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A saúde física é um aspecto de grande destaque na dinâmica atual

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Vivemos em um mundo capitalista: tempo é dinheiro. Porém, nesse tipo de perspectiva, negligenciamos, muitas vezes, horas de sono ou ainda, tempo de qualidade com a família para ganhar mais uns trocados. É claro que o trabalho é fundamental na vida humana, mas também se enquadra como um obstáculo no caminho para uma vida saudável. Dessarte, a saúde mental dos trabalhadores é afetada pelo excesso de afazeres e pelas suas condições, mas muitos ignoram esses fatos. 
Capitalismo: Em primeira análise, exceder a carga horária, mesmo que associada a ganhos monetários, afeta a sanidade da mente dos trabalhadores. Consoante a isso, a série Suits retrata Harvey – um advogado renomado – que vive para sua profissão, de modo que a overdose de tarefas lhe causa ataques de pânico, insônia e ansiedade, sintomas que caracterizam a síndrome de Burnout. E como a arte imita a vida, a realidade de muitos empregados é a mesma, visto que, segundo dados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), em 2022, 209.124 mil pessoas foram afastadas do trabalho por distúrbios mentais. Logo, é preciso que os indivíduos tomem ciência de que dinheiro não é tudo. 
Sob outro prisma, a autocobrança, encrostada na nossa comunidade, é um desafio presente na problemática.  O filósofo Byung Chul Han descreve a atual sociedade a partir de uma análise que evidencia a busca de resultados, ou seja, todos precisam ter um alto desempenho. Essa procura desenfreada pode acarretar em distúrbios mentais, como foi o caso da ginasta norte-americana, Simone Biles, que desistiu de algumas provas nas Olimpíadas de 2021, devido à excessiva autocobrança. Desse modo, é fulcral nos libertarmos dessa pressão antes que a panela da saúde mental exploda. 
Portanto, é indispensável rever os hábitos dos trabalhadores e quebrar algumas questões enraizadas. Não devemos quantificar o trabalho, mas sim qualifica-lo, evitando o “overworking” e devastando o bem-estar dos funcionários. Assim, cabe as empresas desenvolverem programas de auxílio, como terapeutas dispostos a ouvirem a equipe e auxiliá-la em crises. Paralelo a isso, a sociedade precisa entender que descansar faz parte da vida e isso não inferioriza ninguém, muito além disso, é algo indicutível.

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