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APRESENTAÇÃO DE SHUNT DESVIO PORTOSSISTÊMICO

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TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA CORREÇÃO DE SHUNT DESVIO PORTOSSISTÊMICO
Discente: Priscila Rosa
SOROCABA
2022
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Anhanguera Educacional, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Medicina Veterinária.
 SHUNT PORTOSSISTÊMICO
O Shunt é reconhecido como uma alteração vascular que ocorre através de um desvio que liga a veia porta a circulação sistêmica do animal, acomete na maioria cães destacando-se raças como Schnauzer, Poodle, Shih-tzu, Yorkshire Terrier, Daschshund e Maltês, embora algumas raças de gatos também possam ser acometidas como os Himalaios. 
Figura 1 – Cão, Macho, Yorkshire Terrier – Fonte: Arquivo pessoal. 
IDENTIFICAÇÃO DO SHUNT
O shunt pode ser congênito (intra-hepático ou extra-hepático) ou adquirido, o shunt congênito intra-hepático, localizado dentro do fígado geralmente do lado esquerdo, se caracteriza pela persistência do fluxo sanguíneo através do ducto venoso que não se fechou ao nascer, acomete mais comumente os cães de raça pura de grande porte. Já o shunt extra-hepático, ocorre mais em cães miniatura por anastomose da veia porta originando uma conexão anormal, embora funcional.
Figura 2 – Circulação hepática normal (A); circulação com DPS intra-hepático (B); e circulação com DPS extra-hepático (C). Fonte: Bastos (2021, p.12) .
SINAIS CLÍNICOS E MÉTODOS DIAGNOSTICOS
A sintomatologia dos desvios portossistêmicos inicia com sinais relacionados à retardo no crescimento, emagrecimento, sinais neurológicos, que se intensificam após a alimentação, podendo surgir e desaparecer periodicamente. Diferentemente dos cães, os gatos podem apresentar hipersalivação. A ultrassonografia é capaz de determinar em assintomáticos quando há microhepatia, em exames bioquímicos hipoalbuminemia, cintilografia portal e tomografia computadorizada contrastada . 
Figura 3 – Microhepatia, identificada em exames de US simples. Fonte: Google - Aula proferida no Congresso de Especialidades da Sociedade Paulista de Medicina Veterinária.
ESTABILIZAÇÃO DO PACIENTE
O intuito do tratamento paliativo do paciente, visa estabilizar e melhorar sua condição antes de realizar o procedimento cirúrgico, em casos que a cirurgia não é viável podemos manter o tratamento. Alivia os sintomas da Encefalopatia Hepática, através da correção dos fatores predisponentes e redução da absorção de toxinas, diminuindo a lesão oxidativa dos hepatócitos.
Figura 4 – Medicamentos utilizados no tratamento dos sintomas – Fonte: Google. 
CORREÇÃO CIRÚRGICA
A indicação cirúrgica é somente nos casos de shunt congênito, e é recomendada em casos de shunt extra-hepático, o objetivo da cirurgia identificar e ligar o vaso ou atenuar o vaso anormal, para redirecionar o fluxo portal pelo fígado, técnicas diferentes podem ser utilizadas para a correção, como a ligadura parcial ou total do vaso com fio de seda, fita de celofane, embolização percutânea transvenosa com coil, oclusor hidráulico percutâneo, e colocação de anel constritor/ “ameroide”.
Figura 5 – Anel Ameroide constritor, utilizado na correção de DPS congênito extra-hepático – Fonte: Arquivo pessoal. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora haja evidência de que o anel constritor ameroide seja o mais utilizado para a oclusão dos DPS, não há material suficiente para determinar sua segurança, ainda que sua eficácia seja indiscutível. São necessários mais estudos com a utilização de técnicas de imagem para determinar, em comparação com outras técnicas, se o sucesso pós operatório é superior, através da comparação do fluxo sanguíneo antes e depois da realização da técnica, com avaliação da qualidade de vida dos pacientes em longo prazo. 
Figura 5 – Cão, Fêmea Maltês, pós cirúrgico DPS congênito extra-hepático – Fonte: Arquivo pessoal. 
OBRIGADA!!!
‘’...Nos momentos mais difíceis, onde a dor te cega e você só deseja sentir um pouco de alívio, não desanime!’’
Agradeço à: 
 Faculdade Anhanguera Educacional
Banca: Professor Tiago Ladeiro
 Professora Juliana Paula
Convidados: Minhas mães.
Professores: Professor Antônio 
 Professora Paula 
E-mail: priiscila.rosaa@gmail.com
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