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PLANEJAMENTO 
URBANO E REGIONAL: 
ELEMENTOS 
URBANOS 
Pedro Henryque Melo de Oliveira
Os diversos tipos de vias
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever vias expressas e autoestradas.
  Avaliar vias arteriais e coletoras.
  Comparar vias locais com peatonais.
Introdução
As vias que formam uma cidade possuem qualidades muito diferentes. 
Existem características ligadas às vias que as diferenciam, como o modo 
de fluxo e circulação de veículos ou quando não passam veículos au-
tomotores por elas, por exemplo. Saber sobre essa variedade nos faz 
perceber um pouco mais a complexidade da forma e da organização 
interna da cidade.
Neste capítulo, você aprenderá um pouco mais sobre os tipos de 
vias, organizadas, em uma primeira classificação, entre urbanas e rurais. 
Entenderá que existem diferenças em suas dimensões, nas relações es-
tabelecidas com a cidade e com o seu entorno, bem como no modo 
como são utilizadas. Também compreenderá como os diversos tipos de 
vias são nomeados e caracterizados pelo território nacional. 
Diversidade de vias nas cidades brasileiras
Defi ne-se via como “[...] superfície por onde transitam veículos, pessoas e 
animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro 
central” (BRASIL, 2017, p. 133). As vias possuem grande importância na 
qualidade de vida dos cidadãos, confi gurando um elemento fundamental 
para o exercício do planejamento urbano, do desenho urbano e do projeto nas 
atividades do arquiteto e urbanista. As vias defi nem os espaços de circulação 
da cidade, locais públicos destinados a andar, pedalar, dirigir, estacionar, 
reunir pessoas, entre outras funções. 
Pensar em vias é refletir sobre como a cidade está estruturada para as 
pessoas circularem por sua vizinhança, dentro dos seus bairros, de um bairro 
ao outro, de uma cidade a outra. Quando falamos em circulação, estamos 
falando em vias, essencialmente, em circulação de pessoas e bens (produtos e 
mercadorias). Assim, entende-se que o sistema viário possui papel de estrutu-
ração do espaço interno da cidade, ou espaço intraurbano (VILLAÇA, 2001).
O traçado urbano, que pode ser entendido como o conjunto de todas as 
vias existentes em uma cidade, nos fornece dados interessantes para analisar 
e conhecer o espaço urbano. É, portanto, um tema que envolve a circulação, 
comunicação e ligação de pessoas e coisas dentro de uma cidade. O conjunto 
de todas as vias da cidade forma seu traçado urbano, sua malha viária ou, 
ainda, seu sistema viário. Todos esses nomes transmitem a ideia de conjunto, 
de somatória de todas as vias de uma cidade.
A classificação do sistema viário segue orientação em âmbito nacional, mas 
contém especificações de acordo com o Plano Diretor e demais instrumentos 
urbanísticos e leis municipais. Uma primeira classificação está relacionada 
ao ambiente, ou seja, se falamos em vias urbanas ou rurais. Em um segundo 
momento, entendemos sobre a circunscrição, ou seja, a responsabilidade 
por determinada via: federal, distrital rodoviária, distrital local. Por último, 
podemos classificar as vias enquanto sua hierarquia funcional, uma vez que as 
vias urbanas são divididas em quatro: via de trânsito rápido, via arterial, via 
coletora e via local. As vias rurais classificam-se em duas tipologias: rodovias 
e estradas. Assim, entendemos que existem três maneiras de classificar as 
vias: ambiente, circunscrição e hierarquia funcional. 
Essas classificações em âmbito nacional fazem parte do Código de Trânsito 
Brasileiro (CTB). O CTB estabelece, em seu artigo 60, os tipos de vias abertas 
à circulação, conforme citadas anteriormente: quatro tipos de vias urbanas e 
dois tipos de vias rurais. Em seu artigo 61, o Código especifica as velocidades 
máximas permitidas em cada um desses tipos de vias (BRASIL, 2017).
Sabemos que, na cidade, não são somente carros, motos e outros veículos 
motorizados que utilizam as vias, mas uma grande maioria de pedestres. 
Eles se deslocam por pequenas distâncias, seja para resolver as demandas do 
cotidiano em seu bairro, ou mesmo após pegar um ônibus e terminar de chegar 
ao trabalho, ao lazer, entre outros. Desse modo, não podemos ignorar esse uso, 
bem como o dos ciclistas, skatistas, patinadores e todos aqueles que utilizam 
outros meios para sua locomoção. Por conta dessas questões, que evidenciam a 
diversidade do deslocamento das pessoas pela cidade, existe outra abordagem 
nacional para regulamentar a chamada de mobilidade. 
Os diversos tipos de vias2
A mobilidade é um tema mais amplo, apesar de envolver o trânsito e 
interagir com ele, pois trabalha ou pensa na qualidade do deslocamento de 
ciclistas e pedestres pela cidade. Entre outros assuntos, envolve o da acessi-
bilidade, ou seja, como as pessoas conseguem acessar os mais variados usos 
e locais da cidade em âmbito público. Dentro da acessibilidade, os pedestres 
não são uma massa homogênea, pois, como notamos ao sair de casa, existem 
vários tipos de pessoas, nas mais diversas condições de deslocamento. Basta 
pensar em uma mulher grávida, um idoso, uma pessoa com limitações em 
sua locomoção, como os cadeirantes, alguém que quebrou uma perna, enfim, 
todos os que possuem dificuldades com uma calçada ruim, com uma via sem 
faixa de pedestres ou com degraus muito altos no transporte público. Essas 
pessoas são consideradas na ideia de mobilidade, pois é preciso promover e 
garantir a circulação de todos que estão na cidade, aquilo que se almeja com 
a ideia de acessibilidade universal. 
Além do CTB, temos uma orientação nacional para promoção e adequação das cidades 
associada à diversidade de vias, que é a Política Nacional de Mobilidade Urbana, 
aprovada pela Lei Nacional nº. 12.587/12 (BRASIL, 2012). Também conhecida por Lei da 
Mobilidade Urbana, ela pretende incentivar e promover uma visão sistêmica sobre toda 
a movimentação de pessoas e bens, integrando o que, por muito tempo, foi tratado 
de modo isolado: trânsito, planejamento, regulação do transporte público, logística 
da distribuição de mercadorias, construção de infraestrutura viária, adequação ou 
construção das calçadas, entre outros. Assim, são pensados os modos e os elementos 
envolvidos na necessidade de deslocamento pela cidade, ou mesmo entre cidades. 
A proposta central do Plano de Mobilidade é humanizar o trânsito e a 
circulação pela cidade, proporcionando uma qualidade de vida maior para 
os cidadãos. Com isso, percebemos o quanto estamos longe dessa qualidade 
desejada, principalmente, pelas intervenções do poder público sobre a cidade. 
Existe algo de cultural em nossas cidades, nas de porte médio e grande, em 
priorizar o transporte privado, individual, e não o público, muito menos o não 
motorizado. O alargamento de vias, por exemplo, é uma medida questionável 
em termos de solução de trânsito e transporte, sem mencionar a mobilidade, 
pois cria verdadeiros obstáculos a qualquer tipo de pedestre ou ciclista. Se 
percebermos com um olhar mais crítico, alargar vias, às vezes, piora o trânsito 
3Os diversos tipos de vias
daquele local de intervenção, pois induz que mais carros e outros veículos 
passem por lá. Assim, ao invés de diminuir ou facilitar o tráfego, traz como 
resultado um engarrafamento maior.
Sobre essa questão, observa-se também uma outra medida errônea, como 
a da implantação de viadutos. Há décadas vistos como uma solução, eles 
são, na maioria das vezes, agravantes e geradores de outros problemas para a 
cidade. Por essa óptica, alguns especialistas em urbanismo consideram que:
Nas cidades brasileiras de densidades mais altas, as intervenções públicas têm 
buscado resolver, erroneamente, muito mais as demandas do transporte privado 
do que o transporte público, o que trouxe como consequência intervenções 
urbanas desajeitadas e a destruição de muitos vazios urbanos antes impor-
tantes. É por isso que os viadutos das capitais brasileiras são quase sempre 
monstros urbanos que não guardamnenhuma ligação com a cidade e, por 
isso, são também grandes desestruturadores de quarteirões ou mesmo bairros 
inteiros (TEIXEIRA; CAJADO; AGOSTINI, 2006, documento on-line).
Vias expressas e autoestradas
Essas vias são utilizadas, essencialmente, como passagens, pois possuem 
a função primordial de servir como elo para grandes distâncias dentro da 
cidade, no caso das vias expressas, e mesmo entre diferentes cidades, quando 
falamos em autoestrada. Tanto as vias expressas, ou de trânsito rápido, como as 
autoestradas, ou rodovias, existem para conectar grandes distâncias. Primeira-
mente, compreende-se a principal diferença entre via expressa e autoestrada, a 
começar pelo ambiente: uma é um tipo de via urbana (via expressa), enquanto 
a outra é rural (autoestrada). 
A via expressa, ou via de trânsito rápido, é responsável por interligar 
determinadas porções do território da cidade de um modo mais ágil. Em 
cidades maiores, já é possível observar essas vias com nomes de marginais, 
perimetrais, entre outros. Seguindo a definição encontrada em lei, via de 
trânsito rápido é “[...] aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito 
livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e 
sem travessia de pedestres em nível” (BRASIL, 2017, p. 133). A Figura 1 traz 
como exemplo a Marginal Tietê, em que não se nota cruzamentos com outras 
vias, a não ser por viadutos e por outras vias que cruzam acima do nível da via. 
Além disso, não existe acesso a lotes lindeiros, ou seja, não é possível acessar 
da marginal diretamente um uso ou atividade em determinado lote. Também 
pode ser observado certo afastamento da área com construções e atividades.
Os diversos tipos de vias4
Figura 1. Via expressa: Marginal Tietê, localizada em São Paulo (SP).
Fonte: Fraissat (2018).
A autoestrada fica responsável pela conexão das cidades, ou seja, apesar de 
passar pelo espaço interno da cidade — o espaço intraurbano —, sua inserção 
e função transcendem a ligação ou circulação interna de uma cidade. Ambas 
possuem limites de velocidades elevados, se comparadas a outros tipos de vias. 
As vias expressas e as autoestradas são as que permitem andar com maior 
velocidade. Segundo o artigo 61 do CTB, “[...] a velocidade máxima permitida 
para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características 
técnicas e as condições de trânsito” (BRASIL, 2017, p. 33). Onde não houver 
sinalização regulamentadora, é permitida uma velocidade máxima de “[...] 
oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido” (BRASIL, 2017, 
p. 33). Já nas rodovias, quando não houver sinalização, existem diferenças:
a) nas rodovias de pista dupla:
1. 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas 
e motocicletas;
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos [...]; 
b) nas rodovias de pista simples:
1. 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e mo-
tocicletas;
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos; 
c) nas estradas: 
1. 60 km/h (sessenta quilômetros por hora) (BRASIL, 2017, p. 33).
5Os diversos tipos de vias
Desse modo, existem algumas diferenças entre autoestradas e vias de 
trânsito rápido, a começar por sua inserção urbana e escala de abrangência, ou 
seja, as autoestradas são classificadas assim por estarem em uma zona rural, 
com a função de conectar diferentes cidades em determinada região do estado 
ou país. Já as vias expressas estão localizadas dentro das cidades, conectando 
bairros distantes ou diferentes localidades a uma velocidade superior que as 
demais vias dentro cidade. 
Vias arteriais e vias coletoras na cidade
Para tratar sobre as vias arteriais e coletoras, vamos às suas respectivas 
defi nições:
VIA ARTERIAL — aquela caracterizada por interseções em nível, geral-
mente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às 
vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade.
VIA COLETORA — aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que 
tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, 
possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade (BRASIL, 2017, p. 133).
Esses dois tipos de vias são mais numerosos em nossas cidades, pois 
são as avenidas e ruas principais de cada bairro que acabam entrando nessa 
classificação. As avenidas que exercem a importância de ligar ou comunicar 
diferentes bairros, ou seja, que proporcionam um deslocamento maior dentro 
da cidade, geralmente, são classificadas como vias arteriais. Já as vias que 
possuem uma abrangência menor, ligando o bairro internamente, como uma 
avenida ou rua que faz a transposição de um contexto local para o restante 
da cidade, são classificadas como coletoras. Na Figura 2, é possível perceber 
visualmente como se organizam essas vias na cidade de Porto Alegre.
Os diversos tipos de vias6
Figura 2. Hierarquia viária em um bairro de Porto Alegre (RS). As vias em vermelho são 
arteriais; as vias em laranja são coletoras; e as vias em amarelo são locais.
Fonte: Macrozona Cidade Jardim na cidade de Porto Alegre... (2014).
A partir da questão da escala ou mesmo da abrangência que determinado 
trânsito exerce na cidade, podemos diferenciar as vias arteriais e as coletoras. As 
arteriais possibilitam a ligação entre porções, quadrantes da cidade, enquanto 
as coletoras distribuem o trânsito internamente a essas porções ou quadrantes. 
As coletoras ainda podem ser vistas como intermediárias, pois, de fato, estão 
coletando e fazendo a distribuição da circulação das vias de trânsito rápido 
ou das vias arteriais. Quanto aos limites de velocidade, temos os valores de 
60 km/h em vias arteriais e, em vias coletoras, 40 km/h.
A importância das vias arteriais e coletoras pode ser compreendida quando 
recorremos ao sistema viário como composto de vários subsistemas. Em 
um documento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes 
(DNIT), temos a divisão do sistema viário em subsistemas menores, agrupando 
determinados tipos de vias urbanas:
7Os diversos tipos de vias
Sistema arterial principal (urbano) — classe funcional das vias urbanas que 
atende à maior parte dos deslocamentos dos veículos rodoviários, em unidades 
de veículo/km, considerada como estrutura básica de circulação.
Sistema arterial secundário (urbano) — classe funcional das vias urbanas, 
que atende à maior parte dos deslocamentos dos veículos rodoviários, não 
incluída na estrutura básica de circulação.
Sistema de vias coletoras (urbano) — classe funcional das vias urbanas, 
que tem a função de coletar o tráfego das ruas locais e transferi-lo às vias 
arteriais e vice-versa.
Sistema de vias locais (urbano) — classe funcional das vias urbanas, constituída 
pelas ruas de acesso às propriedades públicas e privadas (BRASIL, 2010, p. 37).
Vias locais e peatonais
Para defi nir via local e via peatonal, primeiramente, atenta-se para o sinônimo 
de peatonal, que é pedestres. Desse modo, o termo via de pedestres, como 
consta no CTB, equivale-se à via peatonal. As defi nições são as seguintes:
VIA LOCAL — aquela caracterizada por interseções em nível não semafo-
rizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas [...].
VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES — vias ou conjunto de vias destinadas à 
circulação prioritária de pedestres (BRASIL, 2017, p. 133).
Na Figura 3, temos um exemplo de uma via local, que cruza com uma via 
ao fundo da imagem, sem semáforo, e onde é permitido locomover-se com 
velocidade de até 30 km/h. 
Os diversos tipos de vias8
Figura 3. (a) Via arterial; (b) via local.
Fonte: Linhas de ônibus para a Rua Estados Unidos (2018, documento on-line); Galor (2014).
(a)
(b)
A via local é uma via de acesso, principalmente, às residências, além de 
outros usos, em uma escala de bairro. Essas vias, em geral, são mais estreitas, 
e o trânsito dá-se em uma velocidade menor, pois seu uso não é para acessar 
grandes distâncias, mas parafazer o sujeito chegar a um destino próximo. 
Por isso, as vias locais apresentam maior uso de pedestres, pois são acessadas 
no cotidiano para se ir de casa para um comércio ou serviço que esteja nas 
9Os diversos tipos de vias
imediações. Desse modo, trazemos um exemplo de intervenção que faz com 
que uma via local ou mesmo coletora se transforme em uma via compartilhada. 
Trata-se de uma modalidade de via em que temos a soma dos mais diferentes 
modais de transporte e locomoção. Em geral, essas vias combinam o trânsito 
de carro com o de bicicletas e pessoas, sem segregação. O que conta é a in-
tegração e o respeito mútuo que, evidentemente, não são alcançados apenas 
com o desenho urbano, mas com incentivo, campanhas e políticas públicas que 
visem à conscientização e ao respeito no trânsito. Para exemplificar, trazemos 
um exemplo de via compartilhada na Figura 4.
Figura 4. Via compartilhada por pedestres, ciclistas e motoristas.
Fonte: Tella e Amado (2016, documento on-line).
Os diversos tipos de vias10
Na Figura 5, observa-se uma via peatonal, onde temos a Rua XV de novem-
bro, em Curitiba, tomada por pedestres. Essa via é de uso exclusivo de pedestres, 
e a passagem de veículos motorizados é proibida. Mesmo compartilhada com 
ciclistas, eles precisam seguir as regras de circulação, pois o principal, em 
uma via peatonal, é a circulação e o uso dos pedestres.
Figura 5. Via peatonal, localizada na Rua XV de novembro — Curitiba (PR).
Fonte: Nascimento (2016).
Sobre as vias locais e peatonais, entramos em uma dimensão importante da 
qualidade de vida que uma cidade oferece. Por serem utilizadas amplamente 
por pedestres, as vias locais podem oferecer uma acessibilidade e uma facili-
dade de deslocamento que impacta diretamente a vida da cidade. As vias de 
uso exclusivo para pedestres guardam um outro significado, de explicitar e 
reservar o uso de uma via aos cidadãos, um gesto significativo de devolver a 
cidade para quem ela é feita e utilizada, para as pessoas.
11Os diversos tipos de vias
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MACROZONA Cidade Jardim na cidade de Porto Alegre demonstra clara hierarquia 
viária, com arteriais marcadas em vermelho, coletoras em laranja e locais em amarelo. 
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NASCIMENTO, A. Tomada por ambulantes, Rua XV de Novembro se transforma em “mer-
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TELLA, G.; AMADO, J. O papel das ruas compartilhadas. 2016. Disponível em: https://
www.archdaily.com.br/br/794322/o-papel-das-ruas-compartilhadas-como-recu-
perar-a-qualidade-de-vida-no-espaco-publico-guillermo-tella-e-jorge-amado?ad_
medium=widget&ad_name=recommendation. Acesso em: 06 nov. 2019.
VILLAÇA, F. O espaço intraurbano no Brasil. São Paulo: Nobel, 2001.
Os diversos tipos de vias12
Leitura recomendada
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº. 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Ins-
titui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana; revoga dispositivos dos 
Decretos-Leis nº. 3.326, de 3 de junho de 1941, e 5.405, de 13 de abril de 1943... Brasília, 
DF, 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/
l12587.htm. Acesso em: 06 nov. 2019.
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