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POLÍTICAS – ALPA 
PROJETOS DE INVESTIMENTOS 
Emissão: 18/12/2013 
Revisão: 16/03/2020 
 
 
 
Política – Projetos de Investimentos Página 1 de 9 
 
 
Número: 
 
PL.FI.CO.00.003-10 
Responsável Funcional: 
O responsável funcional pela adequação e atualização desta política é o 
Controller. 
 Abrangência: 
Todas as unidades da Alpargatas S.A (Global). 
 Vigência: 
Vigora a partir de 16/03/2020 
 
Alterações: 
O Que mudou: Quando: 
6.6 - Encerramento de projetos sem movimentação acima de 180 dias 16/03/2020 
 
Aprovações: 
Nome: Cargo: Id: 
Fernando P. Gaspar Controller FGASPAR 
Roberto C. Guindalini Gerente de Auditoria GUINDA 
Ramon Cervantes Gerente de Orçamento e Informações Gerenciais RAMON 
André F. de Abreu Coordenador de Controladoria AFABREU 
 
Elaboração: 
Nome: Cargo: Id: 
André F. de Abreu Coordenador de Controladoria AFABREU 
 
Publicação: 
Nome: Cargo: Id: 
André F. de Abreu Coordenador de Controladoria AFABREU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 POLÍTICAS – ALPA 
PROJETOS DE INVESTIMENTOS 
Emissão: 18/12/2013 
Revisão: 16/03/2020 
 
 
 
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Descrição 
CONCEITUAÇÃO 
A. PROJETO DE INVESTIMENTO: 
Projeto de Investimento é o conjunto de atividades empregadas na aquisição de bens e 
serviços destinados a proporcionar: 
 O aumento da capacidade instalada de produção; 
 Melhorias de processos, produtividade e / ou qualidade dos produtos e processos 
existentes, crescimento e a entrada em novos mercados; 
 Aquisição de novas tecnologias que envolvam tanto a aquisição de bens quanto a 
contratação de consultorias para a transmissão do conhecimento; 
 Reposição ou complementação de ativo imobilizado; 
 Adequação das instalações da empresa às condições de segurança e meio ambiente 
exigidos pela legislação ou por espontaneidade da empresa; 
 Aquisição de moldes e formas para fabricação de produtos; 
 Aquisição de máquinas, equipamentos e mobiliários para uso operacional e 
administrativo; 
 Aquisição de hardwares e softwares, implantação de projetos de TI, projetos de 
reorganização / racionalização de atividades ou melhoria de qualidade; 
 Aquisição de imóveis, terrenos e outras empresas (total ou parcialmente); 
 Baixa de ativos / desinvestimento (encerramento de operações ou atividades), somente 
quando se constituir em parte de um projeto maior de investimento, caso contrário, 
deverá ser registrado como despesa; 
 Gastos efetuados em bens de terceiros que irão gerar benefícios futuros; 
 Manutenção / adequação de ativos, como reformas, adaptações e/ou transformações 
que agregam sobrevida aos mesmos, conforme Política PL.FI.CO.00.004 – Ativo 
Imobilizado; 
OBS: Não são considerados investimentos os gastos com manutenção preventiva e conservação de 
instalações industriais, cujos valores devem estar previstos no orçamento de despesas da Unidade. 
 Gastos relacionados direta ou indiretamente à implementação do projeto; 
OBS: Todos os casos devem obedecer às condições de prazo de vida útil e valor mínimo de 
aquisição definidos na Política PL.FI.CO.00.004 – Ativo Imobilizado. 
 
B. PLANO ORÇAMENTÁRIO DE INVESTIMENTOS 
É a formalização das necessidades de investimento anual, de acordo com os objetivos, motivos 
de investimento e estratégias da companhia. 
A aprovação do PO (Plano Orçamentário) de Investimentos não isenta os projetos que o 
compõe de serem aprovados individualmente de acordo com as alçadas de aprovação descritas 
no item 8 desta política. 
 
C. REVISÃO DE PROJETOS 
 
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É o processo que visa analisar e avaliar os desvios do estudo de viabilidade, objetivos e 
benefícios do projeto em relação ao aprovado, identificando as principais causas e justificativas. 
 
DIRETRIZES: 
Todos os projetos de investimento devem estar alinhados com os objetivos, motivos e estratégias 
propostas pela Companhia. 
 
1. OBJETIVOS DE INVESTIMENTOS 
Os objetivos de investimentos devem estar relacionados ao crescimento e melhoria/ 
manutenção operacional, como segue: 
a. Crescimento – Projetos ligados ao aumento de capacidade produtiva, novos lançamentos 
ou ampliação dos negócios; 
b. Melhoria Operacional – Projetos ligados à inovação tecnológica, melhoria de processos 
ou otimização; 
c. Manutenção da Operação – Itens ligados à manutenção da capacidade instalada ou do 
negócio. 
 
2. MOTIVOS DE INVESTIMENTOS 
Todos os projetos devem ser classificados quanto ao seu motivo para fins de consolidação e 
divulgação de informações pertinentes aos stakeholders: 
a. Abertura de lojas – novos pontos comerciais; 
b. Adequação P&D – construção e estruturação dos centros de pesquisa e 
desenvolvimento; 
c. Adequação predial – reformas e construções em edifícios próprios e de terceiros; 
d. Armazenagem / Distribuição – construção e ampliação de CD’s, e aquisição de 
máquinas e mobiliários ligados aos mesmos; 
e. Tecnologia da informação – desenvolvimento de sistemas, aquisição de hardwares, 
softwares e investimentos em telecomunicações; 
f. Aumento de volume – ampliação de capacidade produtiva; 
g. Internacionalização – estruturação das operações fora do Brasil, exceto itens ligados a 
TI; 
h. Manutenção AS IS – manutenção ou substituição de ativos que garantam a continuidade 
de operação; 
i. Melhoria fabril – adequações em processos produtivos incluindo aquisições de ativos; 
j. Moldes para lançamentos – investimentos ligados às novas coleções/produtos; 
k. Novos projetos* – projetos estratégicos; 
* Por decisão da diretoria podem ser criados motivos de investimento específicos para melhor 
acompanhamento dos projetos. 
l. SSMA (Segurança, Saúde e Meio Ambiente) – atendimento à legislação trabalhista, 
saúde e meio ambiente; 
 
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m. Tecnologia Operacional – investimentos que apresentem inovação tecnológica nos 
processos atuais. 
 
3. INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS PARA OS PROJETOS DE INVESTIMENTOS 
Todos os projetos deverão conter as seguintes informações: 
3.1. Descrição específica e clara dos objetivos do Investimento; 
3.2. Detalhamento dos desembolsos relacionados ao projeto identificados por tipo de gasto, 
quantidade, custo unitário, custo total e período de desembolso; 
São exemplos de desembolsos de projetos: 
 Equipamentos e todas as instalações e construções relacionadas; 
 Demolições ou desativações relacionadas ao novo projeto; 
 Gastos pré-operacionais e despesas; 
 Despesas de compras, armazenagem, transportes, inspeções, custos de importação, 
impostos, fretes, consultorias e gerenciamento do projeto; 
 Contingências (limitadas a 10% do valor do investimento); 
 Em caso de compra em quantidade, deve-se demonstrar o valor unitário, quantidades 
e o valor total. 
3.3. Riscos técnicos e operacionais devem ser claramente especificados; 
3.4. Descrição dos benefícios qualitativos e/ou justificativas para o investimento. 
 
4. IDENTIFICAÇÃO DE INCENTIVOS E FACILIDADES PARA O INVESTIMENTO 
É de responsabilidade do Gestor do projeto de investimento identificar os incentivos fiscais, 
formas de financiamento e avaliar a sua exposição cambial. 
4.1. Todas as informações relevantes para o investimento devem ser preenchidas em campos 
específicos dos formulários FI.FP011 – Estudo de Viabilidade Varejo BR para abertura de 
loja e FI.FP001 – Acompanhamento e Revisão de Projetos de Investimentos para demais 
projetos, ambos disponíveis na Intranet, caminho: Áreas Corporativa/ Qualidade/ 
Formulário Padrão/ Finanças. 
4.2. Consultas técnicas com áreasespecializadas são tidas como boas práticas de gestão de 
projetos. Abaixo identificamos áreas especializadas que poderão fornecer suporte para 
avaliação do projeto: 
a. Área de Operações Financeiras: 
Verificar se o projeto ou parte dele pode ser financiado através de linhas de crédito 
competitivas junto às instituições financeiras conveniadas, como por exemplo: Finame, 
BNDES, BNB, etc. 
Sinalizar os investimentos em moeda nacional e estrangeira para fins de mapeamento da 
exposição cambial e fechamento de contratos de hedge. 
b. Área de Controladoria: 
Verificar os benefícios da Contribuição Social, Imposto de Renda e elegibilidade do projeto 
na Lei do Bem; 
Verificar se o investimento pode ser beneficiado por subvenção. 
 
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5. AVALIAÇÃO TÉCNICA DE PROJETOS 
 
Todos os projetos de investimento deverão ser avaliados por áreas técnicas, afim de garantir 
a sua implementação e minimizar os riscos para a operação. 
São obrigatórias as avaliações para os seguintes tipos de projeto: 
 TI (Tecnologia da Informação); 
 SSMA (Segurança, Saúde e Meio Ambiente). 
 
6. EXIGÊNCIAS: 
6.1. Todo projeto de investimento deverá ter um Gestor que será responsável pelo planejamento, 
execução, controle e liberação dos gastos, mediante o cadastramento da verba aprovada. 
Cabe ao gestor, também, solicitar o encerramento ou prorrogação do projeto via e-mail. 
6.2. Dispêndios de mesma natureza /finalidade devem constar de um único projeto para fins de 
aprovação; 
6.3. Projetos descontinuados terão os valores realizados classificados como despesa do centro 
de custo responsável pela execução e deverão ser justificados pela diretoria envolvida; 
6.4. A guarda das notas fiscais, contratos e outros documentos suporte para capitalização é de 
responsabilidade do gestor durante a execução do projeto. Após o encerramento do projeto 
o gestor deverá disponibilizar a documentação necessária em formato eletrônico para a área 
de Controle de Investimentos/Patrimonial efetivar a ativação dos gastos no sistema de 
controle, ficando o arquivamento dos documentos, capitalizações e encerramento do projeto 
sob responsabilidade desta área. 
6.5. Caso o gestor não formalize o encerramento do projeto se o mesmo não possuir 
movimentação contábil por 180 dias a área de controle de investimentos comunicará ao 
gestor que o projeto será capitalizado e encerrado automaticamente. 
6.6. Nos Projetos de Aquisição/Desenvolvimento de Sistemas, serão considerados os valores com 
aquisições de equipamentos, softwares, mão de obra contratada e mão de obra interna 
dedicada. Quando a carga de atuação dos empregados for parcial o gestor do projeto deverá 
enviar estimativa de horas e valores a serem considerados como dispêndio do projeto para 
a controladoria efetivar a reclassificação dos valores. 
6.7. Não é permitida a transferência de verba ou saldo entre projetos. 
6.8. Não é permitido o registro de aquisições não previstas em projetos, somente serão aceitos 
gastos previstos e aprovados no texto descritivo dos mesmos. 
6.9. Os projetos de investimentos com valor maior ou igual a R$ 200.000,00, desde que 
apresente ganho econômico/financeiro deverão conter em anexo os formulários FI.FP011 – 
Estudo de Viabilidade Varejo BR para abertura de lojas ou FI.FP001 – Acompanhamento e 
Revisão de Projetos de Investimentos para demais projetos, devidamente preenchidos. 
6.10. As premissas econômicas para estudos econômico-financeiros de projetos, detalhadas 
abaixo, são de responsabilidade da Diretoria de Administração e Finanças: 
 Câmbio; 
 Taxas de retorno; 
 
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 Inflação; 
 Incentivos fiscais; 
 Outras. 
7. ALÇADA DE APROVAÇÕES 
 
Todo projeto de Investimento e Desinvestimento deverá ser aprovado pelo valor mínimo de 
autoridade exigido e a regra de cada empresa, que estão assim classificados: 
 
ALPARGATAS CONTROLADORA 
 
a. Projetos incluídos no Plano Operacional 
 
b. Projetos Não Incluídos no Plano Operacional 
 
 
 
 
 
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EMPRESAS CONTROLADAS 
 
a. Projetos incluídos no Plano Operacional 
 
b. Projetos Não Incluídos no Plano Operacional 
 
7.1. Projetos definidos como elegíveis no capítulo 2 da política PL.FI.CO.00.012-00 - COMISSÃO 
DO CAPEX devem obrigatoriamente ser validados pela Comissão antes de serem 
submetidos à aprovação. 
7.2. Para todos os níveis mencionados na tabela acima, são obrigatórias as seguintes aprovações: 
 Coordenador de controladoria (sede); 
 Controller; 
 Gerente de Controladoria – Fábrica (somente para projetos da Diretoria Industrial); 
 Gerente de Planejamento e Controle (FP&A). 
7.3. As aprovações até o nível 5 são cumulativas, ou seja, não anulam a necessidade de 
aprovação dos níveis inferiores. 
 
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7.4. Aprovações do nível 6 serão efetuadas por meio de ata de reunião, não isentando a 
necessidade de aprovação dos níveis imediatamente inferiores além dos aprovadores 
mencionados no item 7.2. desta política. 
7.5. Projetos exclusivos da área de Inovação e Varejo não necessitam da aprovação do Diretor 
Industrial. 
7.6. Fica a cargo da Diretoria em conjunto definir os projetos que, mesmo dentro de seu nível 
de alçada, deverão ser compartilhados com o Conselho de Administração. 
7.7. As aprovações dos projetos de investimentos, não anulam a necessidade de aprovações dos 
pedidos de compras, conforme política PL.FI.CO.00.001 – Política de Aprovações. 
7.8. As aprovações de verbas suplementares deverão seguir os mesmos níveis de aprovação 
originais e caso a soma da verba inicial com o suplemento ultrapassem o limite de aprovação 
original (alçada) deverá ser submetida ao nível de aprovação imediatamente superior. 
 
8. PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DE PROJETOS 
 
8.1. Planejamento: Executar o planejamento global do projeto aprovado, possibilitando o 
cumprimento dos prazos e pagamentos. 
8.2. Execução: Garantir a implementação nos princípios do planejamento, dentro das melhores 
práticas de engenharia e gerenciamento de modo a atender as expectativas em termos de 
orçamento, curva de aprendizado e qualidade. 
8.3. Autorização de gastos: A autoridade funcional para aprovação dos gastos relativos a 
projetos de investimentos com verba liberada é de nível Gerencial ou funcionário delegado 
pelo Gestor Responsável. 
8.4. Controle: Assegurar os controles técnico, físico e financeiro da execução do projeto, 
conforme planejamento. Utilizar os relatórios disponíveis no sistema de gerenciamento e 
elaborar, se necessário, um relatório que aponte desvios, riscos e oportunidades 
identificadas para tomada de decisão. 
 
9. REVISÃO DE PROJETOS 
9.1. São elegíveis à revisão os projetos cujas características estão descritas na política 
PL.FI.CO.00.012-00 – COMISSÃO DO CAPEX capítulo 2. 
9.2. Os projetos devem ser revisados no período de 1 a 2 anos, contados a partir da data de sua 
implementação e conforme a sua classificação: 
 Abertura de lojas e estruturantes = 2 anos 
 Industriais, novos produtos e demais projetos = 1 ano 
9.3. A revisão de projetos deverá observar o mesmo método de avaliação utilizado na elaboração, 
utilizando-se dos formulários FI.FP011 – Estudo de Viabilidade Varejo BR ou FI.FP001 – 
Acompanhamento e Revisão de Projetos de Investimentos,disponíveis na Intranet no 
caminho: Áreas Corporativas/ Qualidade/ Formulário Padrão/ Finanças. 
9.4. O gestor do projeto é o responsável por elaborar e apresentar a revisão. 
 
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9.5. A área de controle de investimentos e patrimonial é a responsável por divulgar os projetos 
elegíveis a revisão, efetuar o follow-up das revisões junto aos gestores e membros da 
Comissão e organizar as reuniões para apresentação das revisões. 
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