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Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com CONTEÚDO DISPONÍVEL Prótese Total 1 - TOTAL DE: 19 PÁGINAS 1. Introdução ao Estudo – 1 Página; 2. Modelos e Confecção de Moldeira Superior e Inferior - 5 Páginas; 3. Articuladores - 6 Páginas; 4. Seleção de Dentes - 4 Páginas; 5. Escultura, Inclusão e Cocção em Prótese Total - 3 Páginas; PROIBIDO A VENDA E DIVULGAÇÃO DO MATERIAL, ALÉM DE NÃO SER PERMITIDO POSTAR O MESMO EM PLATAFORMAS ONLINE COMO “PASSEI DIRETO”, POR EXEMPLO. O SEU MATERIAL VEM COM SUA IDENTIFICAÇÃO, NOME COMPLETO E CPF, SENDO ASSIM UMA FORMA DE PROTEGER O MATERIAL E NÃO CIRCULAR SEUS DADOS NA INTERNET. DESDE JÁ, AGRADEÇO A COMPREENSÃO, @RESUMODONTOLOGIA! Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Introdução ao Estudo - @resumodontologia Página 1 Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7ª Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Introdução ao Estudo “Nem todo bom teórico pode exercer com êxito a sua profissão, mas sem teoria, não deve sequer tentar”. Métodos de Aprendizagem: Cognitivo ou intelectual: Quando se adquire o conhecimento através da literatura e aulas; Sensório motriz: Aplicação e destreza manual do conhecimento; Estimativa: Permite escolher entre as várias maneiras de fazer a mesma cosia (espírito crítico). Definição de prótese: Prótese – do grego; Pró – diante, em lugar de; Thesis – colocar. Prótese é a parte da terapêutica cirúrgica que tem por objetivo recolocar mediante uma preparação artificial, um órgão perdido totalmente ou em parte, ou ocultar uma deformidade”. Gilbert e Litree Conceito: De acordo com a Associação Americana das Escolas Odontológicas: Prótese é a ciência e a arte de prover substitutos convenientes para a porção coronária dos dentes, ou para um ou mais dentes perdidos e para suas partes associadas, de maneira a restaurar as funções perdidas, a aparência estética o conforto e a saúde do paciente. Preceito de PRÓTESE DENTÁRIA: De 2º molar a 2º molar, a perda de um dente ou de uma coroa, deve ser substituído; a NÃO reposição do elemento perdido, provoca desarranjos em ambos os arcos dentários, podendo até levar ao colapso do Sistema Estomatognático. Classificação das Próteses: 1. Prótese Unitária; 2. Prótese Parcial Fixa (é a mais antiga); 3. Prótese Parcial Removível; 4. Prótese Total; 5. Prótese Ortodôntica; 6. Prótese Buco-Maxilo-Facial; 7. Prótese Sobre Implante. Prótese Unitária – Dentística: Restauração de um ou mais dentes destruídos por cárie ou traumatismo, que resultam na perda parcial ou total da porção coronária, recolocando-os no contexto geral do Sistema Estomatognático. Sistema Estomatognático: É uma unidade fisiológica, perfeitamente definida, integrada por um conjunto heterogêneo de órgãos e tecidos, mas cuja biologia e fisiopatologia são absolutamente interdependentes; Coordenação funcional incluindo não só o ato mastigatória, como também a deglutição, respiração, fonação e postura da mandíbula, língua e osso hióide”. Para o desempenho dessa coordenação existe uma total interdependência de quatro fatores fisiológicos básicos: 1. Oclusão dentária; 2. Periodonto; 3. Articulação Têmporo Mandibular; 4. Mecanismo Neuro Muscular. Funções: 1. Mastigação; 2. Deglutição; 3. Respiração; 4. Fonação; 5. Postura – mandíbula, língua e osso hióide. Oclusão: Ato de fechar, fechamento, ou estado do que se acha fechado; Relacionamento das superfícies oclusais dos dentes superiores e inferiores, quando eles estão em contato. Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Modelos e Confecção de Moldeira Superior e Inferior - @Resumodontologia Página 1 Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7ª Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Modelos e Confecção de Moldeira Superior e Inferior Um paciente que precisa de Prótese Total (PT), geralmente, apresenta-se com aspectos físico; funcional; emocional alterados, e tudo isso reflete no sistema estomatognático dele; A “boca” do paciente é transferida para um molde, que é transformado em um modelo anatômico, onde vai ser analisado e estudado, para saber se o modelo foi construído corretamente, delimitando- se assim as áreas basais e zonas de alívio, para a partir daí construir as moldeiras individuais superior e inferior; Análise dos modelos anatômicos, ou do modelo funcional (secundário): precisam estar bem delimitados; bem riscados; bem estudados, para que não haja contratempo na hora da confecção do trabalho. Análise dos Modelos Preliminares: Maxilar e Mandibular Nomenclatura: Modelos de Estudo: Para pacientes dentados; Modelo que completa e auxilia o exame clínico; Pode servir de arquivo para futuras comparações. Modelos de Trabalho: Para pacientes completamente desdentados (PT); Modelo que será utilizado para a realização do trabalho em si; Modelo Anatômico ou Preliminar: o Nesse modelo procura-se imprimir a anatomia a ser moldada em função da movimentação muscular; o Utilizado para a construção das moldeiras individuais; o Procura obter uma moldagem a mais ampla possível, o mais profundo possível, principalmente em fundo de vestíbulo, para que se tenha uma amostragem dessas inserções musculares mais definidas, como dos freios, das inserções musculares, dos acidentes anatômicos; o Sobre o molde é feita a moldeira individual (a que possui o “cabo”); o O modelo funcional é conseguido a partir da moldeira anatômica, conseguindo um molde funcional, onde sobre o molde funcional vai ser levantado o modelo funcional corretivo ou secundário. Modelo Funcional, Corretivo ou Secundário: o Visa apurar os detalhes anatomo fisiológicos, obtidos na primeira moldagem, dentro dos limites determinados pelo profissional, na delimitação da área basal. Análise dos Modelos: Os modelos devem se apresentar de tal forma, onde se possa fazer a leitura de toda a topografia anatômica, tal que se apresenta na cavidade bucal; Desta feita a avaliação da delimitação da área basal, também ficará facilitada. (Turano, 2004) Análise do Modelo Superior: Identificar as seguintes regiões anatômicas: Freio do lábio superior; Arco anterior do orbicular superior; Freio lateral; Arco zigomático; Arco da tuberosidade; Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Modelos e Confecção de Moldeira Superior e Inferior - @Resumodontologia Página 2 Sulco pterigomaxilar (chanfradura hamular) Se não fizer um alívio devido nessa área, vai acontecer uma compressão na hora da moldagem secundária e vai machucar o paciente nessa região, quando estiver concluída a prótese; Fóveas palatinas Deve-se fazer uma base próxima dessa região, a base não pode ficar muito além, nem muito aquém da região; Rebordo anterior; Papila incisiva; Região de rugosidades palatinas; Região de rafe palatina; Rebordo posterior; Região de tuberosidade. Análise do Modelo Inferior: Identificar as seguintes regiões anatômicas: Freio do lábio inferior; Arco anterior do orbicular inferior; Freio lateral; Arco do bucinador; Linha oblíqua (externa) Importante, pois ali insere musculatura (bucinador, orbicular de boca); Arco retrovestibular; Ligamento pterigomandibular; Arco retrolingual; Linha milo-hióidea (Linha Oblíqua Interna) Freio lingual; Rebordo anterior; Rebordo posterior; Papila retromolar; Delimitação da área basal: Área Basal: É a região do modelo sobre o qual a prótese se assentará, ou seja, que será recoberta pela base da prótese; É a área da boca do paciente, por consequência do modelo onde se está trabalhando, onde vai assentar a prótese sob conforto, não vai estar pequena, nem grande demais essa base, porque se ela for muito grande pode incomodar a musculatura e inserções do paciente, já se for muito pequena vai perder em retenção e estabilidade. Delimitação da área basal MAXILAR: Limites: o Todo o rebordo gengival, de tuberosidade direita à esquerda; o As paredes vestibulares, até o sulco gengivo-vestibular; o Toda a abóbada palatina até o limite do palato mole; o De sulco pterigomaxilar direito ao esquerdo. Identificação: o Linha de sulco pterigomaxilar passando pelo arco zigomático até o freio lateral; o Linha de freio lateral ao lado oposto passando pelo arco do orbicular do lábio superior. Delimitação da área basal MANDIBULAR: Devem ser identificadas: o Papila retromolar; o Linha oblíqua; o Linha milo- hióidea; Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Modelos e Confecção de Moldeira Superior e Inferior - @Resumodontologia Página 3 Delimitação: o Traçar por trás das papilas retromolares, descendo em 45° no sentido da linha oblíqua, sobrepassando-a por vestibular e deixando-a no interior da área basal; o Traçar ao longo de todo o vestíbulo, no fundo de sulco gengivo-vestibular; o Por lingual, o limite será dado pelo fundo do sulco deixado no modelo. Delimitação das zonas de alívio: Zonas de alívio: São regiões que não devem sofrer compressão excessiva durante o ato da moldagem secundária; São altamente delicadas (osso alveolar) e tendem a sofrer uma maior reabsorção do rebordo, causando problemas futuros. Delimitação da Zona de Alívio MAXILAR: Limites: o Todo o rebordo anterior de freio lateral direito a esquerdo, incluindo as rugosidades palatinas, alongando- se até a região de rafe palatina; o Alguns aliviam até mesmo todo o contorno que foi feito com o lápis; Delimitação da Zona de Alívio MANDIBULAR: Limites: o Todo o rebordo residual, sem englobar a papila retromolar, linha oblíqua e linha milo- hióidea. Construção das Moldeiras Individuais: Maxilar e Mandibular: Material Utilizado: Lápis ou lapiseira nº 9; Pote dappen; Estilete; Le-Cron nº 5; Lamparina; Espátula nº 7; Espátula 36; Pincel; Broca maxicut ou minicut; Mandril para tira de lixa; Broca cilíndrica média; Micro motor com peça de mão; Pote com tampa para manipulação de resina; Modelos de gesso pedra> maxilar e mandibular; Vidro de isolante; Resina autopolimerizável Orto Class incolor – pó; Resina autopolimerizável Orto Class - líquido; 2 frascos para colocação de resina (1 com agulha); 3 placas monoalbase (para técnica com monoalbase); Lápis cópia; Tira de lixa de madeira nº 00. Moldeira Individual Maxilar: Confecção do alívio superior: o Plastifica-se a placa de monoalbase, para facilitar seu recorte; Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Modelos e Confecção de Moldeira Superior e Inferior - @Resumodontologia Página 4 Isolamento do modelo superior: o Com o pincel nº 18 passa-se uma fina camada de isolante, inclusive sobre o alívio; Confecção da moldeira superior: o Técnica do pó/líquido: Existem várias maneiras de se acrilizar as moldeiras individuais; Possui uma menor contração de polimerização, fazendo com que a moldeira não tenha distorções, principalmente na região posterior; 1. Plastificar a placa de monoalbase, para facilitar o recorte; 2. Aplicar e remover excessos da placa no modelo; 3. Umedecer e isolar o modelo; 4. Adição de pequenas porções de pó e saturação com líquido autopolimerizável, fazendo com que a moldeira fique com uma espessura entre 1,5 e 2 mm: - Para dar início a acrilização, divide-se o modelo em duas partes: > Primeiro acrilizar um hemi-arco, iniciando pelo arco do bucinador e arco anterior, depois a crista do rebordo e finalmente a região palatina; > Quando o primeiro hemi-arco estiver completo, inicia-se o outro hemi-arco; 5. Deve-se deixar o acrílico com mais ou menos 1,5 a 2 mm de espessura, e borrifar uma fina camada de pó para que o mesmo não escorra; 6. Com o auxílio de uma Le-Cron embebido em monômero faz-se o recorte dos excessos dando um melhor acabamento para que posteriormente não seja necessário grandes desgastes com o motor; 7. Após o recorte dos modelos para que se possa ter uma moldeira lisa, sem imperfeições e com uma quantidade de bolha reduzida, basta molhar o dedo no monômero, alisar o acrílico, mergulhar o modelo em um gral com água e esperar a polimerização da resina; 8. Confecção do cabo da moldeira superior: - O cabo da moldeira superior deverá ser confeccionado com acrílico manipulado em um pote Dappen em um ângulo aproximadamente de 45º para que esse não interfira com o lábio nem com a arcada inferior durante o manuseio da moldeira; 9. Acabamento: - O acabamento será dado com brocas maxicut ou minicut, fresas e mandril fendido para tira de lixa; 10. Finalização da moldeira. Moldeira Secundária Mandibular: Confecção do alívio inferior; Isolamento do modelo inferior; Confecção da moldeira inferior: o Técnica Pó/Líquido: 1. Plastificar a placa de monoalbase, para facilitar o recorte. 2. Aplicar e remover excessos da placa no modelo; 3. Umedecer e isolar o modelo; 4. Acrilização do modelo inferior se inicia sempre pela região lingual posterior; 5. Remover os excessos marginais com uma Le-Cron; 6. Realizar o alisamento da moldeira; 7. Confecção do cabo inferior: Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Modelos e Confecção de Moldeira Superior e Inferior - @Resumodontologia Página 5 - O cabo inferior é igual ao superior, com ângulo de 45°, porém deve-se fazer dois apoios para os dedos na região dos molares com mais ou menos 1 cm de altura 8. Acabamento; 9. Finalização da moldeira. Moldeira Secundária Prensada: As resinas usadas para essa técnica foram especialmente desenvolvidas para a construção de moldeiras individuais e bases de prova, possuindo em sua composição a devida quantidade de talco, facilitando o manuseio. 1. Fazer os alívios; 2. Manipular, moldar e prensar a resina; 3. Aplicar e ajustar sobre o modelo; 4. Remover excessos; 5. Confeccionar o cabo. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA TURANO, José Ceratti; TURANO, Luiz Martins. Fundamentos de prótese total. 1993. Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica 3 (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Articuladores - @Resumodontologia Página 1 Clínica Odontológica 3 (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Articuladores Conceitos de Articuladores: “É um aparelho destinado à fixação dos modelos, que registra as relações maxilomandibulares e reproduz os movimentos mandibulares de interesse protético”. Tamaki T. 1983 “São instrumentos mecânicos que representam as articulações têmporomandibulares, a mandíbula e a maxila simulam o relacionamento existente entre os dentes superiores e inferiores”. Mezzomo/cols., 1997 “O articulador é a concepção mecânica que o seu autor faz dos movimentos mandibulares”. Turano e Turano, 1984 Finalidades: Reproduzir ou simular os movimentos mandibulares; Fixar o relacionamento maxilomandibular em relação cêntrica (RC) e/ou MIH; Diagnóstico, estudo, planejamento e execução do tratamento restaurador; Montagem de dentes em prótese total, prótese parcial removível, prótese sobre implante; Limitações: São instrumentos rígidos, possuem os movimentos limitados; Possuem a guia condilar retilínea, portanto não reproduzem os movimentos de rotação e translação do côndilo. Histórico: 1756 – Philip Pfaff: 1º articulador (oclusor de gesso); Encaixava o superior e o inferior; 1805 – J. B. Gariot: Articulador de Bisagra; 1840 – Evans: Movimentos de lateralidade; 1889 – W. G. A. Bonwill: Introduziu a teoria geométrica da relação e movimento da mandíbula; Verificou que a distância intercondilar e o ponto incisal formam um triângulo equilátero. 1899 – Gritman: Criou uma peça com guias condilares fixadas em 15°; Tinha uma guia que corria, conseguia movimentar um pouco a mandíbula de um lado para o outro e frente-trás; 1899 – Snow: Introduziu o “Arco Facial” para ser usado com o articulador de Gritman; Trás o plano oclusal da maxila posicionado da cabeça do paciente para o articulador 1910 – A. Gysi: Pino Guia Incisal (e a plataforma inclinada); Construiu um artifício para obter o “arco gótico”; Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica 3 (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Articuladores - @Resumodontologia Página 2 1914 – A. Gysi: “Gysi Simplex” valores médios; Baseado nos três pontos: Guia incisal; Côndilo e outro côndilo. Alfred Gysi: “O problema da articulação não será resolvido enquanto o movimento mandibular não puder ser exatamente imitado, não apenas no modo normal, mas em todos os casos individuais”. 1918 – Teoria esférica de Monson: Considera a superfície oclusal dos dentes inferiores (curva de compensação) como representada por um segmento de esfera, de 4 polegadas (10 cm) de raio, cujo centro se localiza atrás da glabela; 1921 – Rudolf Hanau: Cria o primeiro de um total de seis modelos de articuladores; 1926 – Gysi-Trubyte: Segue a teoria de Bonwill, o terceiro ponto para a montagem dos modelos é o ângulo de Bonwill identificado no aparelho pelo pino guia incisal; 1932 – Stasnbery-Trípode: Não tem eixo de abertura e cada guia se adapta independentemente à cada trajetória; 1944 – Beyron – Dentatus: Mais tarde ARL e ARH (códigos dos autores); Com plataforma plana; Pino em zero; Com plataforma inclinada 1950 – Bergstron: Cria o ARCON-Articulador condilar; Esfera do côndilo no arco inferior; 1951 – Transógrafo: Arco facial cinemático capaz de ser transformado em articulador; Cada côndilo possui seu próprio eixo de bisagra; 1955 – Gnatholator de GRANGER: Provido de guias para o ângulo de Bennett e com centros de rotação adaptáveis aos movimentos de lateralidade; 1967 – T. Tamaki: Criou o articulador TT; Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica 3 (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Articuladores - @Resumodontologia Página 3 Araújo, 1997: Os articuladores estão em constante evolução até os nossos dias frente ao aparecimento de novos materiais, novas tecnologias e novas pesquisas. Classificação: Articuladores Não Ajustáveis (ANA); Articuladores Parcialmente-Ajustáveis (APA)/Articuladores Semi-Ajustáveis (ASA); Articuladores Totalmente Ajustáveis (ATA); 1. Articuladores Não-Ajustáveis (ANA): Características: Movimentos de abertura e fechamento; Só reproduzem uma posição de montagem (só abre e fecha), não tem movimento. Baixa proporção custo/benefício. EXEMPLOS 1.1. Oclusor: 1.2. Articulador de Charneira ou Bisagra: 1.3. Articulador de Valor Médio – 33°-35° (Fixos); Vertoclusor: Só recebe D.V e R.C ou O.C, se mínimo de lateralidade; Split Cast: Plataforma de Montagem: 2. Articuladores Semi-Ajustáveis (ASA); Recebem Registros: D.V.; Eixo Terminal de Rotação; Inclinação da trajetória condilar; R.C.; Inclinação de trajetória incisal; Ângulo de Bennett. É necessário arco facial quando se trabalha com dentado; Tem uma boa relação custo/benefício; Modelos: Whip-Mix 8500 Denar Mark II Hannau H2 Dentatus. Articuladores: Bio-Art Gnatus Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica 3 (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Articuladores - @Resumodontologia Página 4 Dent-Flex Vantagens: Versatilidade; Precisão dos trabalhos protéticos; Estudos longitudinais; Aceita o arco facial; Restaurações mais precisas com melhores critérios oclusais; Menor tempo de ajuste das restaurações; Procedimento de montagem relativamente fácil; Ótima proporção custo-benefício; Desvantagens: Montagem dos modelos mais complexa; Introdução de erros na montagem dos modelos; Não compatibilidade entre articuladores; Indicações: Diagnóstico: Mapeamento oclusal; Planejamento das reabilitações orais; Confecções de placas oclusais; Próteses unitárias. Classificação: Quanto ao posicionamento dos côndilos: ARCON: o ARticulador + CONdyle = ARCON o Possui esferas condilares no ramo inferior; o Exemplos: Whip-Mix, Bio-Art, G, Dentflex; Não-ARCON: o Possui as esferas condilares no ramo superior; o Exemplos: Dentatus, Hannau; o EVA Plus (Bio-Art): Distancia Intercondilar – 110 mm; Uso dos acessórios da Bio- Art. o EVA Fix: Distância Intercondilar – 110 mm; Guia Condilar – 30°; Ângulo de Bennett – 15°; Ajustes permitidos: Distância Intercondilar (P, M, L): Inclinação condilar (0 a 60°): Padroniza em 30° Ângulo de Bennett: padroniza em 15° Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica 3 (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Articuladores - @Resumodontologia Página 5 Componentes do ASA: Arco facial: Transfere a posição maxilar do paciente para o ASA; Mesas incisais: Placa de montagem: Garfo ou forquilha: Registra a posição maxilar durante a montagem do arco facial; Corpo: Parte central do articulador onde são fixados os ramos e as guias; Estabelece a distância intercondilar e dos ramos; Ramos: Superior (móvel) e inferior (imóvel), fixam as placas de montagem; Placas de montagem: fixam os modelos; Ramo Superior: Ramo Inferior: Guiais: Incisal (registrar a amplitude dos movimentos de lateralidade); Condílica (movimentos de protrusão e lateralidade). Pino incisal: Mantém a altura entre os ramos; Encaixe da Oliva; Caixa Condilar; Elemento Condilar; Ângulo de Bennett; Ângulo da Eminência Articular Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica 3 (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Articuladores - @Resumodontologia Página 6 As instruções e recomendações para utilização dos articuladores semi- ajustáveis são fundamentais para o sucesso clínico das restaurações; 3. Articuladores Totalmente Ajustáveis (ATA): Recebe além dos registros do parcialmente ajustáveis; Inclinação da trajetória condilar em sua curva e forma, indicando o ângulo de Bennett e de Fischer, assim como as variações em torno do Eixo Terminal de Rotação; Possuem registros pantográficos; Muito caros. Sequência de montagem: Obtenção dos modelos: Registo do arco facial: Montagem do modelo superior; Registro inter-oclusal: Montagem do modelo inferior; Ajuste do articulador; Conferência da montagem; Acabamento. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA TURANO, J. C.; e Luiz Martins Turano. "Fundamentos de prótese total." Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Seleção de Dentes - @resumodontologia Página 1 Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Seleção de Dentes Forma dos Dentes: A silhueta do dente natural de um indivíduo apresenta-se geometricamente similar ao contorno de sua face; Exemplo: rosto de forma triangular Dente com formato triangular; Exemplos: Ovóide; Triangular; Quadrado. Procura-se então fabricar dentes que tenham um formato da arcada dentária em relação aos tipos de rosto dos pacientes; Cor dos Dentes (fatores que influenciam): Cor da Pele: Influencia de modo que, pessoas negras às vezes aparentam ter os dentes mais claros; Idade do Paciente: Pessoas mais velhas apresentam dentes com maior pigmentação; Sexo: A cor do dente do homem é um tom mais escuro do que o da mulher, o dente do homem tende mais ao amarelo; Raça. Material dos Dentes: Porcelana: Nos primeiros trabalhos de fabricação de dentes foi utilizado esse material; Material muito caro; Nos dias atuais dificilmente encontra-se dentes em porcelana Resina Acrílica Termopolimerizável: Passou a ser utilizada em substituição à porcelana; Resina Composta: Foram desenvolvidos dentes mais anatômicos, mais estéticos e consequentemente mais bonitos. Tamanho dos Dentes: Por meio das linhas de referência pode-se determinar o tamanho ideal dos dentes para a prótese total; O comprimento do elemento central deve ser a distância entre a linha de sorriso alto e a borda incisal; Os dentes anteriores escolhidos devem se posicionar entre as linhas de canino; Tabelas de Cor: Cada fabricante tem a sua escala; Escala de Modelos: Alguns fabricantes têm a sua própria escala, mas outros copiam marcas tradicionais; Montagem dos Dentes: Trespasse Vertical: Ideal; Na prótese total precisa ter no máximo 2 mm na vertical; Trespasse Horizontal: Gera problemas de desoclusão; Na prótese total a incisal do inferior não toca a face palatina do superior; Topo a Topo: Gera problemas de desoclusão, pois não apresenta guia anterior; PROTOCOLO DE MONTAGEM Ordem de colocação dos elementos dentários para montagem na cera: 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27; 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17; 31 | 32 | 33 | 36 | 37 | 34 | 35; 41 | 42 | 43 | 46 | 47 | 44 | 45; Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Seleção de Dentes - @resumodontologia Página 2 Explicação em relação aos quadrantes 3 e 4: o Pula-se do canino para o primeiro molar na hora da montagem, por conta da oclusão ideal da chave molar. Monta-se o primeiro e segundo molar inferior, ficando o espaço dos dois pré-molares inferiores. Nesse espaço serão encaixados os dois pré-molares. Se tiver um espaço grande, ficará com folga, e não terá problema deixar com o espaço. Se tiver um espaço menor e for ficar apertado para a colocação dos dois pré-molares inferiores vai ser desgastada a distal do segundo pré-molar inferior e deve ser encaixado no local reservado para os pré-molares inferiores. É necessário que se tenha uma chave de molar, chave de canino, uma guia anterior, chave de canino e chave de molar. 1. Incisivo Central Superior (ICS): A face vestibular do ICS deve estar no alinhamento do rolete de cera; O ICS é paralelo à linha mediana; O terço cervical do ICS deve ser ligeiramente inclinado para palatina; A borda incisal do ICS deve estar em contato com a cera de articulação inferior; A face mesial do ICS deve estar em contato com a parede da caixa de cera. 2. Incisivo Lateral Superior (ILS): A face mesial do ILS deve estar em contato com a face distal do ICS; O ILS deve ficar ligeiramente inclinado em relação ao ICS, com o colo mais para distal; A borda incisal do ILS não fica em contato com o rolete de articulação inferior; O ILS deve acompanhar a inclinação do arco dental com ligeiro afastamento para palatina. 3. Canino Superior (CS): A face mesial do CS deve ficar em contato com a face distal do ILS; A cúspide do CS deve ficar em contato com a cera de articulação inferior; O CS é paralelo em relação à linha mediana; O CS deve acompanhar a inclinação do arco dental. 4. Primeiro Pré-Molar Superior (1º PMS): A face mesial do 1º PMS deve estar em contato com a face distal do CS; As cúspides do 1º PMS devem tocar a cera de articulação inferior; O 1º PMS deve acompanhar a inclinação do arco dental; O 1º PMS é paralelo em relação à linha mediana. Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Seleção de Dentes - @resumodontologia Página 3 5. Segundo Pré-Molar Superior (2º PMS): A face do 2º PMS deve estar em contato com a face distal do 1º PMS; As cúspides do 2º PMS devem estar em contato com a cera de articulação inferior; O 2º PMS deve acompanhar a inclinação do arco dental; O 2º PMS é paralelo em relação à linha mediana. 6. Primeiro Molar Superior (1º MS) e Segundo Molar Superior (2º MS): A face mesial do 1º MS deve estar em contato com a face distal do 2º PMS; O 1º MS deve acompanhar a inclinação do arco dental; Todas as cúspides do 1º MS devem estar em contato com o plano de orientação inferior; O 2º MS é paralelo em relação à linha mediana. 7. Incisivo Central Inferior (ICI): A face mesial do ICI deve estar em contato com a cera do lado direito; A face vestibular do ICI deve estar no mesmo nível da face vestibular do rolete de cera; A borda incisal do ICI deve estar em contato com o terço incisal da face palatina do ICS. 8. Incisivo Lateral Inferior (ILI): A face mesial do ILI deve estar em contato com a face distal do ICI; O ILI é paralelo em relação à linha mediana; A borda incisal do ILI deve estar em contato com o terço incisal da face palatina do ICS e ILS. 9. Canino Inferior (CI): A face mesial do canino inferior deve estar em contato com a face distal do ILI; O CI é paralelo em relação à linha mediana; A borda do CI deve estar em contato com o terço incisal da face palatina do ILS e CS; 10. Segundo Pré-Molar Inferior (2º PMI): A face mesial do 2º PMI deve estar em contato com a face distal do 1º PMI; A cúspide vestibular do 2º PMI deve estar em contato com a linha que separa o 1º PMS e o 2º PMS; O 2º PMI é paralelo em relação à linha mediana. Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Seleção de Dentes - @resumodontologia Página 4 11. Segundo Molar Inferior (2º MI): A face mesial do segundo molar inferior deve estar em contato com a face distal do primeiro molar inferior; As cúspides vestibulares do 2º MI recaem no sulco mésio-distal do 2º MS; As cúspides linguais do 2º MI não deverão ficar em contato com o 2º MS; O 2º MI é paralelo em relação à linha mediana. Fundamentos Estéticos: Ameias Incisais: Nas próteses totais essas ameias devem ser preenchidas; Dependendo da anatomia do dente, se o dente é quadrado, triangular ou oval, vai ter ameias maiores ou menores, mais cheias ou mais vazias; A ameia não deve ser côncava, para não acumular resíduo de alimento. Corredor bucal: Quando sorrir, um sorriso largo, precisa- se de um espaço vazio entre a vestibular dos dentes e a mucosa bucal (bochecha); A ameia incisal entre os dois centrais superiores corresponde a 1/5 da distância entre a papila gengival e incisal; A ameia entre o central e lateral feminino corresponde a 1/3 da distância entre papila e incisal; A ameia entre o lateral e canino corresponde a 1/2 da distância entre papila e incisal; À medida que o paciente envelhece o tamanho da papila diminui (pois existe o desgaste dos dentes), e o envelhecimento da própria estrutura óssea e da gengiva que acompanha a estrutura óssea; A partir do canino a visão frontal deve ser de mesial e não de distal: É importante, na posição que vai ficar o canino, que o canino fique mostrando mais a mesial do que a distal. Em pacientes de pele morena, a cor dos lábios tende para o azul. Em consequência, a gengiva deve ser caracterizada com tom azul; Remontar a lateral por fora do central dá-se um toque feminino; Perfil reto do paciente: Vestibular reta do dente; Perfil convexo: Vestibular convexa; Simetria não deve existir, pois são poucos os seres humanos que são simétricos; A altura do colo dos dentes não deve coincidir; As papilas interdentais na prótese total devem ser convexas, a fim de não acumular alimentos; Rosto Largo: Disposição de montagem de Asa de Borboleta; Rosto fino: Montagem de um central sobre o outro; Rosto normal: Linha normal. Em pacientes que possuía diastema em dentes anteriores, a dentadura superior deve ter também diastema. Se o paciente solicitar o fechamento do diastema, fecha-o. Se ele quiser deixar com diastema, pode deixar também; Em dentaduras não se tocam os dentes anteriores, dente superior e inferior, tem que deixar um suave espaço entre os dentes; Contatos prematuros deslocam as dentaduras (próteses totais); Em P.T. superior que ocluem com os inferiores naturais podemos usar oclusais metálicas para disfarçar; REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA TURANO, José Ceratti; TURANO, Luiz Martins. Fundamentos de prótese total. 1993. Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 – Escultura, Inclusão e Cocção em Prótese Total - @resumodontologia Página 1 Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 – Escultura, Inclusão e Cocção em Prótese Total Escultura: Escultura em Cera: Tem como objetivo promover um melhor contorno anatômico e estético na futura prótese, trazendo com isso um maior conforto ao paciente. Materiais e instrumentais necessários para a escultura gengival: o Espátula Le-Cron; o Espátula 31; o Espátula 7; o Lamparina; o Lamparina Hanau; o Álcool; o Isolamento para Resina; Inclusão da Prótese Total na Mufla: Tem como objetivo permitir a confecção em resina acrílica termopolimerizável da prótese total, baseada na escultura realizada previamente; Logo, vai iniciar o processo laboratorial, de transformar/colocar no lugar da escultura de cera, a resina acrílica termopolimerizável. Materiais e instrumentais necessários: Duas muflas n° 6; Espátula para gesso; Escova de dente macia; Cubas e borracha; Gesso comum; Gesso pedra; Silicone laboratorial; Vaselina pastosa; Detergente; Removedor; Modelos funcionais com as próteses em cera. A mufla é fabricada em liga metálica (bronze, níquel, cobre), uma caixa; Pega-se toda a mufla, leva na água fervente por 5 minutos, depois abre; Os dentes vão ficar retidos na contra-mufla, a cera derreteu, e a base de resina ficou na base da mufla; Pega-se o conjunto (cera derretida + base), e descarta; Lava-se a outra parte; Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 – Escultura, Inclusão e Cocção em Prótese Total - @resumodontologia Página 2 Os dentes devem ser furados na parte inferior, para que assim ocorra a retenção; Posteriormente passa o isolante líquido sobre o conjunto que restou; Agora, pega a resina pó-líquido, mistura em um pote (ex.: paladon), e coloca sobre à contra-mufla; Prensa com uma pressão; Começa a jogar pó-líquido para caracterizar Inicia a prensagem com celofane, retira e joga descarta o papel; Recorta novamente; Termina de completar com pó-líquido; Prensa; A massa do paladon é colocada na contra- mufla; Pressiona, leva uma 1 ton (1000kg) de pressão, deixa por um tempo. Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 – Escultura, Inclusão e Cocção em Prótese Total - @resumodontologia Página 3 Cocção: A cocção é o endurecimento da resina; Técnica termo- pneumo-hidráulica; Pode ser feita na água; Tem técnica de: 2 horas, 3 horas, 9 horas até mesmo 10 horas; O importante é não ferver a água antes do tempo; Quando a água chegar em 70° C (usar termômetro de laboratório) espera 30 minutos, a temperatura vai abaixar, depois liga novamente o fogo até atingir 70°C, assim vai mantendo nos 70°C pelo tempo escolhido na técnica; Após o tempo da técnica atingindo sempre 70° C, no máximo, vai aumentar o fogo, ficando por 1 hora à 100°C. Após o tempo estabelecido, desliga-se o fogo e deixa resfriar lentamente (por volta de 12 horas), para voltar à temperatura ambiente; Depois abre a mufla; O conjunto MUFLA é divido em três partes: Abertura da Mufla: Materiais e instrumentais necessários: Muflas; Panela com água fervente; Faca para gesso; Broca esférica nº 6; Detergente; Removedor; Porta-Mufla. Acrilização das Próteses Totais: Materiais e instrumentais necessários: Muflas; Polímero rosa; Polímero incolor; Monômero; Dois potes com tampa para resina; Espátula nº 36; Lâmina de bisturi; Panela com água/aparelho de polimerização; Placas de polimerização; Prensas; Isolante para resina; Pincel médio; Plástico fino; Conta-gotas; Pote plástico. Após a abertura da mufla, vai tirar o gesso da mufla; O silicone pesado laboratorial vai ser retirado da dentadura; Tira-se, então, as rebarbas da peça protética, dando um polimento com as pontas especiais (ponta de desgaste, maxicut grossa/fina, lixa...). REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA TURANO, José Ceratti; TURANO, Luiz Martins. Fundamentos de prótese total. 1993. Licenciado para - N icolli LA V E s darian - 06366888523 - P rotegido por E duzz.com