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Aula 6 Introdução à exegese do Antigo Testamento I

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Teologia e Exegese Bíblica
Aula 6: Introdução à exegese do Antigo Testamento I
Apresentação
As passagens bíblicas começaram a ser escritas esporadicamente já em tempos remotos; é de notar que a escritura era
uma arte rara e cara na antiguidade. Essas tradições (leis, narrativas, peças litúrgicas) foram sendo acrescidas aos poucos
por outros escritos no decorrer dos séculos, sem que os judeus se preocupassem com sua catalogação. Assim, foi-se
formando a biblioteca sagrada de Israel.
Sabe-se que nos séculos anteriores a Cristo o texto hebraico do Antigo Testamento oscilava muito. Isso se compreende
bem desde que se tenha em vista a maneira como se escrevia antigamente: falta de vogais, ocasiões múltiplas de
confundir letras e números. Todavia, a partir dos séculos I e II d.C. a difusão dos escritos cristãos (Evangelhos, epístola
etc.) obrigou os judeus a cuidar da forma do texto bíblico; os cristãos argumentavam a favor de Cristo utilizando
passagens do Antigo Testamento.
Julga-se que no século II d.C. já havia quase um texto o�cial do Antigo Testamento entre judeus; é o que insinuam as
traduções gregas então realizadas; que supõem um arquétipo hebraico mais ou menos �xo ou constante.
Objetivo
Decodi�car o texto bíblico em busca da clareza da mensagem e do contexto;
Examinar a passagem bíblica utilizando os gêneros exegéticos vistos anteriormente;
Esclarecer as mensagens e ensinamentos a mensagem original dos textos bíblicos.
Bíblia - Livro Humano e Divino
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Nas lições sobre a inspiração bíblica, dizia-se que a Sagrada Escritura é, toda ela, Palavra de Deus feita palavra do homem.
Disso se segue uma verdade muito importante, que para entender a
Escritura, duas etapas são necessárias: o reconhecimento da sua face
humana para que, depois, possa haver a percepção da sua mensagem
divina.
É impossível penetrarmos no conteúdo salví�co da Palavra bíblica se não nos aplicamos primeiramente à análise da
roupagem humana da qual ela se reveste. Isso quer dizer: não se pode abordar a Sagrada Escritura somente em nome
da mística, procurando aí proposições religiosas preconcebidas; é preciso um pouco de preparo ou de iniciação
humana para perceber o sentido religioso da Bíblia.
Doutro lado, não se podem utilizar apenas os critérios cientí�cos (linguísticos, arqueológicos) para entender a Bíblia; é
necessário, depois do exame cientí�co do texto, que o leitor procure o seu signi�cado teológico.
 Fonte: Shutterstock
Por conseguinte, o primeiro cuidado do bom intérprete é o de tomar conhecimento da face humana da Bíblia mediante recursos
cientí�cos a �m de poder averiguar o que os autores bíblicos queriam dizer com suas expressões.
Isso não quer dizer que todo leitor da Bíblia deva ser um intelectual, perito em línguas, história e geogra�a do Oriente, mas
signi�ca que:
1
É necessário usar uma tradução vernácula feita a partir dos
originais segundo bons critérios cientí�cos.
2
É preciso que o leitor procure uma iniciação no livro que está
para ler, a �m de conhecer o gênero literário, as expressões
características, a �nalidade, o fundo de cena de tal livro.
Podem bastar as páginas introdutórias que as boas edições da
bíblia trazem; às vezes, porém, requer-se um livro ou um curso
de introdução na bíblia (há livros e cursos de diversos graus,
para as diversas exigências do público).
3
É preciso ter certo senso crítico diante das múltiplas
interpretações da bíblia que circulam. Com efeito; faz-se mister
perguntar sempre: têm fundamento no texto original da
sagrada escritura? Ou são a expressão de teses do intérprete
que não são as teses do autor sagrado?
Generalidades do Antigo Testamento
Os nomes das cinco partes do Pentateuco são gregos e devem-se aos judeus que �zeram a tradução alexandrina ou dos LXX.:
Genesis - Quer dizer origem porque este livro começa falando das origens do mundo e do homem.
Êxodo - Signi�ca saída porque trata da saída dos judeus prisioneiros no Egito.
Levítico - É o livro dos levitas ou sacerdotes, pois apresenta leis para o culto.
Números - É o livro que começa pela história de um recenseamento feito por Moisés no deserto.
Deuteronômio - É o livro que contém uma nova apresentação da Lei (déuteron= segundo; nómos = Lei).
O Gênesis compreende duas partes:
Primeira parte
A primeira é chamada pré-
história bíblica porque apresenta
acontecimentos anteriores à
história bíblica. Tudo o que
precede Gn 12 vem a ser o fundo
de cena que explica por que Deus
quis chamar Abraão e fazer-lhe
promessas; o Criador fez o
mundo e o homem muito bons,
mas o pecado estragou a obra de
Deus (como se vê no caso de
Caim, do dilúvio, da torre de
Babel); por isso, Deus separa um
homem e sua descendência para
serem os depositários da
esperança de um Messias
Salvador.
Segunda parte
A segunda parte do Gênesis (12-
50) apresenta os patriarcas
Abraão, Isaque e Jacó, mediante
os quais Deus vai realizando seu
plano de salvação.
 
 
 
O Êxodo descreve:
1) a saída do Egito mediante as dez pragas e a celebração de Páscoa (1,1-15,21);
2) a caminhada até o monte Sinai (15,22-18,27);
3) a aliança e a legislação do Sinai (19,1-40,38).
O Levítico apresenta coleções de leis relativas ao culto (1,1-10,20) e à santidade do povo (11,1–27,34).
O livro dos Números contém outras leis mescladas com a narrativa da caminhada do povo no deserto, até as margens do
Jordão (1,1-36,13).
O Deuteronômio consta de cinco sermões de Moisés que recapitulam a Lei (1,1-4,43; 4,44-11,32; 12,1-28,68; 28,69-30,20; 31,1-
29) e da narração do �m da vida de Moisés (31,30–34,12).
Esses dados permitem avaliar a importância histórica, religiosa e moral do Pentateuco, ao qual nenhum outro documento da
antiguidade pode ser comparado.
 
Origem do Pentateuco
Sem negar a inspiração divina do Pentateuco, o estudioso tem o direito de investigar qual tenha sido o autor humano de tal
obra. Até o século XVIII d.C., fora poucas exceções, admitia-se que Moisés, no século XIII a.C., tivesse escrito os cinco livros da
Lei. Em favor dessa tese, podem ser citados textos do Antigo Testamento, como Ex 17.14: 24,4; Nm 33,2; Dt 31,9.22.24 e do
Novo Testamento: Jo 5,45-47; Mt 8,4; 19,8; Mc 7,10; 12,26.
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Por vezes havia referências ao trabalho de Esdras na formação do
Pentateuco.
Todavia, nos últimos séculos o estudo atento do Pentateuco mostrou que Moisés não parece ser simplesmente o autor de toda
esta obra. Eis os principais argumentos que justi�cam este novo modo de pensar:
1
A morte de Moisés é narrada em Dt 34,1-12 - ele não poderia
ter escrito sua própria morte.
2
Há trechos em que Deus é designado, de preferência, pelo
nome revelado Javé (que corresponde às quatro consoantes
hebraicas YHWH), ao passo que em outros predomina a
designação Elohim. Isto parece insinuar diversidade de
autores.
Com base nos diferentes nomes usados
para se referir à Deus, J. Astruc (1684-
1766) propôs que o Pentateuco teria
sido formado a partir de três
documentos: 
 
• A (que se refere a Deus como YHWH,
Javé); 
• B (que o chama de Elohim = Deus); 
• C (que reuniria documentos menos
importantes).
Com os trabalhos de K. H. Graf (1815-
1869) e, sobretudo J. Wellhausen (1844-
1918) chegou-se à hipótese de que o
Pentateuco teria sido formado a partir
de quatro documentos básicos,
chamados de fontes: 
 
• Javista (J - chama a Deus de
Javé),Eloísta (E – refere-se a Deus como
Elohim), 
• Deuteronômica (D – responsável pelo
Deuteronômio) 
• Sacerdotal (P, do alemão
Priester=sacerdote).
As fontes J e E teriam-se reunido num documento chamado jeovista
(Javista + Eloísta).
Tal proposta se impôs até os anos setenta. A partir de então têm-se multiplicado as hipóteses de explicação, com numerosas
propostas. Ainda não se chegou a uma síntese completa que explique a formação do Pentateuco.
Atualmente há, porém, alguns pontos de consenso:
O Pentateucofoi formado paulatinamente e �nalizado em tempos posteriores ao exílio babilônico (587-538). Há nele
material antigo, mas também muitos textos de época mais recente;
Foi a mão sacerdotal (P) que deu a forma �nal ao conjunto;
O Deuteronômio foi formado de modo independente dos outros livros;
A chamada fonte E talvez não tenha existido ou então seria uma reelaboração de documentos mais antigos, atribuídos por
Wellhausen à fonte J;
A chamada fonte J é muito debatida: ou não teria existido como documento, ou existiu em época antiga (de Salomão), ou
existiu, mas somente em época mais tardia. Também sofreu reelaborações.
Em síntese, poder-se-ia dizer o seguinte:
O povo de Israel, desde tempos remotos, foi criando suas
históricas e jurídicas (leis sociais, militares, religiosas). Estas
tradições, transmitidas primeiramente de forma oral, foram
pouco a pouco sendo redigidas e guardadas,
particularmente nos santuários. Houve também o
acréscimo de novas leis e narrações, motivadas pelas
sucessivas mudanças de condições históricas e sociais do
povo de Israel.
 Imagem de O Pentateuco
O livro de Josué
O nome Josué que dizer o Senhor é salvação (Js 1,9) e
segundo os dados bíblicos, Josué era �lho de Nun (Ex 33,11;
Nm 11,28; 13,8.16), da tribo de Efraim (Nm 13,8). Distinguiu-
se no combate contra os amalecitas (Ex 17,8-16);
acompanhou Moisés ao monte Sinai (Ex 24,13; 32,17);
tomou parte na expedição de reconhecimento de Canaã
(Nm 13,8; 14,38).
Guardou �rme con�ança no Senhor, por isso, Josué e Caleb
foram os únicos homens que, tendo saído do Egito,
entraram na terra Prometida (Nm 14,30.38; 26,65; 32,12).
Moisés escolheu Josué como seu servidor (Ex 24,13)
quando este era jovem (Ex 33,11). Quando Moisés, perto de
morrer, pediu ao Senhor que indicasse o seu sucessor, Deus
designou Josué (Nm 27,15-23). Por conseguinte, após a
morte de Moisés, a che�a do povo tocou a Josué.
 O afresco simbólico dos patriarcas Moisés, José, Jacó, Abraão e Josué.
Josué teve que exercer árdua missão: zelar pela observância da Lei,
introduzir o povo na terra prometida, lutando contra os cananeus e distribuir
a terra entre as tribos de Israel. Esses encargos tinham índole religiosa, pois
eram etapa na organização do povo messiânico ou do povo que preparava a
vinda do Messias. Josué revelou-se um chefe enérgico e tenaz, ao mesmo
tempo prudente.
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O livro de Josué, descrevendo o cumprimento da obra de Josué quer mostrar a indefectível �delidade de Deus às suas
promessas, �delidade à qual o povo deve responder observando a aliança o Senhor (Js 1,6–9; 23–24).
O livro de Josué vem a ser a continuação lógica do Pentateuco. Divide-se em três partes, após a introdução (1, 1-18):
1. Ocupação da terra de Canaã: 2,1-
12,24
Entrada em Canaã: 2,1-5,12;
Tomada de Canaã: 5,13-12,24.
2. Distribuição da terra de Canaã:
13,1-22,34
3. Renovação da aliança com o
Senhor:
23,1-24,3
 Fonte: Wikipedia
Os profetas em geral
A palavra profeta não signi�ca necessariamente aquele que
prediz o futuro, mas sempre designa aquele que fala Deus,
seja para predizer o futuro, seja para interpretar o presente.
Os profetas, assim entendidos, existiram desde tempos
antigos no povo de Israel. A partir de Samuel (séculos XI
a.C.) até Malaquias (século V a.C.), a série dos Profetas foi
ininterrupta. Também na época de Samuel e depois
�oresceram os chamados grupos de Profetas (os
chamados �lhos dos profetas tendo �lho o sentido de
membro de um grupo: 1Sm 10,5; 19,20; 1Rs 20,35; 2Rs
2,3.5.7.15; Am 7,14).
 O profeta Jeremias segura um de seus pergaminhos.
Em épocas antigas, era comum os profetas entrarem em êxtase sob o
in�uxo de sugestão individual ou coletiva (1Sm 10,10-12; 19,20-24),
impulsionados por música, canto e dança (1Sm 10,5; 2Rs 3,15). Este
costume posteriormente caiu em desuso.
Os Profetas exercem papel importante na história de Israel; eram conselheiros dos reis e em geral os dissuadiam de fazer
alianças com povos estrangeiros (pois muitas vezes isso era sinal de falta de con�ança em Deus), ou censuravam as injustiças
e os abusos cometidos na corte, pelos magistrados ou pelo povo; reprimiam a idolatria e os falsos cultos que se in�ltravam na
praxe da população israelita.
Houve, sem dúvida, falsos profetas: aqueles que, sem terem o
chamado divino, apresentavam-se como profetas para obter
vantagens (1Rs 22, 13; Is 30,10; Mq 2,11; 3,5.11).
Outros, embora sendo profetas legítimos, eram coniventes com os erros: justi�cavam os vícios em vez de censurá-
los devidamente (Jr 23,9-40; Ez 13,1-16; Jr 14,14).
Anunciavam falsas calamidades ou ocorrências (Dt 18,20-22; Mq 3,5; Jr 28,9).
Eram negligentes no cumprimento do seu dever (Ez 3,17-21; 13,22; 33,2-4).
Antes do Exílio (587-538), os Profetas
tinham a missão de mostrar ao povo e
aos reis as suas faltas, em virtude das
quais o Senhor Deus os entregaria aos
estrangeiros; lutavam não só contra os
falsos cultos, mas também contra o
otimismo que animava os ouvintes com
relação ao futuro da nação (Is 22,13; Jr
21,8; 28,1-17). Sobressaíram então
Isaías, Jeremias, Oséias e Amós.

Durante o exílio na Babilônia, os Profetas
procuraram erguer o ânimo do povo,
sustentando-lhes a esperança abatida
pelo duro golpe dos estrangeiros.
 
Saiba mais
Veja Ezequiel e o chamado segundo Isaías (Is 40-55): Ez 36,16-38; 40-48; Is 45,1-25:48.20-22.50.1-11.
Depois do exílio, Ageu, Zacarias e Malaquias incentivaram o povo a
reconstruir a empreender a reforma religiosa, moral e social da comunidade
judaica, predizendo a glória do futuro rei messias.
Os escritos dos Profetas são, por vezes, obscuros e de difícil interpretação. Isso se deve a diversas causas:
1) Os Profetas geralmente anunciavam seus oráculos de viva voz, eles mesmos ou seus discípulos escreviam um resumo da
pregação oral, resumo que não podia deixar de ser lacônico em muitos casos. Faltava-lhes o complemento dos gestos que
acompanhavam as palavras dos Profetas (Ez 6,11; Ez 21,11.17);
2) Os oráculos dos profetas estão profundamente inseridos
no seu contexto histórico e geográ�co. Por conseguinte, os
profetas aludem a acontecimentos da sua época, que ao
estudioso moderno nem sempre são devidamente
conhecidos - o que di�culta o entendimento do texto bíblico.
(Sf 1,11; Na 1,11; 2,8; 3,8; Mq 4,8);
3) A linguagem dos profetas, de acordo com o estilo dos
orientais, recorre a expressões e imagens hiperbólicas, que
deixam o leitor, por vezes, confuso (Is 2,2-4; 9,5; 11,6-8;
65,25; Mq 4,3; 5,4-9; Ez 34,25);
 Livro de Josué.
4) As visões referentes ao futuro carecem de perspectivas, isto é, acontecimentos futuros que não são simultâneos são vistos
como se fossem simultâneos; as fases preparatórias e as fases �nais do mesmo evento são descritas numa só cena, sem
atenção à ordem cronológica. Por exemplo, em Is 40-55 a volta do exílio parece ser o prelúdio imediato da salvação completa; o
mesmo se diga a respeito de Zc 9,1-17 e outros textos.
Notas
Referências
A BÍBLIA. Bíblia católica online. Disponível em: https://www.bibliacatolica.com.br/. Acesso em: 22 ago. 2019.
A BÍBLIA. Bíblia protestante online. Disponível em: https://www.bibliaonline.com.br/. Acesso em: 22 ago. 2019.
BACON, B. Estudos na Bíblia Hebraica: exercícios de exegese. São Paulo: Vida Nova, 1991.
CASTILLO, J. Jesus, a humanização de Deus. Petrópolis: Vozes, 2015.
DE LA POTTERIE, I. et al. Exegese cristã hoje. Petrópolis: Vozes, 1996.
FRIESEN, A. Teologia bíblica pastoral na pós-modernidade. Curitiba: InterSaberes, 2016.
LIMA, M. L. C. Exegese Bíblica: teoria e prática. São Paulo: Paulinas, 2014.
PEREIRA, S. Exegese do Antigo Testamento. Curitiba: InterSaberes, 2017.
PEREIRA, S. Exegese do Novo Testamento. Curitiba: InterSaberes, 2018.
SILVA, C. M. D. Metodologia de exegese bíblica. São Paulo: Paulinas, 2000.
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