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INSTITUO BATISTA DO AMAZONAS ANDREI YURI CARVALHO MORIZ INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO MANAUS 2024 ANDREI YURI CARVALHO MORIZ INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO Trabalho solicitado pelo professor Davi Mascarenhas, como requisito para obtenção de nota do 2º Bimestre da Disciplina Maker/Informática. MANAUS 2024 Sumário Introdução .................................................................................................................................... 3 Informática e Educação ............................................................................................................. 4 Conclusão .................................................................................................................................... 7 Referências ................................................................................................................................. 8 3 Introdução Atualmente, a informática na educação tem incidido a quebra de paradigmas a despeito do cenário atual e acadêmico. Os novos conceitos relativos à educação na era digital apresentam grandes ofertas de novas oportunidades de contribuições para as escolas de todos os portes e que atendam a diferentes faixas etárias, que merecem ser conhecidos e explorados. A atuação da informática cria uma rede de oportunidades que atraem as organizações escolares, pois facilitam o estabelecimento de uma ligação direta com os professores e alunos. Além disso, a informática abre novas oportunidades para aprendizagem diversificadas, sendo que as escolas podem fazer uso da informática para disponibilizar novos conteúdos e serviços à comunidade escolar. As escolas devem saber aproveitar as oportunidades que a informática propicia como ferramenta (apoio aos trabalhos dos professores e dos alunos) vem sendo realizadas, nas mais diversas organizações escolares. O uso da informática no processo pedagógico já é uma realidade e uma conquista da escola. Seu emprego não se limita mais a algumas poucas escolas privilegiadas, pois pode ser encontrado tanto em escolas particulares como algumas unidades escolares pertencentes às redes públicas de ensino. Portanto, o livro, o vídeo e o filme, os equipamentos audiovisuais e o computador não são usados apenas para motivar os alunos e fazê-los participar mais ativamente do trabalho escolar. Como outros recursos, eles são utilizados como um instrumento de comunicação de dados. Por isso utilizar esses recursos tornou-se uma ferramenta muito útil para a aprendizagem, pois na medida em que o aluno dialoga com a máquina, tornam- se interlocutores um do outro. Esta intercomunicação permite essa troca, haja vista que através dos dados coletados, interpreta-os de acordo com a necessidade se transformando em informações significativas. 4 Informática e Educação A informática está sendo introduzida cada vez mais nos currículos escolares como ferramenta de apoio pedagógico que visa promover novas formas de ensinar, aprender, socializar, interagir e agregar os conteúdos das mais variadas disciplinas, tornando-se uma ferramenta colaborativa e também interdisciplinar na área da educação. Educadores e alunos precisam mudar sua visão com relação à informática na área educacional, com o intuito de notar que este recurso não se configura como uma simples atividade, aula ou passatempo, mas que se expressa como ferramenta que pode colaborar de forma concreta e satisfatória no processo de aquisição e de transformação dos conhecimentos. Figura 1. Informática Educativa A escola deve pautar-se, sobretudo, na criação de condições e na montagem de dispositivos que permitam, ao mesmo tempo, ampliar as autonomias individuais e dar-lhes um sentido coletivo para o desenvolvimento dos objetivos a que a educação se propõe a trabalhar em um contexto mais amplo, claramente consagrado na lei principal que rege a educação, onde cabe maior destaque a inclusão e ao princípio de equidade do serviço prestado e a democratização do seu funcionamento (Paro, 2010). Em decorrência desse aspecto entende-se que o computador, enquanto ferramenta tecnológica no contexto educacional, proporciona tanto aos alunos 5 quanto aos educadores, diferentes formas de aprender e de ensinar quando estes se adaptam ao uso correto da tecnologia. No entanto, cabe também ressaltar que, tanto o governo quanto as instituições de ensino, devem continuar promovendo e difundindo o acesso à informática dentro das escolas, já que essa ferramenta possibilita de forma lúdica e motivadora, a aquisição de conceitos/conhecimentos previamente já aprendidos, bem como também novos conceitos, e que por consequência, insere os agentes do processo educativo, na chamada “cultura digital”. É de suma importância que cada escola faça parte da atual cultura digital e que seja oferecido, garantido e promovido, tanto aos alunos, como aos educadores, o acesso e a utilização da informática e de todos os recursos tecnológicos de forma ampla, contínua, visando, desenvolver competências e habilidades cognitivas, estimulando o raciocínio lógico em todas as áreas do conhecimento e permitindo, em específico, ao aluno, uma alfabetização tecnológica que possa criar uma interação maior entre os educandos, promovendo novas formas de se socializar, de aprender e, sem dúvidas, diminuindo ainda o analfabetismo digital para que se mantenham atualizados e preparados para utilizarem a ferramenta de maneira a permitir que se torne fomentadora de novos conhecimentos. Figura 2. Educação e Capacitação em informática 6 Essa disseminação do computador e de todos seus acessórios está provocando uma grande mudança social. O impacto dessa nova tecnologia tem provocado mudanças na educação. Todo esse processo de imbricação entre Educação e Informática no Brasil, tem início na década de 70, quando o setor educacional é mobilizado a fim de desenvolver e capacitar recursos humanos necessários ao desenvolvimento da base tecnológica sobre a qual estava se assentando o modelo econômico e social brasileiro (Bonilla 1997). Pensando na formação de cidadãos alfabetizados digitalmente e que possam assumir novas posturas no cenário educacional, percebe-se o quanto a presença da informática se torna indispensável, pois geralmente, todas as mudanças que acontecem perante aos processos educacionais, estão de certa forma todos ligados à utilização da tecnologia. Como resultado Machado (1992) observa um movimento evolutivo do uso da informática pelas escolas na direção do aprimoramento do relacionamento e na oferta de instrumentos educacionais vinculados a interatividade A informática não prevê a mudança da erradicação do ensino atual, mas sim sua dimensão através de novas formas que permitem inovar as práticas de ensino para o desenvolvimento da aprendizagem, onde deverá requerer uma exploração do professor e do aluno com o computador, a fim de que este possa ser utilizado de forma sistematizada, planejada e como ferramenta de abertura ao acesso à atual cultura digital. Figura 3. Tecnologia da Cultura digital 7 Conclusão Em se tratando da escola, como provedora do saber e preparação de cidadãos para o futuro, há que considerar as necessidades da escola, tendo em seus currículos métodos e mecanismos que motivem seus alunos ao conhecimento cognitivo, somente assim, ela estará cumprindo seu papel de excelência, educar para a cidadania. Dessa forma, é possível concluir que são e serão por muito tempo, numerosas as unidades escolares carentes de estudos, como este, sobre os passos iniciais do processo de implantação das tecnologias na educação. É preciso, sobretudoque professores e alunos estejam em sintonia, pois na escola de hoje, não cabe mais ensino baseados em métodos arcaicos de ensino. Os professores precisam ensinar assuntos que instigue seus alunos à pesquisa, motivando-os a buscar o conhecimento e, a informática educativa aliada às tecnologias como ferramenta educacional pode ser um grande aliado para fazer com que isso aconteça em todas as suas vertentes. O acesso à Internet possibilita a escola estar diariamente conectada com todo o mundo, a escola pode integrar-se ao universo digital para realizar diversos objetivos educacionais, para que isso seja possível a escola tem que se preocupar com a infraestrutura adequada, como o número de computadores e formas diversificadas de conexidade, estes seriam os primeiros passos, depois tem que se preocupar com que tipo de aluno vai ter acesso a esses meios de comunicação, com que finalidade, ensinar computação ou ensinar com o auxílio do computador, questões como estas ajudam a escola a refletir qual o propósito de ensino: a resposta a esta indagação orienta a tomada de decisão para questões como, que tipo de equipamentos deve adquirir, que orientações curriculares acarretarão essas transformações, ou qual a formação será necessária aos professores que vão trabalhar com esses novos meios. Diante disso, acreditamos que ser educador é muito mais que dar aulas, é antes de tudo pensar no individuo como ser humano dotado de necessidades, sentimentos, defeitos e virtudes, um ser humano capaz de transformar e ser transformado a partir daquilo que lhe é proporcionado. 8 Referências BONILLA, Mª Helena Silveira. Educação e Informática. Uniagenda, Ano 3. 26 set. 1997. Disponível em: www.faced.ufba.br MACHADO, L. R. de S. Mudanças tecnológicas e a educação da classe trabalhadora, in Trabalho e Educação. Campinas: Papirus, n. 41, 1992. PARO, V.H. Administração escolar: introdução crítica. 16ª Ed. São. Paulo: Cortez Editora, 2010. http://www.faced.ufba.br/