Avanços no Tratamento do Câncer de Bexiga

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Um avanço no tratamento do câncer de bexiga
Crédito da imagem: Unsplash+
Os pesquisadores descobriram uma nova maneira de descobrir quais pacientes com câncer de bexiga estão
em risco de seu câncer voltar após a cirurgia.
Este método envolve o teste de DNA tumoral no sangue do paciente. Se o teste for negativo, isso significa
que o paciente é menos propenso a enfrentar o câncer novamente.
Esta descoberta é significativa porque pode ajudar os médicos a decidir quem realmente precisa de mais
tratamento após a cirurgia e quem não precisa, tornando o tratamento do câncer mais personalizado e
menos oneroso para os pacientes.
A pesquisa foi compartilhada em uma grande reunião para especialistas em urologia em Paris. Foi parte de
um estudo chamado IMvigor011.
O estudo analisou um tipo particular de câncer de bexiga que se espalhou para a parede da bexiga,
conhecida como câncer de bexiga invasivo muscular (MIBC).
Esta é uma condição séria que muitas vezes requer a remoção da bexiga através de cirurgia. Infelizmente,
mesmo após este passo drástico, há uma grande chance de o câncer retornar, especialmente em lugares
como os pulmões, geralmente dentro de dois a três anos.
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Tradicionalmente, para tentar impedir que o câncer volte, os médicos oferecem mais tratamentos como
quimioterapia ou imunoterapia após a cirurgia. Estes tratamentos podem ser difíceis para os pacientes,
causando efeitos colaterais graves e de mudança de vida.
Mas a nova pesquisa sugere que, ao usar esse exame de sangue para verificar o DNA do tumor, os médicos
podem ser capazes de identificar pacientes com baixo risco de retorno do câncer. Esses pacientes podem
não precisar do tratamento extra, poupando-os desses efeitos colaterais severos.
O estudo descobriu que mais de 90% dos pacientes que tiveram um teste negativo para o DNA do tumor no
sangue após a cirurgia, e cujo teste permaneceu negativo, não viram seu câncer voltar.
Isso é um grande problema porque significa que este simples exame de sangue pode ajudar a evitar o
tratamento desnecessário para muitos pacientes.
Na mesma conferência, outro estudo chamado CheckMate 274 foi discutido. Ele mostrou que os pacientes
que receberam um tipo de imunoterapia chamado nivolumab após a cirurgia viveram mais do que aqueles
que não receberam a droga.
Especificamente, os pacientes tratados com nivolumab viveram quase seis anos em média, enquanto
aqueles que receberam um placebo viveram cerca de quatro anos. Isto mostra o potencial do nivolumab
para melhorar as taxas de sobrevivência para pacientes com câncer de bexiga.
O estudo CheckMate 274 também se concentrou em pacientes com MIBC e relatou resultados positivos
para prevenir o retorno do câncer, especialmente em pacientes com um biomarcador específico direcionado
pelo nivolumab.
Esses achados são encorajadores tanto para médicos quanto para pacientes. Eles oferecem esperança
para opções de tratamento mais eficazes que possam ser adaptadas às necessidades de pacientes
individuais.
Para os pacientes, isso significa a possibilidade de evitar tratamentos desnecessários e seus efeitos
colaterais se o risco de retorno do câncer for baixo. Para o sistema de saúde, é um passo em direção ao uso
mais eficiente e direcionado de recursos.
Em resumo, esses estudos apresentam um futuro mais brilhante para o tratamento do câncer de bexiga,
onde as decisões podem ser tomadas com maior precisão, melhorando a vida dos pacientes e fazendo o
melhor uso dos tratamentos disponíveis.
Se você se preocupa com o câncer, leia estudos de que a dieta baixa em carboidratos pode aumentar o
risco geral de câncer e uma nova maneira de aumentar a longevidade dos sobreviventes de câncer.
Para mais informações sobre o câncer, consulte estudos recentes sobre como combater o câncer com esses
superalimentos anticancerígenos, e os resultados que mostram que a suplementação diária de vitamina D3
pode reduzir o risco de morte por câncer.
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