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@resumosdatha_ @resumosdatha_ Processo Penal PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PENAIS -IMPARCIALIDADE DO JUIZ: não pode haver vínculos/relações com os sujeitos processuais; -JUIZ NATURAL: juiz prévio ao início da ação penal; -CELERIDADE PROCESSUAL: duração razoável do processo; -DEVIDO PROCESSO LEGAL: nenhuma pessoa poderá ter restringido seus bens e o direito de ir e vir sem o devido processo legal; -PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA: não culpabilidade; -CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA: * Autodefesa: oportuniza o réu *Defesa técnica: indisponível/obrigatória -IGUALDADE PROCESSUAL OU PARIDADE DAS ARMAS: todos são iguais perante a lei; -MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES: o juiz é livre para decidir, desde que o faça de forma motivada; -NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO (nemo tenetur se detegere): ninguém pode ser obrigado a compelir provas contra si mesmo; -VEDAÇÃO DAS PROVAS ILÍCITAS: a doutrina admite a prova ilícita se for a única prova para absolvição do réu; -BIS IN IDEM: a pessoa não pode ser punida duplamente pelo mesmo crime. LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO - O Código de Processo Penal adotou, como regra, o princípio da territorialidade, o qual determina que a lei produzirá seus efeitos dentro do território nacional. - A lei processual penal admitirá: * interpretação extensiva; * aplicação analógica; * suplemento dos princípios gerais de direito. Exceções da aplicação do CPP: - tratados, convenções e regras de direito internacional; - jurisdição política; - legislação especial. - O CPP somente é aplicável aos atos processuais praticados em território nacional. LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO - O CPP adotou a teoria do “tempus regit actum” também conhecido como princípio do efeito imediato ou aplicação imediata da lei processual penal. - A lei processual não pode retroagir para alcançar atos processuais já praticados, ainda que seja mais benéfica. - TEORIA DO ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS: a lei processual nova é aplicada imediatamente aos processos em curso, mas não irá interferir nos atos que já foram validados sob a vigência da lei antiga. SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS ACUSATÓRIO: (adotado) - público; @resumosdatha_ - Juiz: julga / MP: acusa; - confissão relativa. INQUISITIVO: -sigiloso; - juiz acusa, julga e defende; - confissão absoluta. SÚMULA VINCULANTE 45: a competência do TRIBUNAL DO JÚRI prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual. SÚMULA VINCULANTE 11: só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do estado. SÚMULA 444 DO STJ: é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base. SÚMULA 522 DO STJ: a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é TÍPICA, ainda que em situação de alegada defesa. INQUÉRITO POLICIAL - É um procedimento administrativo, presidido pela autoridade policial (delegado de polícia de carreira), escrito, sem contraditório e ampla defesa. - tem como finalidade colher elementos de informações acerca da materialidade e autoria. CARACTERÍSTICAS: ATIVIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA: - Polícia Federal – União - Polícia Civil – Estados ESCRITO: todos os seus atos devem ser escritos. INQUISITIVO: não há contraditório e ampla defesa. INDISPONÍVEL: uma vez iniciado deve ir até o fim. DISPENSÁVEL: não é necessário para dar início à ação penal. SIGILOSO: os atos são pautados no sigilo, porém, o sigilo não atinge o Ministério Público, Juiz e Advogados. OFICIOSIDADE E OFICIALIDADE; Diligências e tramitação do inquérito policial: - Para verificar a possibilidade de haver a infração sigo praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que não contrarie a moralidade ou ordem pública. - A incomunicabilidade do réu preso é INCONSTITUCIONAL. - Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: * dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; @resumosdatha_ - ouvir o ofendido; - ouvir o indiciado, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura; - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; - determinar, se for o caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude, e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter; - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. NOTICIA CRIMINIS: -Quando a autoridade policial toma conhecimento de um fato criminoso independentemente do meio, ocorre a notitia criminis. Notitia Criminis Imediata/Direta: quando a autoridade policial toma conhecimento do fato em razão de suas atividades rotineiras; Notitia Criminis Mediata/Indireta: quando a autoridade policial toma conhecimento por meio de expediente formal: - requerimento da vítima ou representante/ requisição do MP, juiz e Ministro da Justiça/ representação/ delação; Notitia Criminis coercitiva: prisão em flagrante; Notitia Criminis apócrifa: denúncia anônima. IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL: - Somente é admitida para aquele que não for civilmente identificado. Exceção: mesmo civilmente identificado poderá ser submetido nesses casos: - documento com rasuras ou indícios de fraude; - documento não puder comprovar cabalmente a identidade da pessoa; - a pessoa portar documentos distintos, com informações conflitantes; - se a identificação for indispensável às investigações; - constar nos registros policiais que a pessoa já se apresentou com outros nomes; - o estado de conservação, data de expedição ou o local impossibilitem a identificação. INDICIAMENTO: - Ato privativo da autoridade policial, feito de forma fundamentada, de modo a direcionar a investigação, pois centraliza em apenas um ou alguns suspeitos. PRAZO E CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL: PRESO SOLTO Justiça Estadual: 10 30 prorrogáveis Justiça Federal: 15 + 15 30 prorrogáveis Lei de Drogas 30 + 30 90 + 90 Justiça Militar: 20 40 + 20 - Se o investigado estiver PRESO, o JUIZ DAS GARANTIAS poderá, mediante representação @resumosdatha_ da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito policial por até 15 dias. - Todas as peças do inquérito serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade. - A autoridade fará um minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos aojuiz competente. No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. - Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências. - O ofendido, ou o seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. - A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. DESARQUIVAMENTO: - Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. - O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia. Arquivamento faz coisa julgada MATERIAL quando: - fato atípico; - excludente de ilicitude ; - excludente de culpabilidade. Arquivamento faz coisa julgada FORMAL quando: - ausência de prova de materialidade. SÚMULA VINCULANTE 14: é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de Polícia Judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. - SÚMULA 524 DO STF: arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. AÇÃO PENAL -É o instrumento que dá início ao processo penal, através do qual o Estado poderá exercer seu jus puniendi. - A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia. - Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação. - Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica. - Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do @resumosdatha_ inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial. - Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. - O descumprimento de acordo de não persecução penal pelo investigado também poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de suspensão condicional do processo. - Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará a extinção de punibilidade. - No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao Cônjuge, Ascendente, Descendente ou Irmão. (C.A.D.I) - Se o ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente enfermo ou retardado mental, e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, pelo juiz competente para o processo penal. - A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo. - O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias se o réu estiver solto ou afiançado. - Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação. - O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender- se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo. - Se o querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os do querelado, a aceitação do perdão caberá ao curador que o juiz lhe nomear. -ESPÉCIES: *Pública: incondicionada e condicionada *Privada: exclusiva, personalíssima e subsidiária da pública -PÚBLICA INCONDICIONADA: *não depende de qualquer condição *titularidade do Ministério Público -PÚBLICA CONDICIONADA: -REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA *titularidade do Ministério Público *não tem prazo *não cabe retratação -REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO: *titularidade do Ministério Público *deve ser oferecida dentro de 06 meses *cabe retratação até o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público *não é divisível @resumosdatha_ -PRIVADA EXCLUSIVA: *o direito de queixa passa aos sucessores -PRIVADA PERSONALÍSSIMA: *o direito de queixa não passa aos sucessores -PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA: *quando há inércia do Ministério Público *a legitimidade dura 6 meses, e neste período, tanto o Ministério Público quanto o ofendido podem ajuizar ação penal. -CARACTERÍSTICAS: -AÇÃO PENAL PÚBLICA (condicionada e incondicionada) *Titularidade do Ministério Público *Obrigatoriedade *Oficialidade *Indisponibilidade *Divisibilidade -AÇÃO PENAL PRIVADA *Titularidade do Ofendido *Indivisibilidade *Oportunidade *Disponibilidade *Deve ser ajuizado dentro de 6 meses -SÚMULA 594 DO STF: os direitos de queixa e representação podem ser exercidos, independentemente, pelo ofendido ou por seu representante legal. -SÚMULA 714 DO STF: é concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra do servidor público em razão do exercício de suas funções. -SÚMULA 234 DO STJ: a participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia. -INSTITUTOS PRIVATIVOS DA AÇÃO PENAL EXCLUSIVAMENTE PRIVADA: RENÚNCIA: *antes do ajuizamento da ação *expressa ou tácita *oferecida a um dos infratores a todos se estende *não depende de aceitação pelos infratores PERDÃO: *depois do ajuizamento da ação *expresso ou tácito *oferecido a um dos infratores a todos se estende *depende de aceitação pelos infratores *se um dos infratores não aceitar, isso não prejudica o direito dos demais PEREMPÇÃO: *penalidade ao querelante pela negligência na condução do processo Cabível quando: -o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos *falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê- lo *o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente @resumosdatha_ *o querelante deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais *sendo o querelante pessoa jurídica,esta se extinguir sem deixar sucessor PRISÃO EM FLAGRANTE - Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. - Não depende de autorização judicial. - Apresentação espontânea não é considerada em flagrante. - A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante, mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade. - A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados IMEDIATAMENTE ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. - Em até 24 horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. - Considera-se em flagrante delito quem: * está cometendo a infração penal; * acaba de cometê-la; * é perseguido, logo após, em situação que faca presumir ser o autor da infração; * é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papeis que façam presumir ser ele o autor. -FLAGRANTE PRÓPRIO: quando o indivíduo está cometendo ou acaba de cometer; -FLAGRANTE IMPRÓPRIO: há perseguição, logo após; -FLAGRANTE PRESUMIDO/FICTO: é encontrado com instrumentos, objetos do crime, logo depois; -FLAGRANTE ESPERADO: autoridade policial aguarda no local do possível delito que este se realize; -FLAGRANTE FORJADO: não é admitido; -FLAGRANTE PREPARADO: não é admito; crime impossível. SÚMULA 145 DO STF: não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível sua consumação. AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA: - É uma audiência realizada logo após a prisão em flagrante, de maneira a permitir que haja contato direto entre juiz e preso. - A finalidade da audiência de custódia é: * verificar a legalidade da prisão; * verificar eventual ocorrência de excessos; - maus tratos - tortura - abuso de autoridade - Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover a AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público. - Transcorridas 24 horas após o decurso do prazo estabelecido, a não realização de @resumosdatha_ audiência de custódia sem motivação idônea ensejará também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva. PRISÃO PREVENTIVA - A prisão preventiva é aquela determinada pelo Juiz, tanto no Inquérito Policial como no Processo Penal. - Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo JUIZ, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Juiz não decreta prisão preventiva de ofício). - A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos. - A citação por edital não constitui fundamento idôneo para a decretação da prisão preventiva, uma vez que a não localização do acusado não gera presunção de fuga. CABIMENTO: -Crime Doloso: pena privativa de liberdade superior a 4 anos; -Condenação anterior por crime doloso: últimos 5 anos; -Violência Doméstica: garantias protetivas; -Dúvida contra identidade civil; -Descumprimento de medidas cautelares. PRESSUPOSTOS PARA DECRETAÇÃO: - PROVA DE MATERIALIDADE DO DELITO; - INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA; - PERIGO COM A LIBERDADE DO IMPUTADO. Não cabe prisão preventiva nos casos de: - contravenção penal; - excludente de ilicitude; - não houver pena privativa de liberdade. PRISÃO DOMICILIAR - Necessita de prova idônea e autorização judicial para ser declarada. - Para ausentar-se do domicílio necessita decisão judicial. Prisão Domiciliar é aplicada nos casos de: - o agente for maior de 80 anos; - a pessoa ser extremamente debilitada por doença grave; - se for imprescindível para os cuidados especiais de pessoas menores de 6 anos ou deficientes; - gestante; - mulher, com filho de até 12 anos de idade incompletos; - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos incompletos. PRISÃO TEMPORÁRIA - Poderá ser usada apenas durante o inquérito policial ou procedimento administrativo. @resumosdatha_ - O juiz não age de ofício para decretar prisão temporária. - Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público. -Caberá prisão temporária quando imprescindível para as investigações do inquérito policial, ou quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. FORMAS DE DECRETAÇÃO: -REQUERIMENTO: MP, assistente de acusação ou querelante; -REPRESENTAÇÃO: autoridade policial. PRAZOS: 5 DIAS + 5 DIAS = CRIMES COMUNS 30 DIAS + 30 DIAS = CRIMES HEDIONDOS CRIMES QUE CABEM A PRISÃO TEMPORÁRIA: - homicídio doloso; - sequestro ou cárcere privado; - roubo; - extorsão; - extorsão mediante sequestro; - estupro; - epidemia com resultado morte; -envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte; - genocídio; - tráfico de drogas. JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS - Tem como competência a conciliação, julgamento e execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. - Contravenções penais. - Crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou não com multa. - Lesão corporal leve e culposa é condicionada a representação. - Orienta-se pelos critérios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade. - Atos processuais públicos, podendo ser realizados em qualquer dia da semana, e podem ser noturnos. - Citação pessoal ou por mandado. Não há citação por edital. - Não será cabível prisão em flagrante e fiança se o autor for imediatamente encaminhado ao juizado ou prestar o compromisso de a ele comparecer. A AUTORIDADE POLICIAL que tomar conhecimento da ocorrência lavrará TERMO CIRCUNSTANCIADO e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. COMPOSIÇÃO DE DANOS CIVIS: -Casos de ação privada ou pública condicionada à representação. -O autor repara o dano e a vítima aceita. -Deve ser feita por escrito e homologado pelo juiz. -Eficácia de título executivo. @resumosdatha_ -Importa em renúncia ao direito de representação ou queixa. - Não obtida a composição dos dados, será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade do direito de representação verbal, reduzido a termo. O não oferecimento da representação não implica decadência. TRANSAÇÃO PENAL: -Casos de ação pública incondicionada ou quando a vítima representar contra o autor do fato. - A transação penal é proposta por iniciativa do MINISTÉRIO PÚBLICO e não do juiz. - Depende da aceitação pelo acusado e pelo advogado. - Não gera reincidência. - Apenas se for infração de menor potencial ofensivo. -Não se aplica a transação à lei Maria da Penha. - A homologação da transação penal não faz coisa julgada material e, descumpridas as cláusulas retoma-se a situação anterior. Vedações a transação penal: - ter sido o agente condenado pela prática de CRIME a pena restritiva de liberdade por sentença definitiva; - ter sido o agente beneficiado por outratransação penal no prazo de 05 anos; - circunstâncias judiciais desfavoráveis (antecedentes, entre outros). SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: - É uma medida que tem como objetivo anular um processo criminal que tenha menor potencial lesivo, com pena de até um ano. - Pena mínima igual ou inferior a 01 ano. -Quem oferece é o Ministério Público, ao oferecer a denúncia. -O prazo de suspensão do processo é de 02 a 04 anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou tenha sido condenado por outro crime. Condições da Suspensão: - reparação do dano; -proibição de frequentar determinados lugares; - proibição de ausentar-se da comarca; - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente. -A suspensão será obrigatoriamente revogada se o beneficiário for processado por outro crime ou não reparar o dano sem motivo justificável. -A suspensão poderá ser revogada se o beneficiário for processado por contravenção penal ou descumprir qualquer outra condição imposta. COMPETÊNCIA - CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO DE COMPETÊNCIA - A competência são regras que estabelecem os limites em que cada Juiz pode exercer seu Poder Jurisdicional. - EM RAZÃO DA MATÉRIA: - STF (RHC 177243): a Justiça Eleitoral é competente para processar e julgar crime comum conexo com crime eleitoral, ainda que haja o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva do delito eleitoral. @resumosdatha_ - CRIMES DE JUSTIÇA FEDERAL: *contra bens e serviços da União, suas autarquias e empresas públicas; Obs.: sociedade de economia mista NÃO; *crimes nos quais haja grave violação de direitos humanos; Obs.: o PGR deve suscitar deslocamento de competência; *contra organização do trabalho, sistema financeiro e ordem-econômica financeira; *crimes políticos e disputa sobre direitos indígenas; Obs.: crimes políticos nem sempre são cometidos por políticos; *crimes cometidos a bordo de navios e aeronaves; Obs.: ressalvada a competência da justiça militar; *crime previsto em tratado ou convenção internacional; *execução de carta rogatória e execução de sentença estrangeira; *ingresso ou permanência irregular de estramgeiro. - EM RAZÃO DA PESSOA: *nos crimes contra Presidente e Vice- Presidente; Ministro do STF; PGR; AGU; Ministros ou Comandantes FFAA conexo c/ PR; Membros do CNJ e CNMP. = CRIME DE RESPONSABILIDADE: Senado Federal / CRIME COMUM: STF. *Membros dos Tribunais Superiores (STJ, TSE, TST, STM); Embaixador; Ministro do TCU; Ministro ou Comandantes FFAA não conexo c/PR; Deputados e Senadores (inclusive crimes eleitorais e crimes dolosos contra a vida). = CRIME DE RESPONSABILIDADE: STF / CRIME COMUM: STF. *Governador de Estado e DF; Conselheiro do TCE e TCM; Desembargadores do TJ, TRF, TRE, TRT); Membro do MPU que oficie perante tribunais. = CRIME DE RESPONSABILIDADE: STJ SUPERIOR / CRIME COMUM: STJ SUPERIOR. *Juízes Estaduais e do DF E T; Membros do MP (oficiam perante juízes de primeiro grau). = CRIME DE RESPONSABILIDADE: TJMG (TJ ESTADUAIS) / CRIME COMUM: TJMG (TJ ESTADUAIS). Obs.: ações cíveis não se sujeitam a prerrogativa de função. - STF (Súmula vinculante 45): Competência Constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido EXCLUSIVAMENTE por Constituição Estadual. - STF (AP 937, 2018): o foro por prerrogativa de função conferido aos deputados federais e senadores se aplica apenas a crimes cometidos no exercício do cargo e em razão das funções a ele relacionadas. - STF (HC 201.965/21): é indispensável prévia autorização judicial para a instauração de inquérito ou outro procedimento investigatório em face de autoridade com foro por prerrogativa de função em TJ. - COMPETÊNCIA TERRITORIAL: - COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO: *Regra Geral: adota-se a Teoria do Resultado, em que o local do crime é aquele em que o resultado ocorre. *Dolosos contra a vida, Juizados Especiais e Atos Infracionais: adota-se a Teoria da Atividade, em que o local do crime é aquele em que a conduta é praticada. *Crimes falimentares: considera-se o local do crime aquele em que foi decretada a falência. *Praticados e Consumados no Exterior: serão julgados na Capital do Estado em que o réu, no Brasil, tenha último domicílio ou caso nunca tenha sido domiciliado no Brasil, na capital federal (TJDFT). @resumosdatha_ *Aeronaves ou Embarcações sujeitos à Lei Brasileira: no local em que primeiro aportar ou pousar ou no último local em que tenha aportado ou pousado. - COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO DO RÉU: - Quando não conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu. *réu tem mais de uma residência: a competência será firmada por PREVENÇÃO *réu não tem residência ou não se conhece seu paradeiro: competente o Juiz que primeiro o tomar conhecimento do fato *ação exclusivamente privada: querelante escolhe foro de domicílio ou da residência do réu, ainda que conhecido lugar da infração DA PROVA - O juiz forma sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditória judicial. Obs.: o juiz NÃO poderá fundamentar sua decisão exclusivamente em elementos colhidos na investigação, salvo no caso de provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. - O juiz pode, de ofício: *ordenar (mesmo antes da AP) a produção antecipada de provas urgentes e relevantes. *determinar durante a instrução ou antes da sentença realização de audiência. - PROVAS ILEGAIS: *Ilícitas: são produzidas violando normas de direito MATERIAL; são INADMISSÍVEIS, portanto devem ser desentranhadas do processo; e o juiz que conhecer do conteúdo da prova inadmissível NÃO PODERÁ proferir a sentença ou acórdão. *Ilícitas por Derivação: essa é a teoria dos frutos da árvore envenenada; elas seriam lícitas, porém derivam de prova ilícita, logo são INADMISSÍVEIS e devem ser desentranhadas do processo; EXCEÇÕES: são admissíveis quando não há nexo de causalidade entre uma e outra; e se derivadas puderem ser obtidas por fonte independente. *Ilegítimas: são obtidas mediante violação a normas de caráter processual; NULIDADES: é absoluta quando NÃO poderão ser utilizadas; e é relativa quando PODEM ser utilizadas se nulidade sanada ou nulidade não arguida em momento oportuno. - TIPOS DE PROVAS: *CORPO DE DELITO E PERÍCIAS: - OBRIGATORIDADE DO CORPO DE DELITO: *quando a infração deixar vestígios, será indispensável o corpo de delito, direto ou indireto, NÃO PODENDO supri-lo a confissão. *não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal PODERÁ suprir-lhe a falta. - PERITOS E EXAMES: *corpo de delito e perícias serão realizados por perito OFICIAL, com curso superior. *exames complexos que envolvam mais de uma área de conhecimento, pode-se usar mais de um perito oficial. *na falta de perito oficial, o exame é feito por 2 pessoas idôneas, que devem ter curso superior, PREFERENCIALMENTE na área relacionada com a natureza do exame e DEVEM prestar compromisso. @resumosdatha_ - PONTOS IMPORTANTES: *MP, assistente de acusação, ofendido, querelante e o acusado PODEM formular quesitos e indicar assistente técnico; *a admissão do assistente técnico é feita pelo juiz e se dará após a conclusão dos exames e elaboração do laudo; *o exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora; *há prioridade na realização do corpo de delito quando houver caso de violência doméstica e familiar contra mulher e violência contra vulnerável. - LAUDO: *Prazo de elaboração: 10 dias, prorrogáveis a pedido do perito. *Alteração no estado das coisas: até a chegada dos peritos, deve-se preservar ao máximo o local do crime, e se houveralteração no estado das coisas ela deve ser registrada no laudo. *Divergência entre peritos: cada perito redigirá um laudo. O Juiz nomeará um terceiro; esse terceiro concordo com um deles ou discorda de ambos e nesse caso o juiz manda fazer um novo exame por outros peritos. Obs.: O juiz não é obrigado a aceitar o laudo. Ele pode aceita-lo ou rejeitá-lo (total ou parcialmente), inclusive pode determinar que sejam feitos novos exames se julgar conveniente. *INTERROGATÓRIO DO ACUSADO: - VÍDEOCONFERÊNCIA: *medida EXCEPCIONAL, feita apenas no caso de RÉU PRESO; *decisão tomada pelo Juiz, de OFÍCIO ou a REQUERIMENTO das partes; *as partes serão intimadas 10 dias antes do interrogatório; *para ser realizado, o interrogatório por videoconferência deve atender a uma das seguintes finalidades abaixo: a) prevenir risco à segurança pública; b) há relevante dificuldade de comparecimento por enfermidade ou outra circunstância pessoal; c) gravíssima questão de ordem pública; d) impedir a influência do réu sobre a testemunha ou a vítima, desde que elas não possam depor por viodeoconferência. - PONTOS IMPORTANTES: *havendo mais de um acusado, serão interrogados separadamente; *interrogatório divide-se em duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os fatos; *antes do interrogatório, o réu é informado pelo Juiz do seu direito de permanecer calado e de não responder às perguntas; *o silêncio NÃO importará em confissão e NÃO pode ser interpretado em prejuízo da defesa. *TESTEMUNHAS: - São PROIBIDAS de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar seu testemunho. - A testemunha NÃO poderá eximir-se da obrigação de depor, mas poderão recusar-se: *ascendente ou descendente *o afim em linha reta *irmão, pai e mãe *filho adotivo do acusado @resumosdatha_ - A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade. Obs.: não precisam prestar o compromisso os doentes e deficientes mentais, menores de 14 anos e os listados no art. 206. - O depoimento será ORAL, não permitido ser por escrito. Obs.: o Presidente da República e o Vice- Presidente da República, os presidentes do Senado, da Câmara e do STF PODERÃO optar pela prestação de depoimento por ESCRITO. - DIFERENÇAS: *Contradita: impugnação à testemunha, que deve ocorrer ANTES do início do depoimento, quando a testemunha se enquadrar no art. 207 ou 208. *Precatória: a testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência. Obs.: a expedição da PRECATÓRIA NÃO SUSPENDERÁ a instrução criminal. - STF (Súmula 155): é relativa a nulidade do processo criminal por falta de intimação da expedição de precatória para inquirição de testemunha. - STJ (Súmula 273): intimida a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado. *BUSCA E APREENSÃO: - São hipóteses: *prender criminosos; *apreender pessoas vítimas de crimes; *apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos; *apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos falsificados ou contrafeitos; *apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso; *descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu; *apreender cartas, abertas ou não, se houver suspeita de que o conhecimento de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil; *colher qualquer elemento de convicção; *fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma proibida. - A busca e apreensão pode ser DOMICILIAR ou PESSOAL. Confira abaixo: *DOMICILIAR: DEVE ser precedida de mandado judicial, que especifica local e os motivos e fins da diligência. / Sua execução é durante o DIA (morador pode permitir à noite); Em caso de desobediência, a porta poderá ser arrombada. *PESSOAL: Deve haver FUNDADAS suspeitas, mas DISPENSA mandado judicial. / Pode ser determinado por autoridade policial, antes ou autoridade judicial. / A busca em mulher é realizada por outra mulher, salvo se retardar ou prejudicar diligência. *INDÍCIOS: - É a circunstância CONHECIDA e PROVADA, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circusntâncias. *CONFISSÃO: - A confissão não é cabal e absoluta, pois para a sua apreciação, o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se @resumosdatha_ entre elas e estas existe compatibilidade ou concordância. - O silêncio não importa em confissão, entretanto, o silêncio PODERÁ constituir elementos para a formação do convencimento do juiz. - A confissão é DIVISÍVEL e RETRATÁVEL, ou seja, o acusado pode desdizer o que disse anteriormente, retirando a confissão, e pode o juiz considerar como verdadeira apenas parte da confissão. Obs.: a confissão feita fora do interrogatório, será tomada por termo nos autos. *PERGUNTAS AO OFENDIDO: - Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presumar ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações. - O ofendido será comunicado, veja abaixo: *do ingresso e da saída do acusado da prisão; *da data para audiência; *da sentença e respectivos acórdãos. - O STF decidiu pela inconstitucionalidade da condução coercitiva de investigados e réus, não do ofendido. - Na condução coercitiva, se intimado a depor e o ofendido NÃO comparecer, sem motivo justo, ele poderá ser conduzido à presença da autoridade. -ACAREAÇÃO: - Tem como finalidade apurar a verdade, por meio do confronto entre partes, testemunhas ou outros participantes de processo judicial, que prestaram informações divergentes sobre fatos ou circunstâncias relevantes. - Ela é admitida: *entre acusados; *entre testemunhas; *entre pessoas ofendidas; *entre acusado x testemunha; *entre acusado ou testemunha x pessoa ofendida. Obs.: essa diligência só se realizará quando NÃO importe demora PREJUDICIAL ao processo, e o juiz a entenda CONVENIENTE. *DOCUMENTOS: - São documentos quaisquer escritos, públicos ou particulares. - PONTOS IMPORTANTES: *a fotografia do documento tem o mesmo valor do original; *documentos podem ser apresentados em qualquer fase do processo, salvo casos na lei; *NÃO serão admitidas: cartas particulares (salvo para defesa de direito), ou obtidas por meios criminosos; *os documentos em língua estrangeira serão traduzidos por tradutor público, e na sua falta por pessoa idônea nomeada; *documentos originais podem, mediante requerimento e ouvido o MP, ser entregue à parte que os produziu, ficando translado nos autos. *RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS: - PROCEDIMENTO: *quem tiver que fazer o reconhecimento descreve aquela a ser reconhecida; @resumosdatha_ *a pessoa a ser reconhecida é colocada ao lado de outras semelhantes; *autoridade pode providenciar que a pessoa a ser reconhecida não veja a que fará o reconhecimento; *lavra-se auto do ato de reconhecimento, subscrito pela autoridade, pela pessoa que realizou o reconhecimento e por 2 testemunhas. Obs.: se várias pessoas forem chamadas a realizar o reconhecimento, cada uma o fará separadamente, evitando comunicações entre elas. DA CADEIA DE CUSTÓDIA - É o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. - ETAPAS: *O INÍCIO da cadeia de custódia dá-se com a preservação dolocal do crime ou com procedimentos policiais ou periciais, nos quais seja detectada a existência de vestígio. *RECONHECIMENTO: ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial, ficando o agente público que o reconhecer responsável por sua preservação. *ISOLAMENTO: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de crime. *FIXAÇÃO: descrição detalhada do vestígio, conforme se encontra no local ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição no laudo. *COLETA: ato de recolher o vestígio, respeitando suas características e natureza. *ACONDICIONAMENTO: procedimento de embalar cada vestígio de forma individualizada, de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas, com anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento. *TRANSPORTE: ato de transferir o vestígio de um local para o outro, utilizando as condições adequadas, de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem como controle de sua posse. *RECEBIMENTO: ato formal de transferência da posse do vestígio, que deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao numero do procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de quem transportou, código de rastreamento, natureza do exame, tipo de vestígio, protocolo, assinatura, e identificação de quem o recebeu. *PROCESSAMENTO: exame pericial em si, manipulação do vestígio de acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e químicas, a fim de se obter o resultado almejado, que deverá ser formalizado em laudo do perito. *ARMAZENAMENTO: procedimento referente à guarda, em condições adequadas do material a ser processado, guardado para contra perícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo correspondente. *DESCARTE: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial. RECURSOS - O Ministério Público NÃO poderá desistir de recurso que haja interposto. @resumosdatha_ - Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro. - O recurso será interposto por petição ou por termo nos autos, assinado pelo recorrente ou por seu representante. - Não serão prejudicados os recursos que, por erro, falta ou omissão dos funcionários, não tiverem seguimento ou não forem apresentados dentro do prazo. - A decisão do recurso interposto por um dos réus em processo de concurso de agentes, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros. - O recurso poderá ser interposto pelo MP ou querelante, ou pelo réu, seu procurador ou seu defensor. NÃO se admitirá recurso da parte que não tiver interesse na reforma ou modificação da decisão. - A regra é que os recursos serão VOLUNTÁRIOS (exigem manifestação da parte). - EXCEÇÃO: são em casos em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo Juiz, como da sentença que conceder Habeas Corpus ou da que absolver desde logo o réu, fundada na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena. - APELAÇÃO: - Caberá apelação no prazo de 5 dias. - Caberá contra sentença de IMPRONÚNCIA ou de absolvição sumária. -Caberá em sentenças definitivas de condenação u absolvição proferidas por Juiz Singular. - Caberá em decisões definitivas ou com força de definitivas, por Juiz Singular quando não couber RESE. - Caberá em decisões do Tribunal do Júri quando ocorrer nulidade posterior à pronúncia; em sentença do juiz-presidente contrária à lei ou decisão dos jurados; em erro ou injustiça na aplicação da pena ou medida de segurança; em decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos. - A apelação da sentença condenatória tem EFEITO SUSPENSIVO. - As apelações poderão ser interpostas quer em relação a todo o julgado ou em relação a parte dele. - STJ (Súmula 347): o conhecimento de recurso de apelação do réu independe de sua prisão. - STF (Súmula 705): a renúncia do réu ao direito de apelação, manifestada sem a assistência do defensor, NÃO impede o conhecimento da apelação por este interposta. - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (RESE): - Prazo para interposição é de 5 dias. Obs.: quando couber apelação, NÃO se admite o RESE, ainda que se recorra apenas de parte da decisão. - CABIMENTO É DA DECISÃO, DESPACHO OU SENTENÇA que: *não receber a denúncia ou a queixa; *concluir pela incompetência do juízo; *julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição; *pronunciar o réu (de impronúncia cabe apelação); *conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança; *indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la; *conceder liberdade provisória ou relaxar prisão em flagrante; @resumosdatha_ *denegar a apelação ou a julgar deserta; *decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade; *conceder ou negar a ordem de HC; *julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor; *conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena; *conceder, negar ou revogar livramento condicional; *anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte; *incluir ou excluir jurado da lista; *ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial; *decidir sobre a unificação de penas; *decidir o incidente de falsidade; *decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado; *impuser medida de segurança por transgressão de outra; *mantiver ou substituir a medida de segurança; *revogar a medida de segurança; *deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita; *converter a multa em detenção ou em prisão simples. - CARTA TESTEMUNHÁVEL: - Caberá da decisão que denegar o recurso ou da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem. - NÃO possui efeito suspensivo. Obs.: a carta testemunhável será requerida ao escrivão ou ao secretário do tribunal, nas 48h seguintes ao despacho que denegar o recurso. - REVISÃO CRIMINAL: - CABIMENTO: *em sentença condenatória CONTRÁRIA ao texto da lei penal ou à evidência dos autos; *em sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos; *quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de INOCÊNCIA ou de circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena. - PROCEDIMENTO: - A revisão poderá ser requerida em QUALQUER TEMPO, antes da extinção da pena ou após. - A revisão poderá ser pedida pelo próprio réu ou por procurador habilitado ou, no caso de morte do réu, pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. STF (Súmula 393): para requerer revisão criminal, o condenado não é obrigado a recolher-se à prisão. - Quando, no curso da revisão, falecer a pessoa, cuja condenação tiver de ser revista, o presidente do tribunal nomeará curador para a defesa. - RESULTADO: - Se julgar PROCEDENTE, o tribunal poderá alterar a classificação da infração, absolver o réu, modificar a pena ou anular o processo. Obs.: de qualquer modo NÃO poderá ser agravada a pena. - Se o interessado o requerer, o tribunal poderá reconhecer o direito a uma justa indenização elos prejuízos sofridos. @resumosdatha_ - EMBARGOS: - INFRINGENTES E DE NULIDADE: *quando não for unânime a decisão de segunda instância, desfavorável ao réu. *prazo para oposição de 10 dias, contados da publicação. *INFRINGENTES: sobre o mérito. * DE NULIDADE:sobre a forma processual. - DE DECLARAÇÃO: *opostos aos acórdãos dos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas. *quando for sentença ambígua, obscura, contraditória ou omissa. *prazo para oposição de 2 dias, contados da publicação. - HABEAS CORPUS: - É um sucedâneo recursal externo. - NÃO É UM RECURSO, tratando-se de um meio de impugnação de uma decisão judicial. - É uma AÇÃO AUTÔNOMA. - TIPOS DE HABEAS CORPUAS: *REPRESSIVO: é o liberatório, ou seja, a pessoa já se encontra presa sendo seu objetivo soltá- la. E terminadas as diligências e interrogado o paciente, o juiz decidirá em 24h. Se a decisão for favorável, ele será posto em liberdade imediatamente, salvo se por outro motivo dever ser mantido em prisão. *PREVENTIVO: a pessoa não está presa, mas se acha ameaçada de ter seu direito tolhido. Para que a ação seja possível, é preciso que esse risco seja CONCRETO. - SUJEITOS: *IMPETRANTE: trata-se da pessoa (pode ser pessoa jurídica), que ajuíza a ação em favor de alguém ou dela mesma. Não se exige capacidade postulatória, QUALQUER PESSOA pode impetrar. *PACIENTE: é a pessoa (sempre pessoa física), que está tendo sua liberdade de locomoção violada. *COATOR: é contra quem se impetra a ação. Obs.: os juízes e tribunais NÃO impetram habeas corpus, mas podem concedê-los de ofício. - CABIMENTO: - São casos em que se considera ILEGAL a privação de liberdade de locomoção: *não houver justa causa; *quando alguém estive preso por mais tempo do que determina a lei; *quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo; *quando houver cessado o motivo que autorizou a coação; *quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei autoriza; *quando o processo for manifestamente nulo; *quando extinta a punibilidade. NULIDADES - NENHUM ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa. Obs.: a nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele diretamente dependam ou sejam consequência. @resumosdatha_ - SÃO HIPÓTESES: *incompetência (só anula atos decisórios); *suspeição; *suborno do juiz; *ilegitimidade da parte; *omissão de formalidade essencial do ato. - IMPORTANTE: *nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse. *não será declarada nulidade do ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa. *a falta ou a nulidade da citação, da intimação ou da notificação estará sanada, desde que o interessado compareça, antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz para o único fim de argui-la. *as omissões da denúncia ou da queixa, da representação, ou, nos processos das contravenções penais, da portaria ou do auto de prisão em flagrante, poderão ser supridas a todo o tempo, antes da sentença final. - Súmula 155: é relativa a nulidade do processo criminal por falta de intimação da expedição de precatória para inquirição de testemunha. -Súmula 156: é absoluta a nulidade do julgamento, pelo júri, por falta de quesito obrigatório. - Súmula 162: é absoluta a nulidade do julgamento pelo júri, quando os quesitos da defesa não precedem aos das circunstâncias agravantes. - Súmula 206: é nulo o julgamento ulterior pelo júri com a participação de jurado que funcionou em julgamento anterior do mesmo processo. - Súmula 351: é nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da Federação em que o Juiz exerce a sua jurisdição. - Súmula 523: no processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu. - Súmula 706: é relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção. - Súmula 708: é nulo o julgamento da apelação se, após a manifestação nos autos da renúncia do único defensor, o réu não foi previamente intimado para constituir outro. SUJEITOS DO PROCESSO PENAL -ESSENCIAIS: *Juiz *Ministério Público / Querelente *Acusado e seu Defensor -ACESSÓRIOS: *Assistente de Acusação *Peritos *Entre outros -JUIZ: *Impedimento: são hipóteses em que ensejam a incapacidade ABSOLUTA do juiz de participar do processo. Trata-se de um rol TAXATIVO. Ocorrendo uma das situações o juiz DEVE se declarar impedido, mas se não o fizer, as partes podem argui-la. @resumosdatha_ *Suspeição: são hipóteses SUBJETIVAS, que podem ser que afetem a imparcialidade do juiz. Nestes casos o juiz PODE se declarar suspeito (não é uma obrigação), e não o fazendo, as partes podem argui-la. -Obs.: A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz OU de propósito der motivo para criá-la. - CASOS DE IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO: -IMPEDIMENTO: *Ele próprio ou seu cônjuge ou parente até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito. *Nos juízos coletivos não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes até o 3o grau, inclusive. *Tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do MP, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito. *Ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha. *Tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão. -SUSPEIÇÃO *Se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. *Se ele, seu cônjuge, ou parente até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes. *Se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles. *Se tiver aconselhado qualquer das partes. *Se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes. *Se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo. -Obs.: Nesses casos, a suspeição ou impedimento cessará pela dissolução do casamento, SALVO sobrevindo descendentes, mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo. -MINISTÉRIO PÚBLICO: *Irá Promover, privativamente, a AÇÃO PENAL PÚBLICA e Fiscalizar a execução da lei. *Sobre o Impedimento e Suspeição, aplica-se os mesmos casos dos juízes e também quando o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente até o terceiro grau, inclusive. -STJ (Súmula 234): A participação de membro do MP na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia. -ACUSADO: *Pessoa Jurídica pode figurar no polo passivo; atualmente STF entende que apenas em crimes ambientais. *Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença. -DEFENSOR: *A participação do defensor é obrigatória, pois nenhum acusado será processado ou julgado sem quem o defenda. -STF (Súmula 523): No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade ABSOLUTA, MAS @resumosdatha_ a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu. *Defensor não poderá abandonar o processo, salvo motivo imperioso, previamente comunicado ao Juiz. *Se o defensor não comparecer, a audiência poderá ser adiada, desde que ausência justificada; e caso não justifique, o Juiz NÃO adiará ato algum e nomeará defensor substituto, ainda que provisoriamentepara determinado ato. -STF (HC 165534/2019): A ausência de defensor, devidamente intimado, à sessão de julgamento não implica, por si só, nulidade processual. -TIPOS DE DEFENSOR: *Autodefesa: próprio acusado se defende. Para tanto precisa estar devidamente habilitado *Constituído: é necessário apresentar procuração, salvo se nomeado no interrogatório. *Dativo: quando o juiz nomeia; não poderá recusar nomeação salvo motivo relevante; acusado pode, A QUALQUER TEMPO, nomear defensor ou defender-se; se não for pobre, o acusado DEVERÁ pagar honorários arbitrados pelo Juiz. *Defensoria Pública: manifestamente pobres. -ASSISTENTES DE ACUSAÇÃO: *Trata-se do ofendido ou seu representante legal, que, em uma AÇÃO PÚBLICA pode assistir o MP. *Para atuar ele deve estar assistido por advogado ou defensor público. *Poderá ser admitido em qualquer fase, enquanto não passar em julgado a sentença, ouvido previamente o MP. *A atuação do assistente se dá por meio de Propor meios de provas; Requerer perguntas às testemunhas; Aditar os articulados; Participar do debate oral; Arrazoar recursos interpostos pelo MP e por ele mesmo. -PERITOS E INTÉRPRETES: *Peritos e Intérpretes são equiparados e devem ser IMPARCIAIS, portanto são aplicáveis a eles as mesmas regras de impedimento e suspeição dos juízes. *Quem nomeia perito é o juiz, sendo que as partes não intervêm. *Perito não poderá recusar nomeação, sob pena de multa, salvo motivo relevante. *Pode condução coercitiva de perito, no caso de não comparecimento sem justa causa. -Obs.: NÃO PODEM SER PERITOS: Quem prestou depoimento ou opinou anteriormente sobre o objeto da perícia; Analfabetos e menores de 21 (essa é a literalidade; hoje a regra é 18). - DOS FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA: *As prescrições sobre suspeição dos juízes ESTENDEM-SE aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável. Anotações: _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________