Não os vapes não são 95 menos prejudiciais do que os cigarros Veja como esse mito de uma década decol

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Não, os vapes não são 95% menos prejudiciais do que os
cigarros. Veja como esse mito de uma década decolar
Crédito da imagem: CDC.
É o ano de 2013. O Harlem Shake está no rádio e os cigarros eletrônicos estão se tornando uma coisa. Um
grupo de pesquisadores se reúne para discutir esses e outros produtos que contêm nicotina.
Em um artigo de 2014 detalhando os resultados dessa reunião, os autores classificaram os “sistemas
eletrônicos de entrega de nicotina” (e-cigarros) como tendo “apenas 4%” dos danos relativos máximos dos
cigarros.
Criticamente, os autores afirmaram que sua “compreensão dos riscos potenciais” dos cigarros eletrônicos
estava “em um estágio muito inicial” porque eles não tinham “evidências difíceis para os danos da maioria
dos produtos na maioria dos critérios” que examinaram.
Em outras palavras, eles notaram que seu trabalho era metodologicamente fraco e suas estimativas eram
apenas isso – suposições baseadas em suas opiniões, em vez de evidências científicas.
Mas um desses “brutos de adivinhação” se tornou a peça de desinformação de vaping mais citada em todo o
mundo: os cigarros eletrônicos são 95% menos prejudiciais do que os cigarros de tabaco.
O problema é que está errado.
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Como o palpite decolo decolo decolou
A Public Health England usou o número de 95% em sua revisão de 2015 dos cigarros eletrônicos, mas não
mencionou as ressalvas do palpite.
Isso provocou críticas generalizadas de especialistas. Um editorial da revista médica The Lancet rotulou o
artigo de 2014 como “uma base extraordinariamente frágil” para basear a principal conclusão da revisão da
Public Health England.
O editorial da Lancet observa que a Public Health England usou o palpite, apesar de ser baseado nas
“opiniões de um pequeno grupo de indivíduos sem experiência pré-especificação no controle do tabaco” e
“uma ausência quase total de evidências”.
O editorial de 2015 também levantou preocupações sobre conflitos de interesse, observando que alguns
pesquisadores envolvidos no desenvolvimento do palpite tinham conexões com a Big Tobacco.
Esses conflitos foram descritos mais adiante no British Medical Journal em setembro e novembro.
Apesar disso, o número de 95% permaneceu nas comunicações da Saúde Pública da Inglaterra. Também se
espalhou para a publicidade de cigarros eletrônicos.
Em 2020, o palpite tornou-se um “factóide”: informações não confiáveis repetidas com tanta frequência que
se tornam aceitas como fato.
No entanto, dadas as crescentes evidências de danos associados ao uso de cigarros eletrônicos, o fatoide
foi ainda menos válido sete anos depois.
Como tem sido usado na Austrália
A indústria e seus aliados têm sido tão eficazes em divulgar esse palpite não científico, que continua a ser
usado para minar a política de saúde pública da Austrália.
Em submissões feitas ao Inquérito do Senado da Austrália sobre Redução de Danos ao Tabaco de 2020,
órgãos da indústria e aliados se apoiaram fortemente no fato em seus argumentos para legalizar os cigarros
eletrônicos.
Eles continuaram a fazê-lo na consulta da Administração de Mercadorias Terapêuticas de 2020 sobre o
reesmarcamento da nicotina apenas como prescrição e, mais recentemente, na consulta de 2022 sobre as
reformas propostas para a regulamentação dos produtos vaping para limitar a importação e melhorar os
padrões de produtos.
Por que isso importa?
Embora este factoide tenha sido desmascarado, continua a influenciar o pensamento das pessoas. Os
pesquisadores de desinformação referem-se a isso como o efeito contínuo da influência: uma vez que se
instale, é notoriamente difícil desalojar.
Como uma estatística digestível e atraente, ela circula na mídia e é repetida repetidas vezes.
E porque somos mais propensos a acreditar em informações falsas quando foram repetidas muitas vezes (o
efeito ilusório da verdade), a desinformação se torna “verdade”, mesmo depois de ter sido dito que é falsa.
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Mesmo este ano, especialistas em redução de danos usaram o fato para argumentar que o vaping é menos
prejudicial do que o tabagismo e que a Austrália poderia olhar para outros países que vendem legalmente
vapes para adultos sem receita médica.
Qual é a solução?
Devemos desmascarar o mito de que os cigarros eletrônicos são 95% menos prejudiciais do que os cigarros
de tabaco com frequência e com evidências factuais.
Aqui está essa evidência:
o uso de cigarros eletrônicos envolve a inalação de substâncias tóxicas e está associado a intoxicação,
lesão pulmonar e queimaduras.
Cigarros eletrônicos de nicotina podem causar dependência ou dependência em não fumantes
Jovens não fumantes que usam e-cigarros são mais propensos do que os não-usuários a começar a fumar e
se tornar fumantes regulares
Os cigarros eletrônicos não resultam em danos reduzidos se os usuários continuarem a fumar (o que mais o
faz). Este estudo não encontrou diferença entre as taxas de e-cigarros e fumantes de doenças relacionadas
ao tabagismo e a saúde autorreferida seis anos depois.
As políticas públicas de saúde devem ser informadas por evidências imparciais, não por suposições
apoiadas pela indústria. É hora de deixar o fatoid em 2013 com o Harlem Shake.
Produzido por Michelle Jongenelis. A conversa.
Se você se preocupa com a saúde do pulmão, por favor, leia estudos sobre por que o Viagra pode ser útil no
tratamento de doenças pulmonares, e os cientistas encontram suplemento de ervas para tratar o câncer de
pulmão.
Para obter mais informações sobre saúde, consulte estudos recentes de que o açúcar de coco pode ajudar a
reduzir a rigidez da artéria e os resultados que mostram fungos que causam infecções pulmonares mortais
encontradas em todo os EUA.
https://theconversation.com/no-vapes-arent-95-less-harmful-than-cigarettes-heres-how-this-decade-old-myth-took-off-203039
https://knowridge.com/2022/08/scientists-find-herbal-supplement-to-treat-lung-cancer/
https://scientificdiet.org/2023/02/natural-coconut-sugar-could-help-reduce-blood-pressure-artery-stiffness/
https://knowridge.com/2023/01/fungi-causing-deadly-lung-infections-found-throughout-the-us/