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RELATÓRIO DE PRÁTICA VIRTUAL
	IDENTIFICAÇÃO
	1. Acadêmico: Cláudia de Fátima Meira Borges
	2. Matrícula: 2875493
	3. Curso: Fisioterapia
	4. Turma: : FLC35145BFI
	5. Disciplina: Aavaliação Físico-Funcional e Imaginologia
	6. Tutor(a) Externo(a): Gabriela Freitas
	DADOS DA PRÁTICA
	1. Título: Avaliação dos movimentos da articulação do quadril
	2. Semestre: 2024/1
	3. Data: 18/03/2024
	INTRODUÇÃO
	O quadril é uma articulação que faz parte da cintura pélvica. A articulação do quadril garante estabilidade devido à estrutura óssea, com uma superfície côncava, representada pelo acetábulo, e uma convexa, o fêmur, de modo que, juntas, permitam a inserção da cabeça do fêmur no interior do acetábulo. Essa estrutura é essencial para o movimento, uma vez que faz a ligação entre membros inferiores e superiores. É formado pelos ossos ilíaco, ísquio e púbis, além da cabeça do fêmur e acetábulo. Dessa forma, a cintura pélvica é responsável por anular forças, como a força solo e força do peso normal. E também, os movimentos e até a posição estática do quadril tem forte influência sobre a postura do indivíduo.
 Por ter esse importante papel de anulação e transferência de forças, ele também pode estar envolvido em lesões, patologias e desequilíbrios de membros superiores e inferiores.
O exame físico do quadril deve ser realizado buscando-se dados relativos à
inspeção, palpação, mobilidade articular, realização de alguns testes especiais e breve exame neurológico. Realiza movimentos de flexão, extensão, abdução, rotação interna e externa.
Devido à importância da avaliação fisioterapêutica do quadril, o exame físico dos movimentos funcionais dessa articulação deve ser conhecido pelo fisioterapeuta. É a partir dos achados no exame físico, associados aos dados coletados na anamnese, que o profissional pode elaborar um correto diagnóstico cinético-funcional e, então, o plano de tratamento fisioterapêutico.
Assim sendo, a estrutura do quadril permite a estabilidade articular, essencial
para que algumas atividades funcionais sejam realizadas de maneira adequada, como a Desse modo, a estrutura do quadril permite a estabilidade articular, essencial para que algumas atividades funcionais sejam realizadas de maneira adequada, como a deambulação e a sustentação de peso nos membros inferiores, por exemplo. Avaliação fisioterapeutica dos movimentos funcionais do quadril.
	OBJETIVOS
	· Aplicar os principais testes especiais utilizados na avaliação do quadril;
· Citar os músculos do quadril que contribuem para os movimentos funcionais;;
· Identificar as diferentes disfunções de quadril.. .
· Reconhecer as estruturas anatômicas envolvidas no processo de produção de movimento do quadril;
	MATERIAIS
	· Esta prática virtual contou com o auxílio de material didático teórico (livro de fisioterapia, Avaliação Físico-Funcional e Imaginologia, edição 1 Uniasselvi) recursos de apoio de imagens virtuais (laboratório virtual, AVA www.algetec.com.br , da Uniasselvi).
· Caneta 
· Notbook. 
· Goniômetro;
· Lençol de papel;
· Maca;
· Prancheta
· Álcool 70%,
	METODOLOGIA
	A metodologia da aula prática virtual foi desenvolvida com base em processo de pesquisa bibliográfica onde levantou-se os principais pontos que envolvem roteiro apresentado pelo AVA. Foram nas seguintes etapas: Apresentação - Sumário Teórico- Roteiro pré-teste e dando inicio ao experimento: após a leitura, do Roteiro de Experimento para as instruções gerais: Iniciada a avaliação com a higienização das mãos na pia em seguida colocou os equipamentos de proteção individual localizados no “Armário de EPIs”.
Pós esses cuidados, o fisioterapeuta solicita ao paciente que entre no consultório e se sente, de maneira confortável, para dar início à avaliação fisioterapêutica. Essa primeira etapa consiste em uma entrevista semiestruturada com perguntas direcionadas ao paciente, para que o fisioterapeuta identifique possíveis fatores que possam estar interferindo no desempenho dos movimentos funcionais do quadril.
Posteriormente à anamnese, o paciente é orientado a ficar em posição ortostática em frente ao espelho, para a realização do exame físico. Nesse momento, o fisioterapeuta solicita ao paciente que realize, de maneira ativa, os movimentos de flexão de quadril, extensão, adução, abdução, rotação interna, rotação externa e circundução.
Em cada um desses movimentos, o profissional observa a biomecânica, incluindo especialmente a amplitude de movimento, além de possíveis bloqueios, contraturas, deformidades ou alterações biomecânicas em locais próximos, como nas regiões pélvica e lombar, que possam comprometer a mobilidade do quadril de alguma forma.
Todas essas etapas da avaliação devem ser registradas em prontuário, incluindo informações coletadas na anamnese e dados do exame físico. Esse registro garante maior organização das informações e também segurança, tanto para o paciente como para o profissional.
Após a execução dessas etapas, e com base nos dados coletados, o profissional pode elaborar o diagnóstico cinético-funcional, incluindo informações acerca do prognóstico do paciente, dos objetivos do tratamento e dos recursos a serem utilizados.
	RESULTADOS E DISCUSSÕES
	O objetivo dessa avaliação foi aplicar os principais testes na avaliação do quadril, avaliando as disfunções dos membros inferiores, identificando suas diferentes disfunções. Nesta prática, foi aplicado os testes especiais utilizados com maior frequência na avaliação do quadril e, assim, poder interpretar seus resultados. Neste experimento, ficou compreendido a execução dos principais testes especiais utilizados na avaliação dos membros inferiores.
A seguir, são descritos os principais movimentos do quadril:
Flexão: caracteriza-se pelo deslizamento posterior da cabeça do fêmur nointerior do acetábulo, com ADM esperada de 110° a 120°. Os músculos envolvidoss como motores primários são: psoas, ilíaco, pectíneo, tensor da fascia lata, e reto femoral e sartório (DUTTON, 2006).
Extensão: nesse movimento, o fêmur desliza anteriormente, e tem ação doglúteo máximo e dos isquiotibiais (semitendinoso, semimembranoso e cabeça longa do bíceps femoral). A ação dessas estruturas permite ADM de extensão de 10° a 15°. A. Além da extensão, cita-se, de maneira associada a ela, outro movimento, o de hiperextensão do quadril, que acontece no mesmo plano da flexão e da extensão. O movimento de hiperextensão se caracteriza como uma continuação do movimento de extensão do quadril, contudo, nesse caso, a ADM acontece além da posição anatômica (MATTOS, 2017). Acerca dos músculos envolvidos na hiperextensão do quadril, a ação principal continua sendo dos isquiotibiais e do glúteo máximo Bíceps femural, cabeça longa semitendíneo, semimembranácio e adutor magno.
Abdução: nesse movimento, o fêmur desliza para a região inferior do acetábulo, com ADM de 30° a 50°, com ação do glúteo médio como músculo motor primário, e ação Abdução: nesse movimento, o fêmur desliza para a região inferior do acetábulo, com ADM de 30° a 50°, com ação do glúteo médio como músculo motor primário, e ação secundária do piriforme, glúteo mínimo, sartório, reto femoral e tensor da fáscia lata.
Adução: o fêmur desliza para superior e tem-se a ação dos músculos adutor magno, adutor longo, adutor curto, grácil e pectíneo, os quais, por meio de trabalho conjunto, permitem a adução do quadril em 25° a 30°.
Rotação: na rotação interna, quando o fêmur desliza para posterior, destaca-se Abdução: nesse movimento, o fêmur desliza para a região inferior do acetábulo, com ADM de 30° a 50°, com ação do glúteo médio como músculo motor primário, e ação secundária do piriforme, glúteo mínimo, sartório, reto femoral e tensor da fáscia lata.
Rotação : na rotação interna, quando o fêmur desliza para posterior, destaca-se a ação de músculos como o glúteo mínimo e o tensor da fáscia lata, com ADM de 30° a 40°. Já na rotação externa, quando o fêmur desliza para anterior, tem-se a ação de glúteo máximo, gêmeo inferior e superior, obturador internoe externo, quadrado femoral e piriforme, permitindo uma ADM de 40° a 60°. Além desses músculos, outrostuam nos movimentos rotacionais de quadril de maneira assistente, ou seja, auxiliar.
Dutton (2006) cita o semitendíneo, o semimembranoso, o grácil e o piriforme como 40°. Já na rotação externa, quando o fêmur desliza para anterior, tem-se a ação de glúteo máximo, gêmeo inferior e superior, obturador interno e externo, quadrado femoral e piriforme, permitindo uma ADM de 40° a 60°. Além desses músculos, outros atuam nos movimentos rotacionais de quadril de maneira assistente, ou seja, auxiliar.
Dutton (2006) cita o semitendíneo, o semimembranoso, o grácil e o piriforme como músculos assistentes do movimento de rotação interna. Também cita a ação auxiliar dos adutores, do bíceps femoral, do sartório, do pectíneo e do glúteo médio na rotação externa.
Além desses movimentos, a articulação do quadril permite ainda a circundução. Nesse movimento, há uma combinação de todos os que são executados pelo quadril músculos assistentes do movimento de rotação interna. Também cita a ação auxiliar dos adutores, do bíceps femoral, do sartório, do pectíneo e do glúteo médio na rotação externa.
Nesse movimento, há uma combinação de todos os que são executados pelo quadril em todos os planos, de modo que o membro inferior possa realizá-lo como uma trajetória combinada (KAPANDJI, 2000).
Os movimentos do quadril acontecem, em geral, de forma independente; contudo, em extremos de ADM, é necessário que a pelve desempenhe também certos movimentos de maneira associada. Logo, Considerando a funcionalidade da articulação do quadril, a apresentação de uma ADM adequada é de relevância para o desempenho de atividades de vida diária, como locomover-se e realizar transferências, sendo importante que haja conservação de ADMs mínimas para esses movimentos funcionais.
Para levantar-se de uma cadeira, o paciente costuma necessitar de 80° a 100° de flexão. Para pegar um objeto no chão, precisa de 18° a 20° de abdução do quadril, e 10° a 15° de rotação lateral. Ao descer escadas, Oatis (2014) cita uma ADM mínima de 45° a 65°.
A compreensão das relações existentes na ADM do quadril é essencial para compreender a funcionalidade nas atividades diárias. O fisioterapeuta também pode ampliar a avaliação por meio da análise atividades funcionais relacionadas à vida diária (marcha, levantar e sentar, agachar-se, dentre outras), observando a ADM dos principais movimentos do quadril envolvidos na execução da atividade. 
	REGISTRO FOTOGRÁFICO
	Durante a prática realize 1 registro fotográfico em que você aparece executando a prática. Você pode tirar um selfie.
	REFERÊNCIAS
	DUTTON, M. Guia de sobrevivência do fisioterapeuta: manejando condições comuns. Porto Alegre: AMGH, 2013.
MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. São Paulo, Manole, 2010.
MATTOS, Leandro. Movimentos do corpo humano. 2017. Disponível em:
https://www.anatomia-papel-e-caneta.com/movimentos-do-corpo-humano/. Acesso
em: 22 jan. 2021.
KAPANDJI, 2000, A. I . Fisiologia articular, rio de janeiro, Guanabara, 2000.

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