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AULA 15 - causalidade

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VALIDADE INTERNA E 
EXTERNA
Validade
• Ausência relativa de erro sistemático.
Precisão
• Ausência relativa de erro aleatório
VALIDADE INTERNA:
• Grau com que um estudo é livre de 
erro sistemático
VALIDADE INTERNA:
• Depende da metodologia e do 
conhecimento. 
– Método: Depende do método utilizado 
para selecionar os indivíduos, coletar as 
informações e conduzir as análises.
– Conhecimento: escolha do tempo 
adequado de seguimento, planejamento 
de intervalos corretos, procedimentos 
para detecção do evento, etc
Responde às perguntas:
• As conclusões da pesquisa são 
corretas para as pessoas da amostra?
• Quão bem a pesquisa foi bem 
delineada, conduzida e analisada?
VALIDADE INTERNA:
VALIDADE EXTERNA:
• Depende da amostragem, 
conhecimento sobre causa e efeito, 
etc.
• Só pode ser considerada para 
estudos com validade interna.
VALIDADE EXTERNA:
• Determina quanto os resultados 
de um estudo podem ser 
generalizados para outras 
populações ou uma população 
mais ampla. 
Fase de
conclusões
Verdade 
no
universo
←←←←
Inferên-
cia
Verdade 
no
estudo
←←←←
Inferên-
cia
Achados 
no
estudo
Fase de
delinea-
mento e
imple-
mentação
Pergunta 
da
pesquisa
→→→→
Delinea-
mento
Plano de
pesquisa
→→→→
Imple-
mentação
Pesquisa
Validade
Externa
Validade
interna
POPULAÇÃO ALVO
AMOSTRA
POPULAÇÃO F
POPULAÇÃO B
POPULAÇÃO C
POPULAÇÃO D
POPULAÇÃO E
inferência:
validade internainferência:
validade externa
POPULAÇÃO A
ASSOCIAÇÃO 
E
CAUSALIDADE
Estudos:
• Procuram gerar ou testar 
hipóteses sobre associação 
entre uma determinada 
exposição e a ocorrência de 
doença. 
ASSOCIAÇÃO E CAUSALIDADE:
ASSOCIAÇÃO:
• dependência estatística entre 
variáveis. 
• por mais forte que seja, não
implica em relação de causa e 
efeito.
Associações
Causais
• Tabagismo e 
câncer de pulmão 
(CP);
• Vibrião do cólera 
e cólera
Não causais
• Consumo de café 
ou mancha amarela 
nos dedos e CP;
• Altitude e cólera
ASSOCIAÇÃO E CAUSALIDADE:
• Em epidemiologia, o objetivo principal 
é julgar se a associação encontrada é, 
de fato, causal, com base na 
totalidade de evidências 
CAUSALIDADE:
Uma associação pode ocorrer porque: 
• A “exposição” causa “doença”
• “Exposição” e “doença” tem causa 
comum
• “Doença” causa “exposição”
CAUSALIDADE:
Causa suficiente: 
• Quando inevitavelmente produz ou 
inicia uma doença
Causa necessária:
• Doença não se desenvolve na sua 
ausência
Teoria dos germes
Bacteriologia:
Conceito da unicausalidade
Agente Hospedeiro
w
w
w
.personel.psu.edu
Fase da causalidade múltipla
Agravos à saúde
Redes multicausais
Meio ambiente
Natureza multifatorial
Agente Hospedeiro
Físico
Biológico
Social
CAUSALIDADE:
Em geral: 
• Multicausalidade das doenças 
• Um fator pode causar muitas 
doenças 
Causalidade
REDE DE CAUSAS MÚLTIPLAS agravo à saúde
Fumo
Gases de veículos a motor
Exposição ocupacional a asbetos
Bronquite crônica
Neoplasias
Um único agente pode afetar
diferentes órgãos:
câncer de pulmão
bexiga
laringe
Fumo bronquite crônica
enfizema
doença coronariana
nascimento de baixo peso
muitas outras condições.
ProximaisDistais
Causas socio-
econômicas
Causas Fisioló-
gicas e Fisiopa-
tológicas
Resultado Incapaci-
dades
D1
D2
D3...n
P1
P2
F1
F2
R1
R2...n
F3...nP3...n
Rede de Causas Múltiplas
levando ao agravo à saúde
Renda
Educação
Ocupação
etc
Dieta
Sedentarismo
Tabaco
Álcool
etc
Níveis de PA,
Colesterol,
Metabolismo glicose,
etc
DCV
(AVC, 
doença crônica
etc)
Morte
Incapacidade
(angina,
Hemiplegia,
Etc)
I1
I2
I3...n
Modelos de causalidade
• Modelo de causas suficiente e 
componente (Rothman)
H
A
B
F
G
Causa 
componente
J
A
C
F
IE
A
B
C
D
Causa 
necessária
Causa 
suficiente
Modelo de causas suficientes e 
componentes
Implicações:
 Multicausalidade: 
cada mecanismo causal envolve a ação conjunta de 
várias causas componentes
 Força da associação: 
depende da prevalência das causas componentes
 Períodos de indução: 
para cada causa componente e não é específico para 
a doença
 Controle de doenças: 
pode se basear em causas componentes isoladas
Exemplo
• Doença: tuberculose pulmonar
• Exposição ao bacilo de Kock: causa 
necessária, mas não suficiente
• Alcoolimo, desnutrição: podem ser 
causas componentes
– não necessária e não específica (podem 
ser causa componente em outra causa 
suficiente)
CAUSALIDADE:
Julgando a evidência: 
• Como muitas linhas de evidência 
levam à conclusão?
Inferência causal 
– Em geral não é definitiva. 
CAUSALIDADE:
Exposição causa doença?
Depende de relação assimétrica entre a 
exposição e a doença. 
CAUSALIDADE:
Para o julgamento de causalidade:
• Existem alguns princípios ou critérios 
que devem ser considerados
• A presença destes critérios reforça a 
possibilidade de causalidade, mas sua 
ausência não enfraquece essa 
possibilidade.
CAUSALIDADE:
Considerar o delineamento do estudo: 
• A evidência está baseada em um 
delineamento de estudo forte?
CAUSALIDADE:
• Critérios de Sir Bradford Hill:
CAUSALIDADE:
1. Relação temporal
– A causa deve sempre preceder o efeito 
consensual
2. Evidência por experimento 
– estudos experimentais são de difícil 
realização em populações humanas
CAUSALIDADE:
3. Plausabilidade biológica:
– A associação é consistente com outros 
conhecimentos? 
– depende do conhecimento acumulado 
até o momento
CAUSALIDADE:
4. Consistência: 
• Foram mostrados resultados 
semelhantes em outros estudos?
– ex: diferentes desenhos de estudo e 
populações: estudo caso-controle de base 
hospitalar e de coorte população = médicos 
do Reino Unido
– Entretanto, as associações não causais 
podem ser consistentes, depende do contexto 
do estudo (população, métodos etc)
CAUSALIDADE:
5. Força de associação: 
– Qual é a força de associação entre a 
causa e efeito?
– ex: Estudo Caso-Controle: OR= 9,1 e no 
Estudo de Coorte: Risco Relativo = 18,1
6. Relação dose-resposta (gradiente 
biológico)
– O aumento da exposição para uma 
possível causa está associada com 
aumento do efeito?
CAUSALIDADE:
7. Especificidade
- A diferença não aparece se o fator não 
estiver presente
8. Coerência 
– ausência de conflitos entre os achados e 
o conhecimento sobre a história natural 
da doença 
conservador
CAUSALIDADE:
9. Analogia 
– A associação encontrada entre o fator 
e a doença é análoga a outra relação 
previamente descrita?
– serve mais para quebrar a resistência a 
um novo conhecimento
Hill, 1965:
“None of my nine viewpoints [criteria] 
can bring indisputable evidence for or 
against the cause-and-effect 
hypothesis, and none can be required 
as a sine que non”
Também considerado:
Reversibilidade: 
– A remoção de uma possível causa leva 
à redução no risco de doença?
Os critérios simplesmente auxiliam a 
responder a questão fundamental, 
que está na base do raciocínio 
causal:
Haverá outra explicação para a
associação encontrada entre dois
eventos, que represente melhor a
verdade do que a de relação do tipo
causa e efeito?

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