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FACULDADE INTEGRADA CARAJAS - FIC
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINARIA
 BACHARELADO
SUELEN CAROLINE DA SILVA NUNES
MAMIFEROS
REDENÇÃO-PA
2024
SUELEN CAROLINE DA SILVA NUNES
MAMIFEROS
Trabalho apresentado ao curso de Bacharelado em Medicina Veterinaria, Campus da Faculdade Integrada Carajas- FIC, como requisito para obtenção parcial de nota da disciplina de Animais Silvestres.
PROF: Daniella Mota
Orientador: Prof.______________________
Co-orientador: Prof.____________________
Orientador: Prof.______________________
Co-orientador: Prof.____________________
REDENÇÃO-PA
2024
INTRODUÇÃO
Os mamíferos são animais vertebrados pertencentes ao Domínio Eukaryota, Reino Animalia, Filo Chordata, Sub-filo Vertebrata e Classe Mammalia, que se destacam pela presença de pelos e glândulas mamárias.
Estima-se que existam mais de 5 mil espécies de mamíferos, encontrados em quase todos os biomas do planeta. Eles são animais terrestres, aquáticos e voadores, como os morcegos.
Os mamíferos são seres altamente adaptáveis e podem ser encontrados por todo planeta. Isso ocorre porque muitos mamíferos vivem em sociedades e dedicam cuidado aos seus filhotes até o momento em que se tornam independentes. Além disso, muitos mamíferos foram domesticados pelo homem e hoje convivem com os mesmos.
Leis envolvendo tráfico, morte do animal
Segundo o art. 225, da Constituição Federal 1988 “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” 
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; 
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
Incube ao Poder Público proteger a flora e a fauna, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais à crueldade
Até o advento da Lei nº 9.605/98, as regras de combate aos crimes ambientais estavam escondidas em um confuso emaranhado de leis, muitas vezes conflitantes entre si. Constitui crimes contra a fauna, conforme a Lei 9.605/9832, arts. 29 a 31: 
Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: 
Pena – detenção de seis meses a um ano, e multa. 
§ 1º Incorre nas mesmas penas: 
I – quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida. 
II – quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural. 
III – quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.
§ 2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. § 3º São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécimes nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras.
 § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado: 
I – Contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração; 
II – em período proibido à caça; 
III – durante a noite; 
IV – com abuso de licença; 
V – em unidade de conservação; 
VI – com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa. 
§ 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça profissional. 
§ 6º As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca. 
Art. 30. Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental competente. Pena – reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
Art. 31. Introduzir espécime animal no país, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
TATU (Priodontes maximus)
O Priodontes maximus é conhecido popularmente no Brasil como tatu-canastra, mas possui outros nomes populares, como tatu-carreta, tatu-gigante e o indígena, tatuaçu. é classificado dentro dos mamíferos de grande porte, sendo que um indivíduo adulto pode medir 1,60 m e pesar 60 kg em vida livre e até 80 kg em cativeiro (WETZEL, R. M., A. L. GARDNER, K. H. REDFORD, 2008).
Uma das características mais marcantes da espécie, além de seu tamanho, são as grandes garras dianteiras curvas, sendo que a terceira é a maior e pode medir até 20,3 cm (CARTER; SUPERINA; LESLIE DAVID M., 2016). Ele possui a cauda longa, afilada e coberta por pequenos escudos pentagonais (EMMONS, 1997), sua carapaça possui de 11 a 13 cintas móveis e flexíveis, poucos pelos distribuídos pelo corpo, coloração em tons de marrom e apresenta ao redor da borda de sua carapaça uma faixa marrom mais clara (NOWAK, 1991). O padrão de escala entre as partes escuras e claras da carapaça é um método de identificação individual comumente usado para esta espécie (MASSOCATO; DESBIEZ, 2019; NOSS, 2004). A carapaça se estende apenas até a metade dos lados e fica aparentemente presa em suas costas, enquanto as carapaças de outros tatus, parecem envolver toda a sua lateral (SMITH, 2007).
O tatu-canastra, assim como as outras espécies do superordem xenarthra, possuem atributos morfológicos únicos, que estão relacionados principalmente às suas atividades especializadas em dieta e escavação (möller-krull et al., 2007; vizcaíno; milne, 2002). Eles possuem um papel singular no ecossistema, pois através de sua dieta, contribuem para um controle natural de formigas e cupins (anacleto; marinho filho, 2001). A língua do tatu-canastra é longa, vermiforme e adaptada a uma dieta de pequenos insetos, tendo cerca de 16 cm de comprimento (kühlhorn, 1939). Embora as formigas e cupins sejam seus principais alimentos, o tatu-canastra pode ser considerado um tanto oportunista, podendo consumir espécies de aranae, blattaria, coleoptera, diplopoda e scorpiones (anacleto; marinho filho, 2001).
A espécie não é endêmica ao Brasil, ocorrendo também na Venezuela, Guianas (Guiana Francesa, Guiana, Suriname), Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai e na Argentina (Abba & Superina 2010). O tatu-canastra possui registros confirmados para os estados do Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo e oeste do estado da Bahia.
O tatu-canastra é encontrado em áreas de Cerrado e florestas tropicais (Eisenberg & Redford 1999). Segundo Parera (2002) habita florestas tropicais e subtropicais, cerrado, ambientes xerófilos e planícies de inundação. No Brasil Central, a espécie utiliza preferencialmente o Cerrado.
Além da baixa densidade da espécie em todo o seu território (CARTER; SUPERINA; LESLIE, 2016), o tatu-canastra é uma espécie diretamente ameaçada pela atividade antrópica. Ele é apreciado como alimento e muito caçado em sua área de distribuição (ICMBIO, 2018; LEEUWENBERG, 1997; PERES; NASCIMENTO, 2006; WETZEL, 1985). Além disso, a perda e a desconexão de habitats, as queimadas e os atropelamentos, impactam drasticamente a espécie e a perda de um único individuo pode ter um impacto enorme em sua população (CARTER; SUPERINA; LESLIE,2016; BANHOS el al. in press). Banhos et al. (in press), por exemplo, relataram 22 registros de atropelamentos de tatu-canastra nas rodovias do Brasil nos biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia, ilustrando que as rodovias também são uma ameaça para esta espécie. No entanto, os autores também documentaram a espécie usando passagens subterrâneas em rodovias, demonstrando que essas estruturas podem ajudar a reduzir o risco de atropelamento de tatus-canastra. Entre os mamíferos, as espécies de médio e grande porte são consideradas as mais susceptíveis à extinção em decorrência de impactos antrópicos (ARITA; ROBINSON; H. REDFORD, 1990; TERBORGH; WRIGHT, 1994).
O tatu-canastra encontra-se ameaçado de extinção e de acordo com a lista global da IUCN (International Union for Conservation of Nature) e a lista brasileira do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, a espécie está classificada como vulnerável (Vu), critério A2cd (ICMBIO, 2018; IUCN, 2019). Na lista do estado do Espírito Santo e da Mata Atlântica, a espécie encontra-se em vias de extinção, com sua população em declínio, sendo categorizada como Criticamente em Perigo (CR) pelo critério C2a(i) (ES, 2005; ICMBIO, 2018; IEMA, 2017). A espécie também está inclusa como ameaçada de extinção no Apêndice I da CITES (Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora) (CITES, 2018).
PACA (Cuniculus paca)
As pacas se distribuem desde o sul do México até o leste do Paraguai e nordeste da Argentina (Pérez, 1992; Eisenberg & Redford, 1999). Habitam principalmente florestas tropicais, mas podem ocorrer em outros tipos de hábitat, frequentemente associados a corpos d´água (Pérez, 1992). São excelentes nadadoras e encontram nos rios uma via de escape de predadores (Eisenberg & Redford, 1999). De porte grande, podendo chegar até 10Kg. Possuem pelagem marrom com as laterais com máculas brancas. Alimentam-se de tubérculos, brotos e frutas. A caça, devido a fatores culturais e de apreciação da carne e a fragmentação do habitat são os principais fatores que ameaçam a espécie. Constroem tocas ou buracos em barrancos, sempre com saídas de emergência cobertas por folhas. Podem ter até dois filhotes por ninhada, por ano.
As pacas são mamíferos solitários e territorialistas. É difícil distinguir o sexo visualmente, pois as genitálias estão escondidas em um saco nos dois sexos.
A espécie é considerada oportunista em relação à sua alimentação, consumindo principalmente frutos (Eisenberg & Redford, 1999), e ocasionalmente folhas, flores e insetos (Dubost & Henry, 2006). Apresenta variação de espécies consumidas ao longo de sua distribuição geográfica e variação sazonal de acordo com a disponibilidade de frutos (Dubost & Henry, 2006). A paca é uma presa importante para carnívoros como o puma Puma concolor, a onça pintada Panthera onca e a jaguatirica Leopardus pardalis, dentre outros (Pérez, 1992).
A espécie possui hábitos noturnos, podendo apresentar atividade crepuscular eventualmente (Gómez et al., 2005; Michalski & Norris, 2011; Jax et al., 2015). Durante o dia permanece em buracos, que geralmente possuem mais de uma entrada.
A espécie está classificada na categoria Pouco Preocupante junto à IUCN (Emmons, 2016), considerando toda a sua distribuição geográfica. É abundante e comum na parte norte da sua distribuição, mas é escassa na parte sul. Por exemplo, a paca consta como vulnerável na lista de espécies ameaçadas do estado do Rio de Janeiro (Bergallo et al., 2000). Pacas são extensivamente caçadas por esporte e alimento, pois sua carne é altamente apreciada (Pérez, 1992; Eisenberg & Redford, 1999). Em áreas sujeitas à alta pressão de caça as pacas possuem populações escassas ou localmente extintas, mas onde não há caça são comuns e facilmente vistas. Outras ameaças para a espécie são a perda e fragmentação de habitat (Pérez, 1992; Eisenberg & Redford, 1999). 
A lista vermelha do livro vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do ICMbio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade): Status – LC (Menos preocupante). A paca não é classificada como espécie em extinção, porém no Estado do Paraná ela está classificada como "Em perigo de extinção" desde 2007.
Por ser uma espécie elusiva de hábito noturno, de difícil observação em condições naturais e com baixa probabilidade de captura, o conhecimento sobre a ecologia e comportamento de Cuniculus paca ainda é escasso. Apesar de sua potencial importância na dinâmica de florestas Neotropicais como dispersora e predadora de sementes (Beck-King et al., 1999; Eisenberg & Redford, 1999), e de ser um importante item alimentar na dieta de grandes carnívoros, pouca atenção foi dada para investigar seu estado de conservação, especialmente no Brasil.
CUTIA (Dasyprocta azarae)
Dasyprocta azarae é uma espécie de roedor de porte médio de hábitos noturnos da família Dasyproctidae. São terrestres e cavam galerias nas margens dos rios, no chão da floresta e principalmente nas raízes das árvores.
Pesa aproximadamente 2Kg. Possuem o dorso com pelos longos e grossos que se eriçam quando o animal é estressado. As patas são bem desenvolvidas, o que auxilia no seu hábito de enterrar sementes, tornando a espécie uma ótima dispersora de sementes, sendo este um importante papel ecológico da espécie.  A cauda é curta e pelada. Comem frutos folhas, sementes, raízes e plantas suculentas. Vivem em pares permanentes e área de vida da espécie possui lugares fixos para dormir, comer e forragear. (CATZEFLIS, F, 2016).
O conhecimento sobre a biologia e ecologia de D. azarae é escasso, razão pela qual é considerado internacionalmente como “Dados deficientes” (Catzeflis et al. 2008, citado por Chatellenaz op cit). A espécie encontra-se citada no Decreto Estadual n.º 51.797, de 8 de setembro de 2014 (Rio Grande do Sul, Brasil) no qual declara a lista de espécies ameaçadas de extinnção. Nesta legislação a cutia está considerada também como “dados insuficientes”, ou seja, “categoria que inclui as espécies sobre as quais não há informação adequada para se fazer uma avaliação direta ou indireta de seu risco de extinção no Estado do Rio Grande do Sul com base em sua distribuição e/ou situação populacional”. No Livro Vermelho de Fauna Ameaçada de ExƟnção do Rio Grande do Sul (Fontana et al, 2003) a espécie D. azarae é considerada na categoria de ameaça Vulnerável, com contundente declínio de populações.
As cutias podem ser encontradas na América Central e América do Sul. No Brasil é encontrada em florestas mais dentas, principalmente na floresta amazônica (Zoo,2020)
QUEIXADA (Tayassu pecari)
Assim como os suínos, os taiassuídeos são membros da ordem Artiodactyla, subordem Suiformes, e divergiram do seu ancestral comum no início do Oligoceno, cerca de 37 milhões de anos atrás (Theimer e Keim, 1998). Por apresentarem importantes diferenças anatômicas e genéticas foram separados em duas famílias distintas, os taiassuídeos na família Tayassuidae e os suínos na família Suidae.
Ocorrem duas espécie nativas de porcos-co-mato no RS: Pecari tajacu e Tayassu pecari. De coloração escura, com uma mancha de pelos claros embaixo do queixo. Originalmente ocorria em todo o Estado, atualmente apenas no extremo norte do RS. Percorrem grandes distâncias em busca de alimento, que é principalmente composto por frutas, sementes (principalmente o pinhão), raízes e plantas, desempenhando um importante papel na recomposição e manutenção das florestas, por atuar na dispersão e predação de sementes e plântulas. Possuem fama de agressivos pelo hábito de baterem os dentes, mas é mais mito do que verdade, por isso seu nome popular “Queixada”.
Restrita atualmente à Floresta Estacional Semidecidual no noroeste do estado, e acredita-se que a espécie tenha sido extinta na maioria dos territórios indígenas do estado, mas talvez ocorra na Terra Indígena Nonoai Rio da Várzea e no Parque Estadual do Turvo.
O T. pecari tem um papel muito importante no desenvolvimento econômico e cultural de muitas populações indígenas nos neotrópicos e constituemuma importante fonte de alimento e renda para diversas tribos e populações rurais (Oliver, 1993).
O T. pecari está entre os animais em perigo de extinção devido à caça extensiva, problemas de saúde (especialmente doenças infecciosas) e desaparecimento das florestas onde vivem (Oliver, 1993). Os Queixadas (WLP) são os únicos ungulados das florestas tropicais que formam grandes bandos sociais (50 – 300 indivíduos), portanto o impacto nos habitas florestais pode ser dramático. A extinção de qualquer uma das espécies de “pecarídeos” de uma área de floresta causa indiscutivelmente alterações de habitats e perdas adicionais de biodiversidade.
A conservação do T. pecari e dos taiassuídeos em geral deve ser considerada prioritária pois, a redução dos níveis populacionais pode resultar em uma perda da fonte de proteína para comunidades rurais e a um desequilíbrio sobre o ecossistema das florestas.
CAITITU (Pecari tajacu)
O caititu (Tayassu tajacu Linnaeus, 1758), também chamado de cateto, catitu, taititu, tateto, coleirabranca, pecari ou porco-do-mato (Lobo, 1962) é um mamífero ungulado pertencente à ordem Artiodactila, à subordem Nonruminantia, Superfamília Suoidea e à família Tayassuidae. Apresenta ampla distribuição, ocorrendo do sul dos Estados Unidos da América até o norte da Argentina, inclusive na Amazônia, e pode ocupar diversos habitats, desde florestas tropicais úmidas até savanas e desertos.
O Pecari tajacu é um mamífero de médio porte, com comprimento (corpo e cabeça) de 750 a 1.000 mm, cauda medindo entre 15 e 55 mm e altura no ombro de 440 a 500 mm. Seu peso varia entre 14 e 30 kg (NOWAK, 1999) e sua biomassa de 125 kg/km2 (TERBORGH, 1983) a 373 kg/km2 (EISENBERG, 1980). Não apresenta dimorfismo sexual aparente, com exceção da presença de escroto no macho; geralmente possui coloração cinza escurecida com uma listra mais clara em formato de colar no pescoço (NOWAK, 1999; SOWLS, 1997).
Menor dos pecaris viventes, o caititu pode ser considerado um herbívoro oportunista (herbívoro-onívoro) que se alimenta principalmente de frutas, sementes, flores, gramíneas, raízes e tubérculos (DEUTSCH; PUGLIA, 1990; SOWLS, 1997). Populações de florestas tropicais mostraram-se frugívoras (BARRETO et al., 1997; BODMER, 1989; FRAGOSO, 1999; KILTIE, 1981) enquanto que àquelas da caatinga consomem em igual proporção raízes, tubérculos e sementes, caracterizando-se generalistas (OLMOS, 1993).
Pecari tajacu é amplamente distribuído e vive em uma grande diversidade de habitats, desde florestas úmidas a regiões semiáridas, conseguindo sobreviver em diferentes condições em função de adaptações fisiológicas e comportamentais, incluindo uma dieta muito variada (Sowls, 1997; Desbiez et al., 2012). A espécie é considerada menos susceptível a perturbações antrópicas em relação às demais espécies de Tayassuidae (Altrichter & Boaglio, 2003). No entanto, nas diversas regiões de sua distribuição no Brasil P. tajacu está sujeito a diferentes impactos, decorrentes principalmente da perda de habitat, embora seu estado de conservação seja mais preocupante apenas na Mata Atlântica, onde foi categorizado como Quase Ameaçado (NT) (Desbiez et al., 2012). Nos demais biomas brasileiros P. tajacu foi considerado como Menos Preocupante (LC) (Desbiez et al., 2012; MMA, 2014).
A espécie vive em manadas cujo tamanho varia de dois a 50 membros, sendo, porém, mais comum, grupos compostos por cinco a 15 indivíduos de ambos os sexos e todas as idades (SOWLS, 1997).
Tida como uma espécie pacífica, com predominância de comportamentos amigáveis e neutros, comunicação sutil e poucas disputas hierárquicas (BYERS; BEKOFF, 1981), vive em manadas estáveis e coesas ao longo da vida (BIGLER, 1974; SOWLS, 1997).
Apesar de o caititu não figurar na lista de espécies ameaçadas de extinção do Brasil (BRASIL, 2014) ou do mundo (GONGORA et al., 2011), ele se encontra como vulnerável da lista de espécies ameaçadas de extinção do estado de Minas Gerais (COPAM, 2010), devido principalmente à destruição dos habitats e caça. Como os caitituis são versáteis, conseguem se adaptar a ambientes perturbados. Portanto, o desaparecimento da espécie nos habitats pode ser considerado como um indicador de péssima qualidade ambiental (MAZZOLI, 2006).
ONÇA PINTADA (Panthera onca)
A onça-pintada é um mamífero da Ordem Carnivora e Família Felidae. Atualmente é mais encontrada na América Latina, por exemplo, no Brasil. Ela é considerada o maior felino das Américas e o maior carnívoro da América do Sul, podendo pesar até 135 kg. Especificamente no Brasil, a espécie Panthera onca pode ocupar tanto regiões com densa vegetação como a Mata Atlântica e a floresta Amazônica, quanto ambientes mais abertos como o Cerrado, o Pantanal e a Caatinga. É, comprovadamente, um animal que se mostra bastante flexível quanto aos diferentes tipos de hábitat (Fundação Biodiversitas, 1994). A espécie mostra uma preferência por terrenos com rios adjacentes, riachos, remansos, pântanos, lagos e florestas fluviais. Até mesmo quando as onças-pintadas usam áreas abertas, sempre buscam uma cobertura com vegetação densa por perto (Mondolfi e Hoogesteijn, 1986).
A dieta da onça-pintada engloba uma grande variedade de animais, desde pequenos roedores até, por exemplo, o cervo-do-Pantanal (Blastocerus dichotomus) e a anta (Tapirus terrestris). Porém, são os grandes mamíferos a sua principal fonte de alimento, seguida por répteis (Mondolfi e Hoogesteijn, 1986).
A pelagem apresenta um desenho característico, com o corpo salpicado de pintas negras, formando rosetas dos mais diversos tamanhos, mas geralmente grandes e com um ou mais pontos negros no seu interior. Essas sucessões de manchas pretas são mais redondas na cabeça e no pescoço e mais estreitas e alongadas na região dorsal. A coloração de fundo varia entre um amarelo bem claro e um castanho-ocráceo, tendendo a um amarelo-acastanhado. Este pêlo malhado disfarça-lhe a presença, confundindo-a com o ambiente (Oliveira e Cassaro, 1997).
A onça-pintada é um animal de hábitos solitários, sendo que associações, entre machos e fêmeas adultos, são observadas apenas durante o período de acasalamento. Por vezes, chega a haver cooperação mútua na caça (Fundação Biodiversitas, 1994). O onça-pintada é importante para as ações de conservação. Por estar no topo da cadeia alimentar e necessitar de grandes áreas preservadas para sobreviver, esse animal o mesmo tempo temido e admirado que habita o imaginário das pessoas é um indicador de qualidade ambiental.
O desmatamento e a expansão da agricultura alteraram o habitat desses animais e tornou-os um alvo de caça dos seres humanos, o que reduziu a sua população. Atualmente está classificada, segundo a União Internacional Para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), como quase ameaçada.
ONÇA-PARDA (PUMA CONCOLOR)
O Puma concolor, é também conhecido como onça-parda, onça-vermelha, onça do lombo preto, suçuarana, leão da montanha, entre outros nomes populares. É classificada como a segunda maior espécie de felídeo do Brasil, possui em média 108 cm de comprimento e pesa em torno 40 kg. Este felídeo é facilmente identificado devido sua coloração uniforme, que pode variar de marrom-acinzentado ao marrom-avermelhado, com as partes inferiores esbranquiçadas, corpo longo e esguio, membros fortes e cabeça relativamente pequena. Tais características variam de acordo com a região em que o animal se encontra. (Cubas et al., 2020).
São animais de hábitos solitários, terrestres e predominantemente noturnos. Considerados predadores generalistas, por possuírem uma dieta extremamente variada devida sua ampla distribuição, se alimentam de pequenos roedores, cutias, pacas, veados, catetos, capivaras, queixadas, gado doméstico e até alguns répteis. (Cubas et al., 2020). De acordo com Currier (1983), apresentam uma ampla distribuição geográfica, é possível encontrá-la desde o sul do Canadá até o extremo sul do continente sul-americano, exceto em algumas regiões do Chile e no complexo das ilhas Caribenhas. 
No Brasil, está espéciepode ser localizada em todos os biomas. No entanto, este animal vem sofrendo uma grande diminuição populacional, já sendo considerada extinta em certas regiões, em consequência da diminuição do seu habitat, causado pela expansão agropecuária, mineração, exploração de madeira para carvão, queimas, caça esportiva, atropelamentos, entre outras ameaças. (De Azevedo, 2013).
RAPOSA DO CAMPO (Lycalopex vetulus)
A raposa-do-campo é um dos menores canídeos da América do Sul, com o corpo variando de 58,5 cm a 64 cm de comprimento e 28 a 32 cm de cauda, podendo chegar a 4 kg. Sua cabeça possui pelagem vermelho-amarronzada e seu dorso cinza-amarronzada, com uma faixa escura se estendendo da nuca até a base da cauda, cuja pelagem é densa. Seus membros são esbranquiçados e a faixa escura é mais evidente em machos adultos. Suas características morfológicas e dentárias indicam adaptação para predar pequenos animais e insetos (caninos não tão desenvolvidos e molares relativamente mais largos).
A raposa-do-campo é uma espécie endêmica do Brasil e possui ampla distribuição nas regiões centro-oeste e nordeste do país, sendo encontrada nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, oeste do Piauí, Tocantins, Goiás, sul e oeste da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.
Esta raposinha vive em áreas de campos naturais nos biomas Cerrado, Pantanal e partes da Caatinga.
Além do que resta das áreas naturais dos biomas que habita, tais como o Cerrado, a Caatinga, o Complexo Florestal Atlântico (Mata Atlântica), a raposa-do-campo podem ser encontrados em áreas de pastagens e agrícolas, ricas em insetos, além de áreas de silvicultura. (Dalponte, 2018).
Sua dieta é insetívora-onívora, sendo composta principalmente por térmitas (cupins), gafanhotos, pequenos mamíferos e roedores, répteis, aves e frutos. Ela possui grande potencial dispersor de sementes, devido ao alto consumo de frutos diversos e elevada presença de sementes intactas em suas fezes.
Seus hábitos são crepusculares e noturnos, sendo observadas solitariamente, em pares ou pequenos bandos com fêmea e filhotes. 
Devido à ameaça ambiental na qual o domínio cerrado se encontra, as ações antrópicas representam a maior fonte de mortalidade da espécie. A perda de habitat representa uma grande ameaça à espécie. O atropelamento de fauna também afeta expressivamente as populações de raposas-do-campo no Brasil. Somam-se a essas ameaças a predação por cães domésticos e certas enfermidades que acometem os canídeos em geral.
No Brasil, embora este canídeo ainda não esteja classificado como ameaçado de extinção pelo órgão competente no âmbito federal, a espécie está classificada como “em perigo” para o estado de São Paulo, “vulnerável” para Minas Gerais e Paraná, e “quase ameaçada” na Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). (Lemos, 2020).
LOBO-GUARÁ (Chrysocyon brachyurus)
O lobo-guará é o maior de todos os canídeos Sul Americanos. A cor em geral é laranja-avermelhada, possuindo orelhas grandes com a ponta branca. A extremidade do focinho e dos longos membros sãs pretos com a ponta do rabo branca. Quando adultos, pesam aproximadamente 23 Kg, com comprimento de 1,2 a 1,3 m, chegando o rabo a medir 47 cm. Segundo alguns autores (Sheldon, 1992; Nowak e Paradiso, 1983), é um primo distante dos cães do Pólo-Norte e parente próximo da raposado-campo e do cachorro-do-mato Cerdocyon.
A cabeça do lobo-guará parece com a de uma raposa e seu focinho é comprido e esbelto medindo cerca de 16,8 cm (Dietz, 1985). Possuem pernas longas e finas com um corpo esguio que é resultado de uma adaptação ao ambiente facilitando o percurso sobre zonas fofas, ampliando a área de visualização sobre a vegetação campestre normal e se confundindo com o ambiente.
O lobo-guará habita em campos, pastagens e nos Cerrados da América do Sul, oeste dos Pampas do Peru, sul do Paraguai, partes da Argentina e Uruguai e no centro-oeste brasileiro. Vive em lugares com muita vegetação natural, especialmente campos próximos à baixadas, com capoeirões ou matas arbustivas, evitando locais próximos a habitações humanas. Este canídeo distribui-se amplamente pelos Cerrados brasileiros, sendo comum em várias localidades.
Chrysocyon brachyurus são animais principalmente noturnos e têm picos de atividades crepusculares. São muito tímidos e solitários, mas não são ferozes como pensam muitos. O lobo-guará só ataca raramente quando acuado e com medo. O lobo-guará é um animal solitário, se associando apenas durante o período de gestação.
Chrysocyon brachyurus um animal onívoro e generalista. Quanto a sua dieta de origem animal, comem pequenos roedores, lagartos, moluscos terrestres como Strophocheilus sp, ovos de pássaros, aves (codornas e galinhas domésticas) insetos e já foram encontrados em um caso raríssimo caçando em duplos cervídeos de médio porte (McFadem, Zoológico de Brasília – comunicação pessoal). Sua dieta de origem vegetal inclui frutos como bananas, goiabas e alguns bulbos e rizomas e mais particularmente a fruta do lobo ou lobeira.
O Chrysocyon brachyurus é listado como ameaçado de extinção pelo governo brasileiro e em estado vulnerável pela IUCN (Red list). A maior ameaça para o lobo-guará é a destruição de seu habitat natural. A constante urbanização, e a queima anual de pastos tem sido fatores relevantes para a destruição do Cerrado. Além do que, com seu território reduzido, são obrigados a se aproximarem de fazendas e ranchos, entrando em contato com o homem. Segundo rancheiros e fazendeiros, estes animais atacam galinhas e pequenos porcos, que em boa parte das vezes é também feita por um parente próximo, o Cerdocyon thous. Mas a fama desses ataques é voltada para o loboguará, fazendo com que a caça por este animal aumente. A caça para esporte e a captura do animal vivo também são fatores que ameaçam o lobo-guará. Um outro problema são as unidades de conservação que abrigam estes animais. Estas são cercadas de rodovias altamente movimentadas. Em trabalhos feitos na Estação Ecológica de Águas Emendadas (ESECAE), onde em torno há estradas de asfalto, não é raro aparecem animais atropelados, além do que há pequenas propriedades, onde estes animais as visitam em busca de alimento (Rodrigues et. al., 1998).
O que fazer quando aparecer um animal silvestre
Dependendo da localidade de sua residência e das regiões onde você costuma transitar, encontrar um animal silvestre pode ser algo rotineiro ou inusitado. Mas se você já se deparou com um animal deste tipo, provavelmente se perguntou o que deveria fazer. O mais importante nesta situação é ter o mínimo de interação possível com o bicho.
Em primeiro lugar, ligue para a Polícia Ambiental, o Centro de Controle de Zoonoses do seu município, o corpo de bombeiros ou a Secretaria Municipal de Saúde. Estes órgãos sabem como proceder garantindo a segurança de todos - tanto da pessoa que encontra quanto do animal em questão. Os órgãos responsáveis vão decidir se devem fazer a soltura em um local apropriado ou trazer ao Instituto Butantan. O instituto não retira os animais nos lugares onde foram encontrados.
Não é recomendável tentar capturar o bicho, já que isso pode provocar acidentes por envenenamento, por exemplo. Vale ressaltar que é obrigatório ter autorização para capturar e transportar animais silvestres. Por isso, a conduta adequada é sempre solicitar ajuda a um órgão público do município que trabalhe no controle de endemias.
Após chegarem ao instituto, os bichos são cadastrados e encaminhados para o destino apropriado, que pode ser um laboratório, museu ou biotério (Portal Butantan).
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