Substituir metade da carne que comemos insetos comestíveis poderia salvar um terço das terras agrícol

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Substituir metade da carne que comemos insetos
comestíveis poderia salvar um terço das terras agrícolas do
mundo.
A agricultura está em uma posição embaraçosa onde afeta e é afetada pelas mudanças climáticas.
Segundo a ONU, a agricultura é responsável por até 18% de todas as emissões globais de carbono, o
que é muito mais do que todos os veículos e aviões produzem coletivamente em todo o mundo. Como a
população humana deverá crescer para 10 bilhões até o final do século, só reduziremos mais florestas
para abrir caminho para uma população muito maior, com um apetite muito maior do que hoje (centenas
de milhões deixarão a pobreza e, portanto, desejarão acesso a uma dieta rica em proteínas).
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo e do Colégio Rural da Escócia acreditam que os insetos
podem ser uma solução para o nosso crescente problema de fornecimento de alimentos.
Uma solução sustentável para um problema de carne
Os pesquisadores descobriram que o cultivo de insetos e larvas para alimentos é sustentável. Sua
pesquisa sugere que a substituição de metade da carne que comemos em todo o mundo por grilos e
larvas de farinha reduziria o uso de terras agrícolas em um terço, consequentemente reduzindo
amplamente as emissões de gases de efeito estufa. A análise sugere que mesmo uma introdução
marginal de insetos nas dietas das pessoas pode ter um impacto significativo, informou a equipe na
revista Global Food Security.
Especificamente, reduzir pela metade o consumo global de carne e comer insetos poderia liberar 1.680
milhões de hectares de terra ou uma massa de terra 70 vezes o tamanho do Reino Unido. Isso pode
parecer bobo para algumas pessoas, mas realmente, é possível com um pouco de política e boa
supervisão. Em 2014, 400 milhões de animais a menos foram mortos por comida, em grande parte
porque os consumidores dos países desenvolvidos estão comendo de forma mais saudável e estão
procurando opções vegetarianas.
https://cdn.zmescience.com/wp-content/uploads/2017/05/bugs-no-meat.jpg
https://www.zmescience.com/other/did-you-know/different-types-forests/
https://www.zmescience.com/science/news-science/meat-protein-chain-042332/
http://www.sciencedirect.com/science/journal/22119124
https://www.zmescience.com/feature-post/natural-sciences/animals/reptiles/from-insects-to-greens-what-do-lizards-eat/
https://www.zmescience.com/ecology/animals-ecology/eating-less-animals-30062015/
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“Uma mistura de pequenas mudanças no comportamento do consumidor, como a
substituição da carne bovina por frango, a redução do desperdício de alimentos e
potencialmente a introdução de insetos mais comumente nas dietas, ajudaria a alcançar a
economia da terra e um sistema alimentar mais sustentável”, disse o Dr. Peter Alexander, da
Escola de Geociências da Universidade de Edimburgo e do Colégio Rural da Escócia.
Os pesquisadores analisaram dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
(FAO) para comparar os impactos ambientais da produção convencional de carne com fontes
alternativas de alimentos, como insetos, imitação de carne e carne cultivada em laboratório. Dos três
cenários analisados, a equipe descobriu que insetos e “carne falso”, como o tofu, são as opções mais
sustentáveis, porque elas exigem o menor número de terra e energia para produzir. De todos os tipos de
carne, a carne é a menos sustentável, dizem os pesquisadores.
Uma descoberta surpreendente foi que a carne cultivada em laboratório não era mais sustentável do que
a galinha ou os ovos. A carne cultivada em laboratório requer uma área equivalente de terra, mas mais
energia do que carne de frango ou ovos.
Este não é o primeiro estudo que descobriu que uma dieta de insetos é desejável. Os insetos devem se
tornar um grampo das dietas das pessoas em todo o mundo como uma alternativa ecológica à carne, de
acordo com um relatório da agência de resíduos do governo do Reino Unido, e a ONU listou os insetos
como uma solução viável para o nosso problema de carne desde 2013. Antecipando a demanda por
alimentos com insetos, bem como a relutância das pessoas em tentar alimentos de aparência grossa (os
insetos não têm um gosto ruim – eu tentei alguns), alguns cientistas já estão explorando maneiras de
tornar os insetos mais atraentes. As almôndegas e falafels de críquete são alguns dos itens do menu.
Em média, cada pessoa na Terra atualmente consome 42,9 kg de carne por ano, uma estatística que
inclui bebês e adultos, comedores de carne e vegetarianos – basicamente todos. Nos Estados Unidos,
no entanto, um país com um padrão de vida que muitas pessoas do resto do mundo aspiram, a ingestão
média de carne por pessoa por ano é de 118 kg. Se todos no mundo comessem carne ou consumissem
energia como o americano médio, precisaríamos de um planeta sete vezes maior que a Terra para nos
sustentar.
Nos últimos 50 anos, a produção global de carne quase quadruplicou de 78 milhões de toneladas em
1963 para um total atual de 308 milhões de toneladas por ano. Podemos estar em mais uma
quadruplicada até o final do século, na tendência atual que estamos vendo. Organismos geneticamente
modificados, programas significavam reduzir o desperdício de alimentos e, por que não – uma dieta rica
de vermes e todos os tipos de insetos pode nos ajudar a superar tudo isso.
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https://www.theguardian.com/environment/2015/nov/05/eating-insects-should-part-sustainable-diet-future-report
https://www.zmescience.com/ecology/eating-bugs-is-a-viable-option-for-ending-world-hunger-u-n-report-reads/
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https://www.zmescience.com/medicine/nutrition-medicine/worm-cricket-food-falafel-24012017/
https://www.zmescience.com/ecology/environmental-issues/infographics-illustrate-ecological-footprints-clearly/
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https://www.zmescience.com/ecology/why-people-hate-gmos-0534643/
https://www.zmescience.com/science/news-science/world-food-waste-432432/
https://www.zmescience.com/science/news-science/world-food-waste-432432/
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As etiquetas: Carne de carneSustentabilidade
https://www.zmescience.com/tag/meat/
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