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PROJETO DE TCC DE ANTÔNIA MARLEUDA (1)

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Centro Universitário Leonardo da Vinci 
 
ANTÔNIA MARLEUDA REGINO DE LIMA 
 
(SES5116) 
 
 
 
 
PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: 
 
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
MINEIROLANDIA- CEARÁ 
2024 
 
 
 
ANTÔNIA MARLEUDA REGINO DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 O presente trabalho tem como objetivo, compreender como o profissional do 
Serviço Social atua na Educação Infantil, na busca pelo saber metodológico. A 
pesquisa ficou aguçada diante das demandas apresentadas pela Comunidade Escolar 
e a necessidade do exercício e competências do assistente social na política de 
educação. 
 O acesso à educação infantil é reconhecido como direito de toda criança a 
partir da Constituição Federal (1988) e, especialmente, a partir do Estatuto da Criança 
e do Adolescente (1990), e anunciado como dever do Estado, associando-se 
administrativamente a órgãos da educação. Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB, 1996), há o reconhecimento sobre a importância da educação infantil 
para o desenvolvimento da criança pequena, considerando-a como a primeira etapa 
da educação básica (composta por três etapas: educação infantil, ensino fundamental 
e ensino médio), representando a "raiz" de sua formação (CURY, 2008). 
 Conforme a Constituição Federal de 1988, Art. 205 A educação, direito de 
todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração 
da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
 A partir da Lei nº 8.069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os 
Municípios passaram a ter responsabilidade pelos direitos da infância e adolescência, 
através da criação do Conselho Municipal, do Fundo Municipal e o Conselho Tutelar. 
Em seu artigo 227, a Constituição Federal consagra uma recomendação em defesa 
da criança ao dispor que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à 
criança, com absoluta prioridade, dentre outros, o direito à educação. 
 No que dispõe a Lei nº 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), 
em seu artigo 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem 
na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e 
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas 
manifestações culturais; 
 Com a consolidação da Lei 13.935/19, a qual possui a prestação de serviços 
de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica, a partir da 
inserção do profissional do Serviço Social contribui através do projeto ético-político o 
exercício de autonomia do sujeito e na construção de mediações a questão da 
emancipação humana, tendo em vista o trabalho multiprofissional inserido na escola 
desenvolver melhorias nessa qualidade de ensino e qualidade de aprendizagem 
incentivando a participação da comunidade Escolar, garantia e acesso aos direitos 
sociais e com isso contribui com o direito a educação bem como o acesso e 
permanência do aluno na escola com a finalidade da formação desses estudantes 
para a cidadania preparação para o trabalho e sua participação na sociedade. 
 Diante do Contexto Escolar, identifiquei que os principais desafios do 
Assistente Social é contribuir no fortalecimento da relação escolar com a família e 
comunidade, na perspectiva de ampliar sua participação na escola, mediando os 
conflitos referente a questões como: racismo de todas as formas, sistemas de 
punições, processo de inclusão escolar conforme as necessidades educativas 
apresentadas através de sua realidade social, a garantia do olhar para a família e o 
contexto social que estão inseridos naquele território. 
 O racismo é preocupante, com refrações da questão social, em concordância 
Iamamoto (2012, p. 160) ao sinalizá-lo como um conjunto de desigualdades 
econômicas políticas, e ide culturais, "mediatizadas por disparidades nas relações de 
gênero, características étnico-raciais, formações regionais, colocando em causa 
amplos seguimentos, da sociedade civil no acesso aos bens da civilização. 
 Nessa perspectiva de uma sociedade igualitária a educação, antirracista há 
precedência a questões específicas a desigualdade racial no Brasil, oriundas de 
políticas públicas pós escravatura para incluir negros nas escolas, a inserção de 
emprego muito cedo no mercado, liderança nos índices de desemprego, violência, 
exclusão educacional. 
ÁREA DE CONCETRAÇÃO: 
O assistente social na educação Infantil 
2. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA 
 O trabalho da o Assistente Social na Educação Infantil é essencial para o 
fortalecimento dos vínculos, para Igualdade Social, democracia, acessibilidade aos 
direitos sociais, necessidades a situações problema vivenciadas pela falta de alimento 
básico na busca de intervenção na problemática, enfatizo a evidência de esforços para 
compreender relações família e escola para aprendizagem e desenvolvimento 
humano. 
 O que sucede a escola, são as desigualdades das posições sociais ocupadas 
pelos alunos, disparidade de conhecimento é a transparência da origem social é 
expressa pela desigualdade de renda, tem que haver uma democratização escolar, 
sem integração social, integração escolar, inserindo um novo modelo educativo de 
atenção a diversidade princípio da igualdade e condições de vida afim de evitar o fator 
da exclusão social. Ocultamos a questão da classe social/trabalhadora oprimida pelo 
capitalismo. 
 Na análise sobre o modo de produção capitalista e suas determinações, devem-
se problematizar os traços predominantes na configuração do capitalismo 
contemporâneo, apreendidos numa relação de continuidade e ruptura, associando 
traços antigos e novos, que promovem um desenvolvimento desigual e combinado no 
qual "coexistem, se convertem e se amalgamam formas arcaicas e modernas" 
(GUERRA, 2013, p.236). 
 Diante da atual configuração do modo de produção capitalista e de suas 
consequências para a vida dos seres sociais, GUERRA (2013) afirma: 
[...] a atual crise do capital, seus antigos e reatualizados modelos 
de produção/reprodução e de acumulação incidem na construção 
das subjetividades, constituindo um sujeito que adere, 
acriticamente, ao fetiche oriundo do processo de financeirização 
do capital, não apenas respondendo, mas incorporando sua 
racionalidade como modo ser, pensar e agir. (p. 236) (GUERRA. 
2023) 
 A diversidade do contexto socioeconômico traz uma reflexão crítica, as 
pessoas que não adquirem o sucesso profissional, esta definição traz um 
reconhecimento no mercado e separa as classes sociais de trabalho dos meios de 
produção tendo em vista que classe dominante (Burguesia) e a classe dominada 
(Trabalhadores), são culpadas pelo processo de todas as situações de precarização 
de sua vida, desconsiderando todo seu contexto econômico, político e cultural. Os 
indivíduos que vem do espaço privilegiado afim de justificar seus privilégios, já nascem 
com reconhecimento social ao contrário daquele que não vive em condições de 
privilégio, desigualdades se perpetuam, histórias de vida vivenciadas a referência 
familiar estrutura desenvolvimento de cognição. 
 Em 2003 foi sancionada a Lei 10639/03, que alterou a Lei nº9.394, de 20 de 
dezembro de 1996, de Diretrizes e Bases da Educação que inclui no currículo oficial 
da Rede de Ensino a obrigatoriedade da presença da temática "História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana". 
De acordo com o Art. 1º A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a 
vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:"Art. 26-A. Nos 
estabelecimentosde ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-
se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro- Brasileira. 
§ 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o 
estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a 
cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, 
resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e politica 
pertinentes à História do Brasil. 
§ 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão 
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de 
Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. 
§ 3º (VETADO)" 
"Art. 79-A. (VETADO)" 
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como 'Dia 
Nacional da Consciência Negra"." 
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 9 de janeiro 
de 2003: 182º da Independência e 115º da República. 
 
 Nosso papel como profissional, é intervir com políticas públicas no processo de 
valorização, fortalecimento de autoestima e desconstrução de antirracismo, 
valorizando seu pertencimento, diversidade, e o histórico étnico racial. 
 
4. JUSTIFICATIVA 
 O Serviço Social inserido na escola capacita o estudante no senso crítico, o 
pensar com amplitude e equidade, o profissional conhece a realidade da família e do 
território onde está inserido, o comprometimento e contribuição com as políticas 
públicas e sociais, além da educação e a saúde. O principal objetivo é a inclusão 
social, formação da cidadania e emancipação dos sujeitos sociais. 
 O Projeto Político do Curso torna hábil o/a estudante para entender o processo 
de constituição do complexo social na sociedade capitalista, conferindo-lhe um 
preparo teórico metodológico, ético-político e técnico-operacional, diariamente 
enfrentamos dificuldades e com isso o aprendizado, fortalecendo as relações 
vivenciadas por educadores, coordenação, assistente social, usuários e seus 
familiares. A transformação pela educação é possível, tudo é um processo de 
aprendizagem e conhecimento do relacionamento das relações interpessoais. 
 De acordo com Estatuto da Criança e Adolescente em seu artigo 4º é dever da 
família, da comunidade, da sociedade e do Estado assegurar seus direitos de forma 
efetiva e com prioridade, no que se refere à saúde, alimentação, educação, esporte. 
 Contribuir com a formação profissional de novos assistentes sociais, 
disponibilizando campo de estágio adequado às novas exigências do perfil profissional 
(MARTINS, 1999, p.70). 
 O Serviço Social Escolar se apresenta com o objetivo de poder contribuir com 
a problemática social que é perpassada no cotidiano da comunidade escolar -alunos, 
professores, pais seja com encaminhamentos, orientações, informações, projetos de 
cunho educativo, que possam promover a cidadania, ações e projetos voltados para 
as famílias etc. Desse modo, entende-se que para atingir a criança e o adolescente 
de forma integral, é necessário intervenções no contexto familiar, seja em âmbito 
socioeducativo, como também de momentos de ensino- aprendizagem e reflexão, em 
um viés de participação, autonomia e cidadania. 
 No Brasil, a Constituição Federal de 1988 é o principal marco, colocando o 
acesso à educação como direito um direito social, em seu artigo 205, "direito de todos 
e dever do Estado e da família. (BRASIL, CF, 1988). 
 A pesquisa no geral, permitiu a vivência no cotidiano e a necessidade de troca 
de experiencias e conhecimentos da rede de apoio, conselho tutelar, posto de saúde, 
comunidade, família, educadores, psicólogos, nutricionista, assistentes sociais, e 
gestão pública onde a realidade não permite intervenções prontas sem o 
conhecimento do território, fomenta nossas ações educativas a partir da congregação 
de apoio e saberes de parceiros variados. 
 
5. APRESENTAÇÃO DO TEMA: Fundamentação teórica 
O serviço social é uma profissão que tem característica singulares. Ela não 
atua sobre uma necessidade humana, nem tampouco se destina a todos os homens 
de uma sociedade sem distinção de renda ou classe. Sua especificidade está no fato 
de atuar sobre todas as necessidades humanas, de uma dada classe social, ou seja, 
aquela formada pelos grupos subalternizados, pauperizados ou excluídos dos bens, 
serviços e riquezas dessa mesma sociedade. 
É por isso que os profissionais do serviço social atuam basicamente na trama 
das relações de conquista e apropriação de serviços e poder pela população evoluída 
e dominada. 
O Serviço Social é uma profissão regulamentada no Brasil pela Lei nº 3.252 
de 27 de agosto de 1957, regulamentada pelo decreto 994 de 15 de maio de 1.962, 
data em que comemora-se o dia do assistente social, sendo depois revogada pela Lei 
nº 8.662/1993, no entanto, as primeiras escolas de formação profissional surgiram na 
década de 30. 
No artigo 7º consta que o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os 
Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) constituem, em seu conjunto, uma 
entidade com personalidade jurídica e forma federativa, com o objetivo básico de 
disciplinar e defender o exercício da profissão de Assistente Social em todo o território 
nacional. 
Em conjunto com o Código de Ética do Assistente Social (1993). Desde o 
início até o momento a profissão tem se redefinido e seu principal objetivo é atuar nas 
sequelas da questão social, como a desigualdade social e econômica. Tem caráter 
interventivo: interagem entre si dentro de relações de reciprocidade e antagonismo. 
O assistente social pode intervir na realidade possibilitando via ferramentas 
da comunicação um novo princípio educativo, possibilitando acessos a mecanismos 
de comunicação mais efetivos, e informações que realmente revelem o caráter das 
coisas. 
O serviço social é um trabalho especializado, que interfere na reprodução 
material da força de trabalho e o processo de reprodução sociopolítica ou ide política 
dos indivíduos sociais. 
O assistente social, com outros profissionais, contribui para a criação de 
consensos na sociedade. Esses consensos são em torno de interesses de classes 
fundantes, ou seja, dominantes e dominadas, reforçando a hegemonia vigente ou 
criando uma contra hegemonia no cenário da vida social. 
A informação e a comunicação são os instrumentos do assistente social é o 
princípio básico para a relação social. 
O assistente social se inserindo em classe a partir do trabalho 
multiprofissional, a partir do conhecimento do território, pode usar palestras, rodas de 
conversas para atingir certos objetivos. 
O homem deve ser sujeito de sua própria educação não pode ser objeto dela 
por isso ninguém educa ninguém, mas também o homem não é uma ilha, é 
comunicação. Logo há uma estreita relação entre comunhão e busca. (FREIRE,1983, 
p.28). 
O trabalho do assistente social está vinculado a sociedade em que se vive e 
quer transformar para isso é necessário dominar conhecimentos que lhe propiciem 
não apenas como fazer o seu trabalho mas o que fazer e porque fazer. 
O trabalho do assistente social implica em conhecer a realidade e analisá-la 
tanto em nível macro como micro social e utilizar-se de uma metodologia libertadora 
para atingir tais objetivos de forma consciente da essência do real, não apenas da 
aparência. 
A práxis voltada para o trabalho do assistente social tem que ser 
transformadora, libertadora com o objetivo de uma ação-reflexão do agir na sua 
relação com o mundo (realidade e meio) e assim comprometer-se em transformá-lo, 
isto implica em conhecer a realidade e analisá-la e utilizar-se de uma metodologia 
libertadora para atingir tais objetivos de forma consciente da essência do real, não 
apenas da aparência, objetiva uma ação-reflexão da forma de agir na sua relação com 
o mundo (realidade, meio)e,assim, comprometer-se em transformá-lo. 
O Serviço Social, como profissão que tem como objeto principal de atuação 
as expressões da “Questão Social” e que prevê em seu Código de Ética (1993), nos 
princípios fundamentais a defesa de uma posição de favor da equidade e da justiça 
social, assegurando aos seus usuários acesso a bens e serviços relativos a 
programas e serviços de utilidade pública além de uma gestão democrática destes. 
Enquanto profissão o Serviço Social deve ter uma ação interventiva na 
sociedade, porém tal exigência não impede que o assistente social se ausente da área 
de investigação e pesquisa no campo das ciências sociais e da teoria social, 
enriquecendo a produção intelectual a respeito da “Questão Social” e das políticas 
sociais. Isso não contribui somente para o crescimento do patrimônio científico do 
Serviço Social, mas das Ciências Humanas e Sociais. 
O Serviço Social deve acompanhar a história da sociedade brasileira, 
analisando a dinâmica das relações entre o Estado e a sociedade. Através dessas 
relações deve-se desvendar, de acordo com o projeto profissional, as respectivas 
respostas profissionais, de modo a mostrar e destacar a transformações da profissão 
na sociedade. 
 
6. IDENTIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS: 
 Ouvir e compreender a Comunidade Escolar, com empatia e preocupação 
no relacionamento social, interesses e necessidades do estudante e da família. 
 
6.1 OBJETIVOS GERAL: 
 Compreender os principais itens que desencadeiam a evasão escolar e 
analisar os fatores de vulnerabilidade social que estão envolvidos no(s) núcleo(s) 
familiar(es), a partir de diferentes expressões da questão social. 
 
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICO: 
1 - Pesquisar a realidade social, a partir das desigualdades e vulnerabilidades 
vivenciadas pelas crianças, pais e/ou responsáveis familiar; 
2- Conhecer e compreender a rede de proteção que compõe a região; 20 
3- Identificar e analisar as fragilidades do território. 
 
7. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
 
Foi utilizado dois tipos de metodologia a pesquisa qualitativa bibliográfica, a qual 
permite compreender a complexidade e os detalhes das informações obtidas e a 
metodologia da pesquisa qualitativa com entrevistas para coleta de dados, 
possibilitando investigar a historicidade do indivíduo. 
 Os documentos são ferramentas criadas para definição e orientação de linhas 
de pesquisa explicativa, exploratória e descritiva diante a realidade social de cada 
sujeito e os elementos relacionados a família. 
 Para Gil (1991), a pesquisa bibliográfica diz respeito ao desenvolvimento da 
pesquisa "[...] a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e 
artigos científicos" (GIL, 1991, p. 48). De acordo com Manzo (apud MARCONI; 
LAKATOS, 2012, p.57), "a bibliografia relacionada ao tema "oferece meios para 
definir, resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas 
áreas onde os problemas não se cristalizaram suficientemente". Sob a perspectiva 
destes autores, nossa pesquisa não se constituiu numa repetição do que já foi escrito 
sobre o assunto, mas sim a sistematização do tema sob um novo enfoque ou 
abordagem (MARCONI; LAKATOS, 2012). 
No que se refere a entrevista, 
 Poupart (2008) discute argumentos de ordem epistemológica, ético-política e 
metodológica, como as justificativas habitualmente alegadas pelos pesquisadores 
para recorrer à entrevista do tipo qualitativo, a saber: 1) a análise das realidades 
sociais segundo a perspectiva dos atores sociais, considerada indispensável para um 
a exata apreensão e compreensão das condutas sociais; 2) denunciar os 
preconceitos, as práticas discriminatórias e as iniquidades, porque abre a 
possibilidade de compreender e conhecer internamente os dilemas e questões 
enfrentadas pelos atores sociais; 3) e, por ser uma ferramenta de informações obre 
as entidades sociais, capaz de elucidar as realidades sociais, mas, principalmente, 
por ser um instrumento privilegiado de exploração da experiência dos atores sociais. 
 Embasado nessas considerações, a pesquisa metodológica e a entrevista, nos 
permitiu o conhecimento relacionado ao contexto social investigado, para atingir os 
objetivos estabelecidos. 
 
 
 
8. CRONOGRAMA DA PESQUISA 
 
 
ATIVIDADES JUL 
2024 
AGO 
2024 
SET 
2024 
OUT 
2024 
NOV 
2024 
DEZ 
2024 
Revisão do TEMA X 
Revisão da Fundamentação Teórica x 
Coleta e Sistematização dos dados x 
Análise dos dados x 
Elaboração do Trabalho x 
Organização para Apresentação do 
Trabalho 
 x 
Entrega do Trabalho X 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANTUNES, A. "Aceita um conselho? como organizar o Colegiado Escolar", in: Guia da Escola 
Cidadã, vol. 8. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire, 2002. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm acessível 
em: 02 maio. 2024. 
Código de ética do assistente social. Brasília: Conselho Federal de Serviço Social, 2012. 
Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf. Acesso em: 02 maio. 
2024. 
Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que 
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede 
de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-brasileira", e dá outras 
providências. Disponível em: Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/110.639.htm Acesso em: 03 maio. 2024. 
Lei Federal n. 8069 de 13 de julho de 1990. ECA. Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Brasília, 1990. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 
2018/2016/lei/113257.htm>. Acesso em 02 de maio. de 2024. 
Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Lei Orgânica da Assistência Social (Loas). 
Disponível em: Acesso em 03 de maio. de 2024. 
Lei 12.435 de 6 de julho de 2011. Altera a Lei 8.742 que dispõe sobre a organização da 
Assistência Social. 
(2020) Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Dispõe sobre as medidas para enfrentamento 
da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus 
responsável pelo surto de 2019. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 7 fev. 2020. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/L13979.htm> Acesso em: 
03 maio. 2024. 
Código de ética do assistente social. Lei no 8.662/1993. Legislação Brasileira para o Serviço 
Social. Brasília: Cress-SP, 2006.

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