Buscar

PROCESSO SAÚDE E DOENÇA AULA 01

Prévia do material em texto

Processo Saúde Doença
Profª: Maíra Miranda
Curso: Técnico em Radiologia.
Conceitos
•
•
•	Prática clínica
“Ausência de doença”
“Doença: Falta ou perturbação da saúde”
•
•	OMS (1948)
“Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social.”
•
•	Aurélio
“Saúde é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal.”
SER	HUMANO
BIOPSICOSOCIAL
Conceito de	Saúde 
•	Saúde é a resultante das condições de alimentação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra, acesso a serviços de saúde.... resultado de formas de organização social de produção, as quais podem gerar profundas desigualdades no níveis de saúde.
8a. Conferência Nacional de Saúde
Conceitos de Doença / Qualidade de vida
•	A doença é um sinal da alteração do equilíbrio homem-ambiente, estatisticamente relevante e precocemente calculável, produzida pelas transformações produtivas, territoriais, demográficas e culturais.
•	A qualidade	de	vida resulta da adequação das condições sócio-ambientais às exigências humanas.
Causas dos Fatores Determinantes
•	O que leva uma doença a ocorrer?
•	Teorias causais
História da Causa
Sociedade Primitiva homem – receptáculo causa – mística intervenção – mística
Antiguidade
•
•
Assírios = primitiva Chineses
homem - ativo
causa – desequilíbrio com os elementos da natureza,
-Teoria Ying/Yang (teoria dos cinco elementos)
intervenção – reestabelecimento do equilíbrio – energia
YING YANG
HIPÓCRATES
“ PAI DA MEDICINA”
Mais famoso médico da Grécia antiga.
Rejeitava a superstição e as práticas mágicas e se dedicou ao caminho científico baseado na observação clínica, relacionando diversas doenças aos fatores climáticos, alimentares e ao ambiente que cercava os pacientes, por isso é conhecido como o “pai da medicina”.
Grécia- Hipócrates: 
Idade Média
homem – receptáculo causa – mística intervenção – religiosa
Renascimento
teoria do contágio –Fracastoros teoria miasmática
causa – miasmas
intervenção – cuidar do ambiente
Revolução Industrial – Medicina Social causa – estrutura social
intervenção – alterar a estrutura da sociedade
História da Causa
O veneno da serpente simboliza o antídoto, o remédio. Ela também pode representar o bem e o mal (a saúde e a doença). A serpente ainda pode simbolizar o poder, a sabedoria e a ciência e transmissão do conhecimento.
História da Causa
Teoria Unicausal - Bacteriologia
causa – uma bactéria
intervenção – eliminação da mesma
Teoria Multicausal Balança de Gordon Medicina Integral MacMahon
Leavell-Clark Modelo Ecológico
causa – múltiplos fatores, fundamentalmente biológicos intervenção – parcial, nos fatores
Modelo de Determinação Social da Doença
Teorias Causais
UNICAUSALIDADE
•	Avanço da biologia
•	Descoberta das bactérias
•	Pesquisas de Pasteur, Kock – micróbios associados às doenças
•	Teoria – toda doença tem um agente biológico (final séc XIX)
•	Era dos antibióticos
Teorias Causais
•	John Snow, meados séc XIX desenvolve e aplica o método epidemiológico no estudo do cólera.
•	Desprendeu da medicina individual e teve visão da doença na população.
•	Doença tendo como origem apenas no agente etiológico
Teorias Causais
•	Classificação dos Agentes Etiológicos
- Biológicos – Bactérias, vírus.
- Genéticos – Translocação de cromossomos
- Químicos – nutrientes, drogas, gases, fumo, álcool
- Físicos – radiação, atrito e impacto de veículos automotores
- Psíquicos ou psicossociais – estresse do desemprego e da migração
Teorias Causais
agente
Meio Ambiente
MULTICAUSALIDADE
•	Nem toda doença tinha origem apenas no agente etiológico
•	Havia infecção sem doença e doenças não infecciosas
•	Outros fatores envolvidos
Hospedeiro
Tríade Ecológica
•	Fatores Ambientais
➢ Ambiente Físico
-	Clima, altitude, umidade relativa do ar, temperatura.
➢ Ambiente Biológico
-
-
Seres vivos da terra
Podem constituírem como agente, hospedeiro, reservatório de doença
➢ Ambiente Social
- Características sociais, econômicas, políticas e culturais.
Teorias Causais
•	Fatores do Hospedeiro
➢ Herança Genética
-	Alterações cromossômicas – Hemofilia e anemia falciforme
➢ Anatomia e Fisiologia do Organismo Humano
-
-
Imunidade natural e a adquirida Idade, sexo, raça.
➢ Estilo de Vida
-
-
Controle social e autocontrole
Usuários d drogas injetáveis, fumantes...
Teorias Causais
Teoria Causais
•	Ações para intervir no processo saúde-doença
➢ Hospedeiro (homem)
1. Em relação a herança genética
- aconselhamento genético
- diagnóstico pré-natal
- aborto terapêutico
2. Em relação à anatomia e fisiologia
- imunização ativa ou passiva
- manutenção do peso corporal em níveis aceitáveis
3. Estilo de vida
- não fumar
- evitar promiscuidade sexual
Teoria Causais
•	Ações para intervir no processo saúde-doença
➢ Meio ambiente
1. Meio Físico
- saneamento das águas
- saneamento do ar
- saneamento do solo
2. Meio Biológico
- controle biológico de vetores
- vigilância de alimento
- eliminação de vetores na cidade
3. Meio Social
- Provisão de empregos, habitações, transportes, escolas, lazeres.
- Melhor qualidade nos serviços de saúde.
Determinação Social da Doença sec. XX
– Centralização no hospedeiro
– Desigualdades sociais
– Desencadeadora dos fatores associados às doenças
– Doença – sociedade injusta
– Exemplo: mortalidade infantil – bolsões de pobreza
Teorias Causais
História natural da doença
“as inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo processo patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar; passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte”
(Leavell & Clark, 1976)
FATORES DETERMINANTES DA DOENÇA
• Endógenos: Fatores determinantes que, no
quadro geral da ecologia da doença, são inerentes ao organismo e estabelecem a receptividade do indivíduo.
•	Herança genética.
•	Anatomia e fisiologia do organismo humano.
•	Estilo de vida.
•	Exógenos: Fatores determinantes que dizem respeito ao ambiente.
•	Ambiente biológico: determinantes biológicos.
•	Ambiente físico: determinantes físico-químicos.
•	Ambiente social: determinantes sócio-culturais.
Modelo	Biomédico
Saúde é definida negativamente:
Ausência de doença
Ausência defeitos em um sistema físico Aplica-se indiferentemente a todas as espécies
Livre de valores
Patologia	Clínica médica
Patologia: mecanismo etiopatogênico
Infecciosas	Não-infecciosas
Clínica Médica: tempo de duração
Agudas	Crônicas
Modelo Biomédico
Risco
Fatores etiológicos Fatores de risco Multicausalidade
Biológico
Sócio-político cultural
Físico
Ambiente Externo	ou Meio ambiente
Ambiente Interno
Fatores hereditários ou congênitos Defesas específicas
Alterações organicas já existentes
História Natural da Doença
Modelo Processual
CONCEPÇÃO DE SAÚDE
Caso
Determinação do casoExpressão do caso
Concepção biológica
-Definido “a prioridade” da Classificação de patologias.
-Alterações fisiopatológicas
Indivíduo doente.
Coletivo
-Somatória de indivíduos.
Concepção
Processo Saúde Doença
-Resultantes do modo de vida das pessoas.
-Indivíduos que vivem, adoecem, morrem segundo a sua inserção na organização social.
-Expressão do resultado das tensões sociais que formam classes e frações de classes.
28
Definições de Epidemiologia:
 “A epidemiologia é o campo da ciência médica preocupada com o inter-relacionamento de vários fatores e condições que determinam a freqüência e a distribuição de um processo infeccioso, uma doença ou um estado fisiológico em uma comunidade humana” (1951). 
 “Ramo das ciências da saúde que estuda, na população, a ocorrência, a distribuição e os fatores determinantes dos eventos relacionados com a saúde” (1978).
Ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle, ou erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações desaúde” (Rouquayrol, 1999)”.
29
APLICAÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA
 Descrever as condições de saúde da população
Investigar os fatores determinantes da situação de saúde
 Avaliar o impacto das ações para alterar a situação de saúde.
 Comparar: uma obsessão fundamental da epidemiologia : 
 A epidemiologia se estrutura no conceito de RISCO.
 RISCO: é o grau de probabilidade dos membros de uma população desenvolverem uma determinada doença ou evento relacionado à saúde, em um período de tempo.
32
Características Básicas da Epidemiologia
1. Todos os achados devem se referir à população.
2. As doenças ou problemas de saúde não ocorrem ao acaso: a distribuição destes problemas é produto dos fatores causais, ou determinantes que se distribuem desigualmente na população – a comparação de subgrupos populacionais é essencial para a identificação de determinantes das doenças.
3. Fatores causais estão associados, ao nível populacionais, com a ocorrência de doenças:
- Fator de risco: é qualquer fator associado à ocorrência de uma doença ou problema, isto é, mais freqüente entre os doentes do que não doentes.
 
33
Principais usos da Epidemiologia
1.	Diagnóstico de saúde comunitária
2.	Monitoramento das condições de saúde
3.	Identificação dos determinantes de doenças ou agravos
4.	Validação de métodos diagnósticos
5.	Estudo da história natural das doenças
6.	Avaliação epidemiológica de serviços de saúde
Os princípios metodológicos da epidemiologia têm aplicação direta no manejo clínico dos doentes e no planejamento, gerenciamento e avaliação dos serviços de saúde
34
Epidemiologia e os serviços de saúde
epidemiologia
Estuda a distribuição dos problemas em Saúde em populações
Investiga as
Causas destes
problemas
Avalia vacinas
Testes diagnósticos
Tratamentos
Serviços de saúde
Mudanças de comportamento
Aponta quem é mais propenso a adquirir e morrer destes problemas
Por que esta pessoa/população ficou vulnerável a este problema/evento
neste momento?
	Três dimensões da epidemiologia:
•	Epidemiologia descritiva – põe em evidência as características da ocorrência das doenças nas populações utilizando dados relativos à distribuição espacial, temporal e segundo características dos indivíduos afetados.
Conceitos Básicos
•	Epidemiologia analítica – formula uma hipótese de trabalho e, valendo-se de métodos estatísticos, busca a comprovação científica da hipótese formulada, através do estabelecimento de associações entre doenças e fatores de risco ou exposição.
Vigilância epidemiológica – é o conjunto de atividades sistemáticas de avaliação das doenças com objetivo de detectar ou prever alterações de seu comportamento epidemiológico.
Coleta, análise e interpretação dos dados de rotina
•	Investigação epidemiológica
•	Recomendação ou aplicação de medidas de bloqueio
•	Divulgação das informações
Objetivos da Vigilância Epidemiológica:
Objetivos:
•	Confirmar o diagnóstico
•	Seguir a cadeia epidemiológica
•	Identificar os contatos
•	Proteger os suscetíveis
•	Bloquear a transmissão
Investigação Epidemiológica
Justificativas:
•	Doença prioritária.
•	Número de casos excedendo a freqüência habitual.
•	Suspeita de fonte comum de infecção.
•	Evolução da doença mais severa do que habitualmente.
•	Dano à saúde desconhecido.
Investigação Epidemiológica:
A investigação permite determinar:
•	A fonte da infecção
•	As vias de transmissão
•	Os contatos
•	Os demais casos
•	As medidas de controle apropriadas
•	Os fatores de risco
•	Ensinamentos para situações futuras
Investigação Epidemiológica
•	Recomendação ou aplicação de medidas de bloqueio – vacinação, tratamento, isolamento
•	Divulgação das informações – boletim epidemiológico
Medidas e Divulgação
 Surto x Epidemia
•	Tecnicamente são sinônimos mas, na linguagem cotidiana, dá-se a conotação de surto a um aumento localizado de casos – de pequenas proporções.
• Usa-se epidemia quando o episódio é de maior vulto – envolvendo grande número de pessoas afetadas ou extensas áreas geográficas.
Terminologia
	Casos primário e secundário:
•	É chamado caso primário o que introduz o conhecimento da doença.
•	Os casos secundários são os que ocorrem decorrido o período de incubação ou são descobertos através de investigação.
Terminologia
	Caso índice
•	Na prática de vigilância epidemiológica é o mais importante – pois é o primeiro diagnóstico – a partir dele são identificados os contatos.
•	Pode não ser o caso primário.
•	Definição de caso
•	Mudança de critérios
•	Sub-notificação
•	Super-notificação – epidemia de papel
•	Níveis hierárquicos – local, regional, central
Terminologia
•	Sazonalidade – aumento “normal” esperado em determinados períodos do ano para algumas doenças.
•	Efeito geração – devido a influências específicas relacionadas a uma determinada época – e sua respectiva geração
Terminologia
Vigilâncias ativa e passiva – esquema “normal” de notificação e busca ativa de casos. Costuma ocorrer em situações alarmantes e/ou com propósito de erradicação de doenças.
•	Ex.: erradicação da poliomielite
Esquemas especiais de vigilância Epidemiológica
•	Vigilância sentinela – esquema especial que define alguns postos ou sítios sentinela como referências para coleta dos dados.
•	Premissas básicas – representatividade, estabilidade (ao longo do tempo) da população alvo.
Esquemas especiais de vigilância epidemiológica
ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE SAÚDE!
“O SUS É UMA POLÍTICA DE ESTADO”
Política	de Saúde
“ É a ação ou omissão do Estado, enquanto resposta social, diante dos problemas de saúde e seus determinantes, bem como em relação à produção, distribuição e regulação de bens, serviços e ambientes que afetam a saúde dos indivíduos e da coletividade.”
Paim, 2003
O QUE É O SUS?
• DECRETO 7.508/11, ART. 3º
[...] conjugação das ações e serviços de promoção, proteção e recuperação [...] executados pelos entes federativos, de
mediante	a
forma	direta participação
ou	indireta, complementar	da
iniciativa
de	forma
privada,	sendo	organizado regionalizada e hierarquizada.
(conforme CF/88 e LOS 8.080/90, Art. 4º)
• CONJUNTO, CONJUGAÇÃO...
O SUS É UM SISTEMA!
O QUE SISTEMA?
• Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com objetivos comuns formando um todo, e onde cada um dos elementos componentes comporta-se, por sua vez, como um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente.
Qualquer conjunto de partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes e o comportamento do todo sejam o foco de atenção (ALVAREZ, 1990
PORTANTO...
CONJUNTO DE AÇÕES E SERVIÇOS...
PÚBLICO (DIRETO E INDIRETO)...
FEDERAL,ESTADUAL E MUNICIPAL ÚNICO...
SISTÊMICO...
FUNDAMENTADO EM PRINCÍPIOS
O PROCESSO DE PROGRAMAÇÃO NA LEGISLAÇÃO DO SUS
• Lei 8.080/90, Art. 18,
À	direção	municipal	do	Sistema	de	Saúde	(SUS) compete:
[...]
II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;
O PROCESSO DE PROGRAMAÇÃO NA LEGISLAÇÃO DO SUS
• Lei 8.080/90, Art. 33,
§	4º	O	Ministério	da	Saúde	acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade à
repassados	a
programação	aprovada		da	aplicação		dos	recursos Estados	e	Municípios.	Constatada	a
malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei.
O PROCESSO DE PROGRAMAÇÃO NA LEGISLAÇÃO DO SUS
• Lei 8.080/90, Art. 36,
O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos [...]
§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do Sistema Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária.
E OS RECURSOS...?
O PROCESSO DE PLANEJAMENTO E FINANCIAMENTO DO SUS
•	Plano de Saúde:
não	é
“o	quanto
financiar”
possível	definir sem	 a
definição	de
“necessidades”	e	“prioridades”.	Com	a
do	Plano	de	Saúde	se
elaboração define:
– Objetivos;
– Diretrizes;
– Metas
•	Dimensão: 4 em 4 anos
•	Elaboração: primeiro ano de governo.
•	Programação Anual:
É o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde
•	Deve conter:
– as	ações	que,	no
garantir	o	alcance
ano	específico,		irão dos		objetivos	e	o
cumprimento das metas do PS;
– as metas anuais pretendidas; e
– os recursos orçamentários necessários.
•	Dimensão: anual
REGULAÇÃO	DO ACESSO À ASSISTÊNCIA
Compreende:
•	Atenção Básica resolutiva (estruturante)
•	Encaminhamentos responsáveis e adequados;
•	Protocolos Assistenciais
•	Complexos Reguladores
»Centrais de regulação de urgência
»Central de regulação de leitos
»Central de regulação de consultas e exames
»Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade
A GESTÃO FINANCEIRA
Parágrafo 2º - a União, os estados e os municípios aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de:
•
•
•	União: montante do recurso orçamentário empenhado no ano anterior, corrigido pela variação nominal do PIB;
Estados: 12% do produto da ‘arrecadação de impostos (TCMD, ICMS, IPVA, IRRF) e transferências recebidas, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos municípios;
Municípios: 15% do produto da arrecadação de impostos (IPTU, ITBI, ISS, IRRF) e transferências recebidas da União
EC 29/00	- Recursos mínimos a aplicar
•
•
•
•
•
•
•
•
I - vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária;
II - atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade, incluindo assistência terapêutica e recuperação de deficiências nutricionais;
III - capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS);
IV - desenvolvimento científico e tecnológico e controle de qualidade promovidos por instituições do SUS;
V - produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS, tais como: imunobiológicos, sangue e hemoderivados, medicamentos e equipamentos médico-odontológicos;
VI - saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunidades, desde que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do ente da Federação financiador da ação e esteja de acordo com as diretrizes das demais determinações previstas nesta Lei Complementar;
VII - saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos;
VIII - manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de vetores de doenças;
IX - investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de obras de recuperação, reforma, ampliação e construção de estabelecimentos públicos de saúde;
X - remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade nas ações de que trata este artigo, incluindo os encargos sociais;
•	XI - ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas do SUS e imprescindíveis à execução das ações e serviços públicos de saúde; e
•	XII - gestão do sistema público de saúde e operação de unidades prestadoras de serviços públicos de saúde.
QUAIS SÃO OS GASTOS EM SAÚDE?
(Lei Complementar 141/2012)
PROGRAMAÇÃO PACTUADA E INTEGRADA
Programação	Pactuada	e	Integrada
da	Assistência
É	um	processo	instituído	no âmbito		SUS,	onde	em
consonância	com	o	processo de	planejamento	são		definas	e
quantificadas	as	ações	de	saúde
para	população		residente	em	cada território,	bem		como		efetuados	os pactos	intergestores	para		garantia de	acesso		da	população	aos
serviços	de	saúde.
A	PPI	BUSCA...
•	eqüidade no acesso;
•	orientar	a	alocação	dos	recursos pelas
necessidades;
•	definir os limites financeiros (população própria e referenciada);
•	visualizar o financiamento tripartite;
•	subsidiar o processo de regulação;
•	contribuir na organização das redes.
4 DESAFIOS PARA A GESTÃO DO SUS...
1. CONHECER BEM A GESTÃO
2. USAR A CRIATIVIDADE
3. MOTIVAR OS COLABORADORES
4. PLANEJAR		PARA ASSEGURAR O ACESSO
“A BOA QUALIDADE EM SAÚDE, COM MUITO OU
POUCO RECURSO, RESIDE NO
CORAÇÃO E NA ALMA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE”
Fonte: Gilson Carvalho
image9.png
image10.png
image11.png
image12.png
image13.png
image14.png
image15.png
image16.png
image17.png
image18.png
image1.png
image19.png
image20.png
image21.png
image22.png
image23.png
image24.png
image25.png
image26.png
image27.png
image28.png
image2.png
image29.png
image30.png
image31.png
image32.png
image33.png
image34.png
image35.png
image36.png
image37.png
image3.png
image4.png
image5.png
image6.png
image7.png
image8.png
image38.jpeg
image39.jpeg
image40.png
image41.png
image42.png
image43.png
image44.png
image45.png
image46.png
image47.png
image48.jpeg
image49.jpeg
image50.jpeg
image51.jpeg

Mais conteúdos dessa disciplina