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Exames 
Laboratoriais
Introdução aos conceitos e como você pode 
entende-los de forma descomplicada.
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Introdução Aos Exames Laboratoriais
• Quando falamos em exames laboratoriais, falamos de testes realizados em...
• Com a finalidade de...
• Plausibilidade para solicitação
• São complementares
• Outros fins para os exames
• Prática inadequada mas comum.
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Onde é feito cada 
exame laboratorial
Introdução a laboratório e setores onde são 
feitos os exames, uma abordagem ampla.
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Laboratório convencional de análises clínicas.
Onde é feito cada exame laboratorial
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Realiza os exames básicos de bioquímica, como por exemplo:
Glicose
Colesterol
Gama GT
Magnésio
Ureia
Acido Úrico
Ferro
Fal
TGP
TGP
....
Setor Bioquímico
Esses Exames são realizados em equipamentos que são automáticos 
Ou semiautomáticos.
A reação acontece com o soro + reagente.
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A hematologia é uma área que estuda, principalmente, as doenças 
do sangue. Sua especialidade é identificar doenças que acometem 
o sangue, através do estudo dos glóbulos vermelhos (hemácias), 
glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas.
Setor Hematológico
Esses exames podem ser feito de forma manual ou de forma
automática (em equipamentos) + conferida do analista clínico.
Usado o sangue total nos tubos com EDTA ou Citrato.
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Usado geralmente analisadores imunológicos
totalmente automatizado que permitem a
realização de testes de imunologia e hormônios.
Setor Imunológico
Exemplo de exames :
AFP
CA 125 II
CA 15-3
Pepsinogênio I
Pepsinogênio II
PIVKA-II
ProGRP
PSA, Livre
PSA, Total
SCC
Anti-HAV IgG (HAVAB IgG)
Anti-HAV IgM (HAVAB IgM)
Cortisol
Ferritina
Folato
HbA1c
Usado geralmente o tubo amarelo ou vermelho.
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Setores de Urinálise e Parasitológicos
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Valores de REF
Como são definidos e o que representa?
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Como são definidos e o que eles representam?
➢ Teórica e idealmente, os valores deveriam ser estabelecidos de acordo com a população em 
específica.
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Só que não....
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95%
● Na prática, os valores são deifinidos pelas bulas dos reagentes. 
● As bulas retiram esses valores de basicamente 2 grupos.
● Estudo Populacional amplo x Estudos sobre condições clínicas.
Ex: Glicemia em jejum, lipídeos sem jejum, troponinas em iAm;
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Diferença entre pessoas sedentárias e 
praticante de atividade físicas.
Quando comparamos esses dois grupos, muitos analitos tem o potencial de 
sofrer alterações nas concentrações séricas.
*Analitos = Itens a serem analisados.
Não é correto utilizar VR de pessoas normais em atletas, por exemplo.
O ideal seria uma análise longitudinal da pessoa, ou seja, uma avaliação 
em série para determinar o padrão do indivíduo para determinar as 
variações ao longo do tempo.
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Coeficiente de Variação Intra-individual
Obtido por meio da variação biológica Intra individual = cálculo da média e 
desvio padrão do mesmo individuo após exames em série.
Ex: Testagem de creatinina 3x em 3 meses.
Teste 1: 1.2
Teste 2: 1.3
Teste 3: 1.1
Média = 3 testes somados e divididos por 3 = 1,2
Desvio padrão 0.1
Calculo 
CVI% = Desvio padrão/média x 100
12%
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Exemplo
Paciente ingeriu substancia nefrotóxica, fez exame na urgência e 
detectou 1.5 na creatinina.
Sabemos que a média de alteração desse indivíduo (CVI) é 12%, 
quanto temos agora?
Aumento de 0,3 representa 25% de alteração do “normal” do 
paciente.
Se o Cvi dele era de 12% e aumentou para 25%, temos ou não 
dano renal?
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Interferentes pré-
analíticos.
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Interferentes pré-analíticos e analíticos.
● Os exames laboratoriais nos revelam o real situação do paciente no momento, porém, 
existem condutas, alimentos, até mesmo exercícios que modificam o resultado de um 
analito (algo a ser analisado) e falseiam o que seria um resultado dentro do valor de 
referência. 
São exemplos de interferentes: 
- Atividade Física
- Idade
- Gênero
- Dieta
- Jejum
- Variação Circadiana
- Ingestão de Álcool.
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Atividade física
● A atividade física de diferentes tipos e intensidades pode interferir na concentração 
sérica de diversos analitos.
● Essas alterações elas podem ser de duas formas: agudas ou crônicas
1 exemplo: Anemia do esporte: Alterações na CPK, que podem apresentar aumentos agudos 
após o exercício.
Cpk: Marcador de lesão muscular.
Os valores de referência da creatinofosfoquinase (CPK) são de 32 e 294 U/L para homens e 
33 a 211 U/L para mulheres mas podem variar dependendo do laboratório onde é realizado 
o exame.
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Idade
● Com o decorrer dos anos, nosso corpo vai se modificando e, consequentemente alguns 
analitos podem sofrer variação.
● Por exemplo: Diminuição da produção de hormônios nos homens.
Os níveis normais de testosterona no homem variam de 250 ng/dl a 1200 ng/dl 
nos homens com idade até 30 anos.
Dos 30 aos 50 anos o limite superior baixa para cerca de 900 ng/dl e dos 50 aos 70 o limite 
superior baixa para cerca de 700 ng/dl.
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● Diminuição da massa muscular do idoso
Logo, temos uma diminuição de creatinina, uma vez que ela está relacionada a àquela.
Outro exemplo, fosfatase alcalina, uma enzima que além de ser um marcador de dano em 
via biliar, atua na mineralização óssea por interferência na atividade dos osteoblastos.
Níveis maiores em adolescentes e jovens.
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Gênero
Homens e mulheres possuem diferenças em sua fisiologia, composição 
corporal etc. Essas diferenças se refletem em diferenças em alguns 
analitos.
Níveis de testosterona em mulheres são menores que nos homens.
Homens tem níveis de estradiol menor que em mulheres.
Mulheres tem níveis de HCT e hgb menor mais baixos, uma vez que 
tem perda periódica de sangue (menstruação) e volume muscular 
menor. 
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Exemplo do estradiol
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Interferente: Hemólise
A palavra hemólise deriva do grego hemo (sangue) e lyse1 (ruptura),
referindo-se à liberaçãodos componentes intracelulares de
eritrócitos no líquido extracelular (plasma ou soro).
Esta é visível após a centrifugação da amostra, quando surge 
uma coloração vermelha no plasma ou no soro pela presença 
de hemoglobina.
Pode decorrer de processos: 
Pré-analítico: in-vitro ou in-vivo
anemias
manuseio inadequado das amostras sanguíneas
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Interferente: Hemólise
● Causa mais comum dos erros da fase pré-analítica
● Praticamente todos os testes são afetados devido a hemólise, especialmente bioquímica.
● Hemólise in vivo 2% dos casos
Principais causas da Hemólise em VITRO que o analista clínico pode evitar:
• Calibre da veia e trauma, o famoso “pescar as cegas”
• Preparação da área com álcool: a agulha pode transferir traços de álcool da pele 
à amostra sanguínea e causar hemólise;
• Homogeneização da amostra: a agitação vigorosa dos tubos
• Métodos de transporte: os sistemas de transporte pneumático ou outras condições de 
transporte que produzam turbulência
• Temperatura: temperaturas de transporte, centrifugação e conservação muito 
• altas ou demasiado baixas podem romper as membranas celulares
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Interferente: Índices que se alteram
● Pode-se produzir falsas elevações de algumas variáveis ou efeitos de diluição: 
Para as variáveis ALT, AST, DHL, Mg, P e K
Exemplo: o potássio em uma proporção de 22 vezes maior e o AST 15 vezes maior
• A interferência da hemólise na determinação de CK
• Para fosfatase alcalina, ferro, lipase e GGT, a interferência por hemólise é 
provavelmente causada pela reação química entre o que foi hemolisado e os 
componentes da reação
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Interferente: Lipemia
A lipemia representa turbidez em amostras biológicas. Geralmente é visível antes da análise.
A lipemia geralmente é reconhecida quando as 
concentrações de triglicerídeos estão acima de 
300 mg/dL.
A prevalência dela é de 1% nas amostras.
As causas mais comuns da ocorrência de lipemia
são dieta, ingestão de álcool, diabetes mellitus,
hipertrigliceridemia, insuficiência renal crônica e
outros.
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Interferente: Lipemia
Interferências lipêmicas encontradas em exames de rotina de 
bioquímica clínica podem interferir em praticamente todos os testes 
que utilizam a transmissão de luz como parte do sistema de 
medição.
Como esses equipamentos utilizam sistema de leitura através da 
luz, a turbidez atrapalha em:
Dispersão de luz; 
afeta a absorbância em espectrofotometria em quase todos os 
comprimentos de onda.
Resultando numa dificuldade de leitura do
Teste pelo equipamento.
*Fazer uma diluição*
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Avaliação do perfil 
hepático
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1. Produção de bile: bile auxilia o intestino delgado na quebra e absorção de gorduras. 
2. Absorção e metabolização de bilirrubina: bilirrubina é formado da hemoglobina. O Fe liberado da 
hemoglobina é estocado no fígado e usado para a próxima geração células sanguíneas
3.
4. Auxiliar formação de coágulos: Vitamina K é essencial par a cascata de coagulação.
5. Metabolização de carboidratos: quebra carboidratos e armazena na forma de glicogênio. 
6. Armazenamento de vitaminas e minerais: armazena vitaminas (A, D E, K B12).
Entre outras 500 funções...
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1. Hepatócito - > Reações metabólicas e síntese e degradação de proteínas
2. Sistema Biliar - > Metabolismo da Bilirrubina
3. Sistema reticulo endotelial -> Sistema imune e produção de Heme e metabolitos de globina
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Nas doenças hepáticas agudas ou crônicas, podemos ter alterações em 
qualquer dessas funções do
Slide anterior.
As doenças hepáticas podem ser dividias em duas categorias principais:
As de necrose celular, normalmente causadas por danos agudos ou crônicos e 
coloestáticas, associada a patologias que interrompem o fluxo da bile.
Os exames hepáticos acabam se dividindo em duas categorias:
- Lesão hepáticobiliar (TGO,TGP,GGT E FAL).
- Função hepática (Marcadores relacionado a síntese hepática (albumina, 
tempo de prontombina e bilirrubinas)
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Marcadores de lesão hepática biliar
Aminotransferases: úteis para avaliação hepáticas. São de dois tipos: TGO ou TGP.
As duas atuam diretamente no processo de obtenção de energia, contribuindo com a
glicogênese e o funcionamento do ciclo de Krebs.
Ambas enzimas, principalmente a TGP – necessitam da Vit B6 para o funcionamento 
adequado.
A relação entre as duas enzimas, normalmente fica em torno de 0,8; ou seja, TGP 
ligeiramente maior que TGO.
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Alteração nas enzimas
Em condições do uso crônico do álcool, principalmente em virtude da diminuição 
atividade da tgp e pela falta de b6, pode haver inversão dessa relação, 
aumentando os níveis de Tgo pelo menos 2 vezes mais que a Tgp. 
Relação normal
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Alteração nas enzimas
A TGO é mais abundante também no pâncreas, rins e eritrócitos e na musculatura em 
geral, podendo se elevar após um treino de musculação, por exemplo.
Já a TGP, é mais específica para o fígado, normalmente sofrendo alterações apenas em 
casos de lesões muscular muito intensa, como na rabdomiólise.
Os valores de referência para TGO ficam em média de 5-40 U/L, enquanto para TGP 
ficam em média de 7-56 U/L.
É importante ressaltar que os valores de referência variam de acordo com o laboratório e 
podem apresentar valores diferentes para homens e mulheres.
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Avaliação das alterações
A avaliação dessas enzimas podem ser divididas em:
- Leves: menor que 5 vezes o limite superior da referência
- Moderada: entre 5 e 10 vezes o valor da referência
- Graves: acima de 10 vezes o limite superior da referência.
1. Exercício físico (geralmente tgo)
2. Medicamentos ( paracetamal, oximetolona, antifúngicos )
3. Hepatites virais
4. Alcool
5. Hepatite autoimune.
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Fosfatase alcalina
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Utilidade da FAL
Apesar de útil para avaliação de lesões hepáticas, mais precisamente das vias biliares, não 
é uma enzima específica do sistema hepático, podendo ser encontrada em ossos, 
intestino, pulmões, rins, baço e leucócitos.
Inexistentes sintomas hepatobiliares, podem sugerir elevações decorrente de isoenzimas
em outras localidades.
1. Mineralização dos ossos
2. Transporte de substâncias entre membranas
A atividade da FAL fica evidente na mineralização óssea, quando 
comparamos níveis em crianças e adultos: indivíduos em fase de 
crescimento e de formação óssea apresentam níveis mais altos.
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Elevações acima de 4 vezes do limite do valor de referência, podem ocorrer após obstrução 
biliar.
Níveis podem permanecer elevado por semanas.
Causas da elevação:
Tabagismo; dieta rica em carboidratos; Doenças biliares, neoplasias ( punção, gonodais, 
pancreáticas, ósseas e renais.)doenças inflamatórias intestinais. 
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GGT
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Gama GT
É uma enzima que catalisa a transferência do grupamento gama glutamil de um peptídeo 
para outro peptídeo.
Ele participa ativamente da síntese de glutationa reduzida, que é um potente antioxidante 
neutralizador de radicais livres.
Logo, é possível inferir que níveis aumentado de gama gt podem refletir níveis elevados
De estresse oxidativo.
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Gama 
GT
Ela é uma enzima mais específica do sistema hepático.
A avaliação da ggt e a fal nos auxilia da formulação de hipóteses diagnósticas, como no caso de 
doenças ósseas, onde aumenta FA e não aumenta GGT.
Outro exemplo: dano hepático por álcool, os níveis de ggt estão elevados e normalmente a relação 
fica de 2,5 GGT/FAL.
Vale ressaltar também que 15% das pessoas também podem ter elevações sem ter quaisquer 
alterações.
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Causas comum de elevação : Hepatite viral, insuficiência renal, diabetes do tipo 2, síndrome 
metabólica, obesidade, medicamentos, ingestão de álcool, neoplasias hepáticas e de vias biliares.
Causas comum de elevação.
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Bilirrubinas
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Bilirrubinas
A bilirrubina é o pigmento presente na bile, produto do metabolismo do grupo heme das hemácias realizado no sistema retículo endotelial. 
Após a formação, é denominada bilirrubina conjugada ou não-conjugada ( ou direta ou indireta) e transportada ao fígado.
No fígado, a bilirrubina se conjuga com o ácido glicurônico, adquirindo propriedades hidrossolúveis- eliminada pelo sistema biliar
E recebe o nome de bili direta.
As que não se conjugam, são chamadas de bilirrubinas indiretas
O teste de bilirrubinas é um teste principalmente de função hepática,
que avalia lesão hepatobiliar e fluxo biliar.
Logo, a bilirrubinda indireta normalmente aumenta por maior produção da direta ou
Deficiência na captação-conjugação.
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Bilirrubinas
Logo, a bilirrubina indireta normalmente aumenta por maior produção da direta ou Deficiência na captação-conjugação. 
Causas de elevação da BI: hemólise, síndromes, talassemia, hematomas extensos.
Causas de elevação da BD: doenças hepáticas, cirrose, neoplasias.
Sinais clássicos são: icterícia, acolia (cor branco-acizentada nas fezes), colúria (cor preta na urina);
Os valores de referência para 
bilirrubinas totais variam de 0,3-1,2 mg/dL, 
enquanto direta varia em média de 0,1- 0,3 mg/dL e para 
bilirrubina indireta varia em média de 0,2-0,8 mg/dL.
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Marcadores de 
lesão muscular
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Marcadores de Lesão Muscular
Cada vez mais se fala sobre qualidade de vida e, por conseguinte, a atividade física vem sendo evidenciada, pois 
proporciona significativos benefícios para a saúde. 
A frequente realização de exercícios físicos de alta intensidade ou exaustivos pode aumentar a suscetibilidade a 
lesões, promover a fadiga.
Lesões musculares, segundo ocorrem principalmente nos esportes, 
sua frequência varia de 10% a 55% de todos os danos musculares, podendo ser 
causadas por contusão, estiramento ou laceração.
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Marcadores de Lesão Muscular
Por esse motivo, fazem-se necessários o diagnóstico precoce e a orientação adequada de possíveis danos 
musculares.
Em condições normais, elas podem ser mensuradas no plasma porque os valores séricos são o resultado de um equilíbrio 
entre a liberação dessa enzima pelo processo de “morte celular programada” e a velocidade da depuração (eliminação do 
sangue).
Morte 
celular
Corrente 
sanguínea
Depuraçã
o pelos 
rins
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Marcadores de Lesão Muscular
As concentrações enzimáticas podem sofrer influencia de fatores como :
Taxa de proliferação celular (multiplicação de células)
Renovação celular (células novas tomam o lugar das antigas)
Hiperatividade enzimática (indução fisiológica ou patológica)
Depuração reduzida (problema na eliminação)
Deficiência congênitas (hereditárias)
Já o tempo de permanecia da enzima na circulação, dependerá basicamente
De três fatores:
Extensão da lesão
Duração do dano celular
Velocidade da depuração
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Marcadores de Lesão Muscular
É importante ressaltar, ainda que existam relações muito específicas de enzimas e órgãos, como por exemplo a 
utilização de troponina para avaliação do dano muscular do miocárdio, muitos desses marcadores estão 
presente em outros tecidos. Assim, a análise desses marcadores deve ser feita observando o contexto.
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CPK
É uma enzima, encontrada no meio intracelular que catalisa a troca de grupamentos de fostatos (adp -> atp)
No citoplasma da célula, a cpk é composta por duas subunidades – M e B, que podem formar 3 combinações de 
isoenzimas diferentes. 
CKMM – dominantemente no tecido muscular esquelético (98% MM e 2%MB)
CKMB – Mais especificas do musculo cardíaco (75% MM e 25% MB)
CKBB – Predominante no tecido cerebral, pulmão, bexiga, estomago, intestino, próstata, bexiga.
A análise da CPK é provavelmente o exame laboratorial mais sensível e 
Especifico par avaliação de dano muscular.
Valores de REF* - 32 – 294 U/L em homens e 32-214 em mulheres
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CPK
Ao nos depararmos com um valor alto de cpk, juntamente com suas subunidades, devemos ficar atento aos 
principais interferentes laboratoriais nos seus níveis séricos. Exemplo:
1. Lesões agudas no musculo esquelético: traumatismos, exercícios físicos, cirurgias de rabdomiólise.
2. Doenças orgânicas: avc, infarto agudo do miocárdio, distrofias, miopatias, hipotireoidismo, gastro entererite
por rota vírus ( lesão epitelial no intestino)
3. Medicamentos : drogas ilícitas (ecstasy, cocaína, heroína), estatinas, esteroides anabolizantes,
4. Antibióticos.
5. Exposição ao frio
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CPK
Como vocês podem perceber, o exercício físico por exemplo, pode causar elevações das enzimas, a depender 
do volume e a intensidade do treinamento. Logo, valores de cpk em praticantes de atividade física devem ser 
avaliados de fora do contexto normal.
A elevação dos níveis séricos se inicia logo após a sessão do exercício, atingindo picos entre 24-48 horas.
Logo, o ideal para avaliação correta seria um intervalo de 72 horas após o treinamento e para uma
Avaliação de treinamento, avaliação entre 24-48 horas.
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LDH
Também importante na avaliação de dando muscular, mas nem tanto específico e sensível, temos o lactado 
desidrogenase lática, ou LDH. 
É uma presente em quase todos os tecidos e a sua função é catalisar a reação que converte piruvato em 
lactato.
Sua elevação pode estar associado com anemias, rabodmiolise,neoplasias, hepatites, iam, dentre outros.
No contexto de exercício físico, suas alteraçõessão pouco específicas e
significativas.
Valores de referência:
adultos :de 120 a 246 u/l 
crianças: de 0 a 3 dias : de 290 a 775 u/l 
de 4 a 9 dias : de 545 a 2.000 u/l 
de 10 dias a 1 ano: de 180 a 430 u/l 
de 2 a 12 anos : de 110 a 295 u/l 
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