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PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS D A T A 0 1 / 0 6 / 2 4 S E T O R D E M A R K E T I N G G R U P O S E R E D U C A C I O N A L S E T O R C U R S O D E E N G E N H A R I A C I V I L A P R E S E N T A Ç Ã O : CONCEITOS INICIAIS NORMAS TÉCNICAS EXECUÇÃO EM CONFORMIDADE NORMA DE DESEMPENHO FUNDAÇÕES CONCRETO ALVENARIA REVESTIMENTOS COBERTURA ESQUADRIAS ETC OBSERVAR OS POSSÍVEIS OU REAIS PROBLEMAS ▪Causas das patologias das estruturas e patologias do concreto armado ▪Agentes causadores de patologias ▪Patologias do concreto armado: corrosão das armaduras, fissuração, ataques de agentes agressivos UNIDADE I edificações projeto construção uso / manutenção recuperada Ao fim da vida útil Vida útil Tempo que produto encontra-se apto para o uso Execução correta Vida útil + Vida útil Escolhas Dimensionamento incorretos Projeto sem levar em consideração Fatores climática Projeto sem detalhes E outros Uso residências -> comercial Origem do material Durabilidade do material Não acontece a construção conforme projeto Operários não qualificados Execução em desconformidade PATOLOGIA CAUSAS E AGENTES Umi ar+água+ solo Especificar adequado Atende norma técnica Validade NORMA DE DESEMPENHO PATOLOGIA CONSULTAR AS NORMAS https://www.target.com.br/ NORMAS TÉCNICAS AC Publicada a Norma ABNT NBR 16747 de Inspeção Predial https://www.target.com.br/ https://cbic.org.br/publicada-a-norma-abnt-nbr-16747-de-inspecao-predial/ https://cbic.org.br/publicada-a-norma-abnt-nbr-16747-de-inspecao-predial/ https://www.researchgate.net/profile/Eduardo_Lucca_Santos/publica tion/331022629/figure/fig2/AS:725162609618947@1549903647625 /Figura-4-Esquema-da-sobreposicao-dos-sistemas-da-norma-de- desempenho.jpg https://www.researchgate.net/profile/Eduardo_Lucca_Santos/publ ication/331022629/figure/fig1/AS:725162609606658@15499036 47580/Figura-3-Norma-de-desempenho-partes-e-secoes.ppm DESEMPENHO https://www.balaminut.com.br/img/paginas/g_2.A.png https://www.contramarco.com/post/2020/01/08/vida-%C3%BAtil-de-projeto-vup-e-vida-%C3%BAtil- da-edifica%C3%A7%C3%A3o-vu Período decorrente em que um componente ou sistema construtivo atende ao desempenho especificado, segundo o previsto em projeto, indicando se o período mínimo de tempo estimado para seu bom funcionamento foi alcançado ou não VIDA ÚTIL A norma de desempenho 15575 estabelece que a estrutura deve ser projetada para no mínimo 50anos https://www.contramarco.com/post/2020/01/08/vida-%C3%BAtil-de-projeto-vup-e-vida-%C3%BAtil-da-edifica%C3%A7%C3%A3o-vu https://www.contramarco.com/post/2020/01/08/vida-%C3%BAtil-de-projeto-vup-e-vida-%C3%BAtil-da-edifica%C3%A7%C3%A3o-vu DAS ESTRUTURAS PATOLOGIA O CONTEXTO DAS CAUSAS E AGENTES PATOLOGIA PATOLOGIA SINTOMA X AGENTE X MECANISMO X EFEITO Patologias do concreto armado: corrosão das armaduras, fissuração, ataques de agentes agressivos CONCEITOS ▪Fissuração ▪Corrosão das armaduras ▪Causas: ▪Agressividade ambiental ▪Lixiviação ▪Ataque por sulfatos ▪Reações álcali-agregados ▪Outros agentes e processos Patologias: sintomas ▪FISSURA ATIVA ▪Apresenta variação dimensional; provavelmente seus fatores causadores persistem em atuação ou desencadearam processos que corroboram com a variação. ▪FISSURA PASSIVA ▪Não apresenta variação dimensional, provavelmente seus fatores causadores já não atuam ou já se estabilizaram. DETERIORAÇÃO FISSURAÇÃO Fissura – abertas https://monteseuprojeto.com.br/como-solucionar- problemas-com-trincas-e-fissuras-nas-paredes/ FENDA FISSUROMETRO Quadro 4. Causas de fissuras em elementos de concreto armado. Fonte: MARCELLI, 2007. (Adaptado). Quadro 4. Causas de fissuras em elementos de concreto armado. Fonte: MARCELLI, 2007. (Adaptado). sintomasintoma Corrosão Localizar A causa Só assim Você deve Fazer o tratamento Armadura positiva insuficiente Armadura de estribo insuficiente Laje sem armadura negativa DETERIORAÇÃO FISSURAÇÃO Dessecação superficial do concreto Assentamento plástico Durante o lançamento do concreto as partículas tendem a se movimentar para baixo havendo um deslocamento do ar aprisionado e da água para a superfície 10min a 3horas Abertura típica: 2 a 3 mm 30min a 6horas https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.p hp/3041369/mod_resource/content/ 1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf Fissuração https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3041369/mod_resource/content/1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3041369/mod_resource/content/1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3041369/mod_resource/content/1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf Fissuração Movimentação das formas Cargas Escoramento mal executados https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.p hp/3041369/mod_resource/content/ 1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3041369/mod_resource/content/1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3041369/mod_resource/content/1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3041369/mod_resource/content/1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf Variação Térmica https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.p hp/3041369/mod_resource/content/ 1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3041369/mod_resource/content/1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3041369/mod_resource/content/1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3041369/mod_resource/content/1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf Retração por secagem https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.p hp/3041369/mod_resource/content/ 1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3041369/mod_resource/content/1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3041369/mod_resource/content/1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3041369/mod_resource/content/1/PEF2503-Aula_2_fissuras.pdf Sobrecarga Flexão Cisalhamento ▪Mecanismos preponderantes de deterioração das estruturas relativos à armadura ▪Despassivação por carbonatação (CO2) ▪Despassivação por ação de cloretos ▪Despassivação – perder a alcalinidade ▪Do concreto ▪Despassivação da armadura DETERIORAÇÃO CORROSÃO Concreto - alcalino + Aço ▪Medidas preventidas: ▪Cobrimento adequado; ▪Controle da fissuração; ▪Diminuição da porosidade do concreto; ▪Aplicação de materiais que dificultem o acesso de dióxido de carbono, cloretos ou outros agentes agressores --- uso de revestimentos como tintas, vernizes ou outros; ▪Impermeabilizações; ▪Adições e aditivos que consumam hidróxido de cálcio e formem silicatos de cálcio hidratados (pozolanas); ▪Garantia do pH do concreto em valores mais elevados; Outras estratégias. DETERIORAÇÃO CORROSÃO Concreto = alcalino corrosão de armaduras química eletroquímica▪CORROSÃO POR CARBONATAÇÃO ▪CLORETOS ▪Ocorre em meio aquoso (H2O) ▪Principal e mais sério processo de corrosão encontrado na construção civil ▪A armadura se transforma em óxidos e hidróxidos de ferro, de cor avermelhada, pulverulenta e porosa (ferrugem) provoca deterioração das armaduras ▪Lenta DETERIORAÇÃO AGRESSIVIDADE AMBIENTAL NBR 6118:2014 cobrimento ▪ É o mecanismo responsável por dissolver e carrear os compostos hidratados da pasta de cimento por ação de águas puras, carbônicas agressivas, ácidas e outras. Para prevenir sua ocorrência, recomenda-se restringir a fissuração, de forma a minimizar a infiltração de água, e proteger as superfícies expostas com produtos DETERIORAÇÃO LIXIVIAÇÃO Reações envolvendo hidrólise e lixiviação do componentes da pasta de cimento endurecido: Eflorescência eflorescência ▪É a expansão por ação de águas ou solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletériascom a pasta de cimento hidratado. A prevenção pode ser feita pelo uso de cimento resistente a sulfatos, conforme ABNT NBR 5737) DETERIORAÇÃO ATAQUE POR SULFATO Resistência a sulfatos Os requisitos de resistência a sulfatos aplicam-se somente aos cimentos Portland comercializados com o sufixo RS. ▪Água do mar; ▪Águas subterrâneas; ▪Águas poluídas; ▪Dejetos industriais. ▪ É a expansão por ação das reações entre os álcalis do concreto e agregados reativos. O projetista deve identificar no projeto o tipo de elemento estrutural e sua situação quanto à presença de água, bem como deve recomendar as medidas preventivas, quando necessárias, de acordo com a ABNT NBR 15577-1 (2018) (ABNT, 2014, p. 15-16). DETERIORAÇÃO REAÇÕES ÁLCALI-AGREGADOS ▪Ação da chuva ácida; ▪Impactos e degradações por ações humanas ou acidentes; ▪Falhas humanas nas diversas fases da vida de uma estrutura (concepção, projeto, dimensionamento, construção, uso, manutenção); ▪Desastres naturais; ▪Ataques biológicos; ▪Fatores climáticos (como variações de temperatura); ▪Poluição atmosférica (como aquela presente em grandes centros urbanos); DETERIORAÇÃO OUTROS ▪Modificações em terrenos e fundações; ▪Interferências nas condições de contorno por construções novas; ▪Insolação; ▪Exsudação. ▪Patologia em fundações ▪Em estruturas metálicas UNIDADE II Patologia das fundações CONCEITOS https://www.estrategiaconcursos.com.br/ Elementos de suporte de cargas No soloDificuldade de manutenção https://www.estrategiaconcursos.com.br/ FUNDAÇÕES PATOLOGIA Variadas origens Acesso do solo -> tudo que o solo contém Cargas CAUSA ▪Dimensionamento inadequado, acarretando solução antieconômica e/ou imprópria para as características do terreno; ▪Problemas de execução que poderiam ser evitados ao se conhecer o perfil do solo; ▪Demanda de obras especiais imprevistas; ▪Rupturas por estimativas imprecisas da capacidade de suporte do solo; ▪Rupturas por existência de esforços imprevistos; ▪Recalques diferenciais; ▪Recalques absolutos excessivos. prédio Investigações de soloQuantidade de furos de sondagem INVESTIGAÇÃO Vista do terreno SP 01 ▪Conduzir à má interpretação do perfil do solo, indicando erroneamente camada resistente em região equivocada; ▪Impedir o atingimento de camadas do solo abaixo de sua localização; ▪Apoiar elementos de fundação de forma inadequada; ▪Prejudicar o funcionamento de equipamentos; ▪Dificultar escavações. MATACÃO http://www.archus.com/dynamiccad/site/20 18/04/18/identificando-matacoes-por-meio Fragmento de rocha A B C Ausência Insuficiente Pontos Profundidade Variação de solo Outros ensaios Execução NÃO PREVISTOS SPT CAUSA FUNDAÇÕES PATOLOGIA ▪Mofos, fungos e assemelhados; ▪Deterioração de argamassas, pinturas e revestimentos em geral; ▪Lixiviações e eflorescências; ▪Patologias típicas provenientes da ação das águas. ▪1º aspecto e causa ▪Quando ocorre a construção de uma nova edificação próxima a uma edificação existente, pode ocorrer a sobreposição de tensões na região de interferência entre os bulbos de tensões. Por ocasião dessa interferência, podem ocorrer recalques diferenciais. O fenômeno pode ocorrer em fundações superficiais e profundas, sendo possível a ocorrência de recalques e fissurações em ambas as edificações (MILITITSKY; CONSOLI; SCHNAID, 2015; THOMAZ, 1989). ▪2º aspecto e causa ▪Quando parte das fundações está apoiada sobre aterros, podem ocorrer recalques que conduzem à fissuração. Mesmo quando a edificação está completamente apoiada sobre o aterro, podem surgir fissuras semelhantes às apresentadas na Figura 2, já que o aterro pode ter condições de compactação e comportamentos do solo distintos em diferentes regiões (MILITITSKY; CONSOLI; SCHNAID, 2015; THOMAZ, 1989). ▪3º aspecto e causa ▪Quando existe certa falta de homogeneidade no solo, podem existir massas de solos compressíveis ou de baixa resistência, de forma que ocorram recalques diferenciais. Isso pode acontecer quando se adotam perfis otimistas para o projeto, sem o real conhecimento do solo (MILITITSKY; CONSOLI; SCHNAID, 2015; THOMAZ, 1989). ▪4º aspecto e causa ▪Quando o lençol freático é rebaixado, isso pode promover modificações das condições do solo na região do rebaixamento, já que as variações de umidade promovem modificações volumétricas e no módulo de deformação do solo. Dessa forma, surgem recalques, que podem ocorrer de forma diferencial, dependendo da cota de assentamento das fundações da edificação. Nesse cenário, pode ocorrer a fissuração (MILITITSKY; CONSOLI; SCHNAID, 2015; THOMAZ, 1989). ÁGUA SAI DO SOLOS VAZIO SE FECHA ADENSAMENTO ▪5º aspecto e causa ▪Quando uma mesma edificação se encontra apoiada sobre diferentes sistemas de fundações ocorrem recalques diferenciais, gerando fissuração por cisalhamento na edificação (MILITITSKY; CONSOLI; SCHNAID, 2015; THOMAZ, 1989). ▪6º aspecto e causa ▪Quando a edificação é composta por volumes com diferentes magnitudes de carregamento, pode acontecer de serem adotados diferentes sistemas de fundação; e com a ocorrência dos recalques diferenciais e a ausência de junta dimensionada, o corpo de menor volume pode apresentar fissuração típica, conforme mostra a Figura 7 (MILITITSKY; CONSOLI; SCHNAID, 2015; THOMAZ, 1989). ▪8º aspecto e causa ▪Quando pilares diferentes estão apoiados sobre elementos de fundação que sofrem recalque diferencial, ocorre fissuração, sendo que ela é inclinada na direção do pilar que sofre maior recalque. A Figura 8 representa a situação típica de maior recalque em pilares internos (MILITITSKY; CONSOLI; SCHNAID, 2015; THOMAZ, 1989). ▪9º aspecto e causa ▪Quando há árvores próximas aos elementos de fundação, diferentes efeitos podem acarretar fissuração. Quando a árvore se encontra próxima, as raízes modificam a umidade do solo, causando modificações de volume que podem gerar recalques e fissuração. Além disso, quando árvores são suprimidas, alguns tipos de solo podem expandir com as modificações de umidade (MILITITSKY; CONSOLI; SCHNAID, 2015; THOMAZ, 1989). ▪10º aspecto e causa ▪Quando elementos monolíticos estão apoiados sobre o solo, as eventuais movimentações e recalques podem introduzir esforços que os elementos não são capazes de suportar, gerando fissurações típicas, conforme vemos na Figura 10 (MILITITSKY; CONSOLI; SCHNAID, 2015; THOMAZ, 1989). RECALQUE Deslocamento vertical ÁGUA ? SINTOMA ? 45º DISTORÇÃO ANGULAR http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpl oad/17430/material/PUC_FUN_17_Recalques.pdf http://docs.tqs.com.br/Docs/PrintAllReport/3837 http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17430/material/PUC_FUN_17_Recalques.pdf http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17430/material/PUC_FUN_17_Recalques.pdf http://docs.tqs.com.br/Docs/PrintAllReport/3837 Estrutura metálica PATOLOGIA ESTRUTURAS METÁLICAS CAUSAS COMUNS DE PATOLOGIAS ▪Erros de concepção: adoção de premissas inadequadas, estudos preliminares insuficientes ou imprecisos, entre outros; ▪Erros de projeto: erros no dimensionamento, nas modelagens, nas especificações, nos detalhamentos, nos memoriais, na compatibilização, entre outros; ▪Erros de produção: furações inadequadas, imprecisão dimensional, material ou perfis incorretos, problemas com soldas ou outros procedimentos de produção, entre outros; ▪Erros de montagem: inobservância dos projetos, adaptações, uso de materiais indevidos, excentricidades, procedimentos de execução inadequados, entre outros; ▪ Equívocos ou desvios no uso: manutenção inadequada ou inexistente, usos indevidos, entre outros. ▪Ação de agentes agressivos: Ambientais/ atmosféricos, como umidade, concentração elevada de CO2, respingos de maré, contato com soloetc.; Biológicos, como bactérias, fungos, algas e micro-organismos deletérios (como aqueles responsáveis pela corrosão microbiológica); Externos, como o contato com elementos químicos deletérios; ▪Cargas excessivas; ▪Desastres ou cargas inesperadas, como incêndios, colisões e acidentes de natureza variada; ▪Grandes variações de temperatura; ▪Deficiências dos materiais ou de suas interações. ESTRUTURAS METÁLICAS CAUSAS COMUNS DE PATOLOGIAS ▪Patologias dos revestimentos e impermeabilizações UNIDADE III Revestimento piso / parede Teto - internos/externo PATOLOGIA Proteção Manifestações patológicas PATOLOGIAS EM ARGAMASSAS ▪Os revestimentos argamassados são amplamente utilizados na construção civil e são definidos pela NBR 13529:2013 como “cobrimento de uma superfície com uma ou mais camadas superpostas de argamassa, apto a receber acabamento decorativo ou constituir-se em acabamento final” (ABNT, 2013). Sistema construtivo convencional chapisco emboço argamassa colante Pensar no material Ex. argamass a colante As vesículas são formações que ocorrem nos revestimentos argamassados quando há um acréscimo de volume, fazendo com que haja uma certa deformação, com eventual ruptura superficial e formação de uma depressão. Existe uma grande variedade de ocorrências que podem ocasionar a formação de vesículas, por exemplo: Presença de material ferruginoso no agregado; Hidratação tardia da cal (óxido de cálcio); Presença de impurezas, como matéria orgânica ou pirita no agregado. REVESTIMENTO ▪Thomaz (1989), em sua clássica obra sobre trincas (fissura_ em edifícios, elenca alguns fatores que influenciam o aparecimento de fissuras em razão de retração das argamassas: REVESTIMENTO ▪Consumo de aglomerante; Teor de finos na mistura; Teor de água de amassamento; Aderência com a base; Número de camadas; Espessura de camadas; Tempo entre aplicação de camadas; Velocidade de perda de água no endurecimento. Fissuras horizontais: Apresentam-se ao longo de toda a parede com aberturas ou deslocamento do revestimento em placas. Suas principais causas são a expansão da argamassa de assentamento por hidratação tardia do óxido de magnésio da cal, pela reação do cimento com o sulfato ou devido a presença de argilo- minerais expansivos REVESTIMENTO http://revistapensar.com.br/engenharia/pasta_upload/artigos/a106.pdf http://revistapensar.com.br/engenharia/pasta_upload/artigos/a106.pdf Fissuras mapeadas: distribui-se sobre toda a superfície do revestimento em monocamada e, também, pode ocorrer deslocamento em placas, além disso, caracteriza-se também pela fácil desagregação. Sua principal causa é a retração da argamassa por excesso de finos de agregados, cimento como único aglomerante e água de amassamento. A solução é o reparo da fissura, renovação da pintura e do revestimento em caso de deslocamento. REVESTIMENTO http://revistapensar.com.br/engenharia/pasta_upload/artigos/a106.pdf http://revistapensar.com.br/engenharia/pasta_upload/artigos/a106.pdf Descascamento: pode ocorrer devido à pintura sobre um reboco de traço fraco, que fica pulverulento, quando não há aderência entre a Patologias tinta e o substrato, ou quando se aplica a primeira demão sem a correta diluição da tinta REVESTIMENTO http://revistapensar.com.br/engenharia/pasta_upload/artigos/a106.pdf http://revistapensar.com.br/engenharia/pasta_upload/artigos/a106.pdf CERÂMICA ▪Eflorescências: são manchas esbranquiçadas que surgem na superfície ▪Água por dentro e depois sai carregando sais existentes na argamassa; CERÂMICA https://www.oitomeia.com.br/colunas/engenheiro- marcos/2017/09/16/calorzao-em-teresina-imoveis-de-luxo-sofrem- com-clima-e-perdem-valor-de-mercado/ https://www.oitomeia.com.br/colunas/engenheiro-marcos/2017/09/16/calorzao-em-teresina-imoveis-de-luxo-sofrem-com-clima-e-perdem-valor-de-mercado/ https://www.oitomeia.com.br/colunas/engenheiro-marcos/2017/09/16/calorzao-em-teresina-imoveis-de-luxo-sofrem-com-clima-e-perdem-valor-de-mercado/ https://www.oitomeia.com.br/colunas/engenheiro-marcos/2017/09/16/calorzao-em-teresina-imoveis-de-luxo-sofrem-com-clima-e-perdem-valor-de-mercado/ CERÂMICA ▪Acerca dos descolamentos, diversas nomenclaturas e definições podem ser encontradas na bibliografia que trata das patologias dos revestimentos cerâmicos. Para as discussões aqui feitas, adota-se a definição estabelecida por Bauer, Castro e Antunes (2010), a qual diferencia os descolamentos do que definiu como “desplacamentos”. Moviment ações mecânica Argamass a de assentam ento incorreta PINTURA ▪Saponificação: há a aparição de manchas ou descascamento da pintura, causado pela alcalinidade dos aglomerados (cimento e cal) do reboco, a qual, na presença de certo grau de umidade, reage com a acidez de alguns tipos de resinas PINTURA https://ibraclube.wordpress.com/2016/05/04/saponificacao/ https://ibraclube.wordpress.com/2016/05/04/saponificacao/ ▪Bolhas: quando do aparecimento em pinturas externas, é em geral causado pelo uso de massa corrida PVA, indicado somente para ambientes internos; também podem ocorrer bolhas em pinturas internas executadas sobre poeira não removida ou executadas com um látex de baixa qualidade PINTURA https://www.cec.com.br/blog/como-eliminar-bolhas-em-superficies- pintadas?postId=36 https://www.cec.com.br/blog/como-eliminar-bolhas-em-superficies-pintadas?postId=36 https://www.cec.com.br/blog/como-eliminar-bolhas-em-superficies-pintadas?postId=36 Impermeabilização PATOLOGIA https://www.youtube. com/watch?v=oBFUS CFv46Q É o elemento estrutural que tem o objetivo de resistir aos esforços verticais que provêm dos carregamentos e distribuí-los ao subleito. PISO Fissuras - as fissuras às vezes apresentam uma propagação exagerada, podendo evoluir para trincas ou fendas e comprometer estruturalmente o sistema. Merecem cuidado especial e atenção sempre que detectadas. PISO Fissuras transversais - são caracterizadas por se manifestarem de modo paralelo às juntas transversais da placa de concreto. Elas podem ocorrer, por exemplo, devido às tensões internas ou por retração por secagem. PISO Fissuras longitudinais - ocorrem linearmente, de forma perpendicular às juntas transversais das placas. As causas desse tipo de fissura podem ser o mau posicionamento da placa de concreto com a sub-base, o traço inadequado do concreto, a ausência de barras de transferência ou o tipo de agregado. PISO Fissuras de canto - costumam aparecer nas extremidades das placas, com um ângulo aproximado de 45°, podendo levar ao rompimento total da placa de concreto. As causas para esse tipo de fissura podem ser o empenamento da placa e o carregamento cíclico e excessivo. PISO • Desgaste - O desgaste consiste basicamente em uma lenta remoção de material da superfície de um corpo sólido (no caso, a placa de concreto), devido a uma ação mecânica que provém do contato e do movimento contra um agente sólido, líquido ou gasoso. PISO cerâmica PEI • Esborcinamento de juntas - As juntas são mecanismos de descontinuidade estrutural, que têm a função básica de permitir a movimentação de todos os segmentos da estrutura de forma independente. Também controlam as variações higrotérmicas do concreto, permitindo movimentações de retração e dilatação das placas. PISO Destacamentos ou descolamentos: caracterizado pela perda de aderência que ocorre devido às falhas ou à ruptura na interface entre as camadas do revestimento cerâmico. Essa perda de aderência ocorre quando as tensões que surgem ultrapassam a capacidade de aderência das ligações. PISO CERÂMICA PISOS CERÂMICOS PISO CERÂMICA Trincas, fissuras e gretamento - as trincas se caracterizam por rupturas que ocorremno corpo da placa, devido à ação de esforços que provocam a separação de suas partes e que apresentam aberturas maiores que 1 mm. O gretamento e a fissuração apresentam aberturas inferiores a 1 mm, presentes na superfície da placa PISO CERÂMICA gretamento As principais causas dessas três patologias podem ser explicadas basicamente por três motivos: Dilatação e retração das placas cerâmicas Deformação estrutural excessiva Retração da argamassa de fixação. PISO CERÂMICA Eflorescências - têm como elemento determinante a presença da água e ausência de impermeabilização. Dessa maneira, pode haver introdução de substâncias agressivas do solo na rede capilar do concreto e da argamassa, em função da passagem de água provocada pela absorção. PISO CERÂMICA Bolor – caracterizado pelo aparecimento de fungos e algas na argamassa de rejunte, causado pela utilização de argamassa com porosidade elevada e sem adição de agentes resistentes a esses microrganismos. A temperatura também pode ser um fator contribuinte para o aparecimento desse tipo de patologia PISO As principais patologias encontradas nos pisos: CERÂMICA Manchas d’água – ocorrem devido à alteração na tonalidade em revestimentos cerâmicos, resultante do manchamento abaixo do esmalte, na camada de engobe, localizada entre o esmalte e a cerâmica. Pode ser causado pela presença de umidade no engobe e pela migração de corantes junto com a água, favorecidas também pelo mau rejuntamento. Esse fator acaba afetando o desempenho estético das placas cerâmicas. PISO CERÂMICA Deterioração das juntas – compromete o desempenho de todo o revestimento cerâmico, já que as juntas são responsáveis pela estanqueidade do revestimento e pela capacidade de absorver as suas deformações. Esse problema geralmente é causado pela perda de estanqueidade da junta ou pelo envelhecimento do material de preenchimento. . PISO CERÂMICA ▪Patologias das alvenarias ▪Laudos ▪Garantia ▪Recuperações UNIDADE IV Alvenaria PATOLOGIA Vedação Divisória Estrutural – cerâmicos / cimentos Fissuras Variação de temperatura Fissuras Variação de umidade Fissuras Tensão / sobrecargas Fissuras Deformação da estrutura Fissuras Recalque Fissuras Recalque Fissuras Recalque Fissuras Recalque Fissuras Recalque As vergas e as contra-vergas devem ser aplicadas, respectivamente, sobre as aberturas e também na parte inferior, ultrapassando o vão em 30 cm L/5 . Como a parte inferior é a mais frágil, é nela que aparecem trincas em decorrência de pequenos movimentos da alvenaria VERGAS E CONTRAVERGAS Moldada in loco Ou pré-moldada 10x10 VERGAS CONTRAVERGAS VERGAS VERGAS VÃO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO QUADRO PATOLÓGICO: ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO Problema Vistoria no local Anamnese Ensaios em laboratório ou in loco Dados iniciais Parte 1 Parte 2 Diagnóstico Alternativa de tratamento Decisão da terapia Resolução do problema Parte 3 A etapa na qual as informações essenciais e suficientes para o entendimento completo das manifestações patológicas são organizadas. Dessa forma, consiste em acumular o maior número de informações necessárias, que levarão ao entendimento dos fenômenos que estão acontecendo. Essas informações são obtidas de três formas: vistoria do local, anamnese (questionários), e exames e pesquisas complementares. LEVANTAMENTO DE SUBSÍDIOS (coleta de dados) SUBSÍDIOS VISTORIA É neste momento que o profissional tem um contato visual com a edificação. Percebendo os sintomas, realizando entrevistas e fazendo algumas análises. O objetivo principal é caracterizar o objeto da inspeção e entender o que será necessário para alcançar um diagnóstico assertivo. SUBSÍDIOS ANAMNESE Em uma inspeção as informações fornecidas pelos usuários ou por pessoas que conhecem a construção podem ser extremamente importantes para um bom diagnóstico. Essa entrevista é denominada “anamnese” e é uma prática usada constantemente pelos médicos. Idade da edificação Períodos de manutenção SUBSÍDIOS ENSAIOS Caso o problema não tenha sido inteiramente identificado, pode ser necessário a execução de ensaios (laboratoriais, destrutivos ou não- destrutivos). Ensaios in situ Ferramenta de auxílio à inspeção visual, através deles consegue-se uma melhor caracterização dos mecanismos instalados, das condições in situ (parâmetros ambientais), e dos tipos de materiais aplicados. SUBSÍDIOS ENSAIOS Termogramas: visa identificar e diagnosticar anomalias construtivas associadas à solicitação da temperatura. Ensaios de arrancamento por tração: esse ensaio torna possível a determinação da força necessária para provocar o arrancamento por tração de determinada área de revestimento, calculando a tensão. SUBSÍDIOS ENSAIOS IN SITU Medidores de recobrimento: permitem detectar a posição e a direção das armaduras, as suas dimensões e o seu recobrimento, em estruturas de concreto armado e pré-esforçado, de forma não destrutiva. Humidímetros: permite medir prontamente a umidade superficial em paredes. Comparador de fissuras (fissurômetros): permite medir o movimento das fissuras. SUBSÍDIOS ENSAIOS IN SITU • Análise mineralógica por difratometria de raios X • Tomografia computadorizada (TC) • Microscopia eletrônica de varredura (MEV) SUBSÍDIOS ENSAIOS LABORATORIAIS A técnica de análise estrutural por raios X se baseia na presença de uma rede cristalina ou na periodicidade do arranjo atômico. Essa é a principal limitação dessa técnica, uma vez que ela não se aplica a materiais sólidos totalmente amorfos, como os vidros ou polímeros, e nem a líquidos A visualização interna de uma amostra de concreto por tomografia é importante para a análise de imperfeições, fissuras, falta de homogeneidade e anisotropias. A MEV estuda a degradação do concreto (corrosão das armaduras, reação álcali inerte, ataque por sulfatos, ataque por agentes químicos diversos) DIAGNÓSTICO Consiste no conhecimento completo do problema. Entendendo os sintomas, os mecanismos, as origens e as causas do problema patológico. Tratamento PROGNÓSTICO Com base no diagnóstico, ou seja, conhecendo a origem e a causa do problema, é possível levantar hipóteses de como esse problema se comportará ao longo do tempo. Essa análise é de extrema importância, pois só assim é possível traçar um plano de manutenção para garantir o bom desempenho da construção, permitindo alcançar ou aumentar a sua vida útil. 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