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Inclusão e Surdez: Estratégias Educacionais

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Palavra Brincada: infância, literatura e contação de histórias
Palavra
Brincada
Infância, literatura e contação de
histórias
Palavra Brincada: infância, literatura e contação de histórias
SURDEZ E CONTAÇÃO DE
HISTÓRIAS
Suelen Bordin1
Todos somos diferentes e temos nossas particularidades, certo? Em
uma sala de aula, também é assim. Quando um aluno apresenta um
diagnóstico específico, conseguimos identificar e fazer algumas adaptações,
mas que nem sempre funcionam de igual maneira para todos; assim sempre
é necessário conhecermos o aluno ao qual iremos ministrar nossas aulas.
Diante do diagnóstico da Surdez, existem estratégias gerais para
serem seguidas pelo professor:
1 Suelen Bordin possui graduação em EDUCAÇAO FÍSICA pela Universidade de Caxias do Sul(2011),
especialização em Atividade Física adaptada e saúde pela Universidade Estácio de Sá (2015),
especialização em Tradutor/Intérprete e docência em Língua Brasileira de Sinais pela Uníntese (2017),
especialização em Atendimento Educacional Especializado pelo INSTITUTO EFICAZ(2019) e curso-técnico-
profissionalizante em capacitação de tradutor-intérprete de LIBRAS e português pela Universidade de Caxias
do Sul(2015). Atualmente é Tradutor/Intérprete de LIBRAS do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Tópicos
Específicos de Educação.
Palavra Brincada: infância, literatura e contação de histórias
1. APOSTE NO VISUAL
O material utilizado deve ser o mais visual possível e com imagens. Além
de facilitar a memorização e a compreensão do surdo, esse recurso
beneficiará todos os alunos, promovendo o interesse e favorecendo a
memória fotográfica.
Palavra Brincada: infância, literatura e contação de histórias
2. SELECIONE VÍDEOS COM JANELA
DE TRADUÇÃO
A primeira língua do surdo é a LIBRAS, por isso nem todos os surdos
têm a compreensão do português. Vídeos, mesmo que com legenda,
podem não ser compreendidos; o ideal é possuírem uma interpretação
com janela.
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2. SELECIONE VÍDEOS COM JANELA
DE TRADUÇÃO
A primeira língua do surdo é a LIBRAS, por isso nem todos os surdos
têm a compreensão do português. Vídeos, mesmo que com legenda,
podem não ser compreendidos; o ideal é possuírem uma interpretação
com janela.
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2. SELECIONE VÍDEOS COM JANELA
DE TRADUÇÃO
A primeira língua do surdo é a LIBRAS, por isso nem todos os surdos
têm a compreensão do português. Vídeos, mesmo que com legenda,
podem não ser compreendidos; o ideal é possuírem uma interpretação
com janela.
Palavra Brincada: infância, literatura e contação de histórias
3. FIQUE ATENTO A SEU CORPO
A contação de histórias precisa ser expressiva, com o olhar
direcionado aos alunos, pois, caso haja alguma comunicação de perfil
ou mesmo de costas, o aluno não compreenderá. Assim, evite
comunicações desta maneira e se coloque sempre de frente.
Mesmo que você não saiba a LIBRAS, é possível contar histórias,
pois, na contação, são utilizados frequentemente os classificadores, ou
seja, sinais que possam expressar alguma semelhança com a forma ou
o tamanho do referente. Ex: Para falar da boca grande do leão em uma
história, você pode abrir bem sua boca e ampliar com a mão, fazendo
movimento para simular o rugido.
Palavra Brincada: infância, literatura e contação de histórias
3. FIQUE ATENTO A SEU CORPO
A contação de histórias precisa ser expressiva, com o olhar
direcionado aos alunos, pois, caso haja alguma comunicação de perfil
ou mesmo de costas, o aluno não compreenderá. Assim, evite
comunicações desta maneira e se coloque sempre de frente.
Mesmo que você não saiba a LIBRAS, é possível contar histórias,
pois, na contação, são utilizados frequentemente os classificadores, ou
seja, sinais que possam expressar alguma semelhança com a forma ou
o tamanho do referente. Ex: Para falar da boca grande do leão em uma
história, você pode abrir bem sua boca e ampliar com a mão, fazendo
movimento para simular o rugido.
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3. FIQUE ATENTO A SEU CORPO
A contação de histórias precisa ser expressiva, com o olhar
direcionado aos alunos, pois, caso haja alguma comunicação de perfil
ou mesmo de costas, o aluno não compreenderá. Assim, evite
comunicações desta maneira e se coloque sempre de frente.
Mesmo que você não saiba a LIBRAS, é possível contar histórias,
pois, na contação, são utilizados frequentemente os classificadores, ou
seja, sinais que possam expressar alguma semelhança com a forma ou
o tamanho do referente. Ex: Para falar da boca grande do leão em uma
história, você pode abrir bem sua boca e ampliar com a mão, fazendo
movimento para simular o rugido.
Palavra Brincada: infância, literatura e contação de histórias
4. conheça a cultura surda
Sim, os surdos possuem uma cultura própria, que merece ser
divulgada e valorizada. Conhecer a cultura surda facilita o trabalho a ser
feito com os alunos. Os surdos também se identificam de diferentes
maneiras entre eles, e muitos não se aceitam como surdos. A
valorização dos saberes da comunidade dos surdos é um trabalho a ser
construído diariamente com multiprofissionais.
Uma boa alternativa são cursos EaD que trazem a acessibilidade,
possibilitando que sejam cursados por alunos que já saibam LIBRAS,
por profissionais surdos ou por professores que queiram se aprofundar
se tiverem alunos surdos. O IFRS, por exemplo, oferece o curso gratuito
Cultura Surda, que você pode acessar pelo link
https://moodle.ifrs.edu.br/course/index.php.
?categoryid=80.
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4. conheça a cultura surda
Sim, os surdos possuem uma cultura própria, que merece ser
divulgada e valorizada. Conhecer a cultura surda facilita o trabalho a ser
feito com os alunos. Os surdos também se identificam de diferentes
maneiras entre eles, e muitos não se aceitam como surdos. A
valorização dos saberes da comunidade dos surdos é um trabalho a ser
construído diariamente com multiprofissionais.
Uma boa alternativa são cursos EaD que trazem a acessibilidade,
possibilitando que sejam cursados por alunos que já saibam LIBRAS,
por profissionais surdos ou por professores que queiram se aprofundar
se tiverem alunos surdos. O IFRS, por exemplo, oferece o curso gratuito
Cultura Surda, que você pode acessar pelo link
https://moodle.ifrs.edu.br/course/index.php.
?categoryid=80.
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4. conheça a cultura surda
Sim, os surdos possuem uma cultura própria, que merece ser
divulgada e valorizada. Conhecer a cultura surda facilita o trabalho a ser
feito com os alunos. Os surdos também se identificam de diferentes
maneiras entre eles, e muitos não se aceitam como surdos. A
valorização dos saberes da comunidade dos surdos é um trabalho a ser
construído diariamente com multiprofissionais.
Uma boa alternativa são cursos EaD que trazem a acessibilidade,
possibilitando que sejam cursados por alunos que já saibam LIBRAS,
por profissionais surdos ou por professores que queiram se aprofundar
se tiverem alunos surdos. O IFRS, por exemplo, oferece o curso gratuito
Cultura Surda, que você pode acessar pelo link
https://moodle.ifrs.edu.br/course/index.php.
?categoryid=80.
Palavra Brincada: infância, literatura e contação de histórias
PARA QUEM QUER MAIS...
Seguem algumas sugestões de artigos e links de histórias surdas para
auxiliar e inspirar os profissionais que atuam ou atuarão futuramente com
esse público.
O site CULTURASURDA apresenta um material diversificado,
desde vídeos, propagandas, indicações de restaurantes até textos
da literatura infantil e adulta. No link
https://culturasurda.net/2014/10/11/chapeuzinho-vermelho-surda/, você pode
conferir a releitura do clássico Chapeuzinho vermelho na
linguagem de sinais.
Falando em clássicos, valea pena conferir também Cinderela
surda, livro escrito por Carolina Hessel, Lodenir Karnopp e Fabiano
Rosa. A obra já foi analisada em textos acadêmicos, como a
monografia CINDERELA SURDA: MARCAS DA CULTURA SURDA,
de Ana Lúcia dos Santos Martins, disponível no link
https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/996/MartinsAnaLucia_dos_Santos.pdf?sequence=1&i
sAllowed=y.
Na verdade, basta uma busca pelas livrarias ou pela internet para descobrir
que grande parte dos clássicos já está disponível também na língua de sinais.
A professora Lodenir Karnopp, pesquisadora da UFRGS, possui
várias publicações relativas à cultura surda. Uma delas é um
material específico sobre a Literatura Surda, que apresenta vários
textos que podem ser levados para a sala de aula. O link para a
apostila é
http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/literaturaVisual/
assets/369/Literatura_Surda_Texto-Base.pdf
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PARA QUEM QUER MAIS...
Seguem algumas sugestões de artigos e links de histórias surdas para
auxiliar e inspirar os profissionais que atuam ou atuarão futuramente com
esse público.
O site CULTURASURDA apresenta um material diversificado,
desde vídeos, propagandas, indicações de restaurantes até textos
da literatura infantil e adulta. No link
https://culturasurda.net/2014/10/11/chapeuzinho-vermelho-surda/, você pode
conferir a releitura do clássico Chapeuzinho vermelho na
linguagem de sinais.
Falando em clássicos, vale a pena conferir também Cinderela
surda, livro escrito por Carolina Hessel, Lodenir Karnopp e Fabiano
Rosa. A obra já foi analisada em textos acadêmicos, como a
monografia CINDERELA SURDA: MARCAS DA CULTURA SURDA,
de Ana Lúcia dos Santos Martins, disponível no link
https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/996/MartinsAnaLucia_dos_Santos.pdf?sequence=1&i
sAllowed=y.
Na verdade, basta uma busca pelas livrarias ou pela internet para descobrir
que grande parte dos clássicos já está disponível também na língua de sinais.
A professora Lodenir Karnopp, pesquisadora da UFRGS, possui
várias publicações relativas à cultura surda. Uma delas é um
material específico sobre a Literatura Surda, que apresenta vários
textos que podem ser levados para a sala de aula. O link para a
apostila é
http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/literaturaVisual/
assets/369/Literatura_Surda_Texto-Base.pdf
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Seguem algumas sugestões de artigos e links de histórias surdas para
auxiliar e inspirar os profissionais que atuam ou atuarão futuramente com
esse público.
O site CULTURASURDA apresenta um material diversificado,
desde vídeos, propagandas, indicações de restaurantes até textos
da literatura infantil e adulta. No link
https://culturasurda.net/2014/10/11/chapeuzinho-vermelho-surda/, você pode
conferir a releitura do clássico Chapeuzinho vermelho na
linguagem de sinais.
Falando em clássicos, vale a pena conferir também Cinderela
surda, livro escrito por Carolina Hessel, Lodenir Karnopp e Fabiano
Rosa. A obra já foi analisada em textos acadêmicos, como a
monografia CINDERELA SURDA: MARCAS DA CULTURA SURDA,
de Ana Lúcia dos Santos Martins, disponível no link
https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/996/MartinsAnaLucia_dos_Santos.pdf?sequence=1&i
sAllowed=y.
Na verdade, basta uma busca pelas livrarias ou pela internet para descobrir
que grande parte dos clássicos já está disponível também na língua de sinais.
A professora Lodenir Karnopp, pesquisadora da UFRGS, possui
várias publicações relativas à cultura surda. Uma delas é um
material específico sobre a Literatura Surda, que apresenta vários
textos que podem ser levados para a sala de aula. O link para a
apostila é
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REFERÊNCIA DAS IMAGENS
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uso livre, sem direitos autorais.

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