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Linguística: Funcionalismo 
Aula 04: Funcionalismo Holandês 
Tópico 01: Um modelo teórico de Gramática Funcional
No funcionalismo holandês, veremos as propostas teóricas da 
Gramática Funcional (1989, 1997) de Simon Dik; e da Gramática 
Discursivo-Funcional (2008), de Hengeveld e Mackenzie.
Essas teorias se caracterizam como modelos formais de gramática 
funcional. Em outras palavras, como a formalização de um modelo 
gramatical da competência comunicativa, em que funções e regras 
gramaticais são vistas como instrumentais com relação à 
pragmática.
Na Gramática Funcional de Dik (1989, 1997), o usuário da língua assume papel central, 
uma vez que a investigação deve voltar-se para o intuito de explicitar como falantes e 
destinatários comunicam-se uns com os outros de forma eficiente, por meio da expressão 
linguística. Para Dik, uma descrição linguística não pode prescindir da referência ao falante e 
ao destinatário, seus papéis e estatutos na situação de interação.
No modelo de interação verbal proposto por Dik, vemos um processo de comunicação 
muito mais complexo do que aquele que envolve a mera codificação e decodificação de 
mensagens, respectivamente, por parte do emissor e de um destinatário. Vejamos o modelo:
DESCRIÇÃO DA IMAGEM
Imagem de um organograma, no qual á dois quadros maiores acima e 3 quadros menores abaixo.
No quadro maior à esquerda está escrito: “Informação pragmática do falante”. 
Esse quadro aponta com uma seta para abaixo, onde está escrito: “O falante forma” e abaixo da frase há um quadro menor escrito 
“intenção”. 
O quadro maior à direita traz os dizeres: “Informação pragmática do ouvinte”, esse quadro aponta com uma seta para uma frase 
abaixo escrita: “o ouvinte constrói”, e abaixo da frase há um quadro menor escrito “interpretação”.
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	impresso_parcial.pdf
	LinguisticaFuncionalismo_aula_04.pdf