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Aula 2 - Cabeamento estruturado e redes Wifi

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WBA0468_v1.0
Infraestrutura e Conectividade 
de Redes
Cabeamento estruturado e 
redes Wi-Fi
Bloco 1
Izabelly Soares de Morais
Conectividade das redes de computadores
A chamada rede de computadores se refere à criação e existência de 
ligações, em que são definidas como conexões, ou seja, são formas de como 
dispositivos diferentes são capazes de se comunicar.
Conectividade das redes de computadores
Falando em meios de transmissão, é possível dividi-los em duas classes que, 
conforme Comer (2016, p. 102), podem ser:
• Por tipo de caminho: a comunicação pode seguir um caminho
exato, tal como um fio, ou pode não ter nenhum caminho
específico, tal como uma transmissão por ondas de rádio.
• Pela forma de energia: a energia elétrica é transmitida por fios, a
transmissão por rádio é realizada sem fios e a luz é utilizada com a
fibra óptica.
Conectividade das redes de computadores
Figura 1 – A taxonomia dos tipos de meios de acordo com a 
forma de energia usada
Fonte: Comer (2016, p. 102).
Conectividade das redes de computadores
1.Cabeamento estruturado:
• Par de fios de cobre trançado 
(cabo de par trançado).
• Cabo coaxial.
• Fibra óptica.
Conectividade das redes de computadores
2. Conexões sem fio:
• Radiofrequência.
• Wi-Fi (Wireless Fidelity)
• Micro-ondas por satélite.
• Infravermelho (IR, InfraRed).
• Laser.
Cabeamento estruturado e 
redes Wi-Fi
Bloco 2
Izabelly Soares de Morais
Redes sem fio
• Radiofrequência.
• Wi-Fi (Wireless Fidelity).
• Micro-ondas por satélite. 
• Infravermelho (IR, InfraRed).
• Laser.
Radiofrequência 
De acordo com Moraes (2020, p. 37), as redes que 
utilizam rádio podem ser de duas topologias:
• Ponto a ponto: nessa topologia, existe um enlace 
de rádio ponto a ponto entre dois locais. Para 
esses enlaces, é necessário visada das antenas.
• Ponto multiponto: nessa topologia, a partir de 
um ponto, é possível transmitir as ondas de rádio 
para múltiplos pontos.
Redes sem fio
Wi-Fi (Wireless Fidelity)
O conjunto de normas e 
padrões de transmissão em 
redes sem fio foram 
definidas pelo Padrão 
802.11 e suas variações:
802.11 – Padrão utilizado 
para redes sem fios locais.
802.15 – Padrão utilizado 
para redes de área pessoal.
802.16 – Padrão utilizado 
para redes metropolitanas.
Figura 2 – Características principais dos 
padrões de WLAN
Fonte: Loureiro et al. (2014, p. 39).
Redes sem fio
Micro-ondas por satélite
As micro-ondas podem ser transmitidas por 
satélites de órbitas, como o MEO (Medium-Earth 
Orbit – até 5.000 km) e LEO (Low-Earth Orbit –
entre 15.000 km e 20.000 km (LOUREIRO et al., 
2014).
Redes sem fio
Infravermelho (IR, InfraRed)
Conforme Comer (2016, p. 109), “uma forma de 
radiação eletromagnética que se comporta como a 
luz visível, mas está fora do intervalo que é visível 
pelo olho humano. Como a luz visível, a luz 
infravermelha se dispersa rapidamente”.
Redes sem fio
Laser
“A tecnologia a laser pode ser utilizada para criar 
um sistema de comunicação ponto-a-ponto. Como 
um laser emite um feixe estreito de luz, o 
transmissor e o receptor devem ser alinhados com 
precisão; instalações típicas fixam o equipamento a 
uma estrutura permanente, tal como o telhado de 
um edifício” (COMER, 2016, p. 110).
Redes sem fio
Cabeamento estruturado e 
redes Wi-Fi
Bloco 3
Izabelly Soares de Morais
Cabeamento estruturado
Figura 3 – Cabeamento de rede
Fonte: Svetlana_Angelus/iStock.com.
Cabeamento estruturado
• Par de fios de cobre trançado (cabo de par trançado).
• Cabo coaxial.
• Fibra óptica.
• Par de fios de cobre trançado (cabo de par trançado).
Fonte: Bet_Noire /iStock.com.
Cabeamento estruturado
Figura 4 – Fio utilizado para 
Ethernet
• Par de fios de cobre trançado (cabo de par trançado).
Fonte: Bet_Noire /iStock.com.
Cabeamento estruturado
Figura 4 – Fio utilizado para 
Ethernet
Ele pode ser classificado de acordo com:
• Blindagem.
De acordo com Loureiro et al.
(2014, p. 89), "o formato é
X/YYY, em que X identifica a 
blindagem do cabo em relação 
ao conjunto de seus pares e 
YYY representa a blindagem 
dos pares isoladamente".
• Par de fios de cobre trançado (cabo de par trançado).
Fonte: Bet_Noire /iStock.com.
Cabeamento estruturado
Figura 4 – Fio utilizado para 
Ethernet
Ele pode ser classificado de acordo com:
• Categoria.
As categorias do cabo de par 
trançado foram definidas pelo 
American National Standards 
Institute (ANSI), a 
Telecommunications Industry
Association (TIA) e a Electronic
Industries Alliance (EIA).
• Par de fios de cobre trançado (cabo de par trançado).
Fonte: Marin (2014, p. 12).
Cabeamento estruturado
Figura 5 – Quadro resumo com as categorias de desempenho 
especificadas para sistemas de cabeamento estruturado
Ele pode ser classificado de acordo com:
• Categoria.
• Cabo coaxial.
Fonte: vinap/iStock.com.
Cabeamento estruturado
Figura 6 – Cabo coaxial
• Fibra óptica.
Fonte: vinap/iStock.com .
Cabeamento estruturado
Figura 7 – Cabo de fibra óptica
Teoria em Prática
Bloco 4
Izabelly Soares de Morais
Teoria em Prática
Desde a primeira Revolução Industrial, o setor está 
em constante atualização, é tanto que a era atual, é 
chamada de Indústria 4.0 e tem como característica 
principal a presença da robótica, nanotecnologia, 
Internet das Coisas, Inteligência Artificial, dentre 
outras tecnologias. Por este motivo, as empresas 
buscam inserir em seus processos automatizados, 
sejam pelo uso de um software que irá auxiliar seu 
funcionário, ou por um maquinário.
Teoria em Prática
Caso você seja designado a projetar uma rede de 
conexões em um ambiente fabril, composto pelo 
prédio da fábrica, onde estarão presentes os 
equipamentos, máquinas, funcionários, e por um 
edifício que contém apenas escritórios, quais são 
os pontos principais que devem estar presentes 
em seu projeto?
Teoria em Prática – Possível solução
Primeiro, deverá ser realizada uma avaliação. Nesta avaliação dos ambientes, tanto 
o prédio com escritórios, quanto o prédio da produção da fábrica, deverá ser 
verificada a viabilidade da implementação da rede. Para saber, qual tipo de rede 
deverá ser implementada. O que será observado é que os são dois contextos 
diferentes, então, por exemplo: “alguns ambientes industriais com grandes fontes 
de ruído e interferência (por exemplo, motores elétricos) podem tornar inviável a 
implantação de redes sem fio”.
Teoria em Prática – Possível solução
A segurança também é um aspecto que precisa ser levado em consideração. Mas, 
esse quesito dependerá de outras questões. Antes de pensar na segurança, 
devemos pensar no projeto em si. Dessa forma, a planta baixa dos prédios deve ser 
solicitada, para que seja possível verificar se haverá algum ponto de interferência 
para o sinal da rede, ou para o cabeamento. Depois é importante a visita ao local, 
para confirmar a presença das barreiras que podem impedir a propagação da rede 
sem fio, principalmente no prédio de escritórios.
Teoria em Prática – Possível solução
Uma metodologia muito utilizada é o Site Survey, o qual significa, "pesquisa no 
local“. Para pôr em prática, é necessário colocar um ponto de acesso em algum 
ponto central do local, e a análise da viabilidade da rede é realizada através de 
software, como o Netstumbler. Dentro dessa ideia de visitar o local onde a rede 
será instalada, é possível fazer uso de alguns equipamentos, como computadores, 
analisador wireless – por exemplo, o Fluke.
Dica da Professora
Bloco 5
Izabelly Soares de Morais
Indicação de materiais extras
• Acesso ao site do Fluke.
Figura 8 – Portal do site Fluke
Fonte: captura de tela de Fluke.
Indicação de materiais extras
Livro Cabeamento Estruturado, 1ª edição, 
do autor Paulo Sérgio Marin, publicado pela 
editora Érica, em 2014.
Referências
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 6. ed.Porto Alegre:
Bookman, 2016.
LOUREIRO, César A. H. et al. Redes de computadores III: Níveis de Enlace e
Físico. Porto Alegre: Bookman, 2014.
KUROSE,James F.; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: uma
abordagem top-down. 6. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
MARIN, Paulo S. Cabeamento Estruturado. São Paulo: Érica, 2014.
Referências
MORAES, Alexandre F. de. Redes de computadores: fundamentos. 8. ed. São 
Paulo: Érica, 2020.
TANEMBAUM, Andrew S.;WETHERALL, David. Redes de computadores. 5. 
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
Bons estudos!
	Número do slide 1
	Cabeamento estruturado e redes Wi-Fi
	Conectividade das redes de computadores
	Conectividade das redes de computadores
	Conectividade das redes de computadores
	Conectividade das redes de computadores
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	Redes sem fio
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	Redes sem fio
	Redes sem fio
	Redes sem fio
	Cabeamento estruturado e redes Wi-Fi
	Cabeamento estruturado
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	Teoria em Prática
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	Teoria em Prática
	Teoria em Prática – Possível solução
	Teoria em Prática – Possível solução
	Teoria em Prática – Possível solução
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	Indicação de materiais extras
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	Referências
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