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Plano Municipal de Educação em Tibau

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O município de Tibau – RN, dento das políticas educacionais foi elaborado e aprovado o Plano Municipal de Educação – PME no ano de 2015, que consiste em planejar os próximos dez anos. O PME trata do conjunto da educação, no âmbito Municipal, expressando uma política educacional para todos os níveis, bem como as etapas e modalidades de educação e de ensino. Esse processo de construção coletiva, com a demonstração de um forte espírito de cidadania, autonomia e de comprometimento, com a formação plena dos cidadãos, nos anima e nos aponta para um caminho em que a educação é alicerce para o desenvolvimento da sociedade do conhecimento, marca do século XXI. O PME preconiza o que está posto no Plano Nacional de Educação. De forma resumida, os principais aspectos norteadores abordados são: a elevação global do nível de escolaridade da população de Tibau, a melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis, a redução das desigualdades sociais e regionais, no tocante ao acesso e à permanência na educação pública e a democratização da gestão do ensino público nos estabelecimentos oficiais. Esperamos que o Plano Municipal de Educação de Tibau aponte para uma Educação Plena, que contribua para a formação de cidadãos, com uma nova visão de mundo, em condições para interagir na contemporaneidade, de forma construtiva, solidária, participativa e sustentável.
	A elaboração do PME constituísse como o momento de um planejamento conjunto do Governo Municipal com a Sociedade Civil que, com base científica e com a disponibilização dos recursos que se fizerem necessários, deve ter como intuito responder às necessidades sociais, no que tange a educação do município de Tibau. O que garantirá a efetivação das diretrizes e metas estabelecidas no PME, será a participação, o acompanhamento e a avaliação da sociedade civil, representada pelo Fórum Municipal de Educação, Câmara Municipal, trabalhadores/as da educação, pais/responsáveis de alunos/as, e todos/as os/as cidadãos/ãs que, de alguma forma, estejam envolvidos no processo educacional dessa cidade. 
	O desafio para o município de Tibau foi elaborar um plano que guarde consonância com o Plano Nacional de Educação e, ao mesmo tempo, garanta sua identidade e autonomia. Esse Plano foi pensado a partir dos seguintes eixos: I. Sistema Municipal de Ensino; II. Educação Inclusiva: Cidadania e Emancipação; III. Qualidade da Educação: Democratização e Aprendizagem; IV. Gestão Democrática; V. Valorização dos/as Trabalhadores/as da Educação: Formação e Condições de Trabalho; VI. Financiamento da Educação: Transparência e Controle Social.
	O presente foi desenvolvido como forma de elaboração do Plano Municipal de Educacional, construído com as informações das equipes pedagógicas e de apoio, corpo discente, além da participação da sociedade civil organizada, além de constituir o PAR do município de Tibau no SIMEC, abordando as seguintes dimensões: gestão educacional; formação de profissionais de educação; práticas pedagógicas e avalição; e a infraestrutura física e recursos pedagógicos. Portanto diante deste diagnóstico norteador para planejarmos a educação municipal nos próximos 10 anos. 
1. GESTÃO EDUCACIONAL
1.1 - PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO E INICIATIVAS DE COLABORAÇÃO REGIONAL
1.1.1 Existência de lei atualizada que organiza o sistema de ensino: O município não possui sistema de educação legitimado através de lei, entretanto organiza os seus trabalhos seguindo a LDB, a Constituição Federal vinculando-se ao sistema estadual de ensino, porém necessita de suporte técnico para implementação do Sistema de Ensino institucionalizado, já que atualmente tem seguido as normativas do Conselho Estadual de Educação.
1.1.2 Previsão legal do papel dos órgãos públicos que estruturam o sistema de ensino: O município segue as orientações do Sistema Estadual e, este por sua vez, garante a participação de representações do município nos Fóruns e Conferências de Educação, entretanto é necessário definir legalmente a previsão do papel de coordenação política da secretaria municipal.
1.1.3 Previsão legal do papel do Conselho Municipal de Educação: O município tem a lei de criação do Conselho Municipal de Educação, entretanto, é necessário que seja realizado o processo eletivo para os seus membros constituintes.
1.1.4 Existência de Plano de Educação aprovado em lei: O Plano Municipal de Educação foi legalmente instituído em junho de 2015, entretanto, o município precisa de orientação técnica para realização do monitoramento e avaliação sistemática.
1.1.5 Existência de planejamento estratégico de governo com foco no cumprimento das metas do plano decenal de educação: A Secretaria Municipal de Educação necessita para execução do Plano Decenal de Educação de suporte técnico para elaboração de um Plano Estratégico de Governo orientado para as ações a serem desenvolvidas em cada período de gestão para que as metas sejam atingidas.
1.1.6 Existência de articulação do plano decenal de educação com outros instrumentos de planejamento e gestão (PPA, LDO, LOA): Para elaboração do PME o município norteou-se nos indicadores do PPA, LDO E LOA, porém para a execução da maior parte das ações previstas no plano decenal de educação exige disponibilidade orçamentária e financeira, sendo indispensável a sua articulação aos instrumentos de planejamento definidos em lei.
1.1.7 Existência de mecanismos de monitoramento e avaliação do plano decenal de educação: A Secretaria Municipal de Educação está se organizando e contando com a cooperação técnica da Secretaria de Acompanhamento aos Sistemas de Ensino para iniciar o monitoramento das metas do plano decenal de educação municipal.
1.1.8 Existência de diferentes formas de colaboração territorial: O município não participa de iniciativas de articulação territorial para ações sistemáticas na política educacional com base em instrumentos jurídicos (consórcios ou leis municipais) que perenizam as formas de colaboração, não definem papéis que garantam o controle social. O município necessita de apoio técnico que dê suporte a esta demanda.
1.1.9 Existência de diferentes abrangências de colaboração territorial: O município aderiu ao Projeto Trilhas Potiguares em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, já foi realizado o planejamento de ações, logo está em fase de implantação. Entretanto, ainda é necessária a busca ativa de outras parcerias com entidades, fundações ou empresas.
1.2 - GESTÃO NORMATIVA, AVALIATIVA E DE REGULAÇÃO DA OFERTA EDUCACIONAL
1.2.1 Definição da função normativa, avaliativa e de regulação da oferta nos sistemas de ensino: O município ainda não possui o Conselho Municipal de Educação constituído, porém a Secretaria de Educação Municipal está se articulando com os segmentos educacionais e sociedade civil para sua constituição.
1.2.2 Elaboração, homologação e aplicação das normas definidas para os sistemas de ensino: O município ainda não possui o Conselho Municipal de Educação constituído, porém a Secretaria de Educação Municipal está se articulando com os segmentos educacionais e sociedade civil para sua constituição.
1.2.3 Existência de mecanismos institucionalizados de regulação da oferta educacional: A Secretaria Municipal de Educação possui equipes pedagógicas qualificadas que exercem a supervisão e o acompanhamento da realização do trabalho pedagógico apenas nas unidades escolares. Entretanto, o município trabalha com o Pacto Pela Alfabetização na Idade Certa promovendo formações continuada para os professores do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental. Ainda não há uma política de formação continuada promovida pelo município para o atendimento dos professores da Educação Infantil e do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental, tampouco para a Educação de Jovens e Adultos. Há a necessidade de a Secretaria Municipal de Educação constituir uma equipe para acompanhamento e atendimento dos processos formativos de todos os professores.
1.3 - GESTÃO PEDAGÓGICA
1.3.1 Existência de instâncias de supervisão e acompanhamento das unidadesescolares: A secretaria de educação possui equipes pedagógicas qualificadas que exercem a supervisão e o acompanhamento da realização do trabalho pedagógico apenas nas unidades escolares. Entretanto, o município trabalha com o Pacto Pela Alfabetização na Idade Certa promovendo formações continuada para os professores do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental. Ainda não há uma política de formação continuada promovida pelo município para o atendimento dos professores da Educação Infantil e do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental, tampouco para a Educação de Jovens e Adultos. Há a necessidade de a Secretaria Municipal de Educação constituir uma equipe para acompanhamento e atendimento dos processos formativos de todos os professores. 
1.3.2 Existência de apoio pedagógico que articule orientação curricular, iniciativas de formação continuada de docentes e processos de avaliação de aprendizagem dos educandos: A Secretaria Municipal de Educação possui equipes pedagógicas qualificadas que exercem a supervisão e o acompanhamento da realização do trabalho pedagógico apenas nas unidades escolares. Entretanto, o município trabalha com o Pacto Pela Alfabetização na Idade Certa promovendo formações continuada para os professores do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental. Ainda não há uma política de formação continuada promovida pelo município para o atendimento dos professores da Educação Infantil e do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental, tampouco para a Educação de Jovens e Adultos. Há a necessidade da Secretaria de Educação constituir uma equipe para acompanhamento e atendimento dos processos formativos de todos os professores.
1.3.3 Existência de coordenadores pedagógicos nas unidades educacionais: A Secretaria Municipal de Educação deve compor sua equipe pedagógica para dar suporte aos coordenadores pedagógicos escolares e definir regras institucionalizadas de definição do papel e da forma de atuação dos mesmos.
1.3.4 Qualidade da oferta da educação básica: A Secretaria Municipal de Educação não promove disponibilidade de vaga em escola próxima à residência do estudante na etapa correspondente ao seu histórico e idade em virtude do crescimento geográfico e populacional desordenado, entretanto, o município disponibiliza o acesso de todos os alunos garantindo transporte escolar para todas as comunidades do município. O município necessita que sejam construídos novos prédios escolares para atendimento da rede municipal, distribuição e organização dos alunos.
1.3.5 Existência de monitoramento do analfabetismo e escolaridade de jovens e adultos: A Secretaria não tem um estudo que identifique os dados sobre o analfabetismo local: taxa de analfabetismo absoluto e funcional, perfil etário, distribuição espacial - rural/ urbano - das pessoas em situação de analfabetismo e dados sobre a escolaridade de jovens, adultos e idosos. E ainda não oferta o atendimento de alfabetização de Jovens e Adultos. A secretaria de educação deve realizar um minicenso escolar com o objetivo de identificar a demanda de alfabetização de jovens e adultos, assim como, por demais etapas da EJA.
1.3.6 Atendimento à demanda de educação de jovens e adultos (EJA): A Secretaria Municipal de Educação não conta em sua rede de ensino com estrutura física própria e corpo docente com formação específica para a oferta da educação de jovens e adultos (EJA), também não possui estratégias consolidadas para encaminhamento dos egressos do Programa Brasil Alfabetizado (PBA) ou programas equivalentes, haja vista que há alguns anos o município não vem fazendo adesão ao PBA. É necessário propiciar formação para professores que atuam na modalidade de EJA e fazer adesão aos próximos ciclos do PBA.
1.4 - GESTÃO DE PESSOAS
1.4.1 Existência de plano de carreira para os profissionais da educação: Há plano de carreira aprovado em lei para os profissionais do magistério, porém ainda está sendo analisada pelo Poder Executivo a proposta da minuta do plano de carreira para os demais profissionais da educação. Demanda-se aprovação do plano de carreira para os demais servidores.
1.4.2 Existência de plano de carreira que valoriza os profissionais da educação: O plano de carreira para os profissionais da educação do magistério, expressa com clareza uma concepção integral de valorização, indispensável para assegurar a qualidade da educação escolar, porém necessita ser posto em prática.
1.4.3 Existência de ações e políticas de valorização dos profissionais da educação: Não há um comitê de gestão do plano de carreira com representante dos trabalhadores em vigência, com isso demanda-se a constituição deste comitê para acompanhar e dar sustentabilidade as demandas de execução do plano de carreira.
1.4.4 Cumprimento integral da Lei 11.738/08: É necessário instituir o Comitê de Acompanhamento do Plano de Cargos Carreira e Salário.
1.4.5 Existência de regras e procedimentos para a movimentação de profissionais da educação: O município carece de suporte técnico/ financeiro para informatizar a movimentação de profissionais nas unidades educacionais e na secretaria de educação por meio de parceria com o MEC e ou com outras instituições para implantação.
1.4.6 Existência de critérios de qualidade previamente pactuados que orientam as regras de distribuição e movimentação de pessoal: Não há diálogo entre a rede estadual e municipal para que as regras de movimentação sejam permanentemente aperfeiçoadas de maneira conjunta, considerando que muitos profissionais atuam em ambas as redes. Com isso, faz-se necessário um diálogo mais consistente entre as esferas municipal e estadual.
1.4.7 Regularidade de concurso público para o ingresso de professores nas redes de ensino: Há dezesseis anos que o município não promove concurso para o provimento do cargo público efetivo de professor da educação básica em sua rede de ensino. O poder público municipal deve promover concurso público para reorganizar a rede de ensino.
1.4.8 Disponibilização de carga horária de trabalho de professores da rede de ensino para participarem de programas de formação e desenvolvimento profissional: A secretaria de educação disponibiliza parte da carga horária de trabalho de professores da rede de ensino para atuarem como orientadoras de estudo e coordenadora de programa. Porém, é necessário que estes profissionais no momento em estiverem atuando como formadores sejam liberados totalmente de sala aula para que possam executar suas atividades de modo mais efetivo.
1.5 - GESTÃO DE FINANÇAS
1.5.1 Existência de correto repasse de recursos e autonomia do(a) secretário(a) de educação: A secretária de educação não é gestora plena dos recursos da área educacional o chefe do Poder Público Municipal precisa descentralizar a gestão dos recursos da educação.
1.5.2 Existência de pessoal responsável pela gestão dos recursos e por estudos de custo da oferta educacional: A secretaria de educação não dispõe de pessoal responsável pela gestão dos recursos em decorrência da ausência de pessoal qualificado. O município precisa definir de uma equipe responsável do próprio quadro de profissionais e carece de orientação técnica formativa sobre os sistemas de prestação de contas do FNDE.
1.5.3 Cumprimento dos dispositivos legais na gestão dos recursos públicos com acompanhamento social: A Secretária Municipal de Educação e sua equipe conhecem e aplicam a legislação que disciplina as diferentes receitas e despesas possíveis em cada caso (PDDE, PNAE, PNATE, convênios, Salário Educação, FUNDEB, Recursos de Impostos e Transferências para Manutenção e Desenvolvimento do Ensino), entretanto, a equipe precisa de orientação sobre os procedimentos da prestação de contas.
1.5.4 Existência de condições técnicas e materiais efetivas para o funcionamento dos conselhos de controle social: O Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (CACS-Fundeb) não tem condições efetivas para seu funcionamento e atuação no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE), bem como, o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) em decorrência da ausênciade um ambiente com infraestrutura física adequada. Entretanto, a nova sede da prefeitura está sendo construída e há espaços físicos destinados para a utilização dos conselhos.
1.5.5 Existência de mecanismos de descentralização de recursos para as escolas da rede: No município não há mecanismos institucionalizados de descentralização de recursos financeiros para as escolas da rede de ensino, porque boa parte das instituições de ensino ainda não possuem CNPJ, em virtude do número de alunos por escolas estar abaixo do número recomendado pelo FNDE. Porém, será cadastrada a Creche Municipal Santa Terezinha que atualmente encontra-se com mais de duzentos alunos matriculados. Assim, é necessário que a Secretaria de Educação reorganize a distribuição de alunos entre as escolas de modo que possa abrir CNPJs e as instituições possam receber recursos financeiros.
1.6 - GESTÃO DE PROGRAMAS DE APOIO AO ESTUDANTE
1.6.1 Existência de transporte escolar adequado aos educandos da rede pública: O município precisa de suporte financeiro do FNDE para ampliar a frota do transporte escolar permitindo o atendimento suficiente das necessidades locais, haja vista que o crescimento geográfico e da população aumentou significativamente distanciando-se das unidades escolares e isso tem demandado mais transportes escolares para o suprimento da demanda.
1.6.2 Existência de alimentação escolar adequada aos educandos da rede pública: O município necessita que seja estudado e revisado o valor da percapta por aluno, considerando que o município tem custeado uma contrapartida bastante substancial.
1.6.3 Existência de mecanismos de acompanhamento e registro da frequência dos educandos: O município precisa elaborar, formalizar e executar instrumentais de acompanhamento da frequência escolar dos educandos em cada unidade educacional, orientada pela secretaria de educação.
1.6.4 Acompanhamento e registro da frequência dos educandos beneficiados pelo Programa Bolsa Família (PBF): É preciso que a secretaria de educação em articulação com o controle social faça uma discussão pedagógica em cada período bimestral de coleta para que a frequência dos alunos participantes do PBF se traduzam em aprendizagem mais significativas.
1.6.5 Existência de monitoramento do acesso e permanência de pessoas com deficiência, de 0 a 18 anos, beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC): O município não dispõe de regramentos próprios para identificar e eliminar barreiras físicas, de comunicação, de informação e de transporte que restringem a participação e o desenvolvimento acadêmico e social de educandos com deficiência. É necessário utilizar as informações do acompanhamento para o desenvolvimento de ações intersetoriais, envolvendo as áreas da saúde, assistência social, esporte, cultura e lazer etc.
1.6.6 Existência de ações para a superação do abandono e da evasão escolar nas escolas públicas de educação básica, em todas as etapas e modalidades de oferta na rede de ensino: Não há ainda um trabalho realizado pela secretaria de educação em relação ao tratamento integrado aos casos de abandono e evasão, nesse tocante, necessita a partir de diagnóstico de situação, desenvolver uma agenda regular para identificar e enfrentar as causas e consequências. Bem como, implementar ações em conjunto com a área da Saúde e com as redes de proteção social para a busca ativa de educandos que estejam fora da escola para garantir o direito à educação.
1.6.7 Existência de ações para promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos: O município necessita apoio técnico para desenvolver ações contínuas e sustentáveis para o enfrentamento dos problemas decorrentes especialmente do uso de drogas, álcool e tabaco.
1.7 - GESTÃO DEMOCRÁTICA
1.7.1 - Existência e atuação do Conselho de Educação: O Conselho Municipal de Educação está sendo constituído na perspectiva de cumprimento das normas, em consonância com a legislação nacional e com o Conselho Nacional de Educação (CNE).
1.7.2 Existência e atuação do Fórum Permanente de Educação, responsável pela realização regular de Conferências e pelo acompanhamento do plano decenal de educação: O Fórum Municipal Permanente de Educação necessita de condições materiais efetivas de trabalho, inclusive para a realização das conferências de educação sob sua responsabilidade.
1.7.3 Existência e funcionamento de conselhos escolares: Não existem conselhos escolares em todas as unidades educativas da rede de ensino, instituídos a partir de legislação específica (lei, decreto, portaria, resolução, norma interna da secretaria). Todavia, as unidades escolares estão se organizando para instituir os seus conselhos para legitimar os processos de vivência da gestão democrática.
1.7.4 Existência de normas institucionalizadas para escolha dos diretores na rede de ensino, combinando critérios técnicos com participação da comunidade escolar: Apesar de existirem critérios definidos para a escolha de diretores das unidades educativas da rede de ensino, precisam ser estendidos a todas instituições educacionais.
1.7.5 Existência de projeto político-pedagógico (PPP) nas unidades educativas com a participação da comunidade escolar na sua elaboração: As unidades educativas da rede de ensino na sua maioria ainda não possuem o projeto político-pedagógico (PPP). A secretaria de educação irá orientar e acompanhar a elaboração e desenvolvimento do PPP nas escolas que ainda não os possuem.
1.7.6 Existência de rede de relações com a comunidade, promoção de atividades e utilização da escola como espaço comunitário: As escolas realizam pesquisas sobre a comunidade na qual a escola está inserida e o desenvolvem em parceria com a Secretaria de Educação projetos comunitários liderados por professores e estudantes. É necessário fortalecer, estimular e dar continuidade aos projetos comunitários.
1.7.7 Existência de mecanismos efetivos de participação social na gestão da rede de ensino: O município necessita efetivar o planejamento participativo nas ações da rede de ensino incentivando e fortalecendo o envolvimento de organismos colegiados que represente a sociedade em geral.
2. FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
2.1 - FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
2.1.1 - Habilitação dos professores que atuam nas creches: A secretaria incentiva e favorece a participação de docentes em cursos de formação inicial (licenciatura, segunda licenciatura e formação pedagógica), em regime de colaboração entre o Ministério da Educação, as instituições formadoras e os sistemas e redes de ensino (planos estratégicos formulados pelos Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente), entretanto a gestora responsável está regularizando o seu acesso a Plataforma para validar as vagas solicitadas.
2.1.2 A secretaria incentiva e favorece a participação de docentes em cursos de formação inicial (licenciatura, segunda licenciatura e formação pedagógica), em regime de colaboração entre o Ministério da Educação, as instituições formadoras e os sistemas e redes de ensino (planos estratégicos formulados pelos Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente), entretanto a gestora responsável está regularizando o seu acesso a Plataforma para validar as vagas solicitadas: A secretaria incentiva e favorece a participação de docentes em cursos de formação inicial (licenciatura, segunda licenciatura e formação pedagógica), em regime de colaboração entre o Ministério da Educação, as instituições formadoras e os sistemas e redes de ensino (planos estratégicos formulados pelos Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente), entretanto a gestora responsável está regularizando o seu acesso a Plataforma para validar as vagas solicitadas.
2.1.3 Habilitação dos professores que atuam nos anos/séries iniciais do ensino fundamental, incluindo professores da educação de jovens e adultos (EJA): A secretaria incentiva e favorece a participação de docentes em cursos de formação inicial (licenciatura, segunda licenciatura e formação pedagógica), em regime de colaboraçãoentre o Ministério da Educação, as instituições formadoras e os sistemas e redes de ensino (planos estratégicos formulados pelos Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente), entretanto a gestora responsável está regularizando o seu acesso a Plataforma para validar as vagas solicitadas.
2.1.4 Habilitação dos professores que atuam nos anos/séries finais do ensino fundamental, incluindo professores da educação de jovens e adultos (EJA): A secretaria incentiva e favorece a participação de docentes em cursos de formação inicial (licenciatura, segunda licenciatura e formação pedagógica), em regime de colaboração entre o Ministério da Educação, as instituições formadoras e os sistemas e redes de ensino (planos estratégicos formulados pelos Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente), entretanto a gestora responsável está regularizando o seu acesso a Plataforma para validar as vagas solicitadas.
2.2 - FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
2.2.1 Existência e implementação de políticas para a formação continuada de professores que atuam na educação infantil: A secretaria de educação precisa compor uma equipe pedagógica para o desenvolvimento de projetos de formação continuada e acompanhamento das ações educativas, e bem como, incentivar esta política articulada a políticas de valorização do profissional docente, referentes ao plano de carreira, remuneração e condições de trabalho, entre outras políticas. Além disso, incorporar o uso das novas tecnologias digitais, integrando-as as ações, programas e projetos de formação continuada de professores que atuam na educação infantil.
2.2.2 Existência e implementação de políticas para a formação continuada de professores que visem à melhoria da qualidade de aprendizagem da leitura/escrita, da matemática e dos demais componentes curriculares, nos anos/séries iniciais do ensino fundamental, incluindo professores da educação de jovens e adultos (EJA): A secretaria de educação precisa compor uma equipe pedagógica para o desenvolvimento de projetos de formação continuada e acompanhamento das ações educativas, e bem como, incentivar esta política articulada a políticas de valorização do profissional docente, referentes ao plano de carreira, remuneração e condições de trabalho, entre outras políticas. Além disso, incorporar o uso das novas tecnologias digitais, integrando-as as ações, programas e projetos de formação continuada de professores que atuam na Educação de Jovens e Adultos.
2.2.3 Existência e implementação de políticas para a formação continuada de professores que visem à melhoria da qualidade de aprendizagem de todos os componentes curriculares, nos anos/séries finais do ensino fundamental, incluindo professores da educação de jovens e adultos (EJA): A secretaria de educação precisa compor uma equipe pedagógica para o desenvolvimento de projetos de formação continuada e acompanhamento das ações educativas, e bem como, incentivar esta política articulada a políticas de valorização do profissional docente, referentes ao plano de carreira, remuneração e condições de trabalho, entre outras políticas. Além disso, incorporar o uso das novas tecnologias digitais, integrando-as as ações, programas e projetos de formação continuada de professores que atuam na educação de jovens e adultos.
2.2.4 Existência e implementação de políticas para a formação continuada de professores que visem ao desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas na classe comum, em todas as etapas e modalidades: A secretaria de educação precisa compor uma equipe pedagógica para o desenvolvimento de projetos de formação continuada e acompanhamento das ações educativas, e bem como, incentivar esta política articulada a políticas de valorização do profissional docente, referentes ao plano de carreira, remuneração e condições de trabalho, entre outras políticas. Além disso, incorporar o uso das novas tecnologias digitais, integrando-as as ações, programas e projetos de formação continuada de professores na perspectiva da educação inclusiva.
2.3 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PARA ATUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL/ ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
2.3.1 - Formação dos professores da educação básica que atuam no atendimento educacional especializado (AEE), complementar ou suplementar ao ensino regular: A secretaria de educação precisa compor uma equipe pedagógica para o desenvolvimento de projetos de formação continuada e acompanhamento das ações educativas, e bem como, incentivar esta política articulada a políticas de valorização do profissional docente, referentes ao plano de carreira, remuneração e condições de trabalho, entre outras políticas. Além disso, incorporar o uso das novas tecnologias digitais, integrando-as as ações, programas e projetos de formação continuada de professores que atuam no AEE para orientar sua prática pedagógica.
2.4 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM ESCOLAS DO CAMPO, EM EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA E EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
2.4.1 - Formação dos professores que atuam em escolas do campo: A secretaria de educação precisa compor uma equipe pedagógica para o desenvolvimento de projetos de formação continuada e acompanhamento das ações educativas, e bem como, incentivar esta política articulada a políticas de valorização do profissional docente, referentes ao plano de carreira, remuneração e condições de trabalho, entre outras políticas. Além disso, incorporar o uso das novas tecnologias digitais, integrando-as as ações, programas e projetos de formação continuada de professores que atuam em escolas do campo.
2.4.2 Formação dos professores que atuam em educação escolar quilombola: Não há demanda.
2.4.3 Formação dos professores que atuam em escolas de comunidades indígenas: O município não possui escolas em comunidades indígenas.
2.5 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PARA O CUMPRIMENTO DE LEIS ESPECÍFICAS
2.5.1 - Existência e implementação de políticas para a formação de professores visando ao cumprimento de leis específicas: A secretaria de educação não dispõe de diagnóstico para identificação das necessidades de desenvolvimento das instituições de educação básica e dos profissionais do magistério para o cumprimento de leis e diretrizes específicas: a) Lei 9.795/99 (educação ambiental; b) Lei 11.525/07 (direitos das crianças e dos adolescentes, c) Lei 11.947/09 (alimentação escolar); d) Lei 11.340/06 (violência doméstica e familiar contra a mulher); e) Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, Resolução CNE/CP nº 01/2012; f) Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, Resolução nº 2/2012. Portanto, demanda-se a secretaria de educação articulada a outras instituições públicas desenvolva projetos de formação continuada articulados a políticas de valorização do profissional docente, referentes a planos de carreira, remuneração e condições de trabalho, entre outras políticas, e promova, de forma autônoma, cursos de formação continuada (atualização, extensão, aperfeiçoamento). Deve também incorporar o uso das novas tecnologias digitais, integrando-as a ações, programas e projetos de formação continuada de professores da educação básica.
2.5.2 Existência e implementação de políticas para a formação de professores visando ao cumprimento das leis que tratam da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”: O município precisa implementar políticas voltadas para a formação dos professores, visando ao cumprimento da Lei 11.645/08, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática das Histórias e Culturas dos Povos Indígenas.
2.6 - FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E OUTROS REPRESENTANTES DA COMUNIDADE ESCOLAR
2.6.1 Participação dos gestores da educação básica pública em programas de formação específica: A secretaria de educação ainda não possui política de formação continuada implementada para os gestores escolares em atividade na rede. Os gestores escolares em atividade na rede necessitam de formação inicialadequada para o exercício da função, através de cursos específicos voltados para gestão escolar. É necessário que a secretaria de educação incentive todos os gestores escolares em atividade na rede a participarem do Programa de Formação e Certificação de Diretores Escolares.
2.6.2 Existência e implementação de políticas para formação continuada das equipes pedagógicas: A secretaria de educação necessita de colaboração técnica para promover e ou incentivar política de formação continuada implementada para os profissionais da educação integrantes das equipes pedagógicas.
2.6.3 Participação de gestores, equipes pedagógicas, profissionais de serviços e apoio escolar em programas de formação para a educação inclusiva: A secretaria municipal de educação necessita de colaboração técnica para promoção ou incentivo a participação de todos os profissionais da educação integrantes das equipes pedagógicas para participarem de programas de formação voltados ao desenvolvimento do sistema educacional inclusivo.
2.6.4 Participação dos profissionais de serviço e apoio escolar e de outros representantes da comunidade escolar em programas de formação específica: É necessário dar condições aos representantes da comunidade em exercício no Conselho de Alimentação Escolar (CAE) e Conselho FUNDEB (CACS) para participarem de programas de qualificação.
3 - PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E AVALIAÇÃO
3.1 - ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ENSINO
3.1.1 Implantação e organização do ensino obrigatório dos 4 aos 17 anos em regime de colaboração federativa: É necessário planejar, em parceria com o estado, a educação básica obrigatória dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade para todos os alunos, inclusive para aqueles que a ela não tiveram acesso na idade própria, de acordo com a Emenda Constitucional nº 59/2009 (respeitando, quando for o caso, o direito das comunidades indígenas em optar pela existência ou não de educação regular aos 4 e 5 anos). O município de Tibau oferta a educação básica obrigatória dos 4 aos 17 anos, entretanto, necessita de espaços físicos com infraestrutura adequada, mobiliário adequado, equipamentos, materiais didáticos e pedagógicos suficientes para assegurar a universalização do ensino obrigatório.
3.1.2 Existência de política de educação em tempo integral: atividades que ampliam a jornada escolar do estudante para, no mínimo, sete horas diárias em cinco dias por semana: O município necessita de apoio técnico para implementar proposta pedagógica para educação em tempo integral, bem como, inserir no projeto político-pedagógico (PPP) das escolas orientações de atendimento da educação integral incluindo atividades esportivas, artísticas, culturais, de acompanhamento pedagógico, direitos humanos, educação ambiental, educação alimentar e nutricional, cultura digital, promoção da saúde, entre outras.
3.1.3 Política de correção de fluxo: O município tem oferecido Educação de Jovens e Adultos, entretanto, necessita de apoio técnico, materiais e espaços físicos adequado e suficientes para implementação de ações/programas de correção de fluxo (promoção da permanência, enfrentamento da repetência e do abandono), visando à conclusão da etapa na idade recomendada.
3.1.4 Atendimento à demanda de educação de jovens e adultos (EJA): O município carece de estrutura física adequada e corpo docente com formação específica para o atendimento do público da EJA. Bem como, precisa definir estratégias consolidadas para encaminhamento dos egressos de programas de alfabetização de jovens e adultos.
3.1.5 Oferta do atendimento educacional especializado (AEE), complementar ou suplementar à escolarização: As escolas ofertam o AEE porém os espaços físicos ainda não adequado as necessidades dos alunos com deficiência. A secretaria de educação necessita elaborar um plano de manutenção e expansão do AEE no ensino regular implementado, verificando, periodicamente, as necessidades de cada escola.
3.2 - ELABORAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
3.2.1 Existência de proposta curricular para a rede de ensino: Não há uma proposta curricular implantada e a composição da parte diversificada da proposta curricular não é discutida com a participação da comunidade escolar. A partir da finalização da BNCC a secretaria de educação deverá definir uma proposta curricular que contemple todas as etapas e modalidades de ensino ofertados.
3.2.2 Processo de escolha do livro didático: Antecedendo o processo de escolha do livro didático a secretaria deve elaborar a proposta pedagógica das escolas em consonância com a base comum curricular, a análise das resenhas contidas no Guia de Livros Didáticos, visando à escolha de obras didáticas adequadas às realidades locais. Assim como, deve prever o atendimento para todos os alunos com deficiência por meio de versões acessíveis (áudio, Braille, MecDaisy) dos livros ou materiais selecionados para a rede.
3.2.3 Existência/adoção de metodologias específicas para a alfabetização: A secretaria de educação precisa desenvolver ações pedagógicas de formação continuada de professores, acompanhamento pedagógico as escolas e salas de aula e definir uma metodologia de trabalho para garantir a alfabetização das crianças na idade recomendada (no máximo, até o final do terceiro ano do ensino fundamental).
3.2.4 Existência de programas de incentivo à leitura, para o professor e o aluno, incluindo a educação de jovens e adultos (EJA) e a educação especial: Não há programas implantados que incentivam a leitura, para o professor e o aluno, entretanto, há projetos de leitura elaborados pelos professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. É necessária cooperação técnica para implantação de programas para este fim.
3.2.5 Estímulo às práticas pedagógicas fora do espaço escolar com ampliação das oportunidades de aprendizagem: É necessário que a secretaria de educação mapeie o território para identificar as potencialidades locais e, a partir desse mapeamento e das propostas pedagógicas, incentive a articulação das escolas da rede com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos para desenvolver práticas pedagógicas fora do espaço escolar.
3.2.6 Horários de trabalhos pedagógicos na escola para cumprimento da Lei No. 11.738/2008: Os trabalhos pedagógicos ainda não ocorrem integralmente no lócus da escola ou em locais planejados por ela, é necessário incluir no PPP das escolas a situação de aprendizagem dos alunos, assim como, a secretaria necessita definir uma equipe responsável pelo acompanhamento pedagógico.
3.3 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS E TEMPO PARA ASSISTÊNCIA INDIVIDUAL/COLETIVA AOS ALUNOS QUE APRESENTAM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
3.3.1 Formas de avaliação da aprendizagem dos alunos: O município deve definir uma concepção de avaliação para toda rede de ensino e incentivar o uso das avaliações externas nos momentos de planejamento das atividades pedagógicas.
3.3.2 Utilização do tempo para assistência individual/ coletiva aos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem: O município necessita de cooperação técnica e pedagógica para garantia de tempo para assistência individual e/ou coletiva aos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem.
3.4 - RECURSOS PEDAGÓGICOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS QUE CONSIDEREM A DIVERSIDADE DAS DEMANDAS EDUCACIONAIS
3.4.1 Existência, suficiência, diversidade e acessibilidade do acervo bibliográfico (de referência e literatura): O município necessita de acervo bibliográfico que contenham obras com orientação pedagógica de apoio aos docentes do ensino regular de atendimento educacional especializado e, ainda, obras de literatura infantil e juvenil em diversos formatos acessíveis, bem como, a construção/instalação destes espaços.
3.4.2 Existência, suficiência, diversidade e acessibilidade de materiais pedagógicos, equipamentos e materiais esportivos: O município necessita de cooperação técnica e financeira para disponibilizar para as escolas materiais pedagógicos diversos (mapas, jogos, brinquedos, dentre outros) e esportivos, em quantidadesadequadas e acessíveis, para atender aos alunos e professores de todas as etapas e modalidades de ensino ofertadas pela rede.
3.4.3 Produção e utilização de materiais didático-pedagógicos e paradidáticos para educação de jovens e adultos (EJA), educação do campo, educação escolar indígena no contexto dos Territórios Etnoeducacionais, educação escolar quilombola e produção em formatos acessíveis para pessoas com deficiência da educação básica: O município necessita de orientação técnica e de pessoas qualificadas no seu quadro funcional para produzir materiais didático-pedagógicos e paradidáticos que contemplem as especificidades dos estudantes com deficiência.
3.4.4 Utilização de processos, ferramentas e materiais de natureza pedagógica: Apesar das escolas possuírem recursos tecnológicos ainda não fazem uso apropriado nas práticas pedagógicas inovadoras e inclusivas. O município precisa de orientação para manter a equipe pedagógica da rede atualizada sobre processos, ferramentas e materiais de natureza pedagógica utilizando a mediação tecnológica com vistas a buscar novas estratégias para o fortalecimento da educação pública.
3.4.5 Existência de material de apoio à prática docente no ciclo de alfabetização: A secretaria de educação precisa de suporte pedagógico para orientar a produção de material específico de apoio à prática docente no ciclo de alfabetização, bem como desenvolver materiais em parceria com instituições de ensino superior. Atualmente, a secretaria de educação se articula com programas e cursos de formação continuada para professores alfabetizadores através do Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa.
3.4.6 Superação das desigualdades educacionais, garantindo o direito à educação de grupos sociais identificados como vulneráveis na garantia de seu direito à educação: A secretaria de educação necessita de orientação para desenvolver políticas afirmativas para a garantia do acesso, permanência e sucesso escolar de grupos sociais vulneráveis.
3.4.7 Enfrentamento às diferentes formas de violência e discriminação e promoção dos direitos humanos: A secretaria necessita criar canais e protocolos específicos para a denúncia, notificação e encaminhamento, em parceria com a Saúde, Assistência Social, entre outros. Como também, precisa desenvolver ações de enfrentamento à violência e violações de direito e buscar programas e ações de promoção dos direitos humanos, em conformidade com o Plano Estadual de Direitos Humanos.
4 - INFRAESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS PEDAGÓGICOS
4.1 - CONDIÇÕES DA REDE FÍSICA ESCOLAR EXISTENTE
4.1.1 Biblioteca: instalações, espaço físico e organização: As escolas da rede necessitam de suporte financeiro e de infraestrutura para implantação de bibliotecas, em cumprimento à Lei 12.244/2010, com instalações acessíveis, devidamente equipadas e mobiliadas, além de adequadas para a organização e armazenamento do acervo com requisitos de acessibilidade, sendo extensivo à educação especial, à educação de jovens e adultos e à educação para as relações étnico-raciais. Com instalações que favoreçam a realização de estudos individuais e em grupo, e ofereçam acesso a redes digitais de computadores, inclusive à internet.
4.1.2 Acessibilidade arquitetônica nos ambientes escolares: O município necessita de suporte financeiro e infraestrutura para garantia de acessibilidade arquitetônica em todos os prédios escolares e em todos os ambientes, tais como: rampas e vias de acesso, sinalização tátil, sonora e visual, e sanitários acessíveis em conformidade com a Norma ABNT Nº 9050/2004.
4.1.3 Infraestrutura física existente: condições das unidades escolares que ofertam a educação infantil na área urbana: O município precisa de recursos financeiros para construir e ou ampliar/reformar prédios com infraestrutura física apropriada para realização das atividades a que se destinam, e as instalações apresentem condições adequadas de segurança, habitabilidade e sustentabilidade. Haja vista que as salas de atividades e as demais instalações não são suficientes e compatíveis com a faixa etária dos usuários. As unidades de educação infantil locais não apresentam condições para oferta de educação em tempo integral.
4.1.4 Infraestrutura física existente: condições das unidades escolares que ofertam a educação infantil no campo, comunidades indígenas e/ou quilombolas: O município precisa de recursos financeiros para construir e ou ampliar/reformar prédios com infraestrutura física apropriada para realização das atividades a que se destinam, e as instalações apresentem condições adequadas de segurança, habitabilidade e sustentabilidade. Haja vista que as salas de atividades e as demais instalações não são suficientes e compatíveis com a faixa etária dos usuários. As unidades de educação infantil locais não apresentam condições para oferta de educação em tempo integral.
4.1.5 Infraestrutura física existente: condições das unidades escolares que ofertam o ensino fundamental na área urbana: O município precisa de recursos financeiros para construir uma escola (E.M SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS) com infraestrutura física apropriada para realização das atividades a que se destinam, e as instalações apresentem condições adequadas de segurança, habitabilidade e sustentabilidade. Haja vista que o município não possui prédio próprio para o funcionamento deste estabelecimento de ensino, atualmente está funcionando em um prédio emprestado que pertence a rede estadual de educação, mas com condições mínimas de funcionamento.
4.1.6 Infraestrutura física existente: condições das unidades escolares que ofertam o ensino fundamental no campo, comunidades indígenas e/ou quilombolas: O município precisa de recursos financeiros para construir duas escolas (E.M Professora Maria Helena Rebouças Marques e E.M Idelzuite Fernandes) com infraestrutura física apropriada para realização das atividades a que se destinam, e as instalações apresentem condições adequadas de segurança, habitabilidade e sustentabilidade. Considerando que os prédios onde funcionam estas escolas encontram-se com condições mínimas de funcionamento.
4.1.7 Necessidade de novos prédios escolares: existência de prédios escolares para atendimento à demanda da educação infantil, na área urbana, em tempo integral: O município necessita de recursos financeiros para construir um centro de Educação Infantil na área urbana com infraestrutura física suficiente para atender a 100% da demanda de educação infantil (a demanda corresponde, no mínimo, a 50% da população de 0 a 3 anos nas creches e 100% da população de 4 e 5 anos na pré-escola, conforme a Meta 1 do PNE). E que apresente condições adequadas de segurança, habitabilidade e sustentabilidade que esteja localizada nas proximidades da residência dos alunos. Assim como, as salas de atividades e demais instalações sejam compatíveis com o número de alunos, a idade e a modalidade de ensino, possibilitando a oferta de educação em tempo integral.
4.1.8 Necessidade de novos prédios escolares: existência de prédios escolares para atendimento à demanda da educação infantil, em tempo integral, no campo, comunidades indígenas e/ou quilombolas: O município necessita de recursos financeiros para construir um centro de Educação Infantil no campo com infraestrutura física suficiente para atender a 100% da demanda de educação infantil (a demanda corresponde, no mínimo, a 50% da população de 0 a 3 anos nas creches e 100% da população de 4 e 5 anos na pré-escola, conforme a Meta 1 do PNE). E que apresente condições adequadas de segurança, habitabilidade e sustentabilidade que esteja localizada nas proximidades da residência dos alunos. Assim como, as salas de atividades e demais instalações sejam compatíveis com o número de alunos, a idade e a modalidade de ensino, possibilitando a oferta de educação em tempo integral.
4.1.9 Necessidade de novos prédios escolares: existência de prédios escolares para atendimento à demanda do ensino fundamental, em tempo integral, na área urbana: O município necessita de suporte financeiro paraconstruir uma escola (EM SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS) na área urbana com infraestrutura física suficiente para atender, junto com a rede estadual, a 100% da demanda do ensino fundamental (a demanda corresponde a 100% da população de 6 a 14 anos, conforme meta 2 do PNE, com possibilidade de atendimento à educação de jovens e adultos). Como também, apresente condições adequadas de segurança, habitabilidade e sustentabilidade e esteja localizada nas proximidades da residência dos alunos. As salas de aula e demais instalações sejam compatíveis com o número de alunos, a idade e a modalidade de ensino, possibilitando a oferta de educação em tempo integral.
4.1.10 Necessidade de novos prédios escolares: existência de prédios escolares para atendimento à demanda do ensino fundamental, em tempo integral, no campo, comunidades indígenas e/ou quilombolas: O município necessita de suporte financeiro para construir duas escola (EM Idelzuite Fernandes e EM Maria Helena Rebouças Marques ) no campo com infraestrutura física suficiente para atender, junto com a rede estadual, a 100% da demanda do ensino fundamental (a demanda corresponde a 100% da população de 6 a 14 anos, conforme meta 2 do PNE, com possibilidade de atendimento à educação de jovens e adultos). Como também, apresente condições adequadas de segurança, habitabilidade e sustentabilidade e esteja localizadas nas proximidades da residência dos alunos. As salas de aula e demais instalações sejam compatíveis com o número de alunos, a idade e a modalidade de ensino, possibilitando a oferta de educação em tempo integral.
4.1.11 Condições de mobiliário e equipamentos escolares na área urbana: quantidade, qualidade e acessibilidade: O município necessita de recursos financeiros para aquisição de mobiliário e equipamentos em quantidade suficiente para as demais instalações da escola (cozinha, refeitório, banheiros com chuveiros, quadra esportiva ou espaço destinado à cultura, esporte e lazer, área administrativa) que atendam aos requisitos mínimos de conforto, segurança e às normas de acessibilidade, conforme a idade e a modalidade de ensino.
4.1.12 Condições de mobiliário e equipamentos escolares no campo, comunidades indígenas e/ou quilombolas: quantidade, qualidade e acessibilidade: O município necessita de recursos financeiros para aquisição de mobiliário e equipamentos em quantidade suficiente para as demais instalações da escola (cozinha, refeitório, banheiros com chuveiros, quadra esportiva ou espaço destinado à cultura, esporte e lazer, área administrativa) que atendam aos requisitos mínimos de conforto, segurança e às normas de acessibilidade, conforme a idade e a modalidade de ensino.
4.1.13 Existência de transporte escolar para alunos da rede: atendimento à demanda, às condições de qualidade e de acessibilidade: O município necessita da aquisição de mais dois ônibus escolares e de recursos financeiros para manutenção da frota de veículos própria e estar em conformidade com a legislação vigente que regulamenta o transporte escolar, garantindo acessibilidade e atendendo aos requisitos de conforto, segurança e adequação às condições de trafegabilidade.
4.2 - USO DE TECNOLOGIAS
4.2.1 Existência de computadores com acesso à internet na área urbana: O município necessita de suporte técnico e financeiro para as escolas da rede, na área urbana, para conectar computadores à rede mundial de comunicação, adquirir computadores em quantidade suficiente para atender às necessidades dos professores e alunos e realizar manutenção nos equipamentos tecnológicos existentes.
4.2.2 Existência de computadores com acesso à internet no campo, comunidades indígenas e/ou quilombolas: O município necessita de suporte técnico e financeiro para as escolas da rede, no campo para conectar computadores à rede mundial de comunicação, adquirir computadores em quantidade suficiente para atender às necessidades dos professores e alunos e realizar manutenção nos equipamentos tecnológicos existentes.
4.2.3 Existência de sala de recursos multifuncionais para o atendimento educacional especializado (AEE): O município necessita de mais uma sala de recursos multifuncionais na Creche Santa Terezinha para ser implantada a oferta de atendimento educacional especializado (AEE) para 100% do público-alvo da educação especial matriculado. As salas devem possuir mobiliário, equipamentos, materiais pedagógicos e de acessibilidade para um atendimento adequado. Este atendimento deve estar regulamentado no projeto político-pedagógico (PPP) das escolas.

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