A 
média mundial é 43 pontos. 
 
Nas Américas, o Brasil ficou atrás da Argentina e de 
Cuba, por exemplo. O país com maior nota é a 
Dinamarca, com 90 pontos. E a menor nota é a da 
Somália: 11 pontos. 
 
EPIDEMIA DE DENGUE EM 2024 
 
O Brasil bateu, a marca de 1 milhão de casos de 
dengue em 2024, em apenas dois meses. O total é 
mais da metade do registrado ao longo de 2023 e 
acima por completo de 17 anos da série histórica, 
como 2021, 2020, 2018 e 2017. A alta de casos é 
atípica devido às proporções acima do esperado e a 
ocorrência mais cedo do que o normal. 
 
No início de fevereiro(2024), a secretária de 
Vigilância em Saúde do ministério, Ethel Maciel, disse 
que, “em geral, há um crescimento de casos no final 
de março e começo de abril”, mas que em 2024 “nós 
começamos a ver o crescimento dos casos já em 
janeiro”. 
 
O cenário já levou sete unidades federativas (AC, DF, 
GO, MG, ES, RJ e SC) a declararem estado de 
emergência em saúde, além de capitais como Rio de 
Janeiro, Belo Horizonte e Florianópolis. No Rio, por 
exemplo, já são mais diagnósticos em 2024 do que 
em todo o ano passado (2023). 
 
SOCIEDADE - INTERNACIONAL 
 
HISTÓRICO DO NOBEL DA PAZ 2014-2022. 
 
Em 2014, Malala Yousafzai e Kailash Satyarthi, 
Malala é a mais jovem na história a vencer um 
Nobel e foi homenageada por seus vários anos de 
luta pelo direito das meninas à educação no 
Paquistão. O ativista indiano Kailash Satyarthi foi 
escolhido dedicação ao combate ao trabalho infantil 
em seu país. 
 
Em 2015, Quarteto para o Diálogo Nacional da 
Tunísia. A entidade tunisiana que ajudou a 
implantar a democracia no país surpreendeu ao ser 
laureada com o prêmio. 
 
Em 2016, Juan Manuel Santos, o ex-presidente da 
Colômbia recebeu o Nobel por “seus esforços 
resolutos para encerrar a guerra civil de mais de 50 
anos em seu país”. Santos foi o grande artífice do 
acordo de paz com as Farc (Forças Armadas 
Revolucionárias Colombianas). 
 
Em 2017, Campanha Internacional para a 
Abolição das Armas Nucleares (ICAN). O ICAN é 
uma coalizão de grupos não governamentais 
presente em mais de 100 países. 
 
Em 2018, o médico ginecologista congolês Denis 
Mukwege e a ativista yazidi, Nadia Murad 
receberam o prêmio por seu trabalho contra a 
violência sexual em ambientes de guerra. 
 
Em 2019, o prêmio foi dedicado ao primeiro-ministro 
da Etiópia, Abiy Ahmed, por sua atuação para o fim 
dos conflitos de seu país com a vizinha Eritreia. 
 
Em 2020, Prêmio da Paz ao Programa Mundial 
de Alimentos, órgão da ONU para o combate à 
fome. 
 
Em 2021, os laureados com o Nobel da Paz foram os 
jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov 
ganharam por seus esforços para defender a 
liberdade de expressão. 
 
Em 2022 o ativista político bielorrusso Ales 
Bialiatski, a organização russa de direitos 
humanos Memorial e a organização ucraniana 
Centro das Liberdades Civis são os ganhadores do 
Nobel da Paz. 
 
Eles foram homenageados por seu trabalho em 
proteger os direitos humanos dos cidadãos e 
demonstrar a importância da sociedade civil na 
construção da paz e da democracia, disse o Comitê 
do Nobel. Os laureados representam a sociedade civil 
de seus países de origem, diz o comitê, e "promovem 
há muitos anos o direito de criticar o poder e 
proteger os direitos fundamentais dos cidadãos". O 
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comitê destacou o esforço "extraordinário" dessas 
duas organizações e do ativista para "documentar 
crimes de guerra, desrespeito aos direitos humanos e 
abuso de poder". 
 
Narges Mohammadi, vencedora do Prêmio Nobel 
da Paz de 2023, é uma ativista que passou a vida a 
fazer campanha pelos direitos humanos no Irã. Ela é 
apenas a 19ª mulher a ganhar o Prêmio Nobel da Paz 
em mais de 120 anos de existência do prêmio. 
Mohammadi foi prisioneira durante a maior parte das 
últimas duas décadas. Ela foi condenada 
repetidamente pela sua campanha incansável contra 
a pena de morte e o confinamento solitário — que 
teve de suportar durante semanas. 
 
CRISE DE REFUGIADOS - VENEZUELA 
 
 
Fonte: Agência Brasil 
"Este país cairá, infalivelmente, nas mãos da 
multidão desenfreada, para depois passar ao 
controle de tiranetes de todas as cores e raças." 
Símon Bolívar, apud Carlos Magno Taquari Ribeiro, 
in:"Tiranos e tiranetes." Rio de Janeiro, Civilização 
Brasileira, 2012, p.193 
 
A Venezuela é responsável direta pela maior crise 
imigratória desde o holocausto judeu durante o 
período entre guerras, no entanto, raramente essa 
informação vem à tona com a veemência e 
importância devida. Cerca de 7 milhões de 
venezuelanos deixaram o país, o que supera e muito, 
a crise da Ucrânia e da Síria, mas um constrangedor 
silêncio sobre a real situação do povo Venezuela. Tal 
silêncio encontra respaldo nos países que apoiam o 
regime de Maduro e até mesmo entre os que são 
claramente contrários ao mesmo. Dos mais de 717 
mil venezuelanos que chegaram ao Brasil desde 
janeiro de 2017, quase metade (47%) resolveu ficar 
e viver no país. Por meio do trabalho da Operação 
Acolhida, uma força-tarefa criada em 2018 pelo 
governo brasileiro, com a participação de agências 
das Nações Unidas e organismos internacionais, 
muitos desses migrantes foram interiorizados, ou 
seja, enviados para cidades do interior do país, onde 
há oportunidades de trabalho e moradia. 
 
Atualmente, 75% dos pedidos para permanecer no 
país são para residência. Desde o ano passado, o 
governo brasileiro simplificou os procedimentos de 
autorização de residência temporária, por dois anos. 
Em 2018, o primeiro ano da Operação Acolhida, 65% 
dos pedidos de permanência eram para refúgio, 
quando a pessoa deixa seu país de origem por 
motivo de perseguição ou uma situação de grave 
violação de direitos humanos. Hoje, esse tipo de 
pedido corresponde a 25% 
 
CRISE DE REFUGIADOS – MUNDO 
 
O Alto Comissariado das Nações Unidas para 
Refugiados (ACNUR), um relatório afirmando que 
cerca de 110 milhões de pessoas tiveram que fugir 
de suas casas por conta de de conflitos, perseguição 
e violação de direitos humanos, número recorde de 
refugiados no mundo. Segundo o relatório, a 
disparada nos deslocamentos está relacionada com o 
aumento nas emergências humanitárias. Só a guerra 
do Sudão, iniciada em abril, levou mais de 2 milhões 
de pessoas a fugir. 
 
 
 
Em 2022, mais de 19 milhões de pessoas foram 
forçadas a sair de seus países, sendo mais de 11 
milhões vítimas da invasão da Rússia na Ucrânia. O 
conflito levou à maior e mais rápida onda de 
deslocamentos desde a Segunda Guerra Mundial. De 
acordo com o ACNUR, só em 2022, o órgão registrou 
35 emergências, número de três a quatro vezes 
maior do que nos períodos anteriores analisados. 
 
Os conflitos na República Democrática do Congo, 
Etiópia e Mianmar também foram responsáveis pelo 
deslocamento interno de mais de 1 milhão de 
pessoas em 2022 – quando são forçadas a viver em 
regiões diferentes dentro do próprio país de origem. 
Segundo o relatóriodo ACNUR, a maioria dos 
afetados por conflitos busca segurança dentro do 
próprio país, mas um terço deles (equivalente a 35 
milhões de pessoas), são obrigados a atravessar 
fronteiras, tornando-se refugiados. A grande maioria 
é acolhida por países de baixa e média renda na Ásia 
e na África, e não em países ricos da Europa ou 
América do Norte. 
 
FOME MUNDIAL 
 
Fonte: Diário de Minas 
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A Organização das Nações Unidas (ONU) para a 
Alimentação e a Agricultura (FAO) que quase 260 
milhões de pessoas passam fome no mundo. Em 
apenas um ano, de fato, os afetados por 
"insegurança alimentar grave" saíram de 21,3% em 
2021 para 22,7% em 2022, um aumento de 1,4%. A 
informação consta no relatório anual do programa 
alimentar da ONU e União Europeia em 2023, que 
revela que 58 países e territórios são afetados, em 
comparação com 193 milhões de pessoas nas 53 
nações registradas em 2021. 
 
Os dados refletem um novo aumento pelo quarto ano 
consecutivo, sendo que os conflitos foram a principal 
causa de crises alimentares, assim como em 2022. 
Porém, em 27 países, 83,9 milhões de pessoas foram 
afetadas por choques econômicos. De acordo com o 
relatório, a insegurança alimentar aguda representa 
uma ameaça imediata aos meios de subsistência e à 
vida das pessoas, levando-as à fome. Desde 2016, o 
número de cidadãos que vivem sob estresse 
alimentar mais do que triplicou, de 83,3 milhões para 
253 milhões em 2022. 
 
 
 
Buscando repetir o sucesso causado pela entrada do 
surfe e do skate na última edição, os Jogos 
Olímpicos de Paris 2024 também trazem 
novidades para a grade de esportes. O breaking e a 
canoagem slalom extremo são as duas novas 
atrações das Olimpíadas. 
 
A canoagem slalom extremo também é conhecida 
como caiaque cross. No esporte, quatro embarcações 
disputam para ver quem termina o trajeto mais 
rápido. A modalidade vinha recebendo cada vez mais 
adeptos e, por isso, foi escolhida para entrar na 
próxima edição dos Jogos Olímpicos. Muitos atletas 
que praticam outras categorias da canoagem 
competem também no slalom extremo. 
 
O breaking, ou breakdance, é uma aposta ousada 
do Comitê Olímpico Internacional (COI). A 
modalidade transita entre o esporte e a arte, com 
origem na cultura hip hop norte-americana. Na 
competição, o DJ escolhe uma faixa e os atletas 
batalham tentando criar movimentos em cima da 
batida. Os torneios são individuais e cada duelo dura 
no máximo 60 segundos. 
 
Enquanto o breaking e a canoagem slalom extremo 
foram incluídas na grade olímpica, o beisebol, o 
softbol e o caratê não farão parte dos Jogos 
Olímpicos de Paris. Além das mudanças nos 
esportes, a próxima edição da competição inova ao 
promover a igualdade do número de atletas homens 
e mulheres pela primeira vez na história. As 
Olimpíadas organizadas na capital francesa também 
terão mais disputas mistas. 
 
MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA 
 
HOTPOTS DO BRASIL 
 
 
O Brasil tem posição de destaque mundial. É o país 
campeão de megadiversidade, tendo maior número 
de espécies do que qualquer outra nação. Possui 
também o maior bloco de área verde do planeta, a 
floresta amazônica. E em seu território o Brasil 
possui dois Hotspots: a Mata Atlântica e o Cerrado. 
Para estabelecer estratégias de conservação dessas 
áreas, a Conservation International – Brasil e o 
Ministério do Meio Ambiente colaboraram com o 
Projeto de Ações Prioritárias para a Conservação da 
Biodiversidade dos Biomas Brasileiros. 
 
Centenas de especialistas e representantes de várias 
instituições trabalharam juntos para identificar áreas 
prioritárias para a conservação do Cerrado (em 
1998) e da Mata Atlântica (em 1999). A Mata 
Atlântica que hoje possui apenas entre 7% a 8% da 
sua extensão original, e estes estão distribuídos, na 
sua maior parte, em fragmentos de diferentes 
tamanhos, é caracterizada como um ponto quente de 
muita importância para a conservação dos seres 
vivos lá existentes e para a biodiversidade no planeta 
Terra. 
 
DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA EM 2023. 
 
 
“O desmatamento não é um fenômeno imediato, ele 
é um processo que tem um ciclo longo. Vamos dizer 
que esse desmatamento que estamos verificando 
agora, ele foi contratado antes. O processo de 
desmatamento leva meses, entre ocupar a área, 
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preparar e finalmente desmatar”. Dados de satélite 
revelam que, metade de todo o desmatamento da 
Amazônia está concentrada em 17 municípios da 
região, principalmente nos estados de Mato Grosso e 
do Amazonas. 
 
O Ministério do Meio Ambiente confirmou o plano de 
zerar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030. Para 
isso, retomou um projeto de prevenção e controle do 
desmatamento, mobilizando ao todo 12 ministérios. 
O principal órgão de fiscalização ambiental do 
governo alega não dispor atualmente de fiscais em 
quantidade suficiente para combater o 
desmatamento na linha de frente. O Ibama conta 
com apenas 300 agentes para reprimir os mais 
diversos crimes ambientais em todo o território 
nacional. 
 
Os impactos cada vez mais evidentes das mudanças 
climáticas torna o combate ao desmatamento na 
Amazônia prioridade nacional e global. Em 2023, se 
o ritmo da derrubada não for interrompido, a floresta 
pode perder mais 11.805 km² de mata nativa, 
conforme estimativa da plataforma de inteligência 
artificial PrevisIA. Do tamanho de quase 10 cidades 
do Rio de Janeiro, a devastação prevista causará 
ainda mais emissões de gases do efeito estufa, que 
estão relacionados com a maior frequência e 
intensidade de fenômenos climáticos extremos. Entre 
eles estão chuvas fortes, ondas de frio e de calor e 
secas prolongadas. 
 
Desenvolvida pelo Imazon em parceria com a 
Microsoft e o Fundo Vale, a ferramenta já mostrou 
uma assertividade de quase 80% na previsão de 
desmatamento em 2022, o que a consolida como 
uma tecnologia relevante para auxiliar nas ações de 
proteção à floresta. Para validar o quanto a PrevisIA 
acertou, os pesquisadores cruzaram as áreas que a 
plataforma previu estarem sob risco de derrubada 
entre agosto de 2021 e julho de 2022 com a 
devastação registrada pelo Sistema de Alerta de 
Desmatamento (SAD) do Imazon no mesmo período. 
E o resultado foi que 78,2% da destruição ocorreu 
em até 4 km do indicado pela plataforma. 
 
EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NA FOZ DO RIO 
AMAZONAS. 
 
 
 
A Petrobras anunciou ao Ibama para reconsiderar o 
processo de um poço de petróleo na Foz do 
Amazonas, no litoral do estado do Amapá. O órgão 
ambiental havia negado a licença para a estatal 
perfurar um poço e prospectar petróleo no bloco 
FZA-M-59, que está a 175 km da costa brasileira. A 
insistência da Petrobras em explorar a região gerou 
um atrito entre os ministérios de Minas e Energia 
(MME), comandado por Alexandre Vieira, e do Meio 
Ambiente (MMA), que tem Marina Silva à frente. 
Segundo o presidente da Petrobras, o debate sobre a 
liberação da exploração na Foz do Amazona possui 
“alguns mal-entendidos técnicos e argumentos 
distorcidos”. 
 
A Casa Civil mediou reunião com representantes do 
MMA, do MME e do Ibama na tentativa de resolver a 
questão. O imbróglio gira em torno, grosso modo, de 
duas questões: o potencial petrolífero da Margem 
Equatorial — que parte dos especialistas apontam 
como “o novo pré-sal” — e a sensibilidade ambiental 
da região. À medida que atores políticos puxam a 
corda a fim de defender seus argumentos, a questão 
— que já é de notável importância econômica, social 
e ambiental — ganha relevância política. A Margem 
Equatorial é umaregião situada no litoral entre os 
estados do Amapá e Rio Grande do Norte. Próxima à 
Linha do Equador, a área se estende por mais de 
2.200 km ao longo da costa. Na costa brasileira, a 
região abarca a Bacia Potiguar, do Ceará, de 
Barreirinhas, do Pará-Maranhão e da Foz do 
Amazonas. A perfuração ocorreria na área desta 
última, a cerca de 160 km do ponto mais próximo da 
costa, 500 km da foz do Rio Amazonas e 2.880 
metros de profundidade. 
 
EUROPA, DESTRÓI SUAS FLORESTAS 
ANCESTRAIS. 
 
A União Europeia começou a subsidiar a queima de 
madeira há mais de uma década, foi visto como um 
impulso rápido para o combustível renovável e um 
incentivo para afastar as casas e usinas de energia 
do carvão e do gás. Chips e pellets foram 
comercializados como forma de transformar resíduos 
de serragem em energia verde. Esses subsídios 
deram origem a um mercado em expansão, a ponto 
de a madeira ser agora a maior fonte de energia 
renovável da Europa, muito à frente da eólica e 
solar. Mas hoje, à medida que a demanda aumenta 
em meio à crise de energia russa, árvores inteiras 
estão sendo colhidas para energia. E há cada vez 
mais evidências de que a aposta da Europa na 
madeira para lidar com as mudanças climáticas não 
valeu a pena. 
 
Florestas na Finlândia e na Estônia, por exemplo, 
antes vistas como ativos essenciais para reduzir o 
carbono do ar, agora são a fonte de tanta extração 
de madeira que os cientistas do governo as 
consideram emissoras de carbono. Na Hungria, o 
governo renunciou às regras de conservação no mês 
passado para permitir o aumento da extração de 
madeira em florestas antigas. E enquanto os países 
europeus podem contar com a energia da madeira 
para suas metas de energia limpa, a agência de 
pesquisa científica da UE disse no ano passado que a 
queima de madeira libera mais dióxido de carbono do 
que teria sido emitido se a energia viesse de 
combustíveis fósseis. 
 
A indústria tornou-se tão grande que os 
pesquisadores não conseguem acompanhá-la. A 
pesquisa oficial da UE não conseguiu identificar a 
fonte de 120 milhões de toneladas métricas de 
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madeira usadas em todo o continente no ano 
passado – uma lacuna maior do que o tamanho de 
toda a indústria madeireira da Finlândia. Os 
pesquisadores dizem que a maior parte disso 
provavelmente foi queimada para aquecimento e 
eletricidade. O Parlamento Europeu deve votar um 
projeto de lei que eliminaria a maioria dos subsídios 
à indústria e proibiria os países de queimar árvores 
inteiras para cumprir suas metas de energia limpa. 
Apenas a energia de resíduos de madeira, como 
serragem, se qualificaria como renovável e, portanto, 
seria elegível para subsídios. Mas vários governos 
europeus dizem que agora não é hora de se 
intrometer em uma importante indústria de energia, 
com o fornecimento de gás e petróleo russos em 
risco. Na República Tcheca, os manifestantes 
tomaram as ruas, furiosos com o aumento dos custos 
de energia, e as autoridades francesas alertaram 
para os apagões contínuos neste inverno. 
 
O debate é um exemplo agudo de um dos principais 
desafios que os governos enfrentam no combate às 
mudanças climáticas: como equilibrar a urgência de 
um planeta em aquecimento com a necessidade 
imediata de empregos, energia e estabilidade 
econômica. A União Europeia tem sido líder no 
estabelecimento de políticas verdes, mas também 
está correndo para encontrar fontes de energia 
enquanto a Rússia reduz seu fornecimento de gás 
natural. Em documentos que circularam entre os 
legisladores sobre a mudança de regra proposta, a 
Letônia alertou para um “possível impacto negativo 
sobre investimentos e negócios”. A Dinamarca 
argumentou que essas decisões deveriam ser 
deixadas para os governos nacionais. Um inverno 
sem gás russo confiável paira sobre o debate. 
 
Para ter uma chance de combater as mudanças 
climáticas, os países devem reduzir a quantidade de 
dióxido de carbono que liberam no ar. Isso exigirá 
um afastamento dos combustíveis fósseis. A União 
Europeia exigiu que os países cumprissem metas 
agressivas de energia renovável. A madeira se 
qualifica como energia renovável, na lógica de que as 
árvores acabam voltando a crescer. Em 2018, a 
última vez que os subsídios foram votados, quase 
800 cientistas assinaram uma carta pedindo aos 
legisladores que parassem de tratar as árvores 
cortadas como uma fonte verde de energia. Embora 
as árvores possam ser replantadas, pode levar 
gerações para uma floresta em crescimento 
reabsorver o dióxido de carbono da madeira 
queimada. 
 
Hoje, à medida que o debate se intensifica, grupos 
de defesa do meio ambiente estão usando novas 
ferramentas para argumentar que é hora de mudar 
de rumo. Especialistas da Agência de Investigação 
Ambiental, trabalhando com uma rede informal de 
conservacionistas florestais, passaram quase um ano 
caminhando em algumas das florestas mais antigas 
do continente e anexando dispositivos de 
rastreamento às árvores. Eles coletaram dados de 
localização de caminhões do governo e rastrearam 
árvores de parques naturais e áreas de conservação 
para fábricas de madeira. Eles ligaram madeireiros a 
empresas que comercializam pellets de madeira 
como combustível neutro em carbono. 
 
Eles descobriram que pilhar as últimas florestas 
selvagens da Europa para fazer pellets se tornou 
uma prática generalizada na Europa Central. Embora 
a extração de madeira não seja proibida nas florestas 
protegidas da Europa, os governos são obrigados a 
realizar avaliações ambientais para garantir que a 
terra esteja sendo conservada. Mas especialistas 
dizem que essas avaliações são raras. No ano 
passado, o Tribunal de Contas Europeu deu o alarme 
sobre essas florestas supostamente protegidas, 
encontrando muitas delas em “estado de 
conservação ruim ou ruim”. 
 
Na Romênia, uma trilha de carcaças de madeira é 
visível abaixo, uma cicatriz em uma das últimas 
florestas antigas da Europa, onde antes existiam 
árvores de 200 anos. Mais abaixo na montanha, as 
toras foram carregadas em um caminhão da marca 
Ameco, um dos maiores produtores de pellets da 
Romênia. “A produção de pellets oferece a 
possibilidade de aproveitamento de resíduos da 
agricultura e silvicultura”, diz a empresa em seu site. 
Seus sacos de pellets são rotulados como 
provenientes exclusivamente de serragem e cavacos 
de madeira. 
 
De acordo com os dados da Agência de Investigação 
Ambiental, a maioria das grandes fábricas de pellets 
na Romênia receberam toras inteiras de florestas 
protegidas. O grupo calculou que cerca de um terço 
dos embarques de madeira para essas fábricas tem 
origem em áreas protegidas. Depois de cortar essas 
árvores antigas, você degrada ecossistemas que 
levaram séculos para se formar com pouca 
intervenção humana”, disse Dan-Catalin 
Turiga.Turiga também é investigador de uma 
organização ambiental chamada Agent Green, que 
colaborou na iniciativa de rastreamento de árvores. 
 
MEIO AMBIENTE & SOCIEDADE. 
 
O temo desenvolvimento sustentável está em tudo 
que é lugar. Nos relatórios das empresas, no 
discurso dos ambientalistas, nas teses científicas. É o 
novo paradigma para uma infinidade de discussões 
econômicas, políticas, ambientalistas e sociológicas. 
Uma das definições mais usadas para 
desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento 
capaz de suprir as necessidades atuais da população, 
sem comprometer a capacidade de atender as 
necessidades das futuras gerações. Ou seja, a ideia é 
crescer sem destruir o ambiente e esgotar os 
recursos naturais. Essa definição, no entanto, é 
considerada limitada por alguns cientistas já que não 
aborda outros aspectos como o político e o social. 
Para entender melhor o que é desenvolvimento 
sustentável é necessário conhecerum pouco da 
história de como foi entendido o desenvolvimento 
anteriormente, como surgiu o termo, as formas como 
ele podem ser medido e as teorias que ajudaram a 
criar a expressão. 
 
Nascido da Consciência Ambiental 
 
Desde meados do século XIX, a palavra progresso 
veio a resumir a forma de pensar e agir 
economicamente na sociedade contemporânea. Era o 
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início da Revolução Industrial. O pensamento 
positivista, cujo principal mentor foi o sociólogo 
Augusto Comte, perpassa por essa postura. O 
progresso foi considerado a principal forma de 
desenvolvimento, regendo o mundo capitalista e 
também moldando parte das políticas dos países que 
adotaram o socialismo real. Desenvolvimento, então, 
era associado ao progresso a qualquer custo. A 
mudança de paradigma começou a ser formulada 
com a constatação pelos cientistas dos problemas e o 
início das discussões de alternativas que surgiram na 
baila do movimento pacifista, embrião do movimento 
ecologista, dos anos 60 tanto nos Estados Unidos 
quanto na Europa. 
 
Oficialmente, essa nova visão apareceu, pela 
primeira vez, na Primeira Conferência das Nações 
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 
Estocolmo, Suécia, em 1972. Em 1987, a Comissão 
Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das 
Nações Unidas adotou o conceito no famoso relatório 
Brundtland, que discutia o futuro comum dos 
habitantes da Terra. 
 
Durante a Eco-92, Conferência das Nações Unidas 
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, ocorrida no 
Rio de Janeiro (Brasil), o conceito tornou-se princípio 
fundamental e parâmetro para a Agenda 21, uma 
série de metas, aprovadas pelos mais de 160 países 
participantes. Em 2002, Cúpula Mundial sobre 
Desenvolvimento Sustentável, chamada também de 
Rio+10, ocorrida em Johanesburgo (África de Sul), 
ampliou ainda mais a discussão em cima do que 
seria o “tripé da sustentabilidade”. A imagem do 
tripé da sustentabilidade (ou triple bottom) é perfeita 
para entender a sustentabilidade. No tripé estão 
contidos os aspectos econômicos, ambientais e 
sociais. 
 
IPCC1 
 
O primeiro Relatório de Avaliação sobre o Meio 
Ambiente (Assessment Report, ou simplesmente AR) 
foi publicado em 1990 e reuniu argumentos em favor 
da criação da Convenção do Quadro das Nações 
Unidas para Mudanças do Clima (UNFCC, na sigla em 
inglês), a instância em que os governos negociam 
políticas referentes à mudança climática. 
 
HISTÓRICO DAS QUESTÕES AMBIENTAIS 
 
1972: Publicação do Relatório “Os Limites do 
Crescimento” pelo Clube de Roma. 
 
1972: Conferência de Estocolmo (Suécia – 113 
países). 
• Discussão do desenvolvimento ambiental e do 
conceito de ecodesenvolvimento. 
• Criação do Programa das Nações Unidas para o 
Meio Ambiente (PNUMA) e da Declaração da ONU 
sobre o Ambiente Humano. 
 
1975: Congresso de Belgrado – A Carta de Belgrado 
estabelece as metas e princípios da Educação 
Ambiental. 
 
1 Intergovernmental Panel on Climate Chance (ou Painel 
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). 
 
1975: Criação do Programa Internacional de 
Educação Ambiental (PIEA). 
 
1976: Congresso de Educação Ambiental no Congo-
Brazzaville (África), reconhece que a pobreza é o 
maior problema ambiental. 
 
1982: Conferência de Nairóbi, no Quênia (África), na 
qual, contudo, não houve uma definição de uma 
política global para o meio ambiente. 
 
1987: Divulgação do Relatório “Nosso Futuro 
Comum” da Comissão Brundtland. 
 
1989: Declaração de Haia, preparatório da Rio-92, 
aponta a importância da cooperação internacional 
nas questões ambientais. 
 
1992: Conferência das Nações Unidas Sobre Meio 
Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro 
(chamada de Rio-92 ou Eco-92). 
• Criação da Agenda 21 – Subscrita por 170 países 
(resultante dos debates oficiais). 
• Tratado de Educação Ambiental para Sociedades 
Sustentáveis e Responsabilidade Global. 
• Compromissos da Rio-92: Carta do Rio Sobre 
Desenvolvimento e Meio Ambiente, Convenção das 
Mudanças Climáticas e Convenção da Biodiversidade. 
 
1995: Conferência Mundial do Clima – Berlim. 
 
1997: Ocorreu a Rio+5 (Reunião do setor não-
governamental para avaliar avanços após a Rio-92, 
principalmente a Agenda 21). 
 
1997: Seção Especial da ONU nos Estados Unidos 
para avaliar os avanços da Rio-92 (19ª Assembleia 
da ONU / Tema: Meio Ambiente). 
 
1997: Protocolo de Kyoto para diminuição da 
emissão dos gases intensificadores do efeito estufa. 
 
2002: Cúpula Mundial de Desenvolvimento 
Sustentável (também chamada de Rio+10) – 
Joanesburgo (África do Sul). 
 
• Apresentação das Agendas 21 Nacionais e análise 
dos avanços ocorridos. 
• Discussão sobre aquecimento global e o uso dos 
OGMs (organismos geneticamente modificados). 
 
2005: O Protocolo de Kyoto entrou em vigor em 16 
de fevereiro de 2005, passando a ser um Tratado, 
com mais de 160 países signatários. 
 
2012: O protocolo de Kyoto é ampliado até 2020, e 
são assinados novos acordos multilaterais sobre o 
clima. 
Agenda 2030 da ONU. 
 
A Agenda 2030 é um plano de ação global que reúne 
17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 
metas, criados para erradicar a pobreza e promover 
vida digna a todos, dentro das condições que o nosso 
planeta oferece e sem comprometer a qualidade de 
vida das próximas gerações. Esse plano nasceu de 
um acordo firmado em 2015 pelos 193 Estado-
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membros da Organização Das Nações Unidas – ONU, 
com o compromisso de seguir as medidas 
recomendadas no documento “Transformando o 
Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o 
Desenvolvimento Sustentável”. 
 
 
 
Os objetivos e metas são integrados e abrangem as 
três dimensões do desenvolvimento sustentável – 
social, ambiental e econômica – e podem ser 
colocados em prática por governos, sociedade civil, 
setor privado e por cada cidadão comprometido com 
as gerações futuras. 
 
Objetivo 1: Acabar com a pobreza em todas as suas 
formas, em todos os lugares. 
 
Objetivo 2: Acabar com a fome, alcançar a 
segurança alimentar e melhoria da nutrição e 
promover a agricultura sustentável. 
 
Objetivo. 3: Assegurar uma vida saudável e 
promover o bem-estar para todos, em todas as 
idades. 
 
Objetivo 4: Assegurar a educação inclusiva e 
equitativa e de qualidade, e promover oportunidades 
de aprendizagem ao longo da vida para todos. 
 
Objetivo 5: Alcançar a igualdade de gênero e 
empoderar todas as mulheres e meninas. 
Objetivo 6: Assegurar a disponibilidade e gestão 
sustentável da água e saneamento para todos. 
 
Objetivo 7: Assegurar o acesso confiável, 
sustentável, moderno e a preço acessível à energia 
para todos. 
 
Objetivo 8: Promover o crescimento econômico 
sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e 
produtivo e trabalho decente para todos. 
 
Objetivo 9: Construir infraestruturas resilientes, 
promover a industrialização inclusiva e sustentável e 
fomentar a inovação. 
 
Objetivo 10: Reduzir a desigualdade dentro dos 
países e entre eles. 
 
Objetivo 11: Tornar as cidades e os assentamentos 
humanos inclusivos, seguros, resilientes e 
sustentáveis. 
 
Objetivo 12: Assegurar padrões de produção e de 
consumo sustentáveis. 
 
Objetivo 13: Tomar medidas urgentes para 
combater a mudança climática e seus impactos. 
 
Objetivo 14: Conservação e uso sustentável dos 
oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o 
desenvolvimento sustentável. 
 
Objetivo 15: Proteger, recuperar e promover o uso 
sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de 
forma sustentável as florestas, combater a 
desertificação, detere reverter a degradação da 
terra e deter a perda de biodiversidade. 
 
Objetivo 16: Promover sociedades pacíficas e 
inclusivas para o desenvolvimento sustentável, 
proporcionar o acesso à justiça para todos e construir 
instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em 
todos os níveis; 
 
Objetivo 17: Fortalecer os meios de implementação 
e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento 
sustentável. 
 
HISTÓRICO DAS COP’s 
 
COP é a sigla para a Conferência das Partes da 
“Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a 
Mudança do Clima”. 
 
COP-21 / 2015 (Paris, França) 
 
Ocorrida entre os dias 30 de novembro e 11 de 
dezembro de 2015, o COP 21, apresentou modestos 
avanços. A presidência da Conferência do Clima da 
ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou um 
novo rascunho do acordo que está sendo elaborado 
em Paris, na França. No novo texto, os líderes 
mundiais firmaram que "o aumento da temperatura 
média global será mantido bem abaixo de 2°C acima 
dos níveis pré-industriais" e que irão "prosseguir os 
esforços para limitar o aumento da temperatura a 
1,5°C, reconhecendo que isso reduziria 
significativamente os riscos e impactos das 
mudanças climáticas". 
 
O esboço afirma também que a fim de alcançar a 
meta de longo prazo para manter o aumento da 
temperatura global, "as partes pretendem chegar ao 
pico de emissões de gases do efeito estufa assim que 
possível, entendendo que o pico demorará mais 
tempo para os países em desenvolvimento", 
alcançada a neutralidade das emissões na segunda 
metade do século. A publicação evidência que as 
longas reuniões entre líderes funcionaram e 
resultaram em um texto com menos desacordos. No 
relatório publicado existiam cerca de 360 colchetes 
(que trazem opções em aberto), e agora este 
número caiu para aproximadamente 50. 
 
Apesar dos negociadores terem feitos avanços, as 
escolhas não foram para o lado mais ousado do 
debate. No rascunho anterior existiam opções de 
datas específicas para cortes da emissão de carbono 
e até as porcentagens determinadas para a 
quantidade de corte nas emissões, porém o esboço 
atual não conta com uma previsão do tempo ou 
quantidade. As opções do texto anterior eram atingir 
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o pico das emissões o mais cedo possível e cortá-las 
entre 40% a 70% ou entre 70% e 90% até 2050, em 
relação aos níveis de 2010. 
 
Ambas alternativas foram eliminadas do projeto, que 
ficou genérico: "as partes têm o objetivo de alcançar 
o pico das emissões de gases de efeito estufa o mais 
rápido possível". Outro ponto do relatório que causou 
descontentamento foi a proposta de que a primeira 
rodada de revisão obrigatória das promessas de 
corte das emissões ocorra apenas em 2023. Para 
ambientalistas, a data é distante e era preciso 
marcar um reencontro mais rápido para analisar o 
que foi feito. O acordo também fixou em 2018 um 
primeiro balanço das metas voluntárias nacionais de 
redução de emissões. 
 
Financiamento 
 
A área de finanças é apontada por ONGs 
ambientalistas como a principal área de progresso no 
novo texto. Os países ricos se comprometeram com 
o financiamento. Antes, eles queriam que os países 
mais ricos em desenvolvimento também 
contribuíssem. Pelo texto, os países desenvolvidos se 
comprometem a aumentar a "disponibilização de 
recursos" para financiamento de ações de redução de 
emissões e de adaptação em países em 
desenvolvimento antes de 2020, e neste sentido os 
países desenvolvidos teriam que aumentar seus 
níveis de financiamento com um organograma 
concreto para que se chegue à meta previamente 
acordada de US$ 100 bilhões por ano até 2020. 
Porém, este valor nunca foi alcançado. 
 
Relatório da Organização de Cooperação e de 
Desenvolvimento Econômicos apontou a 
transferência de US$ 61,8 bilhões (R$ 234 bilhões) 
em financiamentos do clima de países do norte para 
o sul em 2014. Já em 2013, o total dos fluxos 
financeiros teriam representado US$ 52,2 bilhões (R$ 
198 bilhões). E os números de 2014 estariam 
duplicados segundo o grupo Basic, formado por 
Brasil, África do Sul, Índia e China, que apontam 
falta de transparência nas doações. Após 2020, a 
meta no documento é partir da base de US$ 100 
bilhões por ano para avançar nos esforços do 
financiamento feito pelos países desenvolvidos. 
Acordo de Paris na COP-21 
 
Na 21ª Conferência das Partes (COP-21) da UNFCCC, 
em Paris, foi adotado um novo acordo com o objetivo 
central de fortalecer a resposta global à ameaça da 
mudança do clima e de reforçar a capacidade dos 
países para lidar com os impactos decorrentes 
dessas mudanças. O Acordo de Paris foi aprovado 
pelos 195 países Parte da UNFCCC para reduzir 
emissões de gases de efeito estufa (GEEs) no 
contexto do desenvolvimento sustentável. O 
compromisso ocorre no sentido de manter o aumento 
da temperatura média global em bem menos de 2°C 
acima dos níveis pré-industriais e de envidar esforços 
para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C 
acima dos níveis pré-industriais. 
 
Para que comece a vigorar, necessita da ratificação 
de pelo menos 55 países responsáveis por 55% das 
emissões de GEE. O secretário-geral da ONU, numa 
cerimônia em Nova York, no dia 22 de abril de 2016, 
abriu o período para assinatura oficial do acordo, 
pelos países signatários. Este período se estende até 
21 de abril de 2017. Para o alcance do objetivo final 
do Acordo, os governos se envolveram na construção 
de seus próprios compromissos, a partir das 
chamadas Pretendidas Contribuições Nacionalmente 
Determinadas (iNDC, na sigla em inglês). Por meio 
das iNDCs, cada nação apresentou sua contribuição 
de redução de emissões dos gases de efeito estufa, 
seguindo o que cada governo considera viável a 
partir do cenário social e econômico local. 
 
COP-26 
 
A 26ª edição da Conferência do Clima da Nações 
Unidas (COP) ocorrerá em 2020 e terá a Itália e o 
Reino Unido como sedes. Após uma reunião entre os 
governos, ficou estabelecido que ocorreria na Itália e 
Reino Unido, no entanto na Pandemia de Covid-19, a 
COP-26, foi transferida para o ano de 2021, e 
ocorreu em Glasgow na Escócia. 
 
PRINCIPAIS DECISÕES DO COP-26 
 
O Pacto Climático de Glasgow, documento final da 
COP-26, que representa o acordo entre os mais de 
200 países envolvidos nas negociações, foi assinado 
em 13 de novembro (2021), após duas semanas de 
debates. Na conclusão, algumas determinações 
essenciais foram assumidas, como a redução do uso 
de combustíveis fósseis. Apesar da mudança da 
recomendação de “eliminação gradual” para “redução 
gradual”, pela primeira vez o uso de combustíveis 
fósseis foi elencado como principal causa da crise 
climática, o que foi considerado uma vitória. Além 
disso, outros pontos importantes também foram 
acordados, como as novas regras para o mercado de 
carbono e decisões setoriais específicas sobre 
florestas, carvão, automóveis e metano. 
 
Redução de emissões:O texto estabelece a 
redução global das emissões de dióxido de carbono 
em 45% até 2030, em comparação com 2010, e de 
neutralidade de CO2 até 2050 – quando as emissões 
serão reduzidas ao máximo e as restantes serão 
totalmente compensadas por reflorestamento e 
tecnologias de captura de carbono da atmosfera. 
 
Artigo 6:Um dos pontos que mais avançou na 
COP26 diz respeito à regulamentação do Artigo 6 do 
Acordo de Paris, que regula os mercados de carbono 
e o comércio de emissões. Essa era uma das 
questões ainda pendentes do pacto de 2015. Valerá 
a regra dos ajustes correspondentes, ou seja, os 
países terão que ajustar sua meta de redução de 
emissões de acordo com a compra ou venda de 
créditos. Todas estas transações serão certificadas 
por um organismo que ficará sob a Convenção da 
ONU Mudança Climática. 
 
Temperatura global:O Acordode Paris falava sobre 
um aumento máximo de 2ºC em comparação à 
temperatura pré-industrial. Diante de novas 
evidências e do alerta do último relatório do Painel 
Intergovernamental para a Alterações Climáticas 
(IPCC), o Pacto Climático de Glasgow é muito mais 
claro em relação à meta de 1,5°C, deixando claro 
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que a diferença de meio grau se traduz em um 
aumento brutal de impactos climáticos. 
 
Abandono do carvão e combustíveis fósseis: O 
termo “eliminação” foi substituído por “redução” 
gradual. A proposta que estabelecia a eliminação 
dessas fontes de energia foi enfraquecida por causa 
de um acordo entre a China (maior consumidora 
mundial de combustíveis fósseis), os EUA (maior 
produtor mundial de combustíveis fósseis), a União 
Europeia e a Índia. 
 
Compromissos nacionais devem ser 
incrementados: O documento também reconhece 
que os compromissos nacionais voluntários (NDCs) 
para os países reduzirem suas emissões são 
insuficientes para que a temperatura global se 
mantenha dentro da meta de aumento máximo de 
1,5ºC. Firmadas no Acordo de Paris e incrementadas 
a cada cinco anos, as NDCs tiveram sua primeira 
revisão em 2021, após a COP-26 ser adiada em 2020 
devido à pandemia da Covid-19. 
 
Financiamento a países emergentes: Em 2009, os 
países industrializados haviam prometido mobilizar, a 
partir de 2020, US$ 100 bilhões ao ano para os 
países em desenvolvimento conseguirem realizar a 
transição energética. Isso, no entanto, não 
aconteceu. O pacto de Glasgow estabeleceu 2025 
como nova data para o financiamento. Assim, até 
2025 os países desenvolvidos precisam duplicar seus 
fundos coletivos para adaptação às demandas das 
nações mais pobres. 
 
Danos climáticos: Esse foi um dos pontos sem 
definição no pacto atual. Os países que já sofrem os 
impactos das mudanças climáticas pedem a criação 
de um fundo especial para reparação dos danos já 
ocorridos. Alguns deles argumentam, inclusive, que 
são os menores emissores mas os maiores afetados 
– caso de algumas ilhas da Oceania, por exemplo. 
Porém, essa decisão ficou para a COP-27, prevista 
para ocorrer no Egito, em 2022. 
 
COP-27 
 
A COP 27 foi a 27ª reunião anual da UNFCCC, a 
Conferência das Partes da Convenção-Quadro das 
Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Há 27 
anos, os líderes das nações membros da ONU se 
reúnem para deliberar sobre as mudanças climáticas 
causadas pelas atividades humanas. Embora a 
primeira dessas conferências tenha sido realizada em 
1995, em Berlim, os encontros multinacionais para 
discutir sobre o meio ambiente já acontecem há mais 
tempo. 
 
Em 1972, foi realizado o que é considerado como o 
precursor das COPs, a Convenção de Estocolmo. 
Outro grande evento que serviu como inspiração 
para a COP foi a Conferência Mundial do Clima, em 
Genebra, em 1979. Foi dessa conferência, aliás, que 
surgiu 9 anos depois o Painel Intergovernamental 
sobre Mudanças Climáticas (IPCC), em 1988. Já em 
1992, aconteceu aquele que é considerado o evento 
divisor de águas para a agenda ambiental, a 
conferência Rio-92, ou Eco 92. Depois dela foi 
fundada a UNFCCC, órgão colegiado que tem nas 
COPs uma espécie de assembleia geral. 
 
Entre os principais objetivos da COP 27, destaque 
para o debate sobre soluções a fim de deter a 
degradação ambiental no planeta e as emissões dos 
Gases de Efeito Estufa (GEE). Realizada em 
novembro de 2022, na cidade de Sharm El-Sheikh, 
no Egito, ela buscou reforçar os compromissos 
assumidos em convenções climáticas anteriores. 
 
Uma das conclusões a que os líderes do encontro 
chegaram neste ano é que a participação dos países 
para conter o aquecimento global está longe de ser 
significativa. 
 
A julgar pelos problemas que as COPs vêm 
enfrentando para fazer valer os tratados 
internacionais, parece que o principal problema a ser 
solucionado se chama dinheiro. Afinal, lá em 2009, 
as nações se comprometeram a formar um fundo de 
financiamento de US$ 100 bilhões por ano, que 
jamais saiu do papel. Outra tentativa fracassada foi a 
do Mapa do Caminho de Bali. A proposta, surgida na 
COP 13, em 2007, previa estímulos econômicos para 
os países emergentes reduzirem sua emissão de 
gases-estufa. 
 
De qualquer forma, a agenda da COP 27 tem 
objetivos claros, a exemplo das conferências 
anteriores, com destaque para: 
 
▪ Efetivação do Pacto Climático de Glasgow, 
firmado na COP-26. 
▪ Aperfeiçoamento das ações relativas às 
mudanças climáticas e minimização de seus 
efeitos 
▪ Monitoramento dos acordos financeiros. 
▪ Intensificação do trabalho conjunto entre 
países, governos e sociedade civil 
organizada. 
 
COP-28 
 
Em novembro (2023), Dubai, nos Emirados 
Árabes Unidos, receberá a 28ª edição da 
Conferência das Partes, a COP28, onde os países-
membros da Convenção Quadro das Nações Unidas 
sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) se reunirão. O 
evento tem como objetivo revisar os 
posicionamentos e ações de cada país, além de 
revisitar o inventário de emissões. Na oportunidade, 
os países aproveitam para discutir como estabilizar 
as concentrações de gases causadores do efeito 
estufa (GEE) lançados à atmosfera. Tendo como base 
essas informações, há uma tentativa de avaliação 
das melhorias alcançadas e das novas medidas a 
serem implementadas como estratégias. 
 
RIO+20 
 
O documento que chega aos chefes de estado lança 
um processo intergovernamental para estabelecer os 
ODS. O processo vai ser conduzido pela Assembleia-
Geral das Nações Unidas com o objetivo de serem 
adotados a partir de 2015, quando termina a data 
para os Objetivos do Milênio. Não ficaram definidas 
metas nem temas para os ODS. O documento afirma 
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que um quadro técnico científico deverá ser formado 
para trabalhar nos ODS. O estabelecimento desses 
objetivos é uma das expectativas da presidente 
Dilma Rousseff, que deverá pedir aos chefes de 
estado que tenham ação efetiva contra a pobreza. 
Dilma acredita que um dos resultados concretos da 
Rio+20 será o estabelecimento dessas metas. 
 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), 
que provavelmente vão se basear e se sobrepor à 
atual rodada de objetivos conhecidos como Metas de 
Desenvolvimento do Milênio, que membros da ONU 
concordaram em buscar até pelo menos 2015. A 
proposta do G-77+China, grupo integrado pelo 
Brasil, de estabelecimento de um fundo de 30 bilhões 
de dólares para fomentar ações sustentáveis, foi 
abatida logo no início das discussões. 
 
Em vez disso, o texto estabelece que os países 
desenvolvidos se comprometem a aumentar a ajuda 
a países menos desenvolvidos (PMDs). A criação de 
um fundo para a promoção do desenvolvimento 
sustentável foi adiada para 2014 e, por enquanto, 
não há evolução sobre transferência tecnológica. 
 
Princípios 
 
Uma das principais batalhas do Grupo composto pelo 
G-77,a inclusão do texto do Princípio das 
Responsabilidades comuns, mas diferenciadas, 
segundo a qual os países desenvolvidos concordam 
em pagar a maior parte da conta pela degradação 
ambiental, é citado duas vezes no documento 
aprovado. Aparece destacado na parte que trata da 
reafirmação dos princípios da Rio 92 e no parágrafo 
191, que trata de mudança climática. 
 
Objetivos Estipulados 
 
Combustíveis Fósseis:A eliminação gradual de 
subsídios para combustíveis fósseis até 2020 iria 
reduzir a demanda de energia global em 5 por cento 
e as emissões de dióxido de carbono em quase 6 por 
cento, segundo a Agência Internacional de Energia. 
 
Oceanos:O texto se comprometeu a "tomar medidaspara reduzir a incidência e os impactos da poluição 
nos ecossistemas marinhos, inclusive através da 
implementação efetiva de convenções relevantes 
adotadas no âmbito da Organização Marítima 
Internacional". 
 
Economia Verde:Termo que em síntese significa 
revolucionar setores da indústria e dos mercados 
para estabelecer padrões que não esgotem o meio 
ambiente, sai da conferência tão indefinida quanto 
entrou. Ficou decidido que a economia verde deve 
ser uma “ferramenta no contexto da eliminação da 
pobreza e do desenvolvimento sustentável”. Mas os 
19 parágrafos que tratam da nova economia não 
definem caminhos para a adoção. 
 
PNUMA (Programa das Nações Unidas para o 
Meio Ambiente):Outro resultado da cúpula foi 
reforçar o PNUMA, programa internacional que 
coordena as atividades ambientais da ONU, em uma 
agência com poderes iguais a outros órgãos da ONU, 
como a Organização Mundial da Saúde. 
 
GRETA THUNBERG – DETIDA NA ALEMANHA. 
 
A ativista ambiental Greta Thunberg, de 20 anos, foi 
liberada pela polícia da Alemanha após ter sido 
detida em um protesto contra a expansão de uma 
mina de carvão. Ela foi liberada após ter sido fichada. 
O grupo de ativistas protestavam contra a demolição 
de uma comunidade perto de Lutzerath, na 
Alemanha, devido à expansão de uma mina de 
carvão mineral a céu aberto. 
 
 
 
Fonte: Google imagens 
 
A polícia havia alertado o grupo sobre a remoção à 
força caso não se afastasse da borda da mina. O 
plano de expansão das minas foi muito criticado por 
ativistas porque prevê a remoção de um trecho 
localizado na bacia do rio Reno entre a cidade de 
Düsseldorf e Colônia. A mina de lignito alvo dos 
protestos é operada pela empresa alemã de energia 
RWE. 
 
Cúpula da Amazônia - 2023. 
 
 
A Cúpula da Amazônia é uma reunião que aconteceu 
em Belém, nos dias 8 e 9 de agosto, entre os 
presidentes e líderes de Estado dos oito países da 
região amazônica – Brasil, Colômbia, Bolívia, 
Equador, Peru, Venezuela, Suriname e Guiana. 
Segundo o governo federal brasileiro, o objetivo do 
encontro é construir uma posição conjunta da 
PanAmazônia que será levada no final do ano à 
Conferência do Clima das Nações Unidas de 2023, a 
COP-28, em Dubai. 
 
Os Diálogos Amazônicos. Por meio de plenárias 
organizadas pelo Governo Federal e de atividades 
auto-organizadas pela sociedade civil, instituições 
científicas e agências governamentais, o evento 
deverá resultar em cartas a serem apresentadas por 
representantes da sociedade civil aos líderes dos 
países amazônicos na abertura da Cúpula. 
 
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ENFRAQUECIMENTO DO EL NIÑO 
 
Atuando desde junho de 2023, o El Niño teve seu 
pico entre dezembro e janeiro. Nesse período foram 
registrados os maiores níveis de aquecimento do 
Oceano Pacífico. Mesmo após o ápice do fenômeno, 
os meteorologistas explicam que o aquecimento das 
águas ainda está bem evidente nas estimativas por 
satélite e mostram forte intensidade. 
 
O relatório mais recente da Agência Oceânica e 
Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) aponta que 
o Niño 3.4 segue com um aquecimento de 1,8°C. 
Apesar de estar um pouco abaixo do pico registrado, 
o valor ainda é considerado alto. 
 
Segundo os meteorologistas, a tendência é que, ao 
longo dos próximos meses, o El Niño siga perdendo 
intensidade. A partir de abril, a temperatura das 
águas do Oceano Pacífico deve voltar à média, com a 
consequente diminuição das manchas vermelhas nas 
estimativas por satélite, que indicam aquecimento. 
 
Efeitos para o Brasil 
Mesmo com a previsão de enfraquecimento do 
fenômeno nos próximos meses, ele deve seguir 
influenciando o clima no Brasil. 
 
As principais consequências para clima 
brasileiro são: 
 
• Temperaturas acima do normal em todo o 
Brasil. 
• Chuvas abaixo da média na região 
amazônica. 
• Chuvas irregulares no Nordeste. 
 
 
EXPECTATIVA DE LA NIÑA 
 
Após o fim da atuação do El Niño e os meses da 
chamada fase neutra – em que as águas do Oceano 
Pacífico não estão sob influência de nenhum 
fenômeno – há a expectativa da instalação do La 
Niña. 
 
A La Niña ocorre quando há o resfriamento da faixa 
Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. 
Ele é estabelecido quando há uma diminuição igual 
ou maior a 0,5°C nas águas do oceano. O fenômeno 
acontece a cada 3 a 5 anos. 
 
Para o Brasil, os efeitos clássicos do La Niña 
são: 
➢ Aumento de chuvas no Norte e no Nordeste. 
➢ Tempo seco no Centro-Sul, com chuvas mais 
irregulares. 
➢ Tendência de tempo mais seco no Sul. 
➢ Condição mais favorável para a entrada de 
massas de ar frio no Brasil, gerando maior 
variação térmica. 
 
COP 29 – BAKU, AZERBAIJÃO. 
 
Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças 
Climáticas (COP-29) de 2024 acontecerá de 11 a 24 
de novembro, em Baku, capital do Azerbaijão. A 
localidade acende ainda mais a importância da 
agenda antifóssil, pois o país é conhecido como 
“berço da indústria moderna dos combustíveis 
fósseis”. Assim, a COP-29 acontecerá no local que 
testemunhou o começo da era econômica que causou 
a crise climática que agora precisa ser enfrentada. 
 
A COP-28 testemunhou a maior manifestação 
popular dentro do espaço oficial de negociação da 
história das Conferências Climáticas. Graças a essa 
pressão, a versão final do Global Stocktake (GST)* 
incluiu uma rota de saída para os combustíveis 
fósseis. Componente fundamental do Acordo de Paris 
(2015), o documento é utilizado para monitorar a 
implementação das NDCs (Contribuições 
Determinadas a Nível Nacional). 
 
 
 
 
Em 2024, a dengue levou vários estados 
brasileiros a decretarem estado de emergência 
em saúde pública nos primeiros meses do ano, 
após um alerta da Organização Mundial da 
Saúde (OMS) que apontava o Brasil como o país 
com o maior número de casos dessa doença no 
mundo. 
41.Diante desse cenário, qual foi a vacina 
aprovada pelo Brasil para a prevenção da 
dengue, uma doença viral transmitida pelo 
mosquito Aedes aegypti? (Pref.Quixaba-PE|2024) 
a) BCG. 
b) Qdenga. 
c) AntiAedes. 
d) DengVac. 
e) Gardasil. 
 
Uma polêmica que ganhou destaque nacional 
nos meios de comunicação, principalmente nas 
redes sociais envolve a Ilha de Marajó. 
42.Qual é o tema que gerou grande comoção? 
(Pref.Quixaba-PE|2024) 
a) Apropriação ilegal de terras indígenas. 
b) Incêndio em uma área turística. 
c) Concentração do MST em propriedades rurais. 
d) Exploração e abuso sexual de menores. 
e) Mudanças climáticas. 
 
“A Poupança do Ensino Médio, que recebeu o 
nome de "Pé-de-Meia", é o novo incentivo a 
estudantes de baixa renda matriculados no 
ensino médio da rede pública. Cerca de 2,5 
milhões de jovens podem ser atendidos pelo 
projeto que terá os pagamentos iniciados a 
partir de março deste ano.” Brasil Escola, 2024. 
 
43.Ao incentivar a conclusão do ensino médio e 
a participação no Enem entre jovens de baixa 
renda, o programa 'Pé-de-Meia' 
busca:(Pref.Brasileira-PI|2024-Adapt.) 
a) Aumentar a competitividade das escolas públicas. 
b) Garantir um ensino superior gratuito para todos 
os participantes. 
c) Contribuir para a redução da evasão escolar. 
d) Proporcionar empregos imediatos após a 
graduação. 
e) Eliminar os números da geração nem-nem. 
 
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44.Qual é a cidade sede dos jogos olímpicos de 
2024? (Pref.Timóteo-MG|2024 - Adapt.) 
a) Paris. 
b) Catar. 
c) Tóquio. 
d) Berlim. 
e) Roma. 
 
45.Nos últimos anos, os fenômenos climáticos 
“El Niño” e “La Niña” foram amplamente 
divulgados nas redes de conhecimento. Fato 
que torna o conteúdo sobreesses fenômenos 
fundamental para professores e professoras de 
geografia. Sobre esse tema, identifique a(s) 
correta(s):(Pref.Guabiruba-SC|2019) 
 
I.No Brasil, o fenômeno “La Niña” contribui para o 
aumento de chuvas na região Sul e em partes do 
Sudeste e do Centro-Oeste. 
II.No Brasil, o La Niña provoca chuvas na Amazônia, 
no Nordeste e em partes do Sudeste. 
III.La Niña representa um esfriamento anormal das 
águas do oceano Pacífico em virtude do aumento da 
força dos ventos alísios. 
IV.“El Niño” e “La Niña” são eventos climáticos 
antrópicos. 
V.O El Niño é o fenômeno resultante do aquecimento 
anormal das águas do Pacífico na costa litorânea do 
Peru, onde geralmente as águas são frias. 
 
Assinale a alternativa correta: 
a) Apenas as afirmativas II, III e V estão corretas. 
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. 
d) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
e) Todas as afirmativas estão corretas. 
 
Entre final de outubro e início de novembro de 
2021, Glasgow (Escócia) sediará uma 
conferência para debater como controlar as 
mudanças climáticas, a COP-26. 
46.A respeito do vocabulário ambientalista 
recorrente no encontro, relacione as 
expressões listadas a seguir às suas 
respectivas caracterizações. (PM-CE|2021) 
1. Acordo de Paris. 
2. Justiça climática. 
3.Painel Intergovernamental sobre Mudanças 
Climáticas. 
(__) Avalia as pesquisas mais atualizadas sobre 
mudanças climáticas e produz relatórios não 
prescritivos para as negociações internacionais que 
visam ao enfrentamento da mudança do clima. 
(__) Vincula direitos humanos e desenvolvimento, 
para salvaguardar os direitos das pessoas mais 
vulneráveis e partilhar os encargos das mudanças 
climáticas de forma equitativa. 
(__) Estabelece a meta de manter o aquecimento 
global abaixo de 2°C acima dos níveis pré-
industriais, e tentar atingir a meta de 1,5°C, para 
evitar catástrofes climáticas. 
 
Assinale a opção que apresenta a sequência 
correta, segundo a ordem estabelecida. 
a) 1, 3 e 2. 
b) 2, 3 e 1. 
c) 3, 2 e 1. 
d) 2, 1 e 3. 
e) 1, 2, 3. 
 
Em 1972, a ONU criou sua agência que trata 
das questões ambientais, a PNUMA (Programa 
das Nações Unidas para o Meio Ambiente), 
desde 1988, com a criação do IPCC (Painel 
Intergovernamental de Mudanças Climáticas), 
se estabeleceu reuniões mundiais, que 
verificam, analisam os aspectos climáticos 
globais, os COPS (Reunião das Partes do IPCC). 
47.A relação entre o COP e o país onde ocorreu 
esse encontro, está definida de forma correta: 
(Autoral - Prof. Brando | 2024) 
a) COP-25, Madri. 
b) COP-24, Chile. 
c) COP-21, Glasgown. 
d) COP-19, Lima. 
e) COP-26, Dubai. 
 
 
Analise a charge. 
 
 
48.Ironizado na charge, o efeito estufa é:(PM-
SP/2021) 
a) Um fenômeno restrito às grandes cidades. 
b) O aquecimento anormal das águas do Oceano 
Pacífico. 
c) A precipitação carregada de ácidos nítrico e 
sulfúrico. 
d) Um fenômeno natural intensificado por atividades 
humanas. 
e) Degelo polar, resultante da mudança do 
magnetismo da Terra. 
 
A COP-27 realizou-se neste mês de novembro 
no Egito. COP é a sigla, em inglês, para 
Conferência das Partes, 27 é a edição da 
Conferência. 
49.Trata-se de evento global organizado pela 
ONU que reúne autoridades do mundo todo e 
que, por meio de mecanismos aplicados 
globalmente, tem como principal objetivo (TJ-
PB|2022) 
a) Conter as mudanças climáticas. 
b) Erradicar a pobreza no mundo. 
c) Criar empregos em escala mundial. 
d) Eliminar todos os conflitos em curso no mundo. 
e) Erradicar a fome crônica no mundo, iniciando 
com os países africanos. 
 
50.A COP 28, a conferência climática das 
Nações Unidas, foi realizada no ano de 2023 em 
qual localidade? (Pref.Serra da Raiz-PB|2024) 
a) Paris. 
b) Amsterdã. 
c) Berlim. 
d) Dubai. 
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e) Baku. 
 
GABARITO 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
B D C A B C A D A D 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
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