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Consciência Vigília Indivíduo espontaneamente de olhos abertos. Sonolência Indivíduo desperta a estímulos não dolorosos. Torpor Indivíduo desperta a estímulos dolorosos. Coma Indivíduo não desperta nem ao estímulo doloroso. Sistema Ativador Ascendente (SARA) 1. Nível de consciência ComaNeurologia 1. Introdução 2. Conteúdo da consciência Avaliação das funções intelectuais e do comportamento. *Composição: formação reticular, na transição pontomesencefálica, tálamo e córtex. *Uma lesão na ponte, abaixo da formação reticular, ou no bulbo não afeta a consciência. 2.1. Escala de Coma de Glasgow (ECG) Parâmetro Resposta e pontuação Abertura ocular 4 Espontânea 3 Ao chamado 2 Ao estímulo doloroso 1 Ausente Melhor resposta verbal 5 Orientado 4 Confuso, desorientado 3 Palavras inapropriadas 2 Sons incompreensíveis 1 Ausente Melhor resposta motora 6 Obedece a comandos 5 Localiza estímulo 4 Retirada inespecífica (flexão normal) 3 Decorticação (flexão anormal) 2 Descerebração (extensão anormal) 1 Ausente 2. Avaliação Clínica Pupilas (Glasgow P) 0 - Resposta fotomotora bilateral -1 - resposta fotomotora unilateral -2 - ausência de resposta fotomotora 2.2. Reflexos de Tronco Encefálico Inervação simpática e parassimpática da pupila: Pupilas mióticas - lesões do diencéfalo, ponte e bulbo. Pupilas midriáticas - lesões mesencefálicas. Anisocoria - a pupila "nunca mente": estará sempre dilatada do lado em que ocorre a herniação uncal. 2.4. Padrão Respiratório Lesões unilaterais nos hemisférios e no tronco encefálico provocam hemiparesia contralateral à lesão. Lesões do tronco podem gerar as posturas anormais de flexão (decorticação) e extensão (descerebração), bem como o comprometimento de pupilas e outros nervos cranianos ipsilateralmente. 2.3. Padrão Motor 2.5. Diagnóstico Topográfico do Coma Diagnóstico topográfico das lesões supra e infratentoriais causando alterações do nível de consciência. 3. Investigação e Conduta Inicial Fluxograma de investigação de pacientes com rebaixamento do nível de consciência.Fluxograma de investigação de pacientes com rebaixamento do nível de consciência. CONSIDERAR REPOSIÇÃO DE TIAMINA E GLICOSE. 4.1. Encefalopatia de Wernicke-Korsakoff 4. Situações Espciais DEFICIÊNCIA DE TIAMINA (VITAMINA B1) Oftalmopleglia Confusão mental Ataxia Fatores de risco: Etilismo Cirugia bariátrica Desnutrição Pode ser precipitado pela correção isolada de hipoglicemia Outros sintomas: Polineuropatia - beribéri seco + ICC de alto débito - beribéri molhado Tratamento (tiamina): 500 mg 8/8 h por 2 dias 300 mg/dia por mais 5 dias 100 mg/dia 4.2. Estado Confusional Agudo (Delirium) Critérios Diagnósticos: Tratamento: Tratar a causa base! Ver medicamentos em uso; Tratar quadro novo diagnosticado. Medidas não farmacológicas. Tratamento medicamentoso: neuroléptico (haloperidol IM); excepcionalmente benzodiazepínico: Parkinsonismo; Efeito colateral do neuroléptico; Síndrome neuroléptica maligna. Fatores Predisponentes: Fatores Precipitantes: Idoso Sexo Masculino Demência Prévia Depressão Prévia Déficit auditivo Cirurgia de grande porte Desidratação Hipo/Hipernatremia Sondagem vesical Hipo/Hiperglicemia Sepse Déficit Visual Etilismo Baixa Escolaridade Privação de sono Uremia IAM Trauma Medicações Mudança de ambiente Critérios de Delirium segundo o Confusion Assessment Method (CAM). 6. Morte Encefálica