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Edema Agudo de Pulmão: Causas e Mecanismos

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EDEMA AGUDO DE PULMÃO (EAP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALINAS-MG 
ANO 2024 
Amanda Pereira da Silva 
Eliene Nogueira Cruz 
Patrícia Barbosa de Oliveira 
Viviane Fernandes da Silva 
 
 
 
 
 
 
EDEMA AGUDO DE PULMÃO (EAP) 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado durante a disciplina de 
Fundamentos da Enfermagem, como parte da 
Avaliação referente ao segundo módulo do 
curso Técnico em Enfermagem. 
Professora: Claudia Crescência Almeida Pinho 
 
 
 
 
SALINAS-MG 
ANO 2024 
 
1. INTRODUÇÃO 
O edema agudo de pulmão (EAP) é considerado uma grave situação clínica, 
que ocasiona ao paciente sofrimento intenso, com sensação de morte, e que exige 
atendimento médico urgente. 
É um evento caracterizado por um acúmulo súbito e anormal de líquido nos 
espaços extravasculares do pulmão. Representa uma das mais dolorosas e dramáticas 
síndromes cardiorrespiratórias, e que ocorre de maneira muito frequente nas unidades de 
emergência e de terapia intensiva. 
A causa mais comum do edema agudo de pulmão é a insuficiência ventricular 
esquerda, onde há uma incapacidade desta cavidade em bombear o sangue para fora do 
coração. 
A disfunção ventricular esquerda pode ocorrer por diversos motivos, entre 
eles estão a hipertensão arterial (cardiopatia hipertensiva), doenças das válvulas cardíacas 
(além da estenose mitral, a estenose aórtica, a insuficiência aórtica e a insuficiência mitral 
de graus severos, podem cursar com edema agudo de pulmão), doenças do músculo 
cardíaco (as cardiomiopatias, dos tipos: dilatada, restritiva e hipertrófica), arritmias 
cardíacas e distúrbios da condução elétrica do coração, entre outras doenças cardíacas. 
Assim, esse evento patológico é ocorrido pelo fluxo aumentado de líquidos, 
e que são provenientes dos capilares pulmonares para o espaço intersticial e alvéolos, que 
se acumulam nessas regiões ao ultrapassarem a capacidade de drenagem dos vasos 
linfáticos, promovendo uma troca alvéolo-capilar de forma inadequada (Faria et al, 2010). 
As principais patologias que determinam o Edema Agudo de Pulmão são: 
Isquemia miocárdica aguda (com ou sem infarto prévio), hipertensão arterial sistêmica, 
doença valvar, doença miocárdica primária, cardiopatias congênitas e arritmias cardíacas. 
O edema do pulmão possui o mesmo mecanismo fisiopatológico de qualquer 
edema em nosso corpo, surgindo sempre que há extravasamento de água dos vasos 
sanguíneos para algum tecido e ocorre basicamente por dois mecanismos: 
 Aumento da pressão dentro dos vasos sanguíneos: Quando a pressão 
fica muito elevada dentro dos vasos do pulmão, a água do sangue tende a “sorar” através 
dos poros, indo se acumular dentro do tecido pulmonar, principalmente nos alvéolos, que 
são as estruturas que realizam as trocas gasosas. 
 Aumento da permeabilidade dos vasos: Algumas doenças que serão 
explicadas a seguir causam um aumento nos poros dos vasos sanguíneos, tornando-os 
mais permeáveis, o que facilita o extravasamento de água. 
2. CAUSAS 
A causa mais comum de edema pulmonar são 
 Insuficiência cardíaca: O lado esquerdo do coração é o responsável por 
bombear o sangue rico em oxigênio em direção ao corpo. Depois de nutrir todos os 
tecidos, o sangue, agora pobre em oxigênio e rico em gás carbônico, retorna ao lado 
direito do coração, sendo imediatamente bombeado em direção aos pulmões. Nos 
pulmões, o sangue é novamente oxigenado e retorna para o lado esquerdo do coração, 
onde será bombeado em direção ao resto do corpo, reiniciando o processo. Quando o lado 
esquerdo do coração torna-se fraco, ele passa a ter dificuldade para bombear 
adequadamente o sangue para o resto do corpo. Como é o lado esquerdo do coração o 
responsável por bombear o sangue vindo dos pulmões, quando a bomba cardíaca falha, 
há um congestionamento, provocando um acúmulo de sangue nos vasos pulmonares. Esta 
congestão causa um aumento da pressão sanguínea dentro dos vasos pulmonares, 
favorecendo o extravasamento de água. Na insuficiência cardíaca, o edema pulmonar se 
desenvolve lentamente a não ser que haja algum fator que desencadeie uma piora aguda 
da função do coração. 
 Infarto agudo do miocárdio: O infarto agudo do miocárdio, chamado 
popularmente de ataque cardíaco, pode causar edema pulmonar caso haja necrose de uma 
grande área do músculo cardíaco do lado esquerdo do coração, levando a uma 
insuficiência cardíaca súbita. Se grande parte músculo cardíaco morre, o coração torna-
se incapaz de bombear o sangue adequadamente, provocando retenção deste nos pulmões. 
O edema agudo do pulmão é um dos possíveis sintomas de um infarto cardíaco. 
 Crise hipertensiva: O aumento da pressão arterial costuma ser uma 
frequente causa de edema agudo do pulmão, principalmente nos pacientes que já possuem 
algum grau de insuficiência cardíaca. Em situações normais, o coração do paciente com 
insuficiência cardíaca moderada pode ainda ser capaz de bombear o sangue 
adequadamente. Porém, basta uma elevação súbita na pressão arterial para que haja um 
aumento na resistência ao fluxo do sangue, exigindo um maior trabalho do músculo 
cardíaco. Alguns pacientes não possuem um coração apto a trabalhar contra uma pressão 
arterial alta, o que leva à congestão pulmonar. 
 Doença das válvulas do coração: Se o paciente possui uma doença das 
válvulas do coração esquerdo, isto é, da válvula aórtica ou mitral, o coração pode ter 
dificuldades em bombear o sangue através delas. A estenose aórtica e a estenose mitral 
são lesões da válvula que atrapalham a sua abertura. Se a válvula cardíaca não abre 
corretamente, o sangue não pode ser drenado através dela, causando a congestão 
pulmonar. 
 Insuficiência renal: A insuficiência renal leva ao acúmulo de água e sal 
no organismo, provocando um aumento do volume de líquido dentro dos vasos. Em 
alguns casos, principalmente se o paciente já não urinar volumes adequados, a quantidade 
de líquido retida nos vasos se torna tão grande que este começa a extravasar, causando 
edemas no corpo e edema pulmonar. 
 Infecções: Algumas infecções pulmonares, principalmente as de origem 
viral, podem causar um quadro de intensa inflamação pulmonar, levando a um aumento 
da permeabilidade dos vasos e consequente extravasamento de líquidos para o pulmão. 
Este quadro é geralmente chamado de SARA ou SARS (síndrome da angústia respiratória 
aguda). 
 Altitudes elevadas: Algumas pessoas quando expostas a altitudes acima 
de 2.500 metros podem desenvolver edema pulmonar. Não se sabe bem a causa, mas 
acredita-se que ocorram alterações na microvasculatura pulmonar que favoreçam o 
extravasamento de líquido em altas altitudes. Os fatores de risco para esse tipo de edema 
agudo pulmonar são: sair do nível do mar e atingir altitudes elevadas em pouco tempo, 
praticar esforço físico em altas altitudes sem se dar o devido tempo de aclimatação, viajar 
para altitudes elevadas já tendo histórico de problemas cardíacos ou ingestão excessiva 
de álcool sem tempo adequado de aclimatação à altitude. 
 Drogas e medicamentos: O consumo de algumas drogas, como heroína 
ou cocaína podem provocar uma intensa inflamação pulmonar, causando aumento da 
permeabilidade dos vasos e consequente edema pulmonar agudo. A intoxicação por 
Aspirina (AAS) também pode levar a um quadro de edema agudo do pulmão. 
 Lesão neurológica: Alguns pacientes com lesão neurológica grave, como 
traumatismo craniano, cirurgia cerebral, convulsões, hemorragia cerebral, etc, podem 
desenvolver edema do pulmão. O edema surge por alterações na hemodinâmica 
pulmonar, com aumento da pressão e da permeabilidade nos vasos pulmonares. 
3. SINAIS E SINTOMAS 
Dependendo da causa, o quadro de edema pulmonar pode se desenvolver 
lentamente ou de modo súbito, este último chamado de edema agudo do pulmão. 
Nos pacientes que vão acumulando líquido no pulmão de forma lenta e 
progressiva, os sintomas do edema pulmonar começam com intolerância aosesforços, 
cansaço (mesmo em repouso), falta de ar quando se deita, havendo necessidade de usar 
pelo menos dois travesseiros para dormir, edemas nos pés e tornozelos e chiado no peito. 
Esse quadro é típico nos pacientes com insuficiência cardíaca, que apresentam piora 
gradual da função do coração e progressiva congestão pulmonar. 
Se este mesmo paciente descrito acima apresentar um fator de 
descompensação da sua insuficiência cardíaca, como um infarto, um pico hipertensivo ou 
mesmo uma infecção grave, o coração subitamente se torna incapaz de bombear 
adequadamente o sangue para o corpo, havendo, então, um quadro agudo de retenção de 
líquidos no pulmão. Neste caso, os sintomas do edema agudo pulmonar são intensa falta 
de ar, sensação de afogamento, agitação, tosse com secreção espumosa, incapacidade em 
se deitar e taquicardia (coração acelerado). 
A água no pulmão impede a oxigenação do sangue e funciona basicamente 
como um afogamento. O edema agudo do pulmão é uma emergência médica e se não 
tratado a tempo, fatalmente levará à parada cardiorrespiratória. 
4. DIAGNÓSTICO 
Dado que o edema pulmonar requer tratamento imediato, será inicialmente 
diagnosticado com base nos sintomas, num exame físico e num Raio X ao tórax. Poderá 
ser realizada uma análise ao sangue, habitualmente a partir da artéria no pulso, para 
verificar o nível de oxigênio e dióxido de carbono que contém (gasometria). Também 
serão verificados os níveis de peptídeo natriurético tipo B (BNT) no sangue. Um aumento 
no nível de BNT pode ser indicativo de que o edema pulmonar é causado por problemas 
cardíacos. Podem ser realizados outros exames ao sangue, incluindo à função renal, 
hemograma, assim como exames para excluir o ataque cardíaco como causa do edema 
pulmonar. Logo que esteja mais estável, o médico irá querer saber a sua história clínica, 
especialmente se já teve alguma doença cardiovascular ou pulmonar. 
Os exames que podem diagnosticar o edema pulmonar ou determinar porque 
se acumula líquido nos seus pulmões incluem: 
 Raio X: O raio X ao tórax será provavelmente o primeiro exame que fará 
para confirmar o diagnóstico de edema pulmonar. 
 Electrocardiograma (ECG): Este exame não invasivo pode revelar 
muitos dados sobre o seu coração. Durante o ECG, colocam-se adesivos na pele que 
recebem impulsos elétricos do coração. Os impulsos são registrados na forma de ondas 
ou em papel ou num monitor. Os padrões das ondas indicam a frequência e o ritmo 
cardíacos e se existem áreas em que o fluxo é reduzido. 
 Ecocardiografia ou ecocardiograma (ecografia ao coração): O 
ecocardiograma é também um exame não invasivo que usa uma sonda, um transdutor, 
para gerar ondas de alta frequência que refletem os tecidos do coração. Essas ondas são 
depois enviadas para um aparelho que as compõe em imagens do seu coração e as exibe 
num monitor. Este exame pode ajudar a diagnosticar uma série de problemas cardíacos, 
incluindo problemas nas valvas, movimentos anormais nas paredes dos ventrículos, 
líquido em volta do coração (derrame pericárdico) e defeitos cardíacos congênitos. Para 
além disso, mede a quantidade de sangue que o ventrículo esquerdo bombeia a cada 
batimento (fração de ejeção). Pode também calcular se há um aumento da pressão no lado 
direito do coração. Embora uma fração de ejeção baixa seja, muitas vezes, indicativa de 
edema pulmonar, é possível ter um edema pulmonar com uma fração de ejeção normal. 
 Ecocardiograma transeofágico (ETE): Numa ecografia tradicional ao 
coração, o transdutor fica fora do corpo, junto ao peito. Mas no ETE, um tubo mole e 
flexível com um transdutor na ponta é inserido na boca e avançado através do esôfago - 
a canal até ao estômago. O esôfago fica mesmo atrás do coração, o que permite uma 
imagem mais clara e mais precisa do coração e das artérias pulmonares centrais. Para 
realizar este exame, é necessário um sedativo para ser mais confortável e impedir o 
vômito. Poderá sentir dor de garganta nos dias a seguir ao exame e existe pequeno risco 
de perfuração ou sangramento no esôfago. 
 Cateterismo da artéria pulmonar: Se os outros exames não revelarem 
as razões do seu edema pulmonar, o médico poderá sugerir uma cirurgia para medir a 
pressão dos seus vasos capilares pulmonares (pressão capilar). Durante o exame, será 
inserido um cateter com a ponta em balão na veia na perna ou no braço até à artéria 
pulmonar. O cateter tem duas aberturas ligadas a transdutores. O balão é insuflado e 
depois esvaziado de modo a poder-se ler a pressão. 
 Cateterismo cardíaco: Se exames como o ECG ou o ecocardiograma não 
revelarem a causa do edema pulmonar, ou se também sentir dores no peito, o médico pode 
sugerir o cateterismo cardíaco com angiograma coronário. Durante o cateterismo 
cardíaco, é inserido um cateter, um tubo fino e flexível, numa artéria ou veia da virilha, 
do pescoço ou do braço que é avançado até ao coração. Se for inserido um produto de 
contraste, trata-se de um angiograma coronário. Neste caso, podem ser efetuados 
tratamentos como o desbloqueamento uma artéria, o que pode rapidamente melhorar o 
bombear do ventrículo esquerdo. O cateterismo cardíaco também pode ser usado para 
medir a pressão nas cavidades cardíacas, avaliar as valvas ou procurar as causas do edema 
pulmonar. 
5. TRATAMENTO 
O primeiro passo no tratamento do edema pulmonar agudo é fornecer 
oxigênio ao paciente. Geralmente o paciente chega ao serviço de urgência em hipoxemia, 
ou seja, com baixos níveis de oxigenação do sangue. Em alguns casos o edema pulmonar 
é tão grave e a oxigenação tão baixa, que o paciente precisa ser intubado e acoplado a um 
ventilador mecânico para não falecer. 
O objetivo do tratamento é retirar água do pulmão. Se o paciente urina, 
diuréticos são administrados por via venosa para terem rápida ação. Se o paciente não 
urina ou não responde adequadamente aos diuréticos, a opção é a hemodiálise de 
urgência, um método capaz de remover até mais de um litro de água dos pulmões em 
apenas 20 ou 30 minutos. 
6. PREVENÇÃO 
O edema pulmonar nem sempre é evitável, mas como seu risco está 
relacionado, na maioria das vezes, a problemas cardíacos, algumas medidas podem ser 
tomadas no dia a dia para evitar esses problemas. As recomendações são: 
 Evitar fumar 
 Manter o peso sob controle 
 Praticar atividades físicas 
 Medir a pressão arterial 
 Controlar o nível de colesterol e triglicérides no sangue 
 Limitar o uso de sal 
 Na medida do possível, evitar situações de estresse. 
Um quadro de edema pulmonar pode se repetir várias vezes no decorrer da 
vida, por isso é importante que os pacientes com problemas cardíacos sigam as 
recomendações médicas para evitar possíveis riscos. Entre as recomendações médicas, 
destacam-se as consultas periódicas e o uso regular das medicações prescritas. 
7. CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
É fundamental que a equipe de enfermagem mantenha- se ao lado do paciente, 
demonstrando segurança e monitorando os aspectos essenciais para que o mesmo saia da 
crise rapidamente. Esta ação garante a eficiência e eficácia da terapêutica que está baseada 
nos seguintes aspectos: 
 Manutenção de seu conforto, colocando-o em posição elevada para 
diminuir o retorno venoso e propiciar uma máxima expansão pulmonar 
 Monitorização dos sinais vitais; administração de oxigenoterapia e de 
medicações (opiáceos, diuréticos e digitálicos) 
 Manutenção de via venosa pérvia com gotejamento mínimo, evitando 
sobrecarga volêmica 
 Monitorização do fluxo urinário 
 Medo e ansiedade são manifestações predominantes do portador de edema 
pulmonar agudo. Tocar a pessoa, falar com ela, passa a sensação de realidade concreta, e 
de que ela não está sozinha, são condutas que atenuará tais sentimentos. 
 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O Edema Agudo do Pulmão é uma situação de emergência clínica e requer 
diagnóstico e tratamento imediato. Faz-se necessárioque a equipe de enfermagem deva 
estar presente constantemente ao lado do paciente, observando seu estado até que o 
mesmo apresente a completa reversão do quadro, bem como após a seu completo 
reestabelecimento. Daí a importância da equipe, estar cientificamente e tecnicamente 
preparada para uma assistência rápida e eficaz, garantindo assim ao paciente o conforto e 
segurança no seu processo de reestabelecimento, bem como sua saúde posterior ao edema 
pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
FARIA, T.S.; SILVA, V.S.A.; REBOREDO, M.M.; FERNADES, N.M.S.F.; 
BASTOS, M.G.; CABRAL, L.F. Avaliação da Função Respiratória, Capacidade Física 
e Qualidade de Vida de Pacientes com Doença Renal Crônica Pré- Dialítica. J Bras Nefro, 
v.30, n.4, p.264-271, 2010. 
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006. 
MASELLA,.César Augusto Dr. São Paulo. Revisado dezembro 2012. 
NARDELLI, C.C.C. Padronização da abordagem do edema agudo de pulmão 
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PORTO, C.C. Doenças do Coração: Prevenção e Tratamento. 2ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2005. 
TARANTINO, A. B. Doenças pulmonares. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2007. 
Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/wp-content/uploads/kalins-
pdf/singles/edema-agudo-de-pulmao.pdf. Acesso em junho de 2024. 
____________: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/548/548. Acesso em junho 
de 2024. 
____________: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/882994/13-edema-aguda-de-
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____________:https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-
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____________:https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/blog/cardiologia/edema-
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____________: https://www.mdsaude.com/pneumologia/edema-pulmonar-agudo/. 
Acesso em junho de 2024. 
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