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TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) · TROMBOSE DE UMA VEIA DO SISTEMA VENOSO PROFUNDO, GERALMENTE DO MEMBRO INFERIOR (PANTURRILHA OU COXA) OU PELVE VEIAS + ACOMETIDAS TVP Proximais: ↑ chance embolo volumoso · V. femoral ou V. poplítea (90%) · V. ileofemorais (10%) TVP Distais ou panturrilha: ↓ chance embolo volumoso · V. tibial posterior · V. fibular TVP em MMII é resultado de.. · Retorno venoso prejudicado (ex: pcte imobilizado) + · Lesão ou disfunção endotelial (ex: após FX pernas) + · Hipercoagulabilidade TVP é a principal causa de TEP 50% TVP TEP oculto 30% TEP TVP demonstrável FATORES DE RISCO = TEP RISCO ALTO relac. a imobilidade · FX membro inferior · Hospitalização por IC ou FA – nos últimos 3 meses · CX pélvicas · Prótese de joelho ou quadril · Politrauma · IAM – nos últimos 3 meses · Ep. prévio de TEV · Lesão da medula espinhal RISCO MODERADO relac. a lesão endotelial +/- inflamação sistêmica · CX de joelho (artroscopia)· Pós-parto · Quadros infecciosos: PNM; ITU; HIV.. · DII: DC e RCU · Neoplasias · AVCi ou AVCh + sequelas motoras · Trombose Venosa superficial · Trombofilia · Dç. autoimune · Acesso venoso central · Cateter e eletrodos EV · QT · ICC e IR · Terapia reposição hormonal · Uso ACO combinado RISCO BAIXO · Repouso por ≥ 3 dias · Gravidez · Veias varicosas · Imobilidade devido estar sentado (ex: longas viagens avião) · CX VL · DM; · HAS · Envelhecimento · Obesidade; MANIF. CLÍNICAS Inicio abrupto.. · Dor, edema e/ou hiperemia em membro inferior unilateral · Empastamento muscular; febre baixa e taquicardia · Veias superficiais visíveis · Sinal de Homans: dor na panturrilha a dorsiflexão do pé · Sinal da Bandeira: pouca mobilidade da panturrilha (empastamento) · Sinal de Bancroft: dor a palpação da panturrilha contra estrutura óssea EF pouco sensível: geralm. EF normal DIAGNÓSTICO · Anamnese + EF · Estratificação pré-teste (pré-dx): Score de Wells · D-dímero · USG doppler venoso SCORE DE WELLS · Usa-se p/ diminuir uso de USG doppler · Possui ↑ S e ↓ E (pois é ‘’facil’’ ser alta probabilidade) 0p: baixa probabilidade D-DÍMERO 1 a 2p: moderada probabilidade D-DÍMERO ≥ 3p: alta probabilidade USG DOPPLER VENOSO Padrão-ouro 1º exame se ALTA PROBABILIDADE TVP · USG DOPPLER VENOSO · Veia normal: · veia comprime/colaba ao ser realizado compressão em cima dela (veia ‘’some’’) · Veia patológica: · Veia não comprime/colaba ao ser realizado compressão em cima de si · Perda de facilidade com a respiração (fluxo venoso não se altera qnd pcte respira, pois há um trombo impedindo comunicação adeq. da veia + coração) · Ausência total de fluxo Alta probabilidade + USG doppler negativo: · Coletar D-dímero · Repetir doppler em 24/48h 1º exame se BAIXA PROBABILIDADE TVP NÃO é feito sempre · D-DÍMERO · Possui ↑ S e ↓ E · Diminui necessid. uso de usg doppler · Seu aumento NÃO é específico de TEP.. · Neoplasias; internados · DII; dças infecciosas graves · Possui alto valor preditivo negativo · Se (-): EXCLUI TVP · Se (+): pode ser TVP ou outras causas de seu ↑ · VR < 500ug/L · Qnt. ↑ idade; ↓ E · Corrigir VR (se >50 anos): DD corrigido = idade x 10 D-DÍMERO isolado NÃO faz DX TVP! Se D-Dímero (+) USG DOPPLER TRATAMENTO TTO é iminentemente CLÍNICO! · Clínico: sempre · Cirúrgico: incomum · Filtro de V. cava inferior (FVCI): incomum NÃO é obrigatório internação (minoria), apenas se: · Muito sintomático · Necessidade de procedimento Iniciar anticoagulação plena apenas qnd CONFIRMADO DX TVP! · Necessita medicamento EV TTO CLÍNICO P/ TODOS!! · ANTICOAGULAÇÃO PLENA, por no mínimo 3 meses Anticoagular não quebra o trombo, mas impede q/ trombo aumente de tamanho (↓ chance de trombo embolizar e causar TEP) · MEMBROS INFERIORES ELEVADOS · MEV: uso meias elásticas compressivas; deambular precocemente.. Tempo de anticoagulação plena.. · Anticoag. por 3 meses: · Pcte c/ resolução da causa de TVP + recanalização da veia (doppler normal) + ausência total de sintomas · Anticoag. por tempo prolongado (por 6 meses ou p/ sempre) Maioria dos pctes (drogas atuais + seguras) · Pcte s/ resolução da causa de TVP (ex: tumor; recanalização inadequada..) · TVP sem causa estabelecida · TVP reicidivada Opções de anticoagulantes e qual escolher.. VIA PARENTERAL (heparina) · Se necessidade ou indicação de medicação parenteral · Muito sintomático HBPM: ponte para alguns DOAC (edoxaban; dabigatran), neoplasia e gestantes Gestante: apenas HBPM parenteral (enoxaparina) Nunca usar anticoag. oral TROMBOCITOPENIA INDUZIDA POR HEPARINA (HIT) · Agregação plaquetária desregulada por anticorpos, causando ↑ agregação plaquetas, consumo das plaquetas livres = PLAQUETOPENIA sérica · Principal complicaç. ao uso de heparina; · Inicio: · S/ uso prévio: 5-10 dias após inicio uso · C/ uso prévio: + precoce · Clínica: · Queda sistemática das plaquetas (plaquetopenia) · Tromboses arteriais e venosas · Sangramentos · TTO · Suspender heparina · Iniciar outro anticoagulante: fondaparinux VIA ORAL · Rivaroxabana e apixabana: únicos q/ não precisam ponte c/ heparina ao seu inicio · Apixabana: melhor p/ IRA, DRA ou dialíticos · Warfarina: permitido na amamentação · Nunca iniciar em monoterapia · Ao iniciar uso, sempre associar c/ heparina: até atingir INR alvo (+/- por 5 dias) · INR >3: warfarina + heparina · INR 2 – 3: manter uso apenas Warfarina Gestantes: NENHUM anticoagulante oral RIVAROXABANA (NOACs) · Uso profilático em cirurgias: peri operatório de artroplastia de joelho e quadril · 10mg/dia · Prevenção de cardioembolismo: em pcte c/ FA + indic. Anticoagular · 15-20mg/dia · Profilaxia 2ª de evento CV: ↓ risco de eventos CV se aterosclerose presente · 2,5mg/dia + AAS · Tratamento TVP: 15mg 12/12h por 21 dias Após 21 dias: 20mg/dia até fim do tratamento TTO CIRURGICO · Muito pouco feito: ↓ taxa sucesso e ↑ taxa complicações CX se) FLEGMASIA: gangrena venosa causando sd. compartimental +/- necrose · DX após falha no tratamento clínico (anticoagulante e elevação MMII) · Realizar trombectomia mecânica ou farmacológica +/- fasciotomia FILTRO DE VEIA CAVA INFERIOR (FVCI) Exerce papel de barreira mecânica, na presença de TVP · Previne apenas a embolização de grandes fragmentos (TEP maciço) – os pequenos fragmentos conseguem passar através do filtro · Presença na V. cava tem ação pró-trombótica: ↑ risco trombose V. cava · Usá-lo pelo menor tempo possivel (retira-lo assim q/ possivel) · Antes de retirar: flebografia de controle (identificar trombos aderidos ao filtro) · Se trombos aderidos ao filtro: manter filtro + anticoagular · C.I: V. Cava inferior >30mm · Indicações: · TVP + contraindicação a anticoagulação (sangramentos ativos) HDA ou HDB TCE; AVCh ou AVCi extenso Neurocirurgia prévia COMPLICAÇÕES/SEQUELAS TVP TROMBOEMBOLISMO PULMONAR SÍNDROME PÓS-TROMBÓTICA · Insuficiência venosa crônica 2ª a ep. prévio de TVP · Insuficiência das veias superficiais, devido hipertensão das veias profundas · Clínica · Varizes; · Edema unilateral · Sensação de pernas pesadas · Associada a FR: · Idade; · Obesidade; · Demora no DX da TVP · Tratamento inadequado da TVP · Recanalização inadequada ou muito tardia da veia · Trombose proximal e extensa · TTO: · Uso de meias elásticas TROMBOFLEBITE · Trombose de veia superficial · Complicações: ↑ risco se trombo em região de crossa (região próxima a comunicação com sist. venoso profundo) · Crossa de V. safena; V. perfurantes; V. cefálica.. (Sist. venoso superficial crossa sist. venoso profundo V. cava inferior coração) · Causas: · Acesso venoso · Drogas vesicantes (ATB; glicose; contraste p/ TC..) · Varizes extensas · Clínica: · Baixa repercussão clínica: geralm. resolução espontânea · Hiperemia; dor · Veia possivel de palpação fácil · DX: · USG: extensão; localização · TTO: · >3cm da crossa: conservador · <3cm da crossa: anticoagulação plena image4.png image5.png image6.png image7.png image8.pngimage9.png image1.png image2.png image3.png