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Origem dos solos e tipos de solos

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES 
 
 
 HELOÍSA KNAACK PEREIRA 
 
 
 
 
 
ORIGEM DOS SOLOS E TIPOS DE SOLOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA VENÉCIA 
2024 
 
 
 
 
INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES 
 
 
 
HELOÍSA KNAACK PEREIRA 
 
 
 
ORIGEM DOS SOLOS E TIPOS DE SOLOS 
 
 
 
Pesquisa técnica apresentada à disciplina de 
Mecânica dos Solos do curso técnico em 
Edificações Integrado ao Ensino Médio do 
Instituto Federal do Espírito Santo - Campus 
Nova Venécia, como requisito para 
avaliação. 
Orientador(a): Maria de Lourdes de Oliveira. 
 
 
 
NOVA VENÉCIA 
2024 
 
 
 
 
1. SOLOS 
 
O solo é um corpo dinâmico de origem mineral e orgânica, sendo formado por 
materiais inconsolidados (ou friáveis), que se encontra sobre a superfície do planeta 
Terra. São o resultado direto da ação dos agentes intempéricos sobre rocha e 
formados pela ação lenta e continuada das águas, dos ventos, da variação de 
temperatura, dos animais e microrganismos. 
A composição e a estrutura de um solo variam de acordo com a rocha que o originou, 
bem como de acordo com a disponibilidade de água e o regime de temperaturas. 
Dessa forma, a característica de um perfil de solo é de acordo com o clima da região 
em que foi formado. A forma dos terrenos, ou seja, o seu relevo, também interfere na 
dinâmica dos solos. 
 
2. FORMAÇÃO DO SOLO 
 
A formação dos solos ocorre por meio da decomposição química e desintegração 
mecânica de uma camada de rocha, que passa a ser chamada de rocha-mãe, pois é 
a responsável por originar o perfil de solo. Pela desintegração mecânica, formam-se 
os pedregulhos e areias (solos de partículas grossas), siltes (partículas intermediárias) 
e somente em condições especiais, as argilas (partículas finas). E no processo de 
decomposição, as argilas são o último produto. 
Basicamente, os solos são formados por meio da decomposição das rochas de 
origem. Isso quer dizer que, no início, não havia solos na Terra, mas apenas grandes 
e variados grupos rochosos que foram sendo lentamente desgastados pelo clima, pela 
ação da água e dos ventos e também pelos seres vivos, sobretudo as plantas. Essa 
desintegração lenta resultou na formação de sedimentos, que persistem em sua 
estrutura e complementam o solo. O processo de formação dos solos recebe o nome 
de pedogênese. 
Dessa forma, a formação dos solos na natureza levou milhões de anos, apresentando, 
quase sempre, aspectos ligados ao seu material de origem e às influências naturais e 
antrópicas que elas causam. É importante salientar que o processo de formação dos 
solos é ininterrupto e ainda ocorre atualmente. 
 
 
 
 
Figura 1 - Sequência da pedogênese 
 
Fonte: Mundo Educação 
 
É relevante e necessário notar que a característica dos solos, o seu tempo de 
formação, a sua profundidade e sua estrutura estarão ligados aos elementos 
envolvidos nesse processo, chamados de fatores de formação dos solos, como o 
material de origem, o relevo, os organismos vivos, o clima e o tempo. 
 
Material de origem: O material de origem corresponde à formação rochosa original 
que foi intemperizada para dar origem aos solos, dando-lhe as principais 
características. Embora existam diversos tipos de solos que se originam do depósito 
sedimentar de diferentes áreas, é a rocha-mãe que determina suas principais 
particularidades. 
 
Relevo: A forma externa da crosta terrestre, ou seja, o relevo, é crucial para a 
formação dos solos, uma vez que exerce uma influência direta na atuação dos agentes 
responsáveis pelo processo de erosão, como a água e os ventos. 
 
Organismos vivos: Os organismos vivos exercem um papel vital no processo de 
formação e transformação do solo, mantendo-o, degradando-o ou modificando a sua 
composição físico-química. Nessa categoria, podemos englobar desde 
microrganismos até os seres humanos. 
 
Clima: A maioria dos agentes intempéricos está ligada a processos meteorológicos e 
climatológicos, como a água das chuvas, os ventos e a temperatura. Dessa forma, a 
 
 
 
 
condição climática e suas alterações ao longo do tempo são cruciais para a formação 
dos solos e para a taxa de deterioração do material original. 
 
Tempo: É importante levar em conta o período de tempo no processo de formação 
dos solos. Áreas formadas em épocas geológicas mais recentes estiveram por menos 
tempo expostas aos agentes intempéricos e, por isso, apresentam solos jovens e mais 
rasos, geralmente com menos material orgânico. As regiões geológicas mais antigas 
podem apresentar solos mais profundos (dependendo dos fatores mencionados 
anteriormente) e, em muitas ocasiões, mais manchados e modificados quimicamente. 
 
O processo de formação dos solos ocorre seguindo a ordem: 
1 – Decomposição lenta da rocha-mãe, pelos agentes do intemperismo. 
2 – Com o decorrer do tempo, se acumula maior presença de material orgânico sobre 
o solo recém-formado. 
3 – O material orgânico vai se decompor e enriquecer o terreno, enquanto os 
horizontes vão se formando. 
4 – Em estágio mais avançado, o solo passa a contar com os diferentes horizontes. 
 
3. HORIZONTES DO SOLO 
 
Os materiais que constituem um solo estão dispostos em camadas que são 
denominadas horizontes. Essas camadas que se sobrepõem umas às outras, se 
originaram de um processo de intemperismo. As cores e a composição (mineral e 
orgânica) dos horizontes são variáveis, o que nos permite classificar os solos em 
diferentes subgrupos. O número de horizontes em um solo não é o mesmo para todos, 
e a sua variação depende do tempo de desenvolvimento daquele perfil. Em perfil, de 
cima para baixo, esses horizontes são conhecidos como: 
 
Horizonte O - camada superficial, onde o ser humano habita, assim como os animais 
e as plantas. Tem uma tonalidade mais escura e é rica em matéria orgânica em 
decomposição, como folhas e restos vegetais. 
Horizonte A - abaixo do horizonte O, há uma grande concentração de material 
orgânico (húmus) e uma pequena quantidade de matéria inorgânica. É uma coloração 
 
 
 
 
mais clara, com a presença de sedimentos, raízes, pequenos organismos (como 
insetos e aranhas) e microrganismos. 
Horizonte B - há predominância de sedimentos, com pouca matéria orgânica, e 
praticamente inexistência de animais e raízes. A cor fica mais clara devido ao baixo 
nível de nutrientes. 
Horizonte C - composto por fragmentos desprendidos da rocha matriz (rocha-mãe). 
Além disso, apresenta sedimentos e uma coloração próxima à rocha-mãe. 
Horizonte R – rocha que originou o solo. 
 
Figura 2 - Horizontes do solo 
 
Fonte: Brasil Escola 
 
Figura 3 - Representação horizontes do solo 
 
Fonte: Brasil Escola 
 
 
 
 
4. TIPOS DE SOLOS 
 
Os diversos tipos de solo existentes no planeta são categorizados com base em 
diferentes critérios, levando em conta suas particularidades, tais como a composição 
mineral, textura, porosidade, presença ou ausência de um horizonte, espessura dos 
horizontes e profundidade, e aspectos da região de origem, como o clima e o relevo. 
Com base nessas e outras particularidades e na relevância atribuída a cada uma, os 
tipos de solo podem variar significativamente de país para país. Os principais são: 
arenoso, siltoso, argiloso, calcário e humoso. 
 
Solo arenoso: 
Também chamados de solo leve, os solos arenosos têm cerca de 70% de materiais 
com granulometria mediana (0,05 a 2 mm), sendo classificados como areia. Dessa 
forma, eles têm alta porosidade e absorvem água com mais facilidade. Em 
contrapartida, são pouco férteis química e fisicamente, apresentam baixo teor de 
matéria orgânica e alta acidez (baixo pH), além de serem extremamente suscetíveis 
a processos erosivos. São comuns em regiões com clima semiárido. 
 
Figura 4 - Solo arenoso 
 
Fonte: My Farm 
 
Solo siltoso: 
Os solos siltosos são compostos por materiais com espessurasentre 0,002 e 0,05 
mm, o que indica uma granulometria intermediária entre areia (mais grossa) e argila 
(mais fina). Apresentam uma característica em comum com os solos arenosos: a sua 
 
 
 
 
vulnerabilidade à erosão, uma vez que são compostos por material com alto nível de 
desagregação. 
Figura 5 - Solo siltoso 
 
Fonte: Celere 
 
Solo argiloso: 
Os solos argilosos são compostos por materiais muito finos, com espessura igual ou 
inferior a 0,002 mm, e têm mais de 30% de argila em sua composição. Podem ser 
formados de vários elementos, como ferro e alumínio. São menos porosos, têm baixa 
permeabilidade e, por isso, são capazes de manter a água absorvida por mais tempo. 
Eles possuem uma estrutura sólida e são menos sutis à erosão. Devido à grande 
quantidade de água presente em sua composição, é um solo típico de regiões 
bastante úmidas. 
 
Figura 6 - Solo argiloso 
 
Fonte: AgroPós 
 
Solo calcário: 
É um solo pedregoso, com cerca de 30% de cálcio na sua formação. Além disso, tem 
uma grande quantidade de fragmentos de rochas na sua composição, ou seja, não 
 
 
 
 
passou por um grande processo de intemperismo. Solos calcários apresentam baixa 
fertilidade, devido à falta de nutrientes e matéria orgânica, e são bastante permeáveis. 
Esse tipo de solo é típico de regiões áridas e semiáridas, onde a precipitação de 
chuvas é reduzida. 
 
Figura 7 - Solo calcário 
 
 Fonte: Jardim das Ideias STIHL 
 
Solo humoso: 
Os solos humosos, também chamados de humíferos ou orgânicos, têm uma coloração 
muito escura devido ao alto teor de matéria orgânica, sendo extremamente férteis. 
São muito ricos em matéria orgânica e nutrientes, principalmente da vegetação que 
os sustenta, mas também dos micro-organismos e pequenos animais que os fazem 
seu lar. Tem em sua composição cerca de 70% de húmus, que é o resultado da união 
das partículas desprendidas das rochas-mãe com a ação das condições adversas e a 
intensa ação de agentes decompositores, como as minhocas. Este tipo de solo é típico 
de climas mais úmidos e com uma quantidade adequada de precipitação. 
 
Figura 8 - Solo humoso 
 
Fonte: Blog da Aegro 
 
 
 
 
5. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS QUANTO À SUA ORIGEM 
 
Quanto à sua origem, podemos classificar os solos em três grupos principais: solos 
residuais, sedimentares e orgânicos. 
 
5.1 Solos residuais 
 
São os que permanecem no local da rocha de origem (rocha-mãe), observando uma 
gradual mudança da superfície até a rocha. Para que os solos residuais sejam 
formados, é imprescindível que a taxa de decomposição da rocha supere a taxa de 
remoção por agentes externos. Tendo os solos residuais mostrados em horizontes 
(camadas) com graus de intemperismos decrescentes, pode-se identificar as 
seguintes camadas: solo residual maduro, saprólito, rocha alterada e rocha sã. 
 
Solo residual maduro: A camada superficial do solo perdeu toda a estrutura original 
da rocha-mãe e se tornou relativamente homogênea (solo eluvial). 
Solo residual jovem (saprólito): O solo mantém a estrutura original da rocha, com 
fissuras e xistosidade, mas perdeu a consistência. A resistência ao manuseio é 
pequena (solo de alteração). 
Rocha alterada: A alteração se deu ao longo de fraturas ou regiões de menor 
resistência, deixando grandes blocos da rocha original. Os minerais apresentam-se 
com descoloração e descoloração. 
Rocha sã: A rocha de origem (mãe). Os minerais são completamente ou praticamente 
sãos, com suas cores e resistências originais pouco afetadas. 
 
Figura 9 - Camadas dos solos residuais 
 
Fonte: FECFAU 
 
 
 
 
5.2 Solos sedimentares 
 
Solos sedimentares são os que sofrem a ação de agentes transportadores, que 
podem ser aluvionares (quando transportados pela água), eólicos (vento), 
coluvionares (gravidade) e glaciares (geleiras). A textura deles podem variar com o 
tipo de agente transportador e com a distância de transporte. 
 
Figura 10 - Representação dos solos sedimentares 
 
Fonte: EcivilUFES 
 
5.3 Solos orgânicos 
Surgem-se a partir da decomposição e apodrecimento de matérias orgânicas, sejam 
elas vegetais (plantas e raízes) ou animais. Os solos orgânicos são críticos para a 
construção porque são muito compressíveis. Em alguns tipos de solos orgânicos, há 
uma grande concentração de folhas e caules em processo de decomposição, 
formando as turfas (matéria orgânica combustível). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
PENA, Rodolfo F. Alves. Formação dos Solos. Mundo Educação, 2019. Disponível 
em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/formacao-dos-solos.htm. Acesso 
em: 16 mar. 2024. 
 
MARQUES, Vinícius. Solo: o que é, horizontes e sua formação. Toda Matéria, 2018. 
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/solo/. Acesso em: 16 mar. 2024. 
 
GUITARRARA, Paloma. Solo. Brasil Escola, 2020. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-solo.htm. Acesso em: 16 mar. 2024. 
 
CAMPOS, Mateus. Tipos de solo. Mundo Educação, 2021. Disponível em: 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/tipos-de-solo.htm. Acesso em: 16 mar. 
2024. 
 
GUITARRARA, Paloma. Tipos de solo. Brasil Escola, 2019. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-de-solo.htm. Acesso em: 16 mar. 2024. 
 
PENA, Rodolfo Alves. Fatores de formação dos solos. Brasil Escola, 2021. 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fatores-formacao-dos-
solos.htm. Acesso em: 16 mar. 2024. 
 
PEIXOTO, Isabella. Classificação de solos na Geologia de Engenharia. Igeológico, 
2018. Disponível em: https://igeologico.com.br/classificacao-de-solos-na-geologia-de-
engenharia/. Acesso em: 16 mar. 2024. 
 
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações: Fundamentos. 6. 
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v. 1. 
 
 
 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/formacao-dos-solos.htm
https://www.todamateria.com.br/solo/
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-solo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/tipos-de-solo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-de-solo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fatores-formacao-dos-solos.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fatores-formacao-dos-solos.htm
Disponível%20em:%20https:/igeologico.com.br/classificacao-de-solos-na-geologia-de-engenharia/
Disponível%20em:%20https:/igeologico.com.br/classificacao-de-solos-na-geologia-de-engenharia/