Prévia do material em texto
Karina Tamy Kasawara2Larissa Antunes Miranda1 Anna Caroline Ribeiro de Moura1 Fernanda Garanhani Surita3 Mayle Andrade Moreira1 Simony Lira do Nascimento1 2Departamento de Fisioterapia, Universidade de Toronto, Toronto, 20 de julho de 2021 aceito 1Department of Physical Therapy, Federal University Ceará, Fortaleza, 17 de dezembro de 2021 publicado on-line CE, Brasil Campinas, Campinas, SP, Brazil Thieme Revinter Publicações Ltda., Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil Rev Bras Ginecol Obstet 2022;44(4):360–368. recebido ISSN0100-7203 . Canadá 3Department of Obstetrics and Gynecology, Universidade Estadual de 11 de março de 2022 DOI https://doi.org/ 10.1055/s-0042-1743099 . © 2022. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. All rights reserved. Abstrato Métodos Estudo transversal realizado com gestantes atendidas em um Ambulatório de Pré-Natal de Alto Risco (HRPC) de uma maternidade terciária. Foram incluídas gestantes de 18 a 40 anos, com feto único e com idade gestacional de até 38 semanas. O nível de atividade física e prática de exercícios físicos das participantes do estudo foram investigados por meio do Questionário de Atividade Física na Gravidez (PPAQ). Os dados sociodemográficos, antropométricos e médicos maternos foram investigados por meio de formulário específico. Para os níveis de ansiedade foi aplicada a versão curta do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Resultados Das 109 gestantes incluídas, 82 (75,2%) foram classificadas como sedentárias/pouco ativas. Os maiores gastos energéticos foram com atividades domésticas (133,81 81,84 METs), seguidos por atividades relacionadas ao trabalho (40,77 84,71 METs). Apenas 19,3% das mulheres praticaram exercício durante a gravidez (4,76 12,47 METs), sendo a caminhada lenta o exercício mais relatado. Um nível de escolaridade mais elevado foi o fator mais importante associado às mulheres serem moderadamente ou vigorosamente ativas (OR = 29,8; IC 95% 4,9–117,8). Nuliparidade (OR ¼ 3,1; IC 95% 1,0–9,1), baixos níveis de ansiedade (OR ¼ 3,6; IC 95% 1,2–10,7) e desemprego (OR ¼ 4,8; IC 95% 1,1–19,6) foram associados à prática de exercício durante a gravidez. Foram utilizados teste t de Student, teste qui-quadrado, odds ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC95%) e regressão logística múltipla. O nível de significância foi de 5%. Objetivo Avaliar os níveis de atividade física e prática de exercícios físicos e examinar as características maternas associadas; bem como os níveis de ansiedade de mulheres grávidas de alto risco. ÿ gravidez ÿ gravidez de alto risco ÿ exercício ÿ comportamento sedentário ÿ atividade motora Palavras-chave Artigo original360 Fatores associados com o nível de atividade física e a prática de exercício em gestantes de alto risco Fatores entre mulheres grávidas de alto risco Níveis de exercício e atividade física e associados THIEME Address for correspondence Simony Lira do Nascimento, PhD, Rua Major Weyne, 1440, 60430-450, Rodolfo Teófilo, Fortaleza, CE, Brazil (e-mail: simonylira@ufc.br). Este é um artigo de acesso aberto publicado pela Thieme sob os termos da Licença Creative Commons Attribution, permitindo uso, distribuição e reprodução irrestritas, desde que o trabalho original seja devidamente citado. (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Machine Translated by Google https://doi.org/10.1055/s-0042-1743099 mailto:simonylira@ufc.br Conclusão A maioria das gestantes de alto risco desenvolveram um padrão sedentá-rio, com baixa prevalência da prática de exercício físico. Reconhecer os fatores que dificultam a adoção de um estilo de vida mais ativo fisicamente é fundamental para a orientação adequada e individualizada acerca da prática de exercício físico durante a gestação. ÿ atividade motora ÿ gravidez ÿ gravidez de alto risco ÿ exercício físico ÿ comportamento sedentário Métodos Estudo observacional, transversal e quantitativo, realizado no ambulatório de Pré-Natal de Alto Risco (PNAR) de uma maternidade terciária. Foram incluídas gestantes com idade entre de 18 e 40 anos; feto único e com idade gestacional (IG) até 38 semanas. O nível de atividade física e prática de exercício físico das participantes do estudo foram investigados usando o Questionário de Atividade Física na Gestação (QAFG). Os dados sociodemográficos, antropométricos e médicos maternais foram investigados usando um formulário específico. Para níveis de ansiedade, a versão curta do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (STAI) foi aplicado. Usamos o teste t de Student, teste qui-quadrado, razão de chances (OR) com um intervalo de confiança de 95% (IC 95%) e regressão logística multinomial. O nível de significância considerado foi 5%. Resultados Das 109 gestantes incluídas no estudo, 82 (75,2%) foi classificada como sedentária/pouco ativa. Os maiores gastos energéticos foram em atividades domésti-cas (133.81 81.84 METs), seguidas pelas atividades ocupacionais (40.77 84.71 METs). Apenas 19.3% praticaram exercício físico durante a gravidez (4.76 12.47 METs), sendo a caminhada lenta a atividade mais relatada. Maior grau de escolaridade foi o fator mais importante associado a gestante ser moderadamente ou vigorosa-mente ativa (OR ¼ 29,8; IC 95% 4,9–117,8) . Nuliparidade (OR ¼ 3,1; IC 95% 1,0–9,1), baixos níveis de ansiedade (OR ¼ 3,6; IC 95% 1,2–10,7) e não trabalhar na gestação (OR ¼ 4,8; IC 95% 1.1–19,6) foram associados à prática de exercício físico durante a gestação. Objetivo Analisar o nível de atividade física e a prática de exercício físico, examinar as características maternas associadas, assim como níveis de ansiedade de gestantes de alto risco. Conclusão A maioria das mulheres com gravidez de alto risco apresentou padrão sedentário, com baixa prevalência de prática de exercício físico. Reconhecer os fatores que dificultam a adoção de um estilo de vida mais ativo fisicamente é essencial para uma orientação individualizada em relação à prática de exercícios durante a gestação. Em 1985, uma diretriz com recomendações sobre atividade física durante a gravidez foi publicada pela primeira vez pelo Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG), embora hoje seja considerada conservadora. Diante deste contexto, é fundamental diferenciar adequadamente os conceitos de atividade física e exercício. Segundo Caspersen et al.,5 a atividade física está relacionada a quaisquer movimentos corporais realizados pelos músculos esqueléticos, nos quais o gasto energético é superior ao basal, como atividades laborais, domésticas e de lazer. Por outro lado, o exercício é definido como uma atividade física planejada, estruturada e repetitiva, que se deseja alcançar a melhoria ou manutenção da aptidão física. Desde então, a prática de atividade física e exercício físico durante a gravidez ganhou notoriedade, devido aos seus potenciais benefícios à saúde materna e fetal.1–4 Embora sejam reconhecidosos inúmeros benefícios para a saúde materna e fetal de uma gravidez ativa, vários estudos no Brasil demonstram dados alarmantes sobre o comportamento sedentário entre mulheres com gestações habituais de risco, e a restrição de atividades físicas é ainda mais reforçada para gestantes de alto risco.6 –10 A avaliação do gasto energético e o conhecimento das atividades físicas das quais as gestantes participam permitem um melhor entendimento do perfil da mulher e uma adequada prescrição de exercícios pelos profissionais de saúde. Nesse contexto, a aplicação de questionários para mensurar o nível de atividade física e prática de exercícios é uma ferramenta válida e útil, na ausência de métodos mais objetivos, como calorimetria direta ou indireta, acelerômetros e sensores eletrônicos de movimento. O Questionário de Atividade Física da Gestante (PPAQ) tem se mostrado eficaz, pois aborda atividades frequentemente presentes no cotidiano da gestante, como atividades domésticas, esportivas e laborais. Resumo Introdução Palavras-chave Níveis de exercício e atividade física e fatores associados entre gestantes de alto risco Miranda et al. 361 Rev Bras Ginecol Obstet Vol. 44 No. 4/2022 © 2022. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. All rights reserved. Machine Translated by Google Presumimos que a atividade física era qualquer movimento corporal voluntário que aumentasse o metabolismo acima de sua taxa de repouso, como atividades laborais, domésticas e de lazer. E o exercício foi definido como atividade física estruturada, planejada e repetitiva destinada a promover a saúde e manter um ou mais componentes da capacidade física.5 Para ambos os desfechos, este estudo utilizou o PPAQ validado para o português brasileiro. O PPAQ solicita aos entrevistados que relatem o tempo gasto participando de 31 atividades, incluindo tarefas domésticas (5 atividades), cuidados (6 atividades), ocupacionais (5 atividades), esportes/exercícios (9 atividades), transporte (3 atividades), e inatividade (3 atividades).17,18 Para a classificação do nível de atividade física foi realizado o cálculo do gasto energético no equivalente metabólico da tarefa (MET) para cada domínio de atividade física (locomoção, lazer, atividades domésticas e ocupacionais) com base no tipo, duração e frequência da atividade física. O gasto energético total diário, utilizado para classificar a gestante em níveis de atividade física (sedentária, pouco ativa, moderadamente ativa e vigorosamente ativa), foi calculado segundo os critérios da FAO/OMS/UNU (2001). Neste cálculo considera-se que o gasto mínimo dos sujeitos é igual ao seu valor basal, ou seja, um MET multiplicado por 24 horas (MET-h). O nível de atividade física é considerado o gasto energético total expresso como um múltiplo da taxa metabólica basal diária, com base na razão: MET diário total calculado/24 MET. Por esse motivo, categorizamos o nível de atividade física da gestante em: sedentária/pouco ativa (1,69), moderadamente ativa (1,70–1,99) e vigorosamente ativa (> 2,00). Para análise, categorizamos as mulheres em pouco ativas versus moderadamente e vigorosamente ativas.19 A prevalência de exercício foi avaliada por meio das questões 18 a 26 do PPAQ (esporte/exercício), referentes aos diferentes tipos de exercício. Para classificar o nível de ansiedade foi aplicada a versão curta do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) validado para o português brasileiro. Para calcular a pontuação total do IDATE (variação de 20 a 80), a pontuação inversa dos itens positivos (calma, trabalho de parto prematuro durante a gravidez atual, ruptura de membranas, pré-eclâmpsia e anemia grave).18 Durante as consultas de cuidados pré-natais (CPN), as mulheres que cumpriam os critérios de elegibilidade foram convidadas a participar no estudo. Após consentimento, as mulheres foram entrevistadas por meio de questionários padronizados: um questionário desenvolvido pelos pesquisadores sobre a situação socioeconômica dos pacientes (idade, cor/ raça autorreferida, estado civil, escolaridade, renda familiar mensal, situação profissional), dados antropométricos (peso, altura e índice de massa corporal [IMC] pré-gestacional), versão curta do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e dados adicionais sobre a história obstétrica das participantes, como paridade, idade gestacional e comorbidades na gravidez. provenientes de prontuários e cartões de pré-natal – variáveis independentes. Em seguida, todos os pacientes responderam a um questionário sobre atividades físicas, incluindo quantidade diária de atividade física e prática de exercícios, especificamente para gestantes – variáveis dependentes. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar os níveis de atividade física e prática de exercícios físicos de gestantes de alto risco e examinar as características maternas associadas ao exercício e ao nível de atividade física durante a gravidez.7 Atividades relacionadas. Assim, pode ser aplicado em mulheres com gestações de baixo e alto risco.9,11,12 Diversas condições podem tornar uma gravidez de alto risco, incluindo fatores biológicos (condições de saúde, doenças crônicas, idade da mãe e condições nutricionais e aspectos genéticos), psicossociais (estilo de vida, distúrbios emocionais e relacionamentos), aspectos sociais (negligência pré-natal e vulnerabilidade social) e complicações clínicas ou obstétricas que acontecem durante a gravidez. Assim, gravidez de alto risco é aqui definida como qualquer condição médica ou obstétrica associada a uma gravidez com um risco real ou potencial para a saúde ou o bem-estar da mãe ou do feto que requer cuidados especializados.13–15 Doenças crónicas como a diabetes mellitus e hipertensão arterial, bem como sobrepeso e obesidade durante a gestação são descritos como fatores contribuintes para a baixa adesão das mulheres às atividades com maior gasto energético. Outros motivos que também contribuem para um estilo de vida menos ativo durante a gravidez são: falta de infraestrutura (por exemplo, parques e locais para passear), número de filhos em casa, outras ocupações que limitam o tempo, pouco incentivo familiar, percepção de segurança no trabalho. espaços públicos. Além disso, alterações psicológicas, como ansiedade e depressão, podem ser barreiras capazes de dificultar a prática de atividades físicas e exercícios. Entre os fatores sociodemográficos, menor escolaridade e renda e maior número de crianças em casa são os mais frequentemente associados à redução da atividade física.6,16,17 Como os comportamentos sedentários parecem ser ainda mais reforçados nas gestantes de alto risco, levantaram a hipótese de que mulheres com gravidez de alto risco teriam perfil sedentário. Trata-se de um estudo transversal envolvendo gestantes atendidas no Serviço de Medicina Materno-Fetal (MFMS) e no Ambulatório de Pré-Natal de Alto Risco (HRPC)da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) da Universidade Federal do Ceará, centro de referência em maternidade. e puericultura, em Fortaleza, Ceará, Brasil. Nossa unidade atende mulheres e recém-nascidos da camada menos favorecida da população do Ceará e da região Nordeste. A coleta de dados foi realizada no período de agosto de 2017 a julho de 2019. Os critérios de elegibilidade foram gestantes entre 18 e 40 anos, feto único, idade gestacional de até 38 semanas, que fossem atendidas no serviço do HRPC. Gestação de alto risco é definida como qualquer condição médica ou obstétrica relacionada à gravidez, com risco real ou potencial à saúde ou ao bem-estar da mãe ou do feto, e que requer cuidados especializados.13–15 Gestantes com contraindicação absoluta foram excluídos realizar atividade física durante a gravidez de acordo com os critérios da ACOG (doença cardíaca hemodinamicamente significativa, doença lombar restritiva, colo ou cerclagem incompetentes, gravidez múltipla com risco de parto prematuro, Rev Bras Ginecol Obstet Vol. 44 No. 4/2022 © 2022. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. All rights reserved. Métodos 362 Níveis de exercício e atividade física e fatores associados entre gestantes de alto risco Miranda et al. Machine Translated by Google Resultados Rev Bras Ginecol Obstet Vol. 44 No. 4/2022 © 2022. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. All rights reserved. centro pré-natal, 111 preencheram os critérios de inclusão, mas 2 não tendo um baixo nível de ansiedade, e aqueles com uma pontuação maior em atividades leves e sedentárias praticadas por gestantes que não funciona durante a gravidez (OR ¼ 4,8; IC 95% 1,1– investigador. prevalência de prática de exercícios durante a gestação, com base no PPAQ Leve (36,7%). Eles também eram predominantemente multíparos 10 (9,2%) 5 (4,6%) As variáveis contínuas são apresentadas como média (M) e desvio padrão (DP), e os desfechos categóricos em valores absolutos. questionário mostra que o nível médio de ansiedade foi gasto energético (p < 0,05) (ÿTabela 2). Contudo, na regressão logística apenas o fator nível de escolaridade superior de atividade física devido ao trabalho de parto prematuro, incompetência cervical e sangramento vaginal, 9 não tinham idade entre 18 e 40,77 84,71 Esportes/exercício sendo a caminhada lenta a atividade mais relatada Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará – CEP/UFC/PROPESQ (n = 109) um salário mínimo ou menos. Em relação à antropometria, gravidez atual. Caminhada rápida para lazer avaliadores previamente treinados. de exercício (sedentário vs. ativo), seja o qui-quadrado ou ter um baixo nível de ansiedade. Entre os fatores analisados não aceitar participar da pesquisa, constituindo assim uma 1,15 5,41 (87,2%), cursaram até o ensino médio Sedentário/Ligeiramente ativo prática de exercícios. Em relação aos resultados dos METs relacionados com Moderado (70,6%) com média de 28,8 6,8 semanas de gestação. 17 (15,6%) e frequências relativas. Para identificar os fatores associados 47,61 12,63. A maioria das gestantes (n ¼ 72; 66,1%) permaneceu significativo (OR = 29,8; IC 95% 4,9–177,8) 40 anos, e os demais tiveram idade gestacional maior 133,81 81,84 Ocupacional Tipo de exercício físico 8 (7,3%) itens (tenso, nervoso e preocupado), o resultado foi então a significância adotada foi de 5%. Vigoroso Outras atividades Os dados foram analisados por meio do Pacote Estatístico Foram realizados testes exatos de Fisher, seguidos de relacionado ao nível de atividade física alcançado pelos pacientes, amostra de 109 participantes. Das 37 grávidas excluídas Média SD (47,7%) e residiam com companheiro (93,5%). Mais Moderadamente ativo acima de 40 anos com nível alto.20–22 mulheres, com menor gasto energético médio em atividades moderadas e vigorosas. Assim, 75,2% da nossa amostra 19,6), nuliparidade (OR ¼ 3,1; IC 95% 1,05–9,1) e baixa Variáveis de atividade física e exercício com o nível de atividade física (categorizado em teve pontuação total superior a 40, mostrando altos níveis de Das 148 mulheres grávidas examinadas no grupo de alto risco de 38 semanas. A análise das características demográficas dos participantes mostrou idade média de 29,5 anos (5,66), Doméstico/cuidador Os resultados do PPAQ demonstraram que as gestantes multiplicado por 20/6. Seguindo a classificação estabelecida a classificação da intensidade das atividades realizadas, (ÿTabela 1). número 2.474.018 (CAAE; 62916616.0.2002.5050). Todos os participantes assinaram um termo de consentimento confirmando sua concordância (p < 0,001) (ÿTabela 3). Média SD regressão logística. Razão de chances (OR) com 95% de confiança a análise bivariada mostrou que maior escolaridade, emprego e IMC pré- gestacional adequado estavam associados ao maior desempenho em atividades com maior mulheres, 14 tinham contraindicação absoluta à prática 4,76 12,47 mais de 60% das gestantes não trabalharam durante perfil obstétrico e ginecológico das pacientes, Tipo de atividade (MET-h/semana) Vigorosamente ativo Para minimizar o viés de informação, todos os dados foram coletados em um foram considerados sedentários/pouco ativos. A prevalência níveis de ansiedade (OR ¼ 3,6; IC 95% 1,2–10,7) foram associados ao exercício durante a gravidez (p < 0,05) Intensidade de atividade física (MET-h/semana) 127,38 63,85 Diabetes mellitus (38%) e síndromes hipertensivas N (%) 21 (19,3%) Tabela 1 Descrição da atividade física em MET-h/semana e a maioria dos participantes se autodenominava parda Classificação do nível de atividade física as mulheres deste estudo tiveram um gasto médio de energia mais elevado nas atividades domésticas e menor gasto em por Araújo et al.,20 mulheres com escore 40 foram classificadas como há maior predominância de gasto energético A análise bivariada (ÿTabela 4) e o modelo de regressão logística (ÿTabela 5) para exercício como desfecho mostraram participar e recebeu uma cópia assinada pelo principal 64,81 34,55 a maioria foi classificada com sobrepeso (32,1%) ou obesidade 82 (75,2%) 19 (17,4%) Software de Ciências Sociais (SPSS, IBM Corp. Armonk, NY, EUA). A análise dos níveis de ansiedade segundo o IDATE-6 Prevalência de exercício físico à vontade e relaxado) foi adicionado à pontuação negativa ambiente privado por meio de entrevista padronizada por da prática de exercícios durante a gestação foi de 19,3%, (ÿTabela 4). intervalo (IC 95%) está presente para regressão. O nível de Sedentário 37,60 51,38 gravidez e tinha baixa renda mensal de aproximadamente (32,4%) foram as comorbidades mais prevalentes no Caminhada lenta para lazer sedentário/pouco vs. moderadamente/vigorosamente) e a prática ansiedade, enquanto apenas 33,9% das mulheres foram classificadas como Níveis de exercício e atividade física e fatores associados entre gestantes de alto risco Miranda et al. 363 desvio padrão. Notas: como dançar, alongar e agachar. Abreviaturas: MET-h,equivalente metabólico de tarefa por hora; SD, Machine Translated by Google 21 3 tipo 2 ou diabetes gestacionalem salários mínimos, hipertensão crônica ou gestacional,Abreviatura: IMC, índice de massa corporal. Notas: Moderadamente/vigorosamente ativo 0,121 < 0,001 0,093 Paridade 26 (32,1%) 55 (67,9%) 0,760 1 Branco 9 (33,3%) 18 (66,6%) Empregado participantes relatando alguma prática. Caminhada lenta IMC pré-gestacional 24 (29,3%) 58 (70,7%) Não Elevado Trimestre gestacional Idade – n (%) 52 (65,0%) 28 (35,0%) Ensino fundamental/analfabeto Diabetes3 8 (29,6%) 19 (70,4%) Considerando que os fatores associados ao exercício durante 0,028 Hipertensão2 2 63 (76,8%) 19 (23,2%) 21 (25,6%) 61 (74,4%) 37 (45,1%) 40 (48,8%) 5 (6,1%) 13 (48,1%) 14 (21,9%) Normal foi o tipo de atividade mais comum. Os fatores as mulheres têm um estilo de vida preferencialmente sedentário, com 3 (11,1%) nível de atividade física entre gestantes de alto risco 18–34 anos 35 anos Ensino médio 19 (70,4%) 8 (29,6%) Sim 9 (33,3%) 18 (66,7%) gravidez são a nuliparidade, o desemprego e um baixo nível Excesso de peso/obesidade N = 27 Marrom ou preto Nulípara Sim 8 (9,8%) 74 (90,2%) 26 (31,7%) 56 (68,3%) Nível educacional 0,567 11 (40,7%) 16 (59,3%) associados a níveis mais elevados de atividade física são 13 (48,1%) 14 (51,9%) Sedentário/pouco ativo 30 (36,6%) 52 (63,4%) 0,252 4 (14,8%) 12 (44,4%) 2° Faculdade/Universidade 6 (22,2%) 21 (77,8%) 9 (33,3%) 18 (66,7%) Não 0,390 Ansiedade de ansiedade. predomínio do gasto energético nas atividades domésticas. Além disso, a prevalência de exercício durante a gravidez é bastante baixa, com apenas 19,3% das mulheres deste estudo Mora com companheiro Variáveis Multíparas Não Sim 0,906 0,006 trabalhar durante a gravidez e maior escolaridade, N = 82 11 (40,7%) 0,5 3° 32 (39,5%) 49 (60,5%) Cor/raça da pele Renda familiar mensal1 Os resultados deste estudo mostram que gestantes de alto risco Tabela 2 Análise bivariada de associação entre características maternas e sintomas de ansiedade e a classificação do 24 (88,9%)Sim valor p 22 (26,8%) 60 (73,2%) 0,971 Baixo Não 78 (95,1%) 4 (4,9%) 15 (55,6%) 12 (44,4%) 364 Níveis de exercício e atividade física e fatores associados entre gestantes de alto risco Miranda et al. Discussão Rev Bras Ginecol Obstet Vol. 44 No. 4/2022 © 2022. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. All rights reserved. Machine Translated by Google 10 (47,6%) 62 (70,5%) 0,297 18 a 34 anos 6 (28,6%) 36 (41,9%) Não 0,437 Ensino médio, faculdade/universidade empregada 0,311 Baixo peso Baixo N = 88 1,0 Sim 1 (4,8%) 13 (14,8%) Obesidade Nível educacional 0,027 2 (2,3%) Nulípara 7 (33,3%) 28 (31,8%) Não 32 (36,4%) 8 (40,0%) 5 (23,8%) 34 (38,6%) 0,565 valor p 20 (95,2%) 82 (93,2%) Elevado Não Trimestre gestacional 0,457 Normal 3 (14,3%) 34 (38,6%) Variáveis 21 (23,9%) Multíparas Diabetes3 0,585 6 (28,6%) 34 (38,6%) Renda familiar mensal1 Branco 0 (0%) 4 (4,5%) Sobrepeso 11 (52,4%) 23 (29,5%) 1 (4,8%) 6 (6,8%) Hipertensão2 Paridade 6 (30,0%) 35 (39,8%) 35 anos 0,218 20 (95,2%) 75 (85,2%) 0,324 2° 0,802 Ansiedade Ativo 18 (85,7%) 54 (61,4%) 20 (22,7%) Sim 10 (47,6%) 22 (25,0%) Estado nutricional Normal 17 (81,0%) 65 (73,9%) 1 Marrom ou preto 10 (47,6%) 42 (47,7%) 16 (76,2%) 54 (61,4%) 27 (30,7%) Sim 8 (38,1%) 22 (25%) 0,041 Sim 14 (70,0%) 53 (60,2%) Cor/raça da pele Idade – n (%) 15 (71,4%) 60 (58,1%) 3° Ensino fundamental/analfabeto 9 (42,9%) IMC pré-gestacional Sedentário 0,044 Não 11 (52,4%) 66 (75,0%) N = 21 Baixo peso 4 (19,0%) 23 (26,1%) Mora com companheiro 45 (88,2%) 2 Sobrepeso 2 (9,5%) 14 (15,9%) 12 (60,0%) 61 (69,3%) 1 (4,8%) 7 (33,3%) 7 (33,3%) 6 (11,8%) Obesidade renda familiar (1 x 2 salários); paridade (nuliparidade vs. multiparidade); Abreviaturas: IC 95%, intervalo de confiança de 95%; IMC, índice de massa corporal; OU, razão de chances. Variáveis independentes incluídas na logística final IMC (adequado vs. sobrepeso e obesidade), nível de ansiedade (baixo ou elevado). Abreviatura: IMC, índice de massa corporal. Notas: hipertensão crônica ou gestacional; modelo de regressão: situação profissional (empregado vs. desempregado); universidade vs. ensino fundamental ou médio); renda familiar (1 x 2 salários); paridade (nuliparidade vs. multiparidade); trimestre de gravidez (2° vs. 3°); OU, razão de chances. Notas: Variáveis independentes incluídas no resultado final modelo de regressão logística: idade (18–34 vs. 35 anos); emprego trimestre de gravidez (2° vs. 3°); IMC (adequado vs. sobrepeso e obesidade), nível de ansiedade (baixo ou elevado). situação (empregado vs. desempregado); nível educacional (universitário e em salários mínimos; tipo 2 ou diabetes gestacional. nível de escolaridade (faculdade e universidade vs. ensino fundamental ou médio); Abreviaturas: IC 95%, intervalo de confiança de 95%; IMC, índice de massa corporal; 0,501 características e sintomas de ansiedade e prática de exercícios da gravidez 1.233–10.748 comorbidades. Apesar de a prática de exercícios 0,040 0,541 0,138 14,8% das mulheres eram ativas antes da gravidez e 12,9% Desemprego gravidez, enquanto as atividades moderadas diminuíram. integralmente com gestantes em pré-natal de alto risco. Nós Tabela 5 Resultados do modelo de regressão logística para chances de praticar exercícios <0,001 0,151–1,664 IC 95% 0,093–1,391 descobertas apresentadas neste artigo. Outros estudos de nossa níveis de atividade física, Silva19 validou o PPAQ com gestantes Desemprego Estudos realizados em diferentes países, incluindo o Brasil, 0,259 0,360 0,056 durante a gravidez. A prevalência diminuiu ao longo desempenha papel fundamental na prevenção de comorbidades OU nível de atividade física durante a gravidez de acordo com Nível mais alto de levantaram a hipótese de que as recomendações para valores absolutos e durante a gravidez de acordo com as características maternas valores p 1.702 4.997–177.856 0,974–8,505 grupo de pesquisa do Sul do Brasil encontrou uma taxa ainda menor mulheres brasileiras e constatou que 80% das mulheres ou Nuliparidade IC 95% entre gestantes de alto risco IMC adequado 0,348 OU 2.878 gravidez, e apenas 4,3% das participantes permaneceram ativas 4.811 características maternas Educação Nuliparidade 3.641 0,260 prevalência maior que a encontrada na presente pesquisa: realizavam atividades de leve intensidade ou eram sedentários, e Variável Menor nível de ansiedade 0,019 revelam que as mulheres tendem a reduzir o nível, a intensidade e 1.180–19.620 até o final da gravidez.9,23–25 Para avaliar o estado físico 3.105 Tabela 4 Análise bivariada de associação entre Segundo trimestre 0,561–5,165 repouso relativo são ainda reforçados para gestantes com 0,028 IMC adequado Variável Tabela 3 Resultados do modelo de regressão logística para chances de maior valor p que as atividades de intensidade leve tenderam a aumentar durante duração do exercício durante a gravidez, corroborando a Vale ressaltar quenão encontramos estudos realizados 1.054–9.147 29.811 0,186–1,575 Níveis de exercício e atividade física e fatores associados entre gestantes de alto risco Miranda et al. 365 21 3 Rev Bras Ginecol Obstet Vol. 44 No. 4/2022 © 2022. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. All rights reserved. Machine Translated by Google Conclusão Outros estudos mostraram que as mulheres que não estão empregadas têm maior probabilidade de cumprir as diretrizes de exercício em comparação com as mulheres empregadas. Uma possível explicação para esta situação é a maior disponibilidade de tempo que as mulheres desempregadas têm, facilitando a inclusão da prática de exercícios em sua rotina diária, como encontramos em nossa população.8,18,27,29–31 Nossos resultados destacam a necessidade de uma abordagem multidisciplinar durante o pré-natal para reforçar a adoção de comportamentos relacionados à saúde durante a gravidez, uma vez que fatores modificáveis como saúde mental, estado nutricional e padrões de atividade física têm sido associados a melhores resultados perinatais, o que é principal objetivo de um serviço pré-natal.39 Como limitação, o presente estudo foi realizado em um único centro de referência com mulheres de baixo nível socioeconômico, o que nos impede de generalizar nossos resultados para todas as gestantes de alto risco no Brasil. Utilizamos um questionário para avaliar o padrão de atividade e exercício, o que pode gerar viés de informação. Contudo, o questionário é validado e também amplamente aplicado em estudos nacionais e internacionais. Outra limitação é o curto período de tempo abrangido pelo questionário que é, neste caso, de três meses; esse período é insuficiente para cobrir toda a gestação, levando à necessidade de estudos longitudinais. No entanto, este é o primeiro estudo que inclui apenas gestantes de alto risco, avaliando tanto os níveis de atividade física quanto a prática de exercícios, e apresentando uma análise robusta dos fatores relacionados. Assim, traz algum avanço ao conhecimento deste tema.8–10,12 Vários estudos têm demonstrado que a caminhada é o tipo de atividade física mais praticada por mulheres grávidas. A caminhada torna-se o exercício mais acessível, pois se integra facilmente à rotina diária e não requer equipamento nem pagamento para ser realizada. Outra possível razão é a crença tradicional de que caminhar durante a gravidez é seguro e pode facilitar o parto. Porém, além da aeróbica, as diretrizes mais recentes recomendam a prática de exercícios de força durante a gravidez.1,6,26,27 Muitos estudos buscam entender quais são as barreiras e os facilitadores para a prática de exercícios e para um maior nível de atividade física entre gestantes. O presente estudo mostra que gestantes com maior escolaridade estão associadas a maiores gastos energéticos. Mulheres com baixa escolaridade parecem ter crenças relacionadas à má alimentação e ao sedentarismo, tais como: atividades associadas à vida diária podem substituir atividades com maior gasto energético.16,26–30 Em relação à paridade, uma revisão sistemática da literatura identificou que gestantes mulheres com pelo menos um filho tendem a interromper a prática de esportes e exercícios durante a gravidez quando comparadas com mulheres que não têm filhos. No entanto, embora as mulheres grávidas que já têm um ou mais filhos relatem menos tempo para fazer exercício, têm um gasto energético global mais elevado devido ao aumento das atividades da vida diária, como brincar com as crianças e atividades domésticas.17 Ainda assim, alguns apontaram constataram que mulheres que trabalham fora de casa durante a gestação tendem a ter maior poder aquisitivo, o que reflete em comportamentos mais saudáveis, como escolher alimentos mais nutritivos e manter a frequência de exercícios físicos. e menor autoeficácia em relação às atividades físicas com maior gasto energético.16,18,24,25,31–34 Outro fator que estudamos foi a ansiedade materna. O estudo realizado por Araújo et al.20 com gestantes no Rio de Janeiro encontrou resultado semelhante ao presente estudo: 64,9% dessas mulheres apresentaram níveis elevados de ansiedade ao responder o questionário IDATE.20,35–37 Duas revisões sistemáticas revelaram pouca evidência sobre o efeito do exercício na redução dos sintomas de ansiedade durante a gravidez. Porém, gestantes que vivenciam níveis mais elevados de ansiedade tendem a reduzir o autocuidado e a ter baixa adesão a hábitos de vida saudáveis, optando, portanto, por alimentos mais calóricos e não praticando exercícios. Assim, os sintomas de ansiedade devem ser rastreados rotineiramente em mulheres grávidas, principalmente naquelas com gravidez de risco, para ajudar as mulheres a lidar com questões relacionadas à gravidez.32,35,36,38 associada ao sedentarismo, como diabetes mellitus e hipertensão arterial; também evita o ganho excessivo de peso e a retenção de peso pós-parto. Diretrizes recentes deixam clara a contraindicação absoluta ao exercício durante a gravidez, tais como: ruptura de membranas, parto prematuro, sangramento vaginal persistente inexplicável, placenta prévia após 28 semanas de gestação, pré-eclâmpsia, colo do útero incompetente, restrição de crescimento intrauterino, gravidez múltipla de alta ordem (por exemplo, trigêmeos), diabetes tipo I não controlada, hipertensão não controlada, doença da tireoide não controlada, outros distúrbios cardiovasculares, respiratórios ou sistêmicos graves.1,6 Observa-se que as gestantes de alto risco adotam preferencialmente atividades sedentárias, com predomínio do gasto energético nas atividades domésticas. Além disso, a prática de exercícios é bastante reduzida entre gestantes de alto risco. Nota-se também que o maior nível de escolaridade foi o fator mais importante associado à prática de atividades com maior gasto energético. Além disso, a nuliparidade, o desemprego e os baixos níveis de ansiedade foram associados à prática de exercício físico. Diante dos nossos achados, é plausível reconhecer que a redução da prática de atividades físicas e exercícios ao longo do período gestacional é uma realidade que envolve gestantes de risco habitual e de alto risco. O IMC materno também tem sido associado à atividade física quando comparado aos níveis pré-gestacionais. Um estudo de coorte multicêntrico revelou que mulheres grávidas com IMC superior a 25 kg/m2 cessam atividade física moderada a intensa durante a gravidez com mais frequência do que mulheres com peso “normal” (IMC 18,5–24,99 kg/m2 ), que continuou com atividades moderadas a vigorosas. Uma possível explicação para gestantes obesas e com sobrepeso envolvidas em atividades menos extenuantes é a imagem corporal negativa Considerando os reconhecidos benefícios do exercício físico para a saúde materna e fetal, uma equipe multidisciplinar deve estar engajada na assistência pré-natalpara incentivar as gestantes a praticarem exercícios físicos de forma adequada e segura. Portanto, reconhecendo os fatores que 366 Níveis de exercício e atividade física e fatores associados entre gestantes de alto risco Miranda et al. Rev Bras Ginecol Obstet Vol. 44 No. 4/2022 © 2022. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. All rights reserved. Machine Translated by Google 24 Hegaard HK, Damm P, Hedegaard M, Henriksen TB, Ottesen B, Dykes AK, et al. Atividade física esportiva e de lazer durante a gravidez em mulheres nulíparas. Saúde Materno-Infantil J. 2011;15 (06):806–813. Doi: 10.1007/s10995-010-0647-y 25 Santo EC, Forbes PW, Oken E, Belfort MB. Determinantes da frequência de atividade física e orientação do profissional durante a gravidez. BMC Gravidez Parto. 2017;17(01):286. Doi: 10.1186/s12884- 1 Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas. Exercício durante a gravidez e no período pós-parto. Clin Obstet Gynecol. 7 Bendix J, Hegaard HK, Bergholt T, Langhoff-Roos J. Recomendações de restrição de atividades em cenários de gravidez de alto risco: uma pesquisa nacional dinamarquesa. J Perinatal Med. 2015;43(04):429–438. Doi: 10.1515/jpm-2013-0347 27 Todorovic J, Terzic-Supic Z, Bjegovic-Mikanovic V, Piperac P, Dugalic S, Gojnic-Dugalic M. Fatores associados à atividade física de lazer (AFTL) durante o primeiro trimestre do 5 Caspersen CJ, Powell KE, Christenson GM. Atividade física, exercício e aptidão física: definições e distinções para pesquisas relacionadas à saúde. 1985;100(02):126–131 6 Mottola MF, Davenport MH, Ruchat SM, Davies GA, Poitras V, Gray C, et al. Nº 367–2019 Diretriz canadense para atividade física durante a gravidez. J Obstet Gynaecol Can. 2018;40(11): 1528–1537. Doi: 10.1016/j.jogc.2018.07.001 16 Sui Z, Turnbull D, Dodd J. Facilitadores e barreiras para fazer mudanças saudáveis durante a gravidez em mulheres com sobrepeso e obesidade. Australas Med J. 2013;6(11):565–577. Doi: 10.4066/ AMJ.2013.1881 17 Gaston A, Cramp A. Exercício durante a gravidez: uma revisão de padrões e determinantes. J Sci Med Sport. 2011;14(04): 299–305. Doi: 10.1016/j.jsams.2011.02.006 14 Holness N. Gravidez de Alto Risco. Enfermeira Clínica Norte Am. 2018;53 (02):241–251. Doi: 10.1016/j.cnur.2018.01.010 15 Eunice Kennedy Shriver Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano. Quais são alguns fatores que tornam a gravidez de alto risco? [Internet]. 2017 [consultado em 2 de setembro de 2021]. Disponível em : https://www.nichd.nih.gov/health/topics/high-risk/conditioninfo/factors 26 Carvalhaes MA, Martiniano AC, Malta MB, Takito MY, Benício MH. 18 Atividade física e exercício durante a gravidez e o período pós-parto: Parecer do Comitê ACOG, Número 804. Obstet Gynecol. 2020;135(04):e178–e188. Doi: 10.1097/AOG.0000000000003772 19 Silva FT. Avaliação do nível de atividade física durante a gestação. 21 Marteau TM, Bekker H. O desenvolvimento de uma forma abreviada de seis itens da escala estadual do Inventário de Ansiedade Traço-Estado de Spielberger (STAI). Ir J Clin Psychol. 1992;31(03):301–306. Doi: 10.1111/ j.2044-8260.1992.tb00997.x 22 Fioravanti-Bastos AC, Cheniaux E, Landeira-Fernandez J. Desenvolvimento e validação de uma versão resumida do inventário brasileiro de ansiedade traço-estado. Psicol Reflex Crítica. 2011;24(03): 485–494. Doi: 10.1590/ S0102-79722011000300009 23 Fell DB, Joseph KS, Armson BA, Dodds L. O impacto da gravidez no nível de atividade física. Saúde Materna Infantil J. 2009;13(05): 597–603. Doi: 10.1007/ s10995-008-0404-7 4 Zavorsky GS, Longo LD. Adicionando treinamento de força, intensidade do exercício e gasto calórico às diretrizes de exercícios durante a gravidez. 20 Araújo DM, Pacheco AH, Pimenta AM, Kac G. Prevalência e fatores associados a sintomas de ansiedade em uma coorte de gestantes atendidas em um centro de saúde do município do Rio de Janeiro. 10 Tavares JS, Melo AS, Amorim MM, Barros VO, Takito MY, Benício MH, et al. Padrão de atividade física entre gestantes atendidaspela estratégia saúde da família de Campina Grande - PB. Rev Bras Epidemiol. 2009;12 (01):10–19. Doi: 10.1590/S1415-790 2009000100002 11 Reis RS, Petroski EL, Lopes AS. Medidas da atividade física: revisão de métodos. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2000;2 (01):89–96 8 Nascimento SL, Surita FG, Godoy AC, Kasawara KT, Morais SS. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2008;8(03):333–340. Doi: 10.1590/ S1519-38292008000300013 Obsteto Ginecol. 2011;117(06):1399–1402. Doi: 10.1097/AOG.0-b013e31821b1f5a 017-1460-z Padrões de atividade física e fatores relacionados ao exercício durante a gravidez: um estudo transversal. PLoS Um. 2015;10(06): e0128953. Doi: 10.1371/journal.pone.0128953 9 Domingues MR, Barros AJ. Atividade física de lazer durante a gestação na Coorte de Nascimentos de Pelotas 2004. Rev Saúde Pública. 2007; 41(02):173–180. Doi: 10.1590/ s0034-89102007000200002 2003;46(02):496–499. Doi: 10.1097/00003081-200306000-00028 2 Nascimento SL, Surita FG, Cecatti JG. Exercício físico durante a gravidez: uma revisão sistemática. Curr Opin Obstet Gynecol. 2012; 24(06):387–394. Doi: 10.1097/GCO.0b013e328359f131 3 Takito MY, Benício MH, Neri LdeC. Atividade física em gestantes e resultados para recém-nascidos: uma revisão sistemática. Rev Saúde Pública. 2009;43(06):1059–1069. Doi: 10.1590/S0034-89102009005000074 72032007000900009 Rev Bras Ginecologia Obstet. 2007;29(09):. Dois: 10.1590/S0100- 12 Chasan-Taber L, Schmidt MD, Roberts DE, Hosmer D, Markenson G, Freedson PS. Development and validation of a pregnancy physical activity questionnaire. Med Sci Sports Exerc. 2004;36 (10):1750–1760. Doi: 10.1249/01.mss.0000142303.49306.0d 13 Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Gestação de alto risco: manual técnico [Internet]. 5a ed. Brasília (DF): Editora do Ministério da Saúde. 2012 [cited 2021 Sep 2]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_- gestacao_alto_risco.pdf Atividade física em gestantes atendidas em unidades básicas de saúde. Rev Saúde Pública. 2013;47(05):958–967. Doi: 10.1590/S0034-8910.2013047004689 Português. Conflito de interesses Os autores não têm conflito de interesses a declarar. ACRM: Desenvolvimento de protocolo/projeto, coleta ou gerenciamento de dados, redação/edição de manuscrito. KTK: Desenvolvimento de protocolo/projeto, redação/edição de manuscrito. Contribuições LAM: Desenvolvimento de protocolo/projeto, coleta ou gerenciamento de dados, análise de dados, redação/edição de manuscrito. Agradecimentos Agradecemos a contribuição dos fisioterapeutas e demais profissionais do Serviço de Medicina Materno-Fetal (MFMS)/Clínica de Pré-Natal de Alto Risco (HRPC) da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) FGS: análise dos dados, redação/edição do manuscrito. MAM: análise dos dados, manuscrito, redação/edição. SLN: Desenvolvimento de protocolo/projeto, análise de dados, redação/edição do manuscrito. /Federal University of Ceará. facilitar e dificultar aadoção de um estilo de vida mais ativo fisicamente é fundamental para uma orientação individualizada, principalmente para gestantes de alto risco. À Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), pela concessão de bolsa ao primeiro autor do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/UFC). Níveis de exercício e atividade física e fatores associados entre gestantes de alto risco Miranda et al. 367 Referências Rev Bras Ginecol Obstet Vol. 44 No. 4/2022 © 2022. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. All rights reserved. Machine Translated by Google https://www.nichd.nih.gov/health/topics/high-risk/conditioninfo/factors https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf 2005;37(10):1748–1753. Doi: 10.1249/01.mss.0000181302.97948.90 32 Hartley E, McPhie S, Fuller-Tyszkiewicz M, Hill B, Skouteris H. Fatores psicossociais e ganho excessivo de peso gestacional: O efeito da paridade em uma coorte australiana. Obstetrícia. 2016; 32:30–37. Doi: 10.1016/ j.midw.2015.09.009 36 Dipietro L, Evenson KR, Bloodgood B, Sprow K, Troiano RP, Piercy KL, et al; COMITÊ CONSULTIVO DE DIRETRIZES DE ATIVIDADE FÍSICA 2018 Benefícios da atividade física durante a gravidez e pós-parto: uma revisão abrangente. Exercício de esportes científicos médicos. Questões psicológicas enfrentadas por gestantes obesas: uma revisão sistemática. J Matern Fetal Neonatal Med. 2017;30(01):88–95. Doi: 10.3109/14767058.2016.1163543 29 Pereira MA, Rifas-Shiman SL, Kleinman KP, Rich-Edwards JW, Peterson KE, Gillman MW. Preditores de mudança na atividade física durante e após a gravidez: Projeto Viva. Sou J Prev Med. 2007;32(04):312–319. Doi: 10.1016/j.amepre.2006.12.017 30 Paul KH, Graham ML, Olson CM. A teia de fatores de risco para ganho excessivo de peso gestacional em mulheres de baixa renda. Saúde Materno-Infantil J. 2013;17(02):344–351. Doi: 10.1007/s10995-012-0979-x 31 Petersen AM, Leet TL, Brownson RC. Correlatos de atividade física entre mulheres grávidas nos Estados Unidos. Exercício de esportes científicos médicos. 34 Flannery C, Dahly D, Byrne M, Khashan A, McHugh S, Kenny LC, et al. Fatores sociais, biológicos, comportamentais e psicológicos relacionados à atividade física durante o início da gravidez no estudo de coorte Screen-ing for Pregnancy Endpoints (Cork, Irlanda). BMJ aberto. 2019;9(06):e025003. Doi: 10.1136/ bmjopen-2018-025003 35 Faria-Schützer DB, Surita FG, Nascimento SL, Vieira CM, Turato E. gravidez: o estudo transversal entre mulheres grávidas na Sérvia. Int J Environ Res Saúde Pública. 2020;17(04):1366. Doi: 10.3390/ijerph17041366 28 Jelsma JG, van Leeuwen KM, Oostdam N, Bunn C, Simmons D, Desoye G, et al. Crenças, barreiras e preferências das mulheres europeias com excesso de peso para adotar um estilo de vida mais saudável durante a gravidez para minimizar o risco de desenvolver diabetes mellitus gestacional: um estudo exploratório. J Gravidez. 2016;2016:3435791. Doi: 10.1155/2016/3435791 33 Foxcroft KF, Rowlands IJ, Byrne NM, McIntyre HD, grupo Callaway LKBAMBINO. Exercício em gestantes obesas: papel dos fatores sociais, estilo de vida e sintomas da gravidez. BMC Gravidez Parto. 2011;11:4. Telefone: 10.1186/1471-2393-11-4 2019;51(06):1292–1302. Doi: 10.1249/MSS.0000000000001941 37 Soto-Balbuena C, Rodríguez MF, Escudero Gomis AI, Ferrer Barrien-dos FJ, Le HN, Pmb-Huca G. Incidência, prevalência e fatores de risco relacionados a sintomas de ansiedade durante a gravidez. Psicotema. 2018; 30(03):257–263. Doi: 10.7334/ psicothema2017.379 38 Davenport MH, McCurdy AP, Mottola MF, Skow RJ, Meah VL, Poitras VJ, et al. Impacto do exercício pré-natal na ansiedade pré-natal e pós-natal e nos sintomas depressivos: uma revisão sistemática e meta- análise. Br J Sports Med. 2018;52(21):1376- –1385. Doi: 10.1136/bjsports-2018-099697 39 Surita FG, Paulino DSM, Pinho-Pompeu M. Comportamentos relacionados à saúde na gravidez: uma chave para alcançar melhores resultados. Rev Bras Ginecol Obstet. 2020;42(03):121–123. Doi: 10.1055/s-0040-1708094 368 Níveis de exercício e atividade física e fatores associados entre gestantes de alto risco Miranda et al. Rev Bras Ginecol Obstet Vol. 44 No. 4/2022 © 2022. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. All rights reserved. Machine Translated by Google