Prévia do material em texto
Estudo de caso Não há mágica para reformar a educação – só boas práticas São Paulo — O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, observou recentemente que “a nova medida do grau de investimento a pontua o do pa s no isa e assim for, o que ocorrer nas mais de secretarias de duca o estaduais e municipais do rasi e na chefa do inist rio da duca o nos pr imos cinco anos poder ser t o importante para o crescimento e para a competitividade do pa s quanto suas po ticas comerciais e fscais. Barbara Bruns é economista do Banco Mundial especializada em educação. É a principa autora do ivro “ rofessores ce entes: Como e horar a Aprendizagem dos Estudantes na Am rica Latina e no Caribe O rasi fez progressos no rograma nternaciona de Ava ia o de studantes isa , o teste da OC que mede habi idades em eitura, matem tica e ci ncias de estudantes de 15 anos e que existe desde 2000. Mas os resu tados da tima rodada mostram que o rasi , em re a o a outros pa ses da Am rica Latina e do Caribe, ainda est abai o de Chi e, ruguai, ico e Costa ica na compara o com o resto do mundo, est atr s de a sia, u g ria, om nia, urquia, ai ndia e ietn mbora a diferen a de habi idades em re a o maioria dessas economias emergentes seja de um ano de esco aridade ou menos, o hiato em re a o m dia dos pa ses da OC sobe para mais de dois anos de esco aridade e, em re a o a regi es com a to desempenho em educa o, como Coreia do u e angai, para mais de quatro anos. O que fazer para acelerar a melhoria do aprendizado do aluno? Pesquisas educacionais oferecem uma resposta muito clara: melhorar a qua idade dos professores Afina , n o h nenhum pa s onde os a unos aprendam mais do que seus professores s o capazes de hes ensinar as os estudantes brasi eiros que pretendem se tornar professores obtiveram pontos abai o da m dia naciona de matem tica do isa e quase pontos menos do que os a unos interessados em engenharia uando estudantes de matem tica com mau aproveitamento tornam-se a pr ima gera o de professores, as fraquezas nas habilidades nessa disciplina constituem uma doen a transmiss ve o que fazer para me horar a qua idade do professor O rasi n o est sozinho na busca desse objetivo, e as e peri ncias de pa ses em diferentes est gios de desenvo vimento da educa o fornecem evid ncias crescentes das estrat gias que funcionam enhuma de f ci e ecu o as nenhum pa s at agora obteve me horias substanciais e sustent veis na qua idade do professor sem fazer as tr s coisas citadas a seguir: melhorar o nível dos novos professores, gastar em treinamentos que funcionem e Recompensar os bons professores. Revista Exame. Por Barbara Bruns. Disponível em https://exame.abril.com.br/revista- exame/nao-ha-magica-para-reformar-a-educacao-so-boas-praticas/ (Links para um site externo.) Estudo de Caso https://exame.abril.com.br/revista-exame/nao-ha-magica-para-reformar-a-educacao-so-boas-praticas/ https://exame.abril.com.br/revista-exame/nao-ha-magica-para-reformar-a-educacao-so-boas-praticas/ https://exame.abril.com.br/revista-exame/nao-ha-magica-para-reformar-a-educacao-so-boas-praticas/ osso autor diz que “O que fazer para ace erar a me horia do aprendizado do a uno Pesquisas educacionais oferecem uma resposta muito c ara: me horar a qua idade dos professores Afina , n o h nenhum pa s onde os a unos aprendam mais do que seus professores s o capazes de hes ensinar endo assim, perguntamos: a me horia do aprendizado do aluno depende apenas da qualidade de seus professores? Justifique sua resposta Respostas: a melhoria da educação brasileira depende de varias intervenções e incentivos educacionais, uma delas é uma melhor valorização monetária para educador, visto que o profissional de educação possui uma das menores salários comparado a outras profissões também de extrema importância como a classe médica, já que o fator financeiro melhora a qualidade do professor visto que incentiva o mesmo a investir na sua qualificação profissional . Entretanto, para Paulo Freire, a maior referencia na área educacional no Brasil, dizia que ninguém ensina ninguém , mas as pessoas também não aprendem sozinha, portanto é necessário que os educadores sejam como ferramentas de conscientização para os alunos, ``levando-os a entender seu papel de oprimido e agirem em favor da própria libertação``(Paulo freire, Pedagogia do oprimido - 1968), propondo praticas em sala de aula que desenvolva a criticidade do alunos. Conclui-se que a melhoria do aprendizado no aluno não depende apenas da qualidade dos professores, mas deve-se haver uma colaboração entre ambas as partes, somente assim teremos professores de qualidade e alunos interessados na melhoria de sua própria educação.