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Prótese Total - Estudo e Confecção

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Prótese Total 1 - TOTAL DE: 19 PÁGINAS 
 
1. Introdução ao Estudo – 1 Página; 
2. Modelos e Confecção de Moldeira Superior e Inferior - 5 Páginas; 
3. Articuladores - 6 Páginas; 
4. Seleção de Dentes - 4 Páginas; 
5. Escultura, Inclusão e Cocção em Prótese Total - 3 Páginas; 
 
PROIBIDO A VENDA E DIVULGAÇÃO DO MATERIAL, ALÉM DE NÃO SER PERMITIDO POSTAR O MESMO 
EM PLATAFORMAS ONLINE COMO “PASSEI DIRETO”, POR EXEMPLO. O SEU MATERIAL VEM COM SUA 
IDENTIFICAÇÃO, NOME COMPLETO E CPF, SENDO ASSIM UMA FORMA DE PROTEGER O MATERIAL E NÃO 
CIRCULAR SEUS DADOS NA INTERNET. 
DESDE JÁ, AGRADEÇO A COMPREENSÃO, @RESUMODONTOLOGIA! 
 
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Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Introdução ao Estudo - 
@resumodontologia Página 1 
 
Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7ª Semestre 
– 1ª Unidade – Aula 1 – Introdução ao Estudo 
“Nem todo bom teórico pode exercer com êxito a 
sua profissão, mas sem teoria, não deve sequer 
tentar”. 
 
 Métodos de Aprendizagem: 
 Cognitivo ou intelectual: 
 Quando se adquire o conhecimento através 
da literatura e aulas; 
 Sensório motriz: 
 Aplicação e destreza manual do 
conhecimento; 
 Estimativa: 
 Permite escolher entre as várias maneiras 
de fazer a mesma cosia (espírito crítico). 
 
 Definição de prótese: 
 Prótese – do grego; 
 Pró – diante, em lugar de; 
 Thesis – colocar. 
 Prótese é a parte da terapêutica cirúrgica que 
tem por objetivo recolocar mediante uma 
preparação artificial, um órgão perdido 
totalmente ou em parte, ou ocultar uma 
deformidade”. 
Gilbert e Litree 
 Conceito: 
 De acordo com a Associação Americana das 
Escolas Odontológicas: 
 Prótese é a ciência e a arte de prover 
substitutos convenientes para a porção 
coronária dos dentes, ou para um ou mais 
dentes perdidos e para suas partes 
associadas, de maneira a restaurar as 
funções perdidas, a aparência estética o 
conforto e a saúde do paciente. 
 
 Preceito de PRÓTESE DENTÁRIA: 
 De 2º molar a 2º molar, a perda de um dente 
ou de uma coroa, deve ser substituído; a NÃO 
reposição do elemento perdido, provoca 
desarranjos em ambos os arcos dentários, 
podendo até levar ao colapso do Sistema 
Estomatognático. 
 
 Classificação das Próteses: 
1. Prótese Unitária; 
2. Prótese Parcial Fixa (é a mais antiga); 
3. Prótese Parcial Removível; 
4. Prótese Total; 
5. Prótese Ortodôntica; 
6. Prótese Buco-Maxilo-Facial; 
7. Prótese Sobre Implante. 
 
 Prótese Unitária – Dentística: 
 Restauração de um ou mais dentes destruídos 
por cárie ou traumatismo, que resultam na 
perda parcial ou total da porção coronária, 
recolocando-os no contexto geral do Sistema 
Estomatognático. 
 
 Sistema Estomatognático: 
 É uma unidade fisiológica, perfeitamente 
definida, integrada por um conjunto 
heterogêneo de órgãos e tecidos, mas cuja 
biologia e fisiopatologia são absolutamente 
interdependentes; 
 Coordenação funcional incluindo não só o ato 
mastigatória, como também a deglutição, 
respiração, fonação e postura da mandíbula, 
língua e osso hióide”. 
 Para o desempenho dessa coordenação existe 
uma total interdependência de quatro fatores 
fisiológicos básicos: 
1. Oclusão dentária; 
2. Periodonto; 
3. Articulação Têmporo Mandibular; 
4. Mecanismo Neuro Muscular. 
 Funções: 
1. Mastigação; 
2. Deglutição; 
3. Respiração; 
4. Fonação; 
5. Postura – mandíbula, língua e osso hióide. 
 
 Oclusão: 
 Ato de fechar, fechamento, ou estado do que 
se acha fechado; 
 Relacionamento das superfícies oclusais dos 
dentes superiores e inferiores, quando eles 
estão em contato. 
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Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Modelos e Confecção de Moldeira 
Superior e Inferior - @Resumodontologia Página 1 
 
Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7ª Semestre – 
2ª Unidade – Aula 1 – Modelos e Confecção de 
Moldeira Superior e Inferior 
 Um paciente que precisa de Prótese Total (PT), 
geralmente, apresenta-se com aspectos físico; 
funcional; emocional alterados, e tudo isso reflete 
no sistema estomatognático dele; 
 
 A “boca” do paciente é transferida para um molde, 
que é transformado em um modelo anatômico, 
onde vai ser analisado e estudado, para saber se o 
modelo foi construído corretamente, delimitando-
se assim as áreas basais e zonas de alívio, para a 
partir daí construir as moldeiras individuais superior 
e inferior; 
 
 Análise dos modelos anatômicos, ou do modelo 
funcional (secundário): precisam estar bem 
delimitados; bem riscados; bem estudados, para 
que não haja contratempo na hora da confecção do 
trabalho. 
 
 Análise dos Modelos Preliminares: Maxilar e 
Mandibular 
 Nomenclatura: 
 Modelos de Estudo: 
 Para pacientes dentados; 
 Modelo que completa e auxilia o exame 
clínico; 
 Pode servir de arquivo para futuras 
comparações. 
 Modelos de Trabalho: 
 Para pacientes completamente 
desdentados (PT); 
 Modelo que será utilizado para a 
realização do trabalho em si; 
 Modelo Anatômico ou Preliminar: 
o Nesse modelo procura-se imprimir a 
anatomia a ser moldada em função 
da movimentação muscular; 
o Utilizado para a construção das 
moldeiras individuais; 
o Procura obter uma moldagem a mais 
ampla possível, o mais profundo 
possível, principalmente em fundo de 
vestíbulo, para que se tenha uma 
amostragem dessas inserções 
musculares mais definidas, como dos 
freios, das inserções musculares, dos 
acidentes anatômicos; 
o Sobre o molde é feita a moldeira 
individual (a que possui o “cabo”); 
o O modelo funcional é conseguido a 
partir da moldeira anatômica, 
conseguindo um molde funcional, 
onde sobre o molde funcional vai ser 
levantado o modelo funcional 
corretivo ou secundário. 
 Modelo Funcional, Corretivo ou 
Secundário: 
o Visa apurar os detalhes anatomo 
fisiológicos, obtidos na primeira 
moldagem, dentro dos limites 
determinados pelo profissional, na 
delimitação da área basal. 
 
 Análise dos Modelos: 
 Os modelos devem se apresentar de tal 
forma, onde se possa fazer a leitura de toda a 
topografia anatômica, tal que se apresenta 
na cavidade bucal; 
 Desta feita a avaliação da delimitação da área 
basal, também ficará facilitada. 
(Turano, 2004) 
 
 Análise do Modelo Superior: 
 Identificar as seguintes regiões anatômicas: 
 Freio do lábio superior; 
 Arco anterior do orbicular superior; 
 Freio lateral; 
 Arco zigomático; 
 Arco da tuberosidade; 
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Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Modelos e Confecção de Moldeira 
Superior e Inferior - @Resumodontologia Página 2 
 
 Sulco pterigomaxilar (chanfradura 
hamular)  Se não fizer um alívio 
devido nessa área, vai acontecer uma 
compressão na hora da moldagem 
secundária e vai machucar o paciente 
nessa região, quando estiver concluída a 
prótese; 
 Fóveas palatinas  Deve-se fazer uma 
base próxima dessa região, a base não 
pode ficar muito além, nem muito 
aquém da região; 
 Rebordo anterior; 
 Papila incisiva; 
 Região de rugosidades palatinas; 
 Região de rafe palatina; 
 Rebordo posterior; 
 Região de tuberosidade. 
 
 Análise do Modelo Inferior: 
 Identificar as seguintes regiões anatômicas: 
 Freio do lábio inferior; 
 Arco anterior do orbicular inferior; 
 Freio lateral; 
 Arco do bucinador; 
 Linha oblíqua (externa)  Importante, 
pois ali insere musculatura (bucinador, 
orbicular de boca); 
 Arco retrovestibular; 
 Ligamento pterigomandibular; 
 Arco retrolingual;
 Linha milo-hióidea (Linha Oblíqua 
Interna) 
 Freio lingual; 
 Rebordo anterior; 
 Rebordo posterior; 
 Papila retromolar; 
 
 
 Delimitação da área basal: 
 Área Basal: 
 É a região do modelo sobre o qual a 
prótese se assentará, ou seja, que será 
recoberta pela base da prótese; 
 É a área da boca do paciente, por 
consequência do modelo onde se está 
trabalhando, onde vai assentar a prótese 
sob conforto, não vai estar pequena, nem 
grande demais essa base, porque se ela 
for muito grande pode incomodar a 
musculatura e inserções do paciente, já se 
for muito pequena vai perder em 
retenção e estabilidade. 
 
 Delimitação da área basal MAXILAR: 
 Limites: 
o Todo o rebordo gengival, de 
tuberosidade direita à esquerda; 
o As paredes vestibulares, até o sulco 
gengivo-vestibular; 
o Toda a abóbada palatina até o limite 
do palato mole; 
o De sulco pterigomaxilar direito ao 
esquerdo. 
 Identificação: 
o Linha de sulco pterigomaxilar 
passando pelo arco zigomático até o 
freio lateral; 
o Linha de freio lateral ao lado oposto 
passando pelo arco do orbicular do 
lábio superior. 
 Delimitação da área basal MANDIBULAR: 
 Devem ser identificadas: 
o Papila retromolar; 
o Linha oblíqua; 
o Linha milo-
hióidea; 
 
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 Delimitação: 
o Traçar por trás das 
papilas 
retromolares, 
descendo em 45° no 
sentido da linha 
oblíqua, sobrepassando-a por 
vestibular e deixando-a no interior da 
área basal; 
 
o Traçar ao longo de 
todo o vestíbulo, no 
fundo de sulco 
gengivo-vestibular; 
 
o Por lingual, o 
limite será dado 
pelo fundo do 
sulco deixado no 
modelo. 
 
 Delimitação das zonas de alívio: 
 Zonas de alívio: 
 São regiões que não devem sofrer 
compressão excessiva durante o ato da 
moldagem secundária; 
 São altamente delicadas (osso alveolar) e 
tendem a sofrer uma maior reabsorção do 
rebordo, causando problemas futuros. 
 Delimitação da Zona de Alívio MAXILAR: 
 Limites: 
o Todo o rebordo anterior de freio 
lateral direito a esquerdo, incluindo 
as rugosidades palatinas, alongando-
se até a região de rafe palatina; 
o Alguns aliviam até mesmo todo o 
contorno que foi feito com o lápis; 
 
 
 
 
 Delimitação da Zona de Alívio MANDIBULAR: 
 Limites: 
o Todo o rebordo 
residual, sem 
englobar a papila 
retromolar, linha 
oblíqua e linha milo-
hióidea. 
 Construção das Moldeiras Individuais: Maxilar e 
Mandibular: 
 Material Utilizado: 
 Lápis ou lapiseira nº 9; 
 Pote dappen; 
 Estilete; 
 Le-Cron nº 5; 
 Lamparina; 
 Espátula nº 7; 
 Espátula 36; 
 Pincel; 
 Broca maxicut ou minicut; 
 Mandril para tira de lixa; 
 Broca cilíndrica média; 
 Micro motor com peça de mão; 
 Pote com tampa para manipulação de 
resina; 
 Modelos de gesso pedra> maxilar e 
mandibular; 
 Vidro de isolante; 
 Resina autopolimerizável Orto Class 
incolor – pó; 
 Resina autopolimerizável Orto Class - 
líquido; 
 2 frascos para colocação de resina (1 com 
agulha); 
 3 placas monoalbase (para técnica com 
monoalbase); 
 Lápis cópia; 
 Tira de lixa de madeira nº 00. 
 
 Moldeira Individual Maxilar: 
 Confecção do alívio superior: 
o Plastifica-se a 
placa de 
monoalbase, 
para facilitar 
seu recorte; 
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 Isolamento do modelo superior: 
o Com o pincel nº 18 passa-se uma fina 
camada de isolante, inclusive sobre o 
alívio; 
 Confecção da moldeira superior: 
o Técnica do pó/líquido: 
 Existem várias maneiras de se 
acrilizar as moldeiras individuais; 
 Possui uma menor contração de 
polimerização, fazendo com que 
a moldeira não tenha distorções, 
principalmente na região 
posterior; 
1. Plastificar a placa de monoalbase, para facilitar o 
recorte; 
2. Aplicar e remover excessos da placa no modelo; 
 
 
 
 
 
 
 
3. Umedecer e isolar o modelo; 
4. Adição de pequenas porções de pó e saturação 
com líquido autopolimerizável, fazendo com que 
a moldeira fique com uma espessura entre 1,5 e 
2 mm: 
- Para dar início a acrilização, divide-se o modelo 
em duas partes: 
> Primeiro acrilizar um hemi-arco, iniciando pelo 
arco do bucinador e arco anterior, depois a 
crista do rebordo e finalmente a região palatina; 
> Quando o primeiro hemi-arco estiver 
completo, inicia-se o outro hemi-arco; 
5. Deve-se deixar o acrílico com mais ou menos 1,5 
a 2 mm de espessura, e borrifar uma fina 
camada de pó para que o mesmo não escorra; 
6. Com o auxílio de uma Le-Cron embebido em 
monômero faz-se o recorte dos excessos dando 
um melhor acabamento para que 
posteriormente não seja necessário grandes 
desgastes com o motor; 
7. Após o recorte dos modelos para que se possa 
ter uma moldeira lisa, sem imperfeições e com 
uma quantidade de bolha reduzida, basta 
molhar o dedo no monômero, alisar o acrílico, 
mergulhar o modelo em um gral com água e 
esperar a polimerização da resina; 
8. Confecção do cabo da moldeira superior: 
- O cabo da moldeira superior deverá ser 
confeccionado com acrílico manipulado em um 
pote Dappen em um ângulo aproximadamente 
de 45º para que esse não interfira com o lábio 
nem com a arcada inferior durante o manuseio 
da moldeira; 
9. Acabamento: 
- O acabamento será dado com brocas maxicut 
ou minicut, fresas e mandril fendido para tira de 
lixa; 
10. Finalização da moldeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 Moldeira Secundária Mandibular: 
 Confecção do alívio inferior; 
 Isolamento do modelo inferior; 
 Confecção da moldeira inferior: 
o Técnica Pó/Líquido: 
1. Plastificar a placa de monoalbase, para facilitar o 
recorte. 
2. Aplicar e remover excessos da placa no modelo; 
 
 
 
 
 
 
 
3. Umedecer e isolar o modelo; 
4. Acrilização do modelo inferior se inicia sempre pela 
região lingual posterior; 
5. Remover os excessos marginais com uma Le-Cron; 
6. Realizar o alisamento da moldeira; 
7. Confecção do cabo inferior: 
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Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Modelos e Confecção de Moldeira 
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- O cabo inferior é igual ao superior, com ângulo de 45°, 
porém deve-se fazer dois apoios para os dedos na 
região dos molares com mais ou menos 1 cm de altura 
8. Acabamento; 
9. Finalização da moldeira. 
 
 
 
 Moldeira Secundária Prensada: 
 As resinas usadas para essa técnica foram 
especialmente desenvolvidas para a 
construção de moldeiras individuais e bases 
de prova, possuindo em sua composição a 
devida quantidade de talco, facilitando o 
manuseio. 
1. Fazer os alívios; 
2. Manipular, moldar e prensar a resina; 
3. Aplicar e ajustar sobre o modelo; 
4. Remover excessos; 
5. Confeccionar o cabo. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
TURANO, José Ceratti; TURANO, Luiz Martins. 
Fundamentos de prótese total. 1993. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Clínica Odontológica 3 (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Articuladores - 
@Resumodontologia Página 1 
 
Clínica Odontológica 3 (Prótese Total) – 7º Semestre – 
2ª Unidade – Aula 2 – Articuladores 
 Conceitos de Articuladores: 
 “É um aparelho destinado à fixação dos 
modelos, que registra as relações 
maxilomandibulares e reproduz os 
movimentos mandibulares de interesse
protético”. 
Tamaki T. 1983 
 
 “São instrumentos mecânicos que 
representam as articulações 
têmporomandibulares, a mandíbula e a maxila 
simulam o relacionamento existente entre os 
dentes superiores e inferiores”. 
Mezzomo/cols., 1997 
 
 “O articulador é a concepção mecânica que o 
seu autor faz dos movimentos mandibulares”. 
Turano e Turano, 1984 
 
 Finalidades: 
 Reproduzir ou simular os movimentos 
mandibulares; 
 Fixar o relacionamento maxilomandibular em 
relação cêntrica (RC) e/ou MIH; 
 Diagnóstico, estudo, planejamento e execução 
do tratamento restaurador; 
 Montagem de dentes em prótese total, 
prótese parcial removível, prótese sobre 
implante; 
 
 Limitações: 
 São instrumentos rígidos, possuem os 
movimentos limitados; 
 Possuem a guia condilar retilínea, portanto não 
reproduzem os movimentos de rotação e 
translação do côndilo. 
 
 Histórico: 
 1756 – Philip Pfaff: 
 1º articulador (oclusor 
de gesso); 
 Encaixava o superior e o 
inferior; 
 
 1805 – J. B. Gariot: 
 Articulador de Bisagra; 
 
 
 1840 – Evans: 
 Movimentos de lateralidade; 
 
 
 1889 – W. G. A. Bonwill: 
 Introduziu a teoria geométrica da relação 
e movimento da mandíbula; 
 Verificou que a distância intercondilar e o 
ponto incisal formam um triângulo 
equilátero. 
 
 1899 – Gritman: 
 Criou uma peça com guias 
condilares fixadas em 15°; 
 Tinha uma guia que corria, 
conseguia movimentar um 
pouco a mandíbula de um 
lado para o outro e frente-trás; 
 
 1899 – Snow: 
 Introduziu o “Arco Facial” para ser usado 
com o articulador de Gritman; 
 Trás o plano oclusal da maxila posicionado 
da cabeça do paciente para o articulador 
 
 
 1910 – A. Gysi: 
 Pino Guia Incisal (e a plataforma 
inclinada); 
 Construiu um artifício para obter o “arco 
gótico”; 
 
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Clínica Odontológica 3 (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Articuladores - 
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 1914 – A. Gysi: 
 “Gysi Simplex” valores médios; 
 Baseado nos três pontos: 
 Guia incisal; 
 Côndilo e outro côndilo. 
 
 Alfred Gysi: 
 “O problema da articulação não será 
resolvido enquanto o movimento 
mandibular não puder ser exatamente 
imitado, não apenas no modo normal, 
mas em todos os casos individuais”. 
 
 1918 – Teoria esférica de Monson: 
 Considera a superfície oclusal dos dentes 
inferiores (curva de compensação) como 
representada por um segmento de esfera, 
de 4 polegadas (10 cm) de raio, cujo 
centro se localiza atrás da glabela; 
 
 1921 – Rudolf Hanau: 
 Cria o primeiro de um 
total de seis modelos de 
articuladores; 
 
 1926 – Gysi-Trubyte: 
 Segue a teoria de Bonwill, o terceiro 
ponto para a montagem dos modelos é o 
ângulo de Bonwill identificado no 
aparelho pelo pino guia incisal; 
 
 1932 – Stasnbery-Trípode: 
 Não tem eixo de 
abertura e cada guia se 
adapta 
independentemente à 
cada trajetória; 
 1944 – Beyron – Dentatus: 
 Mais tarde ARL e ARH (códigos dos 
autores); 
 Com plataforma plana; 
 Pino em zero; 
 Com plataforma inclinada 
 
 1950 – Bergstron: 
 Cria o ARCON-Articulador condilar; 
 Esfera do côndilo no arco inferior; 
 
 
 
 
 
 1951 – Transógrafo: 
 Arco facial cinemático capaz de ser 
transformado em articulador; 
 Cada côndilo possui seu próprio eixo de 
bisagra; 
 
 1955 – Gnatholator de GRANGER: 
 Provido de guias para o ângulo de Bennett 
e com centros de rotação adaptáveis aos 
movimentos de lateralidade; 
 
 1967 – T. Tamaki: 
 Criou o articulador TT; 
 
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 Araújo, 1997: 
 Os articuladores estão em constante 
evolução até os nossos dias frente ao 
aparecimento de novos materiais, novas 
tecnologias e novas pesquisas. 
 
 Classificação: 
 Articuladores Não Ajustáveis (ANA); 
 Articuladores Parcialmente-Ajustáveis 
(APA)/Articuladores Semi-Ajustáveis (ASA); 
 Articuladores Totalmente Ajustáveis (ATA); 
 
1. Articuladores Não-Ajustáveis (ANA): 
 Características: 
 Movimentos de abertura e 
fechamento; 
 Só reproduzem uma posição de 
montagem (só abre e fecha), não tem 
movimento. 
 Baixa proporção custo/benefício. 
 EXEMPLOS 
1.1. Oclusor: 
 
1.2. Articulador de Charneira ou Bisagra: 
 
1.3. Articulador de Valor Médio – 33°-35° 
(Fixos); 
 Vertoclusor: 
 Só recebe D.V e R.C ou O.C, se 
mínimo de lateralidade; 
 
 Split Cast: Plataforma de Montagem: 
 
 
 
 
 
 
 
2. Articuladores Semi-Ajustáveis (ASA); 
 Recebem Registros: 
 D.V.; 
 Eixo Terminal de Rotação; 
 Inclinação da trajetória condilar; 
 R.C.; 
 Inclinação de trajetória incisal; 
 Ângulo de Bennett. 
 É necessário arco facial quando se 
trabalha com dentado; 
 Tem uma boa relação custo/benefício; 
 Modelos: 
 Whip-Mix 8500 Denar Mark II 
 
 
 
 
 Hannau H2 Dentatus. 
 
 
 
 
 
 Articuladores: 
 Bio-Art Gnatus 
 
 
 
 
 
 
 
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Clínica Odontológica 3 (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Articuladores - 
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 Dent-Flex 
 
 Vantagens: 
 Versatilidade; 
 Precisão dos trabalhos protéticos; 
 Estudos longitudinais; 
 Aceita o arco facial; 
 Restaurações mais precisas com 
melhores critérios oclusais; 
 Menor tempo de ajuste das 
restaurações; 
 Procedimento de montagem 
relativamente fácil; 
 Ótima proporção custo-benefício; 
 Desvantagens: 
 Montagem dos modelos mais 
complexa; 
 Introdução de erros na montagem dos 
modelos; 
 Não compatibilidade entre 
articuladores; 
 Indicações: 
 Diagnóstico: 
 Mapeamento oclusal; 
 Planejamento das reabilitações orais; 
 Confecções de placas oclusais; 
 Próteses unitárias. 
 Classificação: 
 Quanto ao posicionamento dos 
côndilos: 
 ARCON: 
o ARticulador + CONdyle = 
ARCON 
o Possui esferas condilares no 
ramo inferior; 
o Exemplos: Whip-Mix, Bio-Art, 
G, 
Dentflex; 
 
 
 
 
 
 Não-ARCON: 
o Possui as esferas condilares no 
ramo superior; 
o Exemplos: Dentatus, Hannau; 
 
 
o EVA Plus (Bio-Art): 
 Distancia Intercondilar – 
110 mm; 
 Uso dos acessórios da Bio-
Art. 
o EVA Fix: 
 Distância Intercondilar – 
110 mm; 
 Guia Condilar – 30°; 
 Ângulo de Bennett – 15°; 
 Ajustes permitidos: 
 Distância Intercondilar (P, M, L): 
 Inclinação condilar (0 a 60°): Padroniza 
em 30° 
 
 Ângulo de Bennett: padroniza em 15° 
 
 
 
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Clínica Odontológica 3 (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Articuladores - 
@Resumodontologia Página 5 
 
 Componentes do ASA: 
 Arco facial: 
 Transfere a 
posição maxilar 
do paciente 
para o ASA; 
 Mesas incisais: 
 
 Placa de montagem: 
 
 Garfo ou forquilha: 
 Registra a posição maxilar durante 
a montagem do arco facial; 
 
 Corpo: 
 Parte central do articulador onde 
são fixados os ramos e as guias; 
 Estabelece a distância 
intercondilar e dos ramos; 
 Ramos: 
 Superior (móvel) e inferior 
(imóvel), fixam as placas de 
montagem; 
 Placas de montagem: fixam os 
modelos; 
Ramo Superior: Ramo Inferior: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Guiais: 
 Incisal (registrar a amplitude dos 
movimentos de lateralidade); 
 Condílica (movimentos de 
protrusão e lateralidade). 
 Pino incisal: 
 Mantém a altura entre os ramos; 
 
 Encaixe da Oliva; 
 Caixa
Condilar; 
 Elemento Condilar; 
 
 Ângulo de Bennett; 
 Ângulo da Eminência Articular 
 
 
 
 
 
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Clínica Odontológica 3 (Prótese Total) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Articuladores - 
@Resumodontologia Página 6 
 
 As instruções e recomendações para 
utilização dos articuladores semi-
ajustáveis são fundamentais para o 
sucesso clínico das restaurações; 
 
3. Articuladores Totalmente Ajustáveis (ATA): 
 Recebe além dos registros do 
parcialmente ajustáveis; 
 Inclinação da trajetória condilar em sua 
curva e forma, indicando o ângulo de 
Bennett e de Fischer, assim como as 
variações em torno do Eixo Terminal de 
Rotação; 
 Possuem registros pantográficos; 
 Muito caros. 
 
 Sequência de montagem: 
 Obtenção dos modelos: 
 Registo do arco facial: 
 Montagem do modelo superior; 
 Registro inter-oclusal: 
 Montagem do modelo inferior; 
 Ajuste do articulador; 
 Conferência da montagem; 
 Acabamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
TURANO, J. C.; e Luiz Martins Turano. "Fundamentos 
de prótese total." 
 
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Clínica Odontológica III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Seleção de Dentes - 
@resumodontologia Página 1 
 
Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre 
– 3ª Unidade – Aula 1 – Seleção de Dentes 
 Forma dos Dentes: 
 A silhueta do dente natural de um indivíduo 
apresenta-se geometricamente similar ao 
contorno de sua face; 
 Exemplo: rosto de forma triangular  Dente 
com formato triangular; 
 Exemplos: 
 Ovóide; 
 Triangular; 
 Quadrado. 
 Procura-se então fabricar dentes que tenham 
um formato da arcada dentária em relação aos 
tipos de rosto dos pacientes; 
 Cor dos Dentes (fatores que influenciam): 
 Cor da Pele: 
 Influencia de modo que, pessoas negras 
às vezes aparentam ter os dentes mais 
claros; 
 Idade do Paciente: 
 Pessoas mais velhas apresentam dentes 
com maior pigmentação; 
 Sexo: 
 A cor do dente do homem é um tom mais 
escuro do que o da mulher, o dente do 
homem tende mais ao amarelo; 
 Raça. 
 Material dos Dentes: 
 Porcelana: 
 Nos primeiros trabalhos de fabricação de 
dentes foi utilizado esse material; 
 Material muito caro; 
 Nos dias atuais dificilmente encontra-se 
dentes em porcelana 
 Resina Acrílica Termopolimerizável: 
 Passou a ser utilizada em substituição à 
porcelana; 
 Resina Composta: 
 Foram desenvolvidos dentes mais 
anatômicos, mais estéticos e 
consequentemente mais bonitos. 
 
 
 Tamanho dos Dentes: 
 Por meio das linhas de referência pode-se 
determinar o tamanho ideal dos dentes para a 
prótese total; 
 O comprimento do elemento central deve ser 
a distância entre a linha de sorriso alto e a 
borda incisal; 
 Os dentes anteriores escolhidos devem se 
posicionar entre as linhas de canino; 
 Tabelas de Cor: 
 Cada fabricante tem a sua escala; 
 Escala de Modelos: 
 Alguns fabricantes têm a sua própria escala, 
mas outros copiam marcas tradicionais; 
 Montagem dos Dentes: 
 Trespasse Vertical: 
 Ideal; 
 Na prótese total precisa ter no máximo 2 
mm na vertical; 
 Trespasse Horizontal: 
 Gera problemas de desoclusão; 
 Na prótese total a incisal do inferior não 
toca a face palatina do superior; 
 Topo a Topo: 
 Gera problemas de desoclusão, pois não 
apresenta guia anterior; 
 
PROTOCOLO DE MONTAGEM 
 Ordem de colocação dos elementos dentários 
para montagem na cera: 
 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27; 
 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17; 
 31 | 32 | 33 | 36 | 37 | 34 | 35; 
 41 | 42 | 43 | 46 | 47 | 44 | 45; 
 
 
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Clínica Odontológica III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Seleção de Dentes - 
@resumodontologia Página 2 
 
 Explicação em relação aos quadrantes 3 e 
4: 
o Pula-se do canino para o primeiro 
molar na hora da montagem, por 
conta da oclusão ideal da chave 
molar. Monta-se o primeiro e 
segundo molar inferior, ficando o 
espaço dos dois pré-molares 
inferiores. Nesse espaço serão 
encaixados os dois pré-molares. Se 
tiver um espaço grande, ficará com 
folga, e não terá problema deixar 
com o espaço. Se tiver um espaço 
menor e for ficar apertado para a 
colocação dos dois pré-molares 
inferiores vai ser desgastada a distal 
do segundo pré-molar inferior e deve 
ser encaixado no local reservado para 
os pré-molares inferiores. É 
necessário que se tenha uma chave 
de molar, chave de canino, uma guia 
anterior, chave de canino e chave de 
molar. 
 
 
1. Incisivo Central Superior (ICS): 
 A face vestibular do ICS deve estar no 
alinhamento do rolete de cera; 
 O ICS é paralelo à linha mediana; 
 O terço cervical do ICS deve ser ligeiramente 
inclinado para palatina; 
 A borda incisal do ICS deve estar em contato 
com a cera de articulação inferior; 
 A face mesial do ICS deve estar em contato 
com a parede da caixa de cera. 
 
 
 
 
2. Incisivo Lateral Superior (ILS): 
 A face mesial do ILS deve estar em contato 
com a face distal do ICS; 
 O ILS deve ficar ligeiramente inclinado em 
relação ao ICS, com o colo mais para distal; 
 A borda incisal do ILS não fica em contato com 
o rolete de articulação inferior; 
 O ILS deve acompanhar a inclinação do arco 
dental com ligeiro afastamento para palatina. 
 
3. Canino Superior (CS): 
 A face mesial do CS deve ficar em contato com 
a face distal do ILS; 
 A cúspide do CS deve ficar em contato com a 
cera de articulação inferior; 
 O CS é paralelo em relação à linha mediana; 
 O CS deve acompanhar a inclinação do arco 
dental. 
 
4. Primeiro Pré-Molar Superior (1º PMS): 
 A face mesial do 1º PMS deve estar em contato 
com a face distal do CS; 
 As cúspides do 1º PMS devem tocar a cera de 
articulação inferior; 
 O 1º PMS deve acompanhar a inclinação do 
arco dental; 
 O 1º PMS é paralelo em relação à linha 
mediana. 
 
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@resumodontologia Página 3 
 
5. Segundo Pré-Molar Superior (2º PMS): 
 A face do 2º PMS deve estar em contato com a 
face distal do 1º PMS; 
 As cúspides do 2º PMS devem estar em 
contato com a cera de articulação inferior; 
 O 2º PMS deve acompanhar a inclinação do 
arco dental; 
 O 2º PMS é paralelo em relação à linha 
mediana. 
 
6. Primeiro Molar Superior (1º MS) e Segundo 
Molar Superior (2º MS): 
 
 
 
 
 A face mesial do 1º MS deve estar em contato 
com a face distal do 2º PMS; 
 O 1º MS deve acompanhar a inclinação do arco 
dental; 
 Todas as cúspides do 1º MS devem estar em 
contato com o plano de orientação inferior; 
 O 2º MS é paralelo em relação à linha 
mediana. 
 
7. Incisivo Central Inferior (ICI): 
 
 A face mesial do ICI deve estar em contato 
com a cera do lado direito; 
 A face vestibular do ICI deve estar no mesmo 
nível da face vestibular do rolete de cera; 
 A borda incisal do ICI deve estar em contato 
com o terço incisal da face palatina do ICS. 
 
8. Incisivo Lateral Inferior (ILI): 
 A face mesial do ILI deve estar em contato com 
a face distal do ICI; 
 O ILI é paralelo em relação à linha mediana; 
 A borda incisal do ILI deve estar em contato 
com o terço incisal da face palatina do ICS e 
ILS. 
 
9. Canino Inferior (CI): 
 
 A face mesial do canino inferior deve estar em 
contato com a face distal do ILI; 
 O CI é paralelo em relação à linha mediana; 
 A borda do CI deve estar em contato com o 
terço incisal da face palatina do ILS e CS; 
 
 
10. Segundo Pré-Molar Inferior (2º PMI):
 A face mesial do 2º PMI deve estar em 
contato com a face distal do 1º PMI; 
 A cúspide vestibular do 2º PMI deve estar em 
contato com a linha que separa o 1º PMS e o 
2º PMS; 
 O 2º PMI é paralelo em relação à linha 
mediana. 
 
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Clínica Odontológica III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Seleção de Dentes - 
@resumodontologia Página 4 
 
11. Segundo Molar Inferior (2º MI): 
 
 A face mesial do segundo molar inferior deve 
estar em contato com a face distal do primeiro 
molar inferior; 
 As cúspides vestibulares do 2º MI recaem no 
sulco mésio-distal do 2º MS; 
 As cúspides linguais do 2º MI não deverão ficar 
em contato com o 2º MS; 
 O 2º MI é paralelo em relação à linha mediana. 
 
 Fundamentos Estéticos: 
 Ameias Incisais: 
 Nas próteses totais essas ameias devem 
ser preenchidas; 
 Dependendo da anatomia do dente, se o 
dente é quadrado, triangular ou oval, vai 
ter ameias maiores ou menores, mais 
cheias ou mais vazias; 
 A ameia não deve ser côncava, para não 
acumular resíduo de alimento. 
 Corredor bucal: 
 Quando sorrir, um sorriso largo, precisa-
se de um espaço vazio entre a vestibular 
dos dentes e a mucosa bucal (bochecha); 
 A ameia incisal entre os dois centrais 
superiores corresponde a 1/5 da distância 
entre a papila gengival e incisal; 
 A ameia entre o central e lateral feminino 
corresponde a 1/3 da distância entre papila e 
incisal; 
 A ameia entre o lateral e canino corresponde a 
1/2 da distância entre papila e incisal; 
 À medida que o paciente envelhece o tamanho 
da papila diminui (pois existe o desgaste dos 
dentes), e o envelhecimento da própria 
estrutura óssea e da gengiva que acompanha a 
estrutura óssea; 
 A partir do canino a visão frontal deve ser de 
mesial e não de distal: 
 É importante, na posição que vai ficar o 
canino, que o canino fique mostrando 
mais a mesial do que a distal. 
 Em pacientes de pele morena, a cor dos lábios 
tende para o azul. Em consequência, a gengiva 
deve ser caracterizada com tom azul; 
 Remontar a lateral por fora do central dá-se 
um toque feminino; 
 Perfil reto do paciente: 
 Vestibular reta do dente; 
 Perfil convexo: 
 Vestibular convexa; 
 Simetria não deve existir, pois são poucos os 
seres humanos que são simétricos; 
 A altura do colo dos dentes não deve 
coincidir; 
 As papilas interdentais na prótese total 
devem ser convexas, a fim de não acumular 
alimentos; 
 Rosto Largo: 
 Disposição de montagem de Asa de 
Borboleta; 
 Rosto fino: 
 Montagem de um central sobre o outro; 
 Rosto normal: 
 Linha normal. 
 Em pacientes que possuía diastema em 
dentes anteriores, a dentadura superior deve 
ter também diastema. Se o paciente solicitar 
o fechamento do diastema, fecha-o. Se ele 
quiser deixar com diastema, pode deixar 
também; 
 Em dentaduras não se tocam os dentes 
anteriores, dente superior e inferior, tem que 
deixar um suave espaço entre os dentes; 
 Contatos prematuros deslocam as 
dentaduras (próteses totais); 
 Em P.T. superior que ocluem com os 
inferiores naturais podemos usar oclusais 
metálicas para disfarçar; 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
TURANO, José Ceratti; TURANO, Luiz Martins. 
Fundamentos de prótese total. 1993. 
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Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 – Escultura, Inclusão e Cocção em 
Prótese Total - @resumodontologia Página 1 
 
Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre 
– 3ª Unidade – Aula 2 – Escultura, Inclusão e Cocção 
em Prótese Total 
 Escultura: 
 Escultura em Cera: 
 Tem como objetivo promover um melhor 
contorno anatômico e estético na futura 
prótese, trazendo com isso um maior 
conforto ao paciente. 
 Materiais e instrumentais necessários para 
a escultura gengival: 
o Espátula Le-Cron; 
o Espátula 31; 
o Espátula 7; 
o Lamparina; 
o Lamparina Hanau; 
o Álcool; 
o Isolamento para Resina; 
 
 Inclusão da Prótese Total na Mufla: 
 Tem como objetivo permitir a confecção em 
resina acrílica termopolimerizável da prótese 
total, baseada na escultura realizada 
previamente; 
 Logo, vai iniciar o processo laboratorial, de 
transformar/colocar no lugar da escultura de 
cera, a resina acrílica termopolimerizável. 
 Materiais e instrumentais necessários: 
 Duas muflas n° 6; 
 Espátula para gesso; 
 Escova de dente macia; 
 Cubas e borracha; 
 Gesso comum; 
 Gesso pedra; 
 Silicone laboratorial; 
 Vaselina pastosa; 
 Detergente; 
 Removedor; 
 Modelos funcionais com as próteses em 
cera. 
 
 
 
 A mufla é fabricada em liga metálica (bronze, 
níquel, cobre), uma caixa; 
 
 
 
 
 
 
 
 Pega-se toda a mufla, leva na água fervente 
por 5 minutos, depois abre; 
 Os dentes vão ficar retidos na contra-mufla, a 
cera derreteu, e a base de resina ficou na base 
da mufla; 
 Pega-se o conjunto (cera derretida + base), e 
descarta; 
 Lava-se a outra parte; 
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Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 – Escultura, Inclusão e Cocção em 
Prótese Total - @resumodontologia Página 2 
 
 
 Os dentes devem ser furados na parte inferior, 
para que assim ocorra a retenção; 
 Posteriormente passa o isolante líquido sobre 
o conjunto que restou; 
 
 Agora, pega a resina pó-líquido, mistura em 
um pote (ex.: paladon), e coloca sobre à 
contra-mufla; 
 Prensa com uma pressão; 
 Começa a jogar pó-líquido para caracterizar 
 Inicia a prensagem com celofane, retira e joga 
descarta o papel; 
 Recorta novamente; 
 Termina de completar com pó-líquido; 
 Prensa; 
 A massa do paladon é colocada na contra-
mufla; 
 Pressiona, leva uma 1 ton (1000kg) de pressão, 
deixa por um tempo. 
 
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Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 – Escultura, Inclusão e Cocção em 
Prótese Total - @resumodontologia Página 3 
 
 Cocção: 
 A cocção é o 
endurecimento da 
resina; 
 Técnica termo-
pneumo-hidráulica; 
 Pode ser feita na 
água; 
 Tem técnica de: 2 horas, 3 horas, 9 horas até 
mesmo 10 horas; 
 O importante é não ferver a água antes do 
tempo; 
 Quando a água chegar em 70° C (usar 
termômetro de laboratório) espera 30 
minutos, a temperatura vai abaixar, depois liga 
novamente o fogo até atingir 70°C, assim vai 
mantendo nos 70°C pelo tempo escolhido na 
técnica; 
 Após o tempo da técnica atingindo sempre 70° 
C, no máximo, vai aumentar o fogo, ficando 
por 1 hora à 100°C. Após o tempo 
estabelecido, desliga-se o fogo e deixa resfriar 
lentamente (por volta de 12 horas), para voltar 
à temperatura ambiente; 
 Depois abre a mufla; 
 
 O conjunto MUFLA é divido em três partes: 
 Abertura da Mufla: 
 Materiais e instrumentais necessários: 
 Muflas; 
 Panela com água fervente; 
 Faca para gesso; 
 Broca esférica nº 6; 
 Detergente; 
 Removedor; 
 Porta-Mufla. 
 
 Acrilização das Próteses Totais: 
 Materiais e instrumentais necessários: 
 Muflas; 
 Polímero rosa; 
 Polímero incolor; 
 Monômero; 
 Dois potes com tampa para resina; 
 Espátula nº 36; 
 Lâmina de bisturi; 
 Panela com água/aparelho de 
polimerização; 
 Placas de polimerização; 
 Prensas; 
 Isolante para resina; 
 Pincel médio; 
 Plástico fino; 
 Conta-gotas; 
 Pote plástico. 
 
 Após a abertura da mufla, vai tirar o gesso da 
mufla; 
 
 O silicone pesado laboratorial vai ser retirado da 
dentadura; 
 
 Tira-se, então, as rebarbas da peça protética, 
dando um polimento com as pontas especiais 
(ponta de desgaste, maxicut grossa/fina, lixa...). 
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA 
TURANO, José Ceratti; TURANO, Luiz Martins. 
Fundamentos de prótese total. 1993. 
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