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Curso Preparatório Exame ANCORD VIII. Mercado de Capitais – Produtos – Modalidades Operacionais – Liquidação Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 2 Mercado em que os emissores lançam seus títulos e ações para aquisição por parte dos primeiros investidores nesses instrumentos Usualmente participam do mercado primário os bancos de investimento que fazem a distribuição dos papéis, escritórios de advocacia responsáveis pelos aspectos legais das operações, agentes fiduciários, investidores institucionais e fundos de investimento, entre outros Para a empresa emissora, o mercado primário adquire importância especial, pois é exatamente nele que a captação de recursos ocorre A instituição financeira intermediária pode oferecer diferentes tipos de subscrição (underwriting) 1. Mercado Primário Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 3 Underwriting Subscrição, por parte de uma (ou mais de uma) instituição financeira intermediária, da emissão de ações ou obrigações no mercado primário Tipos principais Garantia firme: instituição financeira garante a compra de todas as ações ou obrigações sendo ofertadas, havendo ou não demanda do público Melhores esforços: instituição financeira envida os melhores esforços para vender as ações ou obrigações nas melhores condições possíveis para o emissor, mas não se compromete a adquirir esses papéis caso não haja demanda suficiente do público Stand-By/Residual: instituição financeira se compromete, em regime de garantia firme, a comprar todas as ações que não foram adquiridas pelos acionistas atuais em uma oferta inicial/preferencial 1. Mercado Primário (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 4 Na Prática! (VIII) 1. Em uma operação com underwriting firme para emissão de títulos de uma empresa, as instituições financeiras (a) se esforçarão ao máximo para vender os títulos ao público e devolverão à empresa os títulos não vendidos. (b) estabelecem meta percentual para a venda dos títulos. (c) se comprometem a subscrever elas próprias os títulos que não forem adquiridos pelo público. (d) dividem o risco de colocação dos títulos com a empresa emissora. Resposta correta: (c). Em uma operação com garantia firme, a instituição financeira se compromete a comprar os títulos que não forem vendidos ao públicos, diferentemente de uma operação em regime de melhores esforços. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 5 Na Prática! (VIII) 2. O underwriting é o processo de lançamento de ações ou títulos (a) por meio de leilão de grandes lotes na bolsa de valores. (b) mediante subscrição privada. (c) mediante subscrição pública. (d) por meio de oferta direta aos acionistas. Resposta correta: (c). Em um underwriting, as ações ou títulos são ofertados publicamente no mercado primário por uma instituição financeira intermediadora. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 6 Na Prática! (VIII) 3. Em uma operação com underwriting em melhores esforços para emissão de títulos de uma empresa, as instituições financeiras (a) estabelecem meta percentual para a venda dos títulos. (b) se comprometem a subscrever elas próprias os títulos que não forem adquiridos pelo público. (c) são responsáveis pelo risco de colocação da operação. (d) assumem apenas o compromisso de vender o máximo de títulos nas melhores condições possíveis durante um período de tempo. Resposta correta: (d). Sob regime de melhores esforços, as instituições financeiras fazem o máximo para vender os títulos nas melhores condições, mas sem se comprometer a adquiri-los se houver baixa demanda pelo público. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 7 Na Prática! (VIII) 4. No underwriting do tipo stand-by, a instituição financeira (a) se compromete a colocar um determinado percentual de ações. (b) faz um leilão com as ações que não foram vendidas durante a oferta. (c) oferece garantia firme para a empresa emissora das ações. (d) pode retirar a garantia firme caso não haja demanda suficiente em uma oferta de ações. Resposta correta: (a). No underwriting stand-by ou residual, a instituição financeira se compromete com a compra as ações que não foram adquiridas pelo público na fase inicial da oferta. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 8 Mercado em que os ativos são negociados após a sua emissão, isto é, em que ativos já existentes trocam de mãos sem que os emissores estejam envolvidos na negociação Participam do mercado secundário principalmente as corretoras de valores, investidores institucionais, investidores individuais, gestores de fundos de investimento e especuladores, entre outros Quanto mais líquido for o mercado secundário, maior a facilidade para que investidores e outros participantes comprem e vendam seus ativos 2. Mercado Secundário Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 9 Na Prática! (VIII) 5. No mercado secundário (a) não há liquidez para os papéis. (b) são transacionados apenas títulos públicos federais e ações. (c) títulos são negociados diretamente com o seu emissor. (d) títulos já existentes são transferidos de um proprietário a outro. Resposta correta: (d). No mercado secundário, os títulos e valores mobiliários já existentes são negociados e sua propriedade é transferida entre investidores. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 10 3. Principais Ativos de Emissão das Companhias Ações Tipo de valor mobiliário que confere a seu detentor uma fração de propriedade em uma companhia e representa um direito sobre os ativos e os resultados financeiros da companhia Principais tipos Ordinárias: ações que conferem a seus titulares os direitos essenciais do acionista, especialmente o direito a voto nas assembleias da companhia, além de participação nos seus resultados Preferenciais: ações que dão prioridade a seus detentores na distribuição de dividendos e no reembolso de capital Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 11 3. Principais Ativos de Emissão das Companhias (cont.) Debêntures Valores mobiliários de renda fixa que podem ser emitidos por sociedades por ações, de capital aberto ou fechado (para distribuição pública, devem ser emitidas por companhias de capital aberto com registro na CVM) Tipos de Garantias Real: ativos especificados cedidos em garantia via hipoteca, penhor ou anticrese Flutuante: investidor tem privilégio sobre os ativos em geral da empresa Espécies Quirografária: concorre em igualdade de condições com demais credores Subordinada: tem preferência somente sobre os acionistas da companhia Remuneração: %DI ou DI+Spread (92% dos papéis), IPCA, IGP-M, outros Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 123. Principais Ativos de Emissão das Companhias (cont.) Commercial Papers Denominadas Notas Promissórias no Brasil, são papéis de dívida de curto prazo emitidos por companhias e sociedades limitadas Instrução CVM 566/15 permite emissão com prazo maior de 360 dias quando via oferta ICVM 476 e com presença de agente fiduciário Bônus de Subscrição Títulos negociáveis emitidos por sociedades por ações, que conferem aos seus titulares o direito de subscrever ações do capital social da companhia Podem ser atribuídos, como vantagem adicional, aos subscritores de emissões de ações e debêntures Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 13 Na Prática! (VIII) 6. Do ponto de vista do investidor, as ações são investimento (a) de prazo determinado e renda fixa. (b) de prazo indeterminado e renda fixa. (c) de prazo determinado e renda variável. (d) de prazo indeterminado e renda variável. Resposta correta: (d). Ações são instrumentos de renda variável sem data de vencimento. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 14 Na Prática! (VIII) 7. Uma ação ordinária tem como principal característica (a) o direito a voto nas assembleias gerais da companhia. (b) o valor reduzido perante as demais classes de ações. (c) a prioridade no recebimento dos lucros da companhia. (d) a maior liquidez no mercado secundário. Resposta correta: (a). Ações ordinárias dão direito a voto nas assembleias gerais da companhia. Ações preferenciais têm prioridade no recebimento de dividendos pagos pela companhia. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 15 Na Prática! (VIII) 8. Commercial papers são títulos (a) negociáveis e representativos de dívida de curto prazo. (b) negociáveis e representativos de dívida de longo prazo. (c) não negociáveis e representativos de dívida de curto prazo. (d) não negociáveis e representativos de dívida de longo prazo. Resposta correta: (a). Commercial Papers são títulos de dívida de curto prazo, negociáveis no mercado. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 16 Na Prática! (VIII) 9. Bônus de subscrição é título emitido por (a) sociedade anônima, que confere a seu titular o direito de comprar ações da companhia. (b) sociedade anônima, que confere a seu titular o direito de vender ações para a companhia. (c) companhia limitada, que confere a seu titular o direito de comprar ações da companhia. (d) companhia limitada, que confere a seu titular o direito de vender ações para a companhia. Resposta correta: (a). O bônus de subscrição é título emitido por sociedade por ações e que confere a seu titular o direito de subscrever ações do capital social da companhia. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 17 Na Prática! (VIII) 10. Debênture é um título (a) de crédito de longo prazo, emitido por sociedade anônima. (b) de dívida de curto prazo, emitido por sociedade anônima. (c) emitido exclusivamente por sociedade anônima de capital aberto. (d) emitido exclusivamente por sociedade anônima de capital fechado. Resposta correta: (a). A debênture é um título de crédito privado emitido por sociedades por ações, representativo de dívida, que assegura a seus detentores o direito de crédito contra a companhia emissora. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 18 Na Prática! (VIII) 11. Sobre a bonificação, é correto afirmar que (a) não pode ser realizada em dinheiro. (b) as ações bonificadas são distribuídas gratuitamente aos acionistas. (c) consiste no pagamento de dividendos aos acionistas. (d) consiste no pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas. Resposta correta: (b). As bonificações podem ocorrer em dinheiro ou em ações, que devem ser distribuídas gratuitamente aos acionistas. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 19 Na Prática! (VIII) 12. Em geral, dividendos são (a) parte do lucro da empresa distribuídos aos acionistas, antes do imposto de renda. (b) parte do lucro da empresa distribuídos aos acionistas, depois do imposto de renda. (c) a totalidade do lucro da empresa distribuídos aos acionistas, antes do imposto de renda. (d) a totalidade do lucro da empresa distribuídos aos acionistas, depois do imposto de renda. Resposta correta: (b). Dividendos são parte do lucro da empresa, e portanto são pagos após o imposto de renda. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 20 Na Prática! (VIII) 13. Em uma oferta pública de debêntures, o processo de bookbuilding determina o preço de emissão (a) a partir do encaminhamento das ofertas de compra pelos investidores potenciais, depois da divulgação das características básicas da emissão. (b) após negociação entre a instituição coordenadora e o emissor. (c) por decisão unilateral do emissor. (d) por decisão unilateral da instituição coordenadora. Resposta correta: (a). No processo de bookbuilding, potenciais investidores enviam suas ofertas de compra. Com base nessas ofertas, a instituição coordenadora e o emissor determinam o preço/taxa de emissão. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 21 Na Prática! (VIII) 14. Em uma subscrição particular de ações, (a) novas ações são emitidas e vendidas preferencialmente aos acionistas atuais. (b) novas ações são distribuídas aos acionistas atuais, mas sem aumento de capital social. (c) o capital social é integralizado com bens. (d) o capital social aumenta em decorrência da incorporação de reservas. Resposta correta: (a). Na subscrição particular, os atuais acionistas têm preferência na aquisição das novas ações, na proporção de suas respectivas participações na companhia. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 22 Sistema de regras, práticas e processos por meio do qual uma companhia é gerida e controlada, levando-se em consideração os interesses dos vários stakeholders como acionistas, gestores, clientes, fornecedores, credores, governo e a comunidade em geral Os segmentos especiais de listagem da BM&FBOVESPA – Bovespa Mais, Bovespa Mais Nível 2, Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1 – foram criados para atender a diferentes perfis de companhias Esses segmentos seguem rígidas regras de governança corporativa, que vão além das obrigações impostas pela Lei das S.A. A existência dessas regras atrai investidores e assegura direitos e garantias aos acionistas, bem como a divulgação mais completa de informações para acionistas, gestores e participantes do mercado 4. Governança Corporativa Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 23 4. Governança Corporativa (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 24 4. Governança Corporativa (cont.) Licenciado para João PauloRibeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 25 Na Prática! (VIII) 15. Nos segmentos especiais de listagem da Bovespa, a manutenção em circulação de uma parcela mínima (free float) de 25% é exigência inicial (a) do Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado. (b) do Bovespa Mais e do Novo Mercado. (c) do Bovespa Mais e do Bovespa Mais Nível 2. (d) de todos os segmentos. Resposta correta: (a). A exigência inicial de 25% de free float ocorre no Nível 1, no Nível 2 e no Novo Mercado. No Bovespa Mais e no Bovespa Mais Nível 2, tal exigência pode ser cumprida até o 7º ano de listagem. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 26 5. Mercados à Vista Principais Índices da BM&FBovespa Índice Bovespa: resultado de carteira teórica de ativos composta por ações e units exclusivamente de ações de companhias listadas na BM&FBovespa que atendam a critérios: Liquidez (conforme Índice de Negociabilidade) Presença em 95% dos pregões Participação em volume financeiro igual ou maior a 0,1% no mercado à vista Não ser classificado como penny stock (cotação inferior a R$ 1,00) IBrX 100: objetiva ser o indicador do desempenho médio das cotações dos 100 ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado IBrX 50: objetiva ser o indicador do desempenho médio das cotações dos 50 ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 27 5. Mercados à Vista (cont.) Principais Índices da BM&FBovespa (cont.) Índice de Governança Corporativa (IGC): resultado de uma carteira teórica de ativos, tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas listadas no Novo Mercado ou nos Níveis 1 ou 2 da BM&FBovespa Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE): ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na BM&FBOVESPA sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 28 Na Prática! (VIII) 16. As oscilações nos índices de ações da Bovespa (a) ocorrem por conta da expectativa de valorização ou desvalorização futura de uma carteira de ações. (b) são consequência da valorização ou desvalorização de uma carteira teórica de ações ao longo do tempo. (c) indicam o desempenho do mercado quanto a seu volume financeiro. (d) oferecem um indicador de desempenho do mercado de ações em termos de número de negócios. Resposta correta: (b). Índices de ações da Bovespa são carteiras teóricas de ações. Conforme acontecem as negociações com as ações componentes dos índices, estes oscilam. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 29 6. Aspectos Tributários Ações O rendimento com ações no mercado à vista é tributado à alíquota de 15% (day trade: 20%) Base de cálculo: resultado positivo entre o valor de alienação do ativo e o seu custo de aquisição, calculado pela média ponderada dos custos unitários auferidos nas operações realizadas em cada mês, admitindo-se a dedução dos custos e despesas incorridos, necessários às operações Compensação de perdas: as perdas incorridas poderão ser compensadas com os ganhos auferidos, no próprio mês ou nos meses subsequentes, em outras operações realizadas nos mercados à vista, de opções, futuro e a termo, exceto no caso de perdas com day trade, que somente serão compensadas com ganhos auferidos em operações da mesma espécie. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 30 6. Aspectos Tributários (cont.) Ações (cont.) Isenção: são isentos do imposto de renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física quando o total das alienações de ações no mercado à vista de bolsas de valores no mês não exceder R$ 20.000,00, exceto: em operações de day trade negociação das cotas dos fundos de investimento em índice de ações resgate de cotas de fundos ou clubes de investimento em ações alienação de ações efetivada em operações de exercício de opções e no vencimento ou liquidação antecipada de contratos a termo Responsável pelo recolhimento: investidor Dividendos: isentos de Imposto de Renda Juros sobre Capital Próprio: 15%, na fonte Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 31 6. Aspectos Tributários (cont.) Debêntures e Commercial Papers Alíquotas Até 180 dias: 22,5% De 181 a 360 dias: 20,0% De 361 a 720 dias: 17,5% Acima de 720 dias: 15,0% Aplica-se a alíquota prevista conforme a data de aquisição do papel IOF regressivo para resgates nos primeiros 30 dias, incidente sobre o rendimento do investimento Responsável pelo recolhimento: IR recolhido na fonte pela pessoa que pagar os rendimentos (corretora, banco, DTVM etc) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 32 7. Mercado Internacional: ADRs, GDRs, BDRs Depositary Receipts: instrumento financeiro negociável, emitido por um banco, representando um valor mobiliário publicamente negociado e emitido por uma empresa estrangeira American Depositary Receipts (ADRs): recibos lastreados em ações de empresas não-americanas, negociados em bolsas dos EUA Brazilian Depositary Receipts (BDRs): recibos lastreados em ações de empresas não-brasileiras, negociados em bolsas do Brasil Global Depositary Receipts (GDRs): recibos lastreados em ações de empresas estrangeiras e negociados em múltiplos mercados globais Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 33 7. Mercado Internacional: ADRs, GDRs, BDRs (cont.) Níveis de ADR Não Patrocinado: ADRs negociados nos EUA no mercado de balcão, utilizando ações já existentes, sem relação contratual com a empresa emissora das ações Patrocinado Level I: ADRs negociados nos EUA no mercado de balcão, utilizando ações já existentes, com relação contratual entre a empresa emissora das ações e o banco depositário Patrocinado Level II: ADRs listados nos EUA em uma bolsa autorizada (NYSE ou NASDAQ), utilizando ações já existentes Patrocinado Level III: ADRs listados nos EUA em uma bolsa autorizada (NYSE ou NASDAQ) para colocação inicial de novas ações junto a investidores (capital raising) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 34 Na Prática! (VIII) 17. Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são instrumentos que (a) têm lastro em ações de empresas estrangeiras. (b) têm lastro em ações de empresas nacionais. (c) representam a propriedade de títulos ou valores mobiliários nacionais ou estrangeiros. (d) representam a propriedade de títulos ou valores mobiliários nacionais. Resposta correta: (a). Os BDRs são recibos lastreados em ações de companhia estrangeiras. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 35 Na Prática! (VIII) 18. Os AmericanDepositary Receipts (ADRs) são (a) instrumentos de captação que representam propriedade direta de ações estrangeiras nos EUA. (b) instrumentos de captação que representam propriedade direta de ações americanas fora dos EUA. (c) recibos de depósito de ações de empresas americanas que são negociados diretamente em bolsas não-americanas. (d) recibos de depósito de ações de empresas não-americanas que são negociados diretamente em bolsas americanas. Resposta correta: (d). Os ADRs são recibos lastreados em ações de empresas não-americanas. Esses recibos, por sua vez, são negociados nas bolsas dos EUA. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 36 8. Clearing Custódia de Títulos Câmara de Ações: órgão da BM&FBovespa que presta serviços de compensação, liquidação e gerenciamento de Risco de Operações do Segmento Bovespa, e é também responsável pela prestação de serviços de custódia e central depositária dos ativos negociados na BM&FBovespa O Serviço de Depositária da Câmara mantém estrutura de Contas de Custódia individualizadas sob responsabilidade dos Agentes de Custódia Agente de Custódia: instituição responsável, perante seus clientes e a Câmara, pela administração de Contas de Custódia própria e de seus clientes junto ao Serviço de Depositária Câmara = antiga Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 37 8. Clearing (cont.) Custódia de Títulos (cont.) Ativos elegíveis para depósito junto ao Serviço de Depositária da Câmara: ações de companhias abertas certificados de investimento quotas de fundos recibos de subscrição bônus de subscrição debêntures notas promissórias lingotes de ouro certificados de ouro outros, a critério da Câmara Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 38 9. Banco de Títulos – BTC Serviço de Empréstimo de Ativos da Câmara (BTC) Permite: o registro de ofertas e o fechamento de Operações contra as ofertas registradas o registro de Operações previamente pactuadas entre Investidor doador e tomador de Ativos por meio do instrumento denominado contrato de empréstimo diferenciado. A Câmara atua como contraparte central nas operações de empréstimo Ativos elegíveis: ações emitidas por companhias abertas admitidas à negociação no Segmento Bovespa e outros Ativos, a critério da Câmara Investidor Doador: cede ativos em empréstimo Investidor Tomador: recebe ativos emprestados Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 39 9. Banco de Títulos – BTC (cont.) Serviço de Empréstimo de Ativos da Câmara (BTC) (cont.) Os investidores tomadores de ativos podem utilizar esses ativos emprestados para as seguintes finalidades: vendê-los no mercado a vista utilizá-los na liquidação de operações realizadas no mercado a vista (sistema voluntário e compulsório) utilizá-los como garantia para operações nos mercados de liquidação futura utilizá-los como cobertura no lançamento de opções de compra transferi-los para outra conta de custódia retirá-los do Serviço de Depositária da Câmara outras formas de utilização que a Câmara venha a definir Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 40 Ativos negociáveis ações, debêntures e demais TVMs de emissão de companhia aberta carteiras referenciadas em valores mobiliários negociados em Bolsa de Valores ou mercado de balcão organizado derivativos sobre os valores mobiliários admitidos à negociação notas promissórias registradas para distribuição pública quotas de fundos de investimento do tipo fechado quotas representativas de certificados de investimento audiovisual Certificados de Depósito de Valores Mobiliários (BDRs) com lastro em valores mobiliários de emissão de companhias abertas com sede no exterior opções não padronizadas (Warrants) de compra e de venda sobre valores mobiliários outros TVMs autorizados pela CVM e pelo Diretor Presidente da Bolsa excepcionalmente e a critério da Bolsa, também poderão ser autorizados à negociação quaisquer outras espécies de títulos e valores 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 41 Procedimento e prazos para liquidação das operações à vista 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Horário-limite para Especificação de Operações de Renda Variável D+1 - 21h30 Horário-limite para Autorização da Entrega (ou Recebimento) de Ativos de Renda Variável D+2 – 20h00 Horário-limite para Disponibilização do Saldo Líquido de Ativos de Renda Variável D+3 – 09h00 Horário-limite para Entrega de Ativos de Renda Variável D+3 - 10h00 Horário-limite para Disponibilização do Saldo Líquido de Recursos Financeiros de Renda Variável D+3 – 11h00 Horário-limite para Disponibilização do Saldo Líquido de Recursos Financeiros Consolidado aos Agentes de Compensação D+3 - 14h00 Horário-limite para Disponibilização do Saldo Líquido de Recursos Financeiros Consolidado de cada Agente de Compensação aos Bancos Liquidantes D+3 - 14h00 Horário-limite para Solicitação de Restrição na Entrega de Ativos D+3 - 14h45 Horário-limite para Confirmação do Liquidante D+3 - 14h30 Horário-limite para Pagamento do Saldo Líquido de Recursos D+3 - 15h00 Horário-limite para o Processamento dos créditos dos Ativos e do Pagamento aos credores líquidos D+3 - 15h25 Horário-limite para Cancelamento de Restrição na Entrega de Ativos D+3 - 18h30 Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 42 Procedimento e prazos para liquidação das operações a termo D+0: Câmara recebe informações sobre a operação realizada e inicia ciclo de liquidação; operações são especificadas pelos participantes D+1: último dia para especificação de compras vinculadas (quando a parte vendedora compra ativos no mercado à vista para fins de cobertura) D+2: último dia para cobertura da Operação a termo pela parte vendedora, caso esta não tenha realizado em D+0 uma compra vinculada D+3: caso a parte vendedora a termo não tenha realizado em D+0 uma compra vinculada e não tenha entregue em D+2 os ativos objeto da operação a termo, a Câmara exige a prestação de garantia Liquidação: por decurso de prazo, antecipada ou antecipada por diferença 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 43 Procedimento e prazos para liquidação das operações com opções D+0: participantes efetuam a especificação das operações por meio da Rede de Serviços da Câmara (se não houver especificação, a posição é automaticamente registrada no nome do participante) e informam se o lançamento é coberto (caso não haja indicação, o sistema assume que a posição é margeada) D+1: dia do pagamento e recebimento do prêmio das operações com opções realizadas em D+0 No exercício das opções são observadas as normas para liquidação de operações no mercado à vista 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Materialde propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 44 Procedimento e prazos para liquidação das operações com renda fixa Operações podem ser liquidadas em D+0 ou D+1 Horário-limite para a realização de operações D+0: 11:45h da data da operação Horário-limite para especificação de operações D+0: 11:45h da data da operação Horário-limite para a realização de operações D+1: 17:00h da data da operação Horário-limite para especificação de operações D+1: 20:0h da data da operação Horário-limite para disponibilização do saldo líquido de ativos: 13:00h da data de liquidação da operação Horário-limite para pagamento do saldo líquido de recursos financeiros: 15:00h da data de liquidação da operação 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 45 Na Prática! (VIII) 19. Uma operação de day trade tem (a) liquidação física e financeira e antecipadas. (b) liquidação física e financeira em prazos distintos. (c) liquidação física e financeira em prazo normal. (d) liquidação financeira somente. Resposta correta: (d). Em um day trade, a liquidação é exclusivamente financeira, isto é, não há trânsito de ativos pela carteira de custódia. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 46 Na Prática! (VIII) 20. As liquidações física e financeira de operações no mercado à vista de ações ocorrem (a) ambas em D+1. (b) ambas em D+3. (c) em D+0 (física) e D+1 (financeira). (d) em D+2 (física) e D+3 (financeira). Resposta correta: (b). Tanto a entrega dos ativos como a disponibilização dos recursos financeiros devem ocorrer até D+3 (três dias úteis a partir da negociação) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 47 Ativos aceitos como garantia (em ordem de preferência de execução) moeda corrente nacional títulos públicos ouro ativo financeiro ações de companhias abertas admitidas à negociação em bolsas de valores títulos da dívida corporativa títulos negociados nos mercados internacionais cartas de fiança bancária cartas de fiança ou cartas de crédito emitidas por instituições sediadas no exterior seguro de crédito de companhias sediadas no país ou no exterior outros ativos ou instrumentos 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 48 Inadimplência Caso haja inadimplência por parte dos clientes, agentes de compensação devem formalizar a ocorrência e solicitar a execução das garantias Caso a execução da garantia de um investidor inadimplente seja insuficiente para a cobertura de seus débitos, a Câmara, a seu exclusivo critério, pode determinar a execução das garantias excedentes do mesmo investidor junto a outros agentes de compensação A execução de títulos depositados nas instituições depositárias internacionais em conta de titularidade da Câmara se processará de acordo com as leis do Brasil, prevalecendo à jurisdição brasileira 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 49 Margem de garantia Reavaliação diária das garantias necessárias para que as obrigações com derivativos e empréstimos possam ser liquidadas se houver inadimplência O cálculo é feito pelo sistema CM-TIMS ao nível do investidor final A margem de garantia requerida é constituída de dois componentes: Margem de prêmio: custo de liquidação do portfólio do investidor, dado: Pelo valor de fechamento dos prêmios, no caso de posições no mercado de opções Pela diferença entre (a) a cotação de fechamento do ativo subjacente no mercado à vista e (b) a cotação a termo, no caso de posições no mercado a termo Pela cotação de fechamento do ativo-subjacente no mercado à vista, no caso de posições no mercado de empréstimo de ativos Margem de risco: valor adicional necessário para a liquidação do portfólio caso ocorra variação adversa nos preços de mercado, com base em 10 cenários 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 50 Procedimentos e impactos dos proventos (dividendos, bonificação etc) Mercado à vista: a partir da data que for indicada como “EX” proventos, os negócios com ações no mercado à vista serão realizados sem direito aos proventos e divulgados com a indicação "EX" por 8 pregões consecutivos Mercado a termo: proventos pertencem ao comitente comprador a termo Mercado de opções: tratamento diferenciado, conforme forem opções protegidas (com ajuste no preço de exercício) ou desprotegidas (sem ajuste no preço de exercício) Mercado futuro: dividendos, proventos em dinheiro e direitos de subscrição geram ajuste no preço do ativo no mercado futuro de ações quando o ativo passar a ser negociado “EX” no mercado à vista; no caso de proventos em ativos, as posições permanecerão na condição “COM” direitos e as negociações no mercado futuro serão feitas na condição “COM” direitos 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 51 Horários de negociação no mercado de ações 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Fonte: BM&FBovespa. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 52 Na Prática! (VIII) 21. No After Market, o período para negociação no Segmento Bovespa de operação no mercado à vista é (a) 16:55h às 17:00h. (b) 17:25h às 17:30h. (c) 17:25h às 18:00h. (d) 17:30h às 18:00h. Resposta correta: (d). O After Market do mercado à vista funciona de 17:25h às 17:30h para cancelamento de ofertas e de 17:30h às 18:00h para negociação. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 53 Na Prática! (VIII) 22. O período para negociação no mercado de opções é (a) 10:00h às 17:20h. (b) 10:00h às 16:55h. (c) 09:45h às 17:20h. (d) 09:45h às 16:55h. Resposta correta: (b). O período para negociação no mercado de opções vai de 10:00h às 16:55h. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 54 Tipos de ordens Ordem a mercado: especifica somente a quantidade e as características dos ativos ou direitos a serem comprados ou vendidos, devendo ser executada a partir do momento em que for recebida Ordem limitada: deve ser executada somente a preço igual ou melhor do que o especificado pelo cliente Ordem administrada: especifica somente a quantidade e as características dos ativos ou direitos a serem comprados ou vendidos, ficando a execução a critério da corretora 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 55 Tipos de ordens (cont.) Ordem discricionária:dada por administrador de carteira de títulos e valores mobiliários ou por quem representa mais de um cliente, cabendo ao ordenante estabelecer as condições em que a ordem deve ser executada. Após sua execução, o ordenante indicará os nomes dos comitentes a serem especificados, a quantidade de ativos ou direitos a ser atribuída a cada um deles e o respectivo preço Ordem de financiamento: constituída por uma ordem de compra ou de venda de um ativo ou direito em um mercado administrado pela Bolsa, e outra concomitantemente de venda ou compra do mesmo ativo ou direito, no mesmo ou em outro mercado também administrado pela Bolsa 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 56 Tipos de ordens (cont.) Ordem stop: especifica o preço do Ativo ou direito a partir do qual a ordem deverá ser executada Ordem casada: é aquela cuja execução está vinculada à execução de outra ordem do cliente, podendo ser com ou sem limite de preço 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 57 Na Prática! (VIII) 23. No Segmento Bovespa, a ordem limitada deve ser executada (a) por administrador de carteira de títulos e valores mobiliários. (b) somente mediante especificação da quantidade e características dos ativos. (c) somente a preço igual ou melhor do que o especificado pelo cliente. (d) quando o mesmo cliente tiver outra ordem sendo executada. Resposta correta: (c). Pela definição oficial da BM&FBovespa, a ordem limitada “é aquela que deve ser executada somente a preço igual ou melhor do que o especificado pelo cliente”. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 58 Na Prática! (VIII) 24. No Segmento Bovespa, a ordem a mercado permite (a) a possibilidade de estorno da operação. (b) execução rápida da compra ou venda do ativo. (c) gestão por um administrador de carteira de valores mobiliários. (d) segurança na transação. Resposta correta: (b). A ordem a mercado é aquela que especifica somente a quantidade e as características dos ativos ou direitos a serem comprados ou vendidos, devendo ser executada a partir do momento em que for recebida. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 59 Na Prática! (VIII) 25. No segmento Bovespa, a ordem stop é aquela (a) que especifica o preço do ativo ou direito a partir do qual a ordem deverá ser executada. (b) cuja execução está vinculada à execução de outra ordem do cliente. (c) que deve ser executada somente a preço igual ou melhor do que o especificado pelo cliente. (d) que deve ser executada a partir do momento em que for recebida. Resposta correta: (a). Pela definição oficial da BM&FBovespa, a ordem stop “é aquela que especifica o preço do ativo ou direito a partir do qual a ordem deverá ser executada”. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 60 Tipos de ofertas Oferta Limitada: oferta de compra ou venda que deve ser executada por um preço limitado, especificado pelo cliente, ou a um preço melhor; significa, em caso de oferta de compra, que a sua execução não poderá se dar a um preço maior que o limite estabelecido; A oferta de venda, por sua vez, não deve ser executada a um preço menor que o limitado Oferta ao Preço de Abertura: oferta de compra ou venda que deve ser executada ao preço de abertura do leilão ou das fases de Pré-abertura e Pré-fechamento Oferta a Mercado: oferta que é executada ao melhor limite de preço oposto no mercado quando ela é registrada 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 61 Tipos de ofertas (cont.) Oferta Stop - Preço de Disparo: oferta baseada em um determinado preço de disparo; neste preço e acima para uma oferta de compra e neste preço e abaixo para uma oferta de venda; a oferta a limite Stop se torna uma oferta limitada assim que o preço de disparo é alcançado Oferta a Qualquer Preço: oferta que deve ser totalmente executada independentemente do preço de execução (não tem preço limite); este tipo de oferta somente está disponível para a fase contínua de negociação Oferta de Direto: registro simultâneo de duas ofertas que se cruzam, e que são registradas pela mesma corretora 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 62 Book Entry Processo de registro de propriedades dos ativos e de suas movimentações, de forma escritural e eletrônica 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 63 Leilões As operações que ultrapassem certos limites de quantidade são submetidas a leilão, obedecendo aos seguintes parâmetros: Leilão imediato: quando o lote de ações está entre 5 e 10 vezes a média, ou representa de 0,50% a 0,99% das ações ordinárias Leilão com anúncio prévio de 15 minutos: lote inferior a 10 vezes a média e compreendendo entre 1% e 2,99% das ações preferenciais Leilão com anúncio prévio de 1 hora: lote superior a 10 vezes a média ou entre 1% e 2,99% das ações ordinárias, ou entre 3% a 4,99% das ações preferenciais Leilão com anúncio prévio de 1 dia útil: lotes que representem de 3% a 6% das ações ordinárias, ou de 5% a 20% das ações preferenciais Leilão com anúncio prévio de 2 dias úteis: lotes superiores a 6% das ações ordinárias ou a 20% das ações preferenciais 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 64 Leilões (cont.) As operações cujo preço apresente oscilação acima do admitido em relação ao preço base são submetidas a leilão Para definição do preço base é considerada a última cotação no MegaBolsa onde foi negociada a maior quantidade nos últimos 30 pregões Leilão imediato: operações cujo preço apresente oscilação entre 10% e 20% - exclusive - sobre o último negócio realizado com ações, recibos e direitos Leilão com anúncio prévio de 15 minutos: operações cujo preço apresente oscilação igual ou superior a 20% sobre a última operação realizada; no caso específico de ações, recibos e direitos com altíssima liquidez, operações cujo preço apresente variação superior a 5% sobre a última operação realizada no mesmo pregão; se o ativo estiver sendo negociado pela primeira vez; ou se não houve operação anterior no mesmo pregão e nos 5 pregões anteriores 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 65 Leilões (cont.) Apregoação por leilão: realizada com destaque das demais, mencionando- se, obrigatoriamente, o ativo, o lote e o preço Dois tipos: Apregoação por leilão comum: toda aquela em que é facultada a interferência de vendedores ou compradores Apregoação por leilão especial: toda aquela realizada com destaque das demais e em que é somente permitida a interferência de Operadores compradores 10. Regulamento Operacional do Segmento Bovespa – Conceitos (cont.) Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com) © Material de propriedade da CapitalPro – Instituto Capital de Qualificação Profissional Slide 66 Na Prática! (VIII) 26. A apregoação por leilão especial é aquela em que (a) somente é permitida a interferência de operadores para compra a melhor preço. (b) é facultada a interferência de operadores para compra ou venda a melhor preço. (c) ficam suspensas as negociações de ativos de operadores para venda a melhor preço. (d) ficam suspensas as negociações de ativos de operadores para compra ou venda a melhor preço. Resposta correta: (a). No leilão especial, é somente permitida a interferência de operadores compradores. Licenciado para João Paulo Ribeiro Vilhena (jprvilhena@gmail.com)