Buscar

Prévia do material em texto

Os Milagres de 
Jesus Cristo
Durante seu ministério terreno, Jesus realizou muitos milagres. Os 
milagres de Jesus �nham como propósito principal apontar para sua 
divindade. Os milagres revelavam-no como o Filho de Deus, o verdadeiro 
Messias prome�do.
Em certo aspecto as pessoas o reconheceram como Messias. Por isto em 
conexão com alguns de seus milagres Ele foi aclamado como o Filho de 
Davi. Porém, em outro aspecto, a maioria dessas pessoas falhou em 
entender o �po de Messias que Ele é.
Os milagres de Jesus não indicavam que Ele seria um líder terreno que iria 
libertar a nação da opressão estrangeira. Seus milagres indicavam que Ele 
era o único que poderia libertar o seu povo da condenação do pecado, 
sa�sfazendo a jus�ça de Deus através de seu auto-sacri�cio expiatório. 
Esta verdade também explica por que Ele operava milagres e perdoava 
pecados (cf. Marcos 2:5).
Os Milagres de 
Jesus Cristo
A vida e obra de Jesus revelam a vontade de Deus para o ser humano: 
sará-lo, curá-lo, lhe restaurar a plenitude perdida na queda. Isso fica 
ainda mais claro, quando temos em mente que o Senhor Jesus veio para 
revelar e fazer a vontade do Pai. As obras realizadas pelo poder do Filho 
de Deus não se resumem a cura �sica, libertação e ressurreição de 
mortos. O maior milagre foi operado na cruz do Calvário e três dias 
depois na sua ressurreição.
O primeiro milagre de Jesus foi registrado em uma festa de casamento 
realizada em Caná da Galileia, onde sua mãe, Maria havia sido 
convidada. Devemos ter em mente que uma festa de casamento nesses 
dias e cultura duravam dias. Após a chegada de Maria, Jesus e seus 
irmãos, saiu a trágica no�cia de que o vinho havia acabado. Era o 
mesmo, que em nossos dias não ter doce, salgados ou refrigerante, 
enfim uma CATÁSTROFE!
O Espírito Santo, através de João, nos mostra que Maria foi até Jesus 
para pedir ajuda ao seu poder sobrenatural. A princípio o Senhor foi 
relutante, mas acabou atendendo ao pedido de sua mãe.
Com isso, ele ordenou que o Cerimonial da época enchesse de água, as 
talhas usadas pelos judeus para purificação. Feito isso, Jesus ordenou 
que a água já transformada em vinho, fosse servido ao chefe do 
cerimonial.
Transformando Água em Vinho
Ao provar, ele ficou surpreendido como aquele vinho era saboroso. E 
sem saber qual a origem do vinho, foi até o noivo e o elogio mui�ssimo. 
Pois era costume na época, servir o melhor vinho primeiro e depois que 
todos es�vessem fartos, um de qualidade inferior.
Com isso, a Bíblia nos mostra que servimos a um Deus excelente. Tudo o 
que vem dele é bom, até o que não compreendemos. Jesus cuidou da 
falta de alegria antes que ela chegasse. É possível que os noivos nem 
ficaram sabendo do problema. Porque quando Jesus está presente, ele 
se antecipa.
Ele cuida de áreas da nossa vida, que nem fazemos ideia.
O segundo milagre de Jesus foi realizado na mesma cidade, do primeiro. 
Mas desta vez, Caná não viu o Senhor transformar água em vinho, mas 
com apenas uma palavra restaurar a saúde do filho de um oficial do rei.
Voltando para o começo, é possível que o boato sobre o milagre do 
vinho tenha se espalhado e chegado até o oficial do rei, que �nha um 
filho doente. Efeito cascata, ao ver que o Senhor estava ali, suplicou 
ajuda. Jesus declara que os sinais são necessários para que as pessoas 
acreditem em Deus e no Seu favor. Prontamente, o Filho de Deus 
declarou que o menino con�nuaria vivo, e ordenou que o oficial podia 
voltar para casa e seguir sua vida normalmente, porque seu filho estava 
bem.
Ele confiou nas palavras de Jesus e voltou. Ao chegar em casa encontrou 
seu filho completamente sarado. Feliz e intrigado, perguntou mais ou 
menos que horas ele havia recuperado a saúde. Quando os servos 
responderam, ele percebeu que havia sido exatamente no momento 
em que Jesus declarou cura sobre o menino. Servimos a um Deus 
bondoso. Tudo o que precisamos fazer, é o que este homem fez. Confiar 
em suas palavras e seguir o nosso caminho.
A Cura do Filho do Oficial 
Era um aglomerado de pessoas doentes, inválidas. 
O mo�vo de tanta gente junta, era o anjo que descia no tanque de 
Betesda e que curava o primeiro que caísse na água.
Curioso é notar que o Senhor Jesus se dirige a alguém em especial, ele 
não para ou fala, com outra pessoa. Se aproxima de um homem de um 
senhor que está deitado em uma maca. Jesus conversa com ele e 
descobre que há trinta e oito anos, ele espera por sua cura mas ninguém 
nunca o ajudou. Ele por outro lado nunca desis�u. Intrigado, Jesus 
pergunta que ele quer ser curado, e o homem responde que sim. A par�r 
disso, o Filho de Deus ordenou e imediatamente o homem que há quatro 
décadas esperava seus milagres, voltou a andar.
Isso nos mostra que não podemos desis�r de esperar no Senhor. Ele não 
falha. Ele é bom para aqueles que nele esperam (Lamentações 3.25).
Você já viveu aquele momento em que parece que tudo está dando 
errado. Pois bem, o quarto milagre de Jesus foi realizado nesse cenário. 
Em que parece que tudo está desabando em sua vida. É possível que eles 
es�vessem se sen�do assim. Já estavam lavando as redes em uma 
manhã que chegou, após uma noite frustrante no mar. Eles tentaram, 
fizeram o que sabiam, mas nada deu certo. Não estavam nem prestando 
muita atenção a mul�dão que estava na praia, até que alguém no braco, 
e fez um pedido inusitado: “Você pode afastar um pouco o barco da 
margem, por favor” – imagino que foram essas as palavras de Jesus a 
Simão Pedro.
A Cura do Paralítico de Betesda
A Primeira Pesca Maravilhosa
A gen�leza do Mestre impactou o bruto Pedro, que passou a prestar 
atenção em suas palavras. Acabado o Sermão, o Senhor Pediu que os 
pescadores voltassem à pescaria.
Pedro fez questão de deixar claro que eles haviam tentado a noite 
inteira, mas não deu certo e que durante o dia, ninguém pesca. Mesmo 
assim, tendo ciência de tudo isso, Pedro consente – “Mas, porque és tu 
quem está dizendo isto, vou lançar as redes”.
A obediência deu muitos frutos. Pouco tempo depois de parar onde 
Jesus havia indicado, eles pegaram uma quan�dade extraordinária de 
peixes. Tamanha foi a quan�dade que as redes estavam se rompendo. 
Eles �veram que chamar ajuda. Maravilhado pelo ocorrido, Simão Pedro 
se ajoelhou diante do Senhor e o adorou com palavras que revelavam 
sua indignidade de estar perante o Filho de Deus. Ao contrário do que 
eles imaginavam, o Mestre revelou o desejo de estar ainda mais perto 
deles. Se eles o seguissem suas vidas seriam radicalmente 
transformadas.
Sabemos que Jesus transforma água em vinho, cura enfermos e é muito 
bom na pescaria, mas o próximo desafio é mais assustador. Eles estavam 
na sinagoga, um lugar de culto e adoração a Deus. Quando Senhor Jesus 
chegou, um homem endemoniado esbravejou contra ele. Em suas 
palavras, o demônio dizia conhecê-lo e saber o propósito de sua vinda. 
Olhos arregalados de todos os lados, puderam ver quando sem 
responder ao espírito, o Senhor, com apenas uma ordem o mandou 
calar a boca e deixar aquele homem em paz. E assim aconteceu! Todos 
ficaram MARAVILHADOS, perguntando entre si o que seria aquele 
ensino e autoridade. Eles reconheciam que Jesus era diferenciado, pois 
até espíritos imundos se jeitavam as suas ordens.
A Libertação do Endemoninhado
Em nossa cultura as pessoas costumam falar muito mal de suas sogras. 
Muitos a consideram malditas e a raiz de todo o mal que assola seu lar. O 
sexto milagre de Jesus nos mostra que Deus tem uma visão diferente do 
assunto. Ao chegar na casa de Simão Pedro, o Senhor percebe que sua 
sogra está doente. Imediatamente, segura em sua mão e a saúde da 
mulher é restaurada. Como é bom ter o Senhor Jesus como agente 
atuante em nossas famílias. Ele transforma realidades perdidas em solos 
fru�feros. Perspec�vas de destruição em benção.
O sé�mo grande feito do Senhor Jesus é um dos meus favoritos. O 
leproso que se aproxima dele, na rua, não podia estar ali. Pela lei de 
purificação judaica, ele devia estar em quarentenaem alguma cidade ou 
colônia, longe dali. O fato é que ele havia ouvido falar dos milagres de 
Jesus, isso fica claro em suas palavras. Contudo, há uma insegurança em 
seu coração. 
Ele não tem certeza se Jesus, “quer” curá-lo. Em seguida, o Filho de Deus 
contraria a tudo e todos e “TOCA” no leproso. Depois disso, ele fala: 
“Quero. Seja purificado! ” E imediatamente a lepra o deixou.
Assim acontece conosco. Sabemos que Deus é poderoso para nos 
ajudar, curar, restaurar as mais diversos áreas da nossa vida, mas o que 
nos intriga é saber se ele realmente quer.
A Cura da Sogra de Pedro
A Purificação do Leproso
O oitavo milagre é o resultado de um esforço conjunto. Quatro amigos 
carregaram um parali�co até a casa em que Jesus estava ensinando, mas 
por causa da aglomeração, não havia a possibilidade de entrar pelas 
portas ou janelas. Mas isso não foi empecilho suficiente para eles.
Sem hesitar, e de alguma forma engenhosa, subiram o homem ao 
telhado, no qual abriram uma fissura e desceram o paralí�co na 
presença de Jesus pelo teto. É claro que uma situação como essa causa 
muito estardalhaço e �ra a concentração de todos.
A Escritura revela que a fé daqueles homens, foi notada pelo Senhor 
Jesus, que liberou uma palavra de perdão de pecados ao paralí�co. Ao 
que tudo indica, sua enfermidade estava diretamente ligada a algum 
erro em sua vida.
Tendo ouvido as palavras de Jesus, o religiosos ficaram extremamente 
ofendidos. Pois, para eles apenas Deus tem autoridade para isso. Jesus, 
lendo os pensamentos deles, repreende publicamente suas intenções e 
ordena que o paralí�co volte a andar. O que mais uma vez acontece.
O evento mostra que a autoridade de Jesus, vai muito além de cura 
�sica. Ele é poderoso para nos curar e restaurar completamente. A todos 
nós!
A Cura do Paralítico
Ao passo que a popularidade de Jesus crescia, surgia também a oposição 
das
autoridades religiosas. O seu nono milagre, é operado em uma sinagoga, 
provavelmente em uma bela manhã de sábado.
Jesus se dirige ao local, passando pelas ruas de pedra que eram 
destacadas pelo brilho intenso do sol. Um amarelo vivo e bonito nascia 
da combinação.
Irritados com o es�lo de vida e ensino de Jesus, os fariseus ques�onaram 
se ele podia curar no sábado. O Mestre da Galileia, respondeu com um 
outro ques�onamento. Ele perguntou se os animais que eles �nham, 
caindo em um buraco no sábado, receberiam sua ajuda ou esperariam 
até chegar o domingo?
Sabendo que não �nham resposta, o Senhor declarou que a vida 
humana é muito mais valiosa que a de animais. Pedindo que o homem 
estendesse a mão, Jesus o curou diante de todos.
Não importa se as pessoas dizem que não é o momento certo. O dia 
adequado. Tenha uma expecta�va viva e a�va da benção de Deus. Ela 
pode recair sobre você e sua família, a qualquer momento.
Este milagre de Jesus deixa muita gente intrigada. Acontece que o 
homem que pediu a cura para seu servo, impressionou o Senhor, com 
sua fé.
Jesus Cura a Mão Ressequida
A Cura do Criado do Centurião
Aconteceu que muitos líderes judeus foram até Jesus, a pedido de um 
Centurião romano, com o obje�vo de suplicar cura, para um de seus 
servos. Os judeus fizeram questão de destacar o quanto aquele homem, 
embora romano, isto é, gen�o, amava a nação e como prova disto, 
construiu uma sinagoga.
Convencido, o Senhor seguiu em direção a casa do Centurião. No 
caminho, ele foi parado por um grupo de amigos do romano com uma 
mensagem intrigante e surpreendente. Em suas palavras, o Centurião 
disse a Jesus que não era digno de recebê-lo em casa, e suplicou que ele 
enviasse uma palavra e o servo seria curado.
O fundamento de seu argumento foi o princípio da autoridade. Ele disse 
que ao dar ordens aos seus servos, eles o obedeciam. Reconheciam que 
sua voz era, voz de comando a ser obedecido. Da mesma forma, ele 
deixa claro, em suas palavras que acredita que se o Senhor Jesus desse 
uma ordem a enfermidade deixaria o corpo de seu criado.
Ao ouvir a mensagem enviada pelo Centurião, Jesus ficou 
impressionado com a fé demonstrada. Surpreendeu o fato, de que nem 
mesmo na nação de Israel, ele �nha visto algo parecido.
Ao voltar para casa, o servo do Centurião estava curado.
Você já teve a sensação de estar no lugar certo, na hora certa? Em caso 
posi�vo, é o que melhor descreve o encontro, entre Jesus e a viúva de 
Naim.
O Mestre estava próximo a entrada da cidade. Acompanhado por seus 
discípulos e uma mul�dão animada, quando ao seu encontro veio uma 
outra mul�dão, com lágrimas nos olhos e dor no coração. Acontece que 
o filho mais velho de uma viúva, estava morto e sendo levado para o 
cemitério.
Ao ver a cena, Jesus foi ao encontro da viúva e agora mãe enlutada e a 
consolou. Pediu que ela parasse de chorar, não sem mo�vo. Sua 
segunda ordem é ainda mais surpreendente. Ele se aproximou do jovem 
morto, tocou-o e ordenou que voltasse a viver.
Imediatamente o rapaz abriu os olhos, levantou e conduzido por Jesus, 
foi abraçar sua mãe.
Ele é poderoso para trazer a vida os nossos sonhos e anseios mais 
preciosos.
Impossibilidades. Era tudo o que esse homem �nha. Ele era cego, mudo 
e estava endemoninhado, quando Jesus o encontrou. Era uma situação 
di�cil.
Imagine só! Sem visão e sem voz. Como ele se comunicava? Era com 
certeza incompreendido. Talvez a solidão e abandono tenha aberto os 
portões de sua alma para os espectros do inferno, que passaram a fazer-
lhe companhia e atormentá-lo. Mas a Bíblia diz que quando Jesus o 
encontrou, ele o curou, e sua visão foi restaurada e sua voz destampada.
Ressurreição do Filho da Viúva 
Jesus Cura Um Endemoninhado 
De todos os milagres de Jesus, este é um dos mais famosos, com certeza. 
É algo sem precedentes. O fato, é que o Mestre havia convidado seus 
discípulos para atravessar o Mar da Galileia e passar para o outro lado.
Durante a travessia, a noite, o vento começou a soprar forte, de forma 
que as ondas se agitaram. O barco começou a sofrer com a situação e os 
tripulantes também, com exceção de um, Jesus. Ele estava dormindo. 
Fico a imaginar, alguém dormindo em meio ao caos. Em meio a uma 
possibilidade real de naufrágio.
Intrigados com a “displicência”de Jesus, os discípulos o acordaram com 
palavras duras. Ques�onaram se Ele realmente se importava com eles. 
É o que fazemos, a calma de Deus nos incomoda. Quando as coisas 
aparentemente começam a dar errado, jogamos a culpa sobre Ele. É 
muito injusto da nossa parte. Somente um Deus amoroso e bom, como 
Ele, con�nua a nos suportar. Contrariado pela forma como foi acordado, 
Jesus se levantou e começou a dar ordens a natureza. Primeiro ele 
mandou que o vento ficasse quieto, depois foi a vez do mar. Jesus 
ordenou que ele se acalmasse.
Boquiabertos, os discípulos perceberam que não o conheciam tão bem 
quanto imaginavam. Pois, até a natureza obedece ao seu comando.
Da próxima vez que as coisas fugirem ao seu controle, não se volte para 
Deus com indignação e incredulidade. Apenas fique quieto e aguarde. A 
solução dele vai mostrar que você ainda não o conhece tão bem quanto 
imagina.
Jesus Acalma a Tempestade
Cheios de ódio. Exatamente assim que estes homens estavam. Não se 
sabe o mo�vo de terem tomado o aspecto de monstros. A verdade é 
que eles viviam isolados nas montanhas e com uma fama que o 
deixaria cada vez mais abandonados. A alma deles era o teatro do 
Diabo. O príncipe das trevas enviou milhares de servos para 
atormentar este homens e transformá-los em máquinas de tormento. 
E foi eficaz!
Tudo isso é alterado quando Jesus chega. A presença do Filho de Deus 
causa
estranheza e assombro nos demônios. Jesus ordena e eles ficam 
quietos. Pedem permissão para mudar de casa e ir para os porcos – 
Jesus consente. Entraram na grande manada de porcos e fizeram o que 
sabem fazer de melhor, destruíram-na por completo, lançando-se no 
precipício e caindo no mar.
Contudo, os seres humanos ficaram bem, livres. E para Jesus é o que 
mais importa.
Na vida da mulher do fluxo de sangue, comoé popularmente 
conhecida entre os cristãos sua saúde custou tudo. Por mais que ela 
tentasse e gastasse, sua saúde apenas piorava. Seu patrimônio e seus 
bens chegaram ao fim de longos doze anos tentando. Uma coisa é 
certa, ela é uma mulher extremamente determinada. Nunca desis�u!
A Cura do Endemoninhado Geraseno
A Cura da Mulher do 
Fluxo de Sangue
A boa no�cia para ele, é a de que Jesus está por perto. E quando ele 
soube do que Ele era capaz, ficou extremamente animada. Consigo 
mesma traçou o plano, e pela fé, acreditou que tocar nele seria o 
suficiente. Assim, com um bom plano e uma convicção resoluta ela 
par�u para “enfrentar” a mul�dão. Depois de lutar contra a fraqueza 
�sica e suportar os golpes da mul�dão, ela
finalmente consegue o que tanto queria, tocar em Jesus!
Quando Jesus percebeu que em meio à tantas mãos e abraços, e 
empurrões alguém havia acessado seu poder divino, Ele PAROU TUDO. 
Ninguém se movimentou, dali em diante. O Mestre assumiu o controle. 
Os discípulos ques�onaram sua sensibilidade:
“Mas como assim? São Tantos toques?” – Jesus retrucou – Sen� o poder 
saindo de mim.
A mulher percebeu que era por causa dela que estava acontecendo 
aquilo, e então se apresentou. Com medo e ainda em choque, contou a 
Jesus diante de todos os que havia acontecido. Emocionado e feliz, o 
Senhor Jesus a chamou de filha e deixou claro que sua cura era o 
resultado de sua fé. Diante agora em diante ela poderia seguir e viver em 
paz.
Para ver a manifestação dos milagres de Jesus em nossas vidas, 
precisamos ter coragem, a�tude e suportar a dor e a fraqueza que nos 
cercam. Isso, para que assim como essa mulher conseguir tocar em 
Jesus, acessar o poder de Deus.
Ninguém disse que seria fácil, mas não é impossível.
Jairo chegou em Jesus, antes que a mulher do fluxo de sangue o tocasse. 
O pedido era o de um pai desesperado, que estava prestes a perder sua 
filha doente para a morte. Comovido pela situação, o Senhor se dirigiu 
até a casa de Jairo, mas foi “atrasado” pela mul�dão.
Posso imaginar a angús�a de Jairo enquanto a mulher testemunhava seu 
milagre. Acredito que ele pensava consigo – Isso é completamente 
desnecessário! Jesus anda logo! – enfim, muitos temores nos cercam 
quando lidamos com o tempo.
Medo de não dar tempo. Medo que o Senhor não chegue. Medo de 
perder no detalhe. Bem, na vida de Jairo, esse medo começou ganhando. 
Instante depois de ser parado pela mul�dão, o chefe da sinagoga, 
frequentada por Jairo e sua família, chegou trazendo a triste no�cia. A 
menina estava morta.
Vendo a aflição de Jairo, Jesus o encoraja a não duvidar e lhe faz um 
pedido: “Crê somente!”. Em seguida, se dirigiu com seus discípulos a 
casa de Jairo e consolou a todos, dizendo que não precisavam mais 
chorar.
Em seguida o autor da vida diz que a menina não está morta, apenas 
dormindo. E as pessoas foram para o outro extremo. Indelicadas, 
começaram a rir de Jesus, porque �nham certeza que ela estava morta. 
Enquanto eu e você olhamos dizendo que não tem jeito, vislumbramos 
apenas nossas possibilidades. Quando Jesus olha, Ele não enxerga 
limites. Com isso, ele mandou que todos saíssem, ficando com ele 
apenas: Pedro, Tiago e João. Quando estavam a sós, Jesus orou pela 
menina e ordenou que ela ficasse de pé. Imediatamente a menina 
atendeu a ordem e foi restaurada. Os pais da menina ficaram 
maravilhados e Jesus pediu que eles não compar�lhassem aquilo com 
ninguém.
A Ressurreição da Filha de Jairo
Dois cegos o seguiram gritando avidamente, por misericórdia. 
Chamando Jesus de Filho de Davi, eles causaram um verdadeiro reboliço 
no lugar. A verdade é que seguiram Jesus até em casa.
A insistência deles chamou a atenção do Mestre. Por isso ele perguntou 
se eles acreditavam que Ele era capaz de fazer isso. Os cegos 
consen�ram que sim – Sim, nós cremos!
Então Jesus asseverou que acontecesse, tal como eles acreditavam e 
tocando em seus olhos, imediatamente voltaram a enxergar.
Muitos de nós passamos por isso, a questão é que diferentemente dos 
cegos, estamos suplicando os milagres de Jesus, mão sinceramente não 
acreditamos que Ele possa nos ajudar.
Devemos pedir e esperar com confiança, pois servimos a um Deus 
bondoso.
Endemoninhado e mudo, sua vida um silêncio caó�co. Oprimido pelas 
trevas e com centenas de obstáculos entre ele e uma vida normal, ele 
chegou a presença de Jesus com sua iden�dade completamente 
desfigurada.
Quando o Senhor Jesus reprendeu o espírito maligno, o homem voltou a 
falar. Com a mente e a alma liberta, agora, ele pôde expressar o que 
sen�a. Ele agora era uma voz audível, não um grito sufocado. Ao ver o 
ocorrido as pessoas ficaram maravilhadas com Jesus. Na nação dos 
impossíveis, se dizia: “Nunca se viu nada parecido em Israel! “
Jesus é maravilhoso!
A Cura de Dois Cegos
 Jesus Cura o Mudo Endemoninhado
As pessoas estavam com o Senhor em uma longa jornada de ensino, e a 
comida acabou. Percebendo a escassez e os perigos de uma longa 
viagem com fome, onde havia crianças e idosos, Jesus assumiu a 
responsabilidade e a repar�u com os discípulos.
Quando receberam a ordem de alimentar a mul�dão, os alunos de 
Jesus ficaram perturbados, porque nem mesmo o salário de quase um 
ano de trabalho daria para comprar pão para tantas pessoas.
Dado o tempo necessário, Jesus perguntou quantos pães eles �nham. 
Da mul�dão, a única coisa que apareceu foram cinco pães e dois 
peixinhos. O Senhor tomou os pães e os peixes em suas e deu graças a 
Deus Pai.
Antes de receber a abundância, Jesus foi grato pelo pouco que �nha. 
Que grande lição.
Após a sua oração, os pães e os peixes foram entregues aos apóstolos e 
estes a mul�dão, de forma que cerca de 20 mil pessoas comeram, até 
ficar sa�sfeitas. Quando todos haviam comido, os discípulos de Jesus 
recolheram as sobras, e sobraram doze cestos cheios de pães.
A grande lição que fica, é o fato de que temos um Deus generoso e bom. 
Abundante. Disposto a suprir nossas necessidades reais, Jesus nos 
es�mula a confiar e viver em paz.
 A Primeira Multiplicação de Pães
Mais uma vez no mar. Nesta ocasião, o Senhor orientou que os discípulos 
deviam atravessar o mar, rumo a Cafarnaum, e Ele os seguiria depois. 
Quando anoiteceu, o vento começou a soprar forte e as águas ficaram 
agitadas.
Após cerca de seis quilômetros de navegação di�cil, os discípulos de 
Jesus, perceberam que havia alguém andando sobre a água. Com a visão 
bagunçada pelo medo, a noite e a turbulência, eles gritaram com medo, 
imaginando que se tratava de um fantasma. Quando ouviu de quem se 
tratava, Simão Pedro o desafiou. Pedro disse que se fosse Jesus mesmo, 
ele seria capaz de fazê-lo andar sobre as águas também. Desafio aceito, o 
Senhor autorizou e Pedro, também andou sobre as águas. Maravilhados, 
os discípulos receberam a ambos no barco, com uma reverência e um 
temor Santo a Jesus, declarando que de fato Ele era o Filho de Deus.
O vigésimo primeiro milagres de Jesus é realizado fora de Israel, mas 
especificamente nos territórios de nações inimigas no passado, Tiro e 
Sidom.
Uma mãe cananéia veio veio clamando por trás de Jesus e dos seus 
discípulos no caminho. Ela gritava implorando a ajuda do Filho de Davi, 
porque sua filha estava doente. Contudo, no caso dela não foi tão 
simples.
Mesmo ouvindo seus gritos, o Filho de Deus ficou inicialmente calado e 
con�nuou andando. Incomodados com o barulho, os discípulos se 
aproximaram de Jesus e pediram que ele resolvesse aquilo, mandando a 
mulher ir embora. Foi quando o Mestre parou.
Jesus Anda Sobre as Águas
A Cura da Filha da Cananéia
Se virou para mulher e lhe disse que não havia sido enviado para pessoas 
de outras nações, mas para o povo de Israel. Jesus estava se referindo ao 
seu ministério e missão terrenos. Porque em sen�do geral, Ele foi 
enviado para pessoas de todo o mundo (Ver João 3.16).
Não sa�sfeita, mas submissa, a mulher deu uma resposta cheia de 
sabedoria e fé. Comparando as outras nações com cachorrinhos, ela 
disse a Jesus que pessoas como elaficariam sa�sfeitas em ser 
alimentadas pelo pouco que “caia da mesa do povo de Israel”. 
Impressionado com a resposta, Jesus elogiou a mulher cananéia por sua 
grande fé e declarou a cura sobre sua filha, que imediatamente foi 
sarada.
O método de cura aplicado neste milagre é inusitado. Trata-se de um 
homem que era surdo e gago. Trazido a presença de Jesus por outras 
pessoas, elas lhe suplicavam que Ele lhe impusesse as mãos.
O Senhor se afastou um pouco da mul�dão, colocou os dedos em seus 
ouvidos, cuspiu em sua língua e tocou nela. Após isso, disse-lhe “Efatá”, 
que quer dizer: Abra-se. Em seguida, o homem começou a ouvir e falar. 
Vendo sua alegria, o Senhor pediu que as testemunhas não contasse 
aquilo a ninguém, o que foi inú�l, porque quanto mais ele proibia, mas 
as pessoas falavam sobre o acontecido.
A Cura de um Surdo e Gago
Há três dias as pessoas entraram em uma imersão de ensino e milagres 
com o Senhor Jesus, e mais uma vez, a comida acabou. Mais uma vez, sua 
misericórdia aflorou e Ele decidiu que as pessoas não poderiam viajar 
com fome, era perigoso.
O problema foi a a�tude dos discípulos, que claramente revela a nossa, 
na maioria das vezes. Ao ouvir o plano de Jesus, eles pensaram em como 
poderiam alimentar aquelas pessoas, visto que não �nham dinheiro 
suficiente. A primeira mul�plicação não gerou a segurança que o Senhor 
desejava.
O que mudou desta vez foi a quan�dade de comida encontrada: sete 
pães e alguns peixinhos. Jesus ordenou que eles sentassem, orou 
agradecendo e entregou aos discípulos, em seguida estes entregaram a 
mul�dão.
A Bíblia diz que todos comeram, até ficar fartos. Glória a Deus! Servimos 
a um Deus abundante. Cerca de vinte mil pessoas foram alimentadas, 
mais uma vez pelo poder de Deus. Por sua provisão.
O mesmo está disponível para nós. O Senhor deseja nos abençoar e 
mul�plicar os nossos recursos. Não, Deus não é mesquinho, um Pai 
medíocre, amante dos bens, das coisas. Ele ama as pessoas. Se importa 
comigo e com você.
A Segunda Multiplicação de Pães
Mais um método de cura pouco “tradicional”. A essa altura as pessoas 
sabiam que Jesus era capaz de pra�camente qualquer coisa. Trouxeram-
lhe um cego, implorando que o Senhor o curasse.
Jesus afastou-se do povoado como o homem, cuspiu em seus olhos e 
depois
perguntou se ele estava enxergando. Ele respondeu que – Sim!, mas as 
pessoas pareciam árvores – ou seja, o grau ainda estava alto. O Senhor 
impôs as mãos mais uma vez, e ele passou a enxergar perfeitamente.
Nesta ocasião, o pai de um filho possesso por espíritos malignos vem até 
Jesus suplicando ajuda. O homem informa que até já falou com os 
discípulos, mas eles não puderam ajudar meu filho. Irritado com a 
informação, Jesus esbraveja sua insa�sfação com uma geração que ele 
descreve como “incrédula e perversa”.
Em seguida, o Senhor pediu que o menino fosse trazido e orando por ele, 
reprendeu o mal e o menino ficou sarado.
Muitos cristãos estudiosos e leigos, acreditam que Deus não age mais em 
curas e milagres. Que esta é uma dispensação encerrada. Significando 
que estes milagres de Jesus e os que foram realizados pelos apóstolos, 
era para um determinado período de tempo. Que possuíam prazo de 
validade.
A Cura do Cego de Betsaida
A Cura do Jovem Possesso
Mesmo sendo Deus, o Senhor era um excelente cidadão e nos deu 
exemplo de cidadania. Nos mostrando que é a vontade de Deus 
par�cipar da nossa vida como um todo, e suprir nossas necessidades. Nos 
capacitando a cumprir
nossos deveres cíveis.
Um cobrador de impostos foi até Pedro e perguntou se Jesus pagava os 
impostos do Templo, ao que o Simão assen�u – paga sim!
Mesmo não estando presente, a onisciência do Filho de Deus o fez 
conhecer a conversa entre Pedro e os cobradores e quando entraram na 
casa onde o Mestre estava, eles foram surpreendidos pela pergunta de 
Jesus:
“O que você acha, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e 
impostos: de seus próprios filhos ou dos outros? “
Com isso, Jesus estava dizendo a Pedro – olhe, como Rei sobre tudo eu 
não tenho obrigação de pagar impostos, mas que o faria. O obje�vo era 
nos mostrar que somos cidadãos e temos deveres e direitos com o 
Estado.
Acontece, que eles não �nham dinheiro para pagar o imposto. Então, 
Jesus ordenou que Pedro fosse pescar, e o primeiro peixe que ele 
pegasse, teria dentro de sua boca uma moeda. Ela seria o suficiente para 
cumprir o dever deles.
Jesus e a Moeda do Imposto
Passando pelas ruas de seu tempo, os discípulos perceberam um 
homem que eles sabiam, ser cego desde nascença. E então 
perguntaram a Jesus quem havia pecado para que nascesse com aquela 
deficiência.
Esse pensamento era fruto da Teologia triunfalista do An�go 
Testamento, onde os obedientes e bons prosperavam, �nham saúde e 
eram triunfantes e os desobedientes, eram afligidos por enfermidades, 
crises financeiras e nada dava certo em suas vidas.
Este pensamento é muito claro na mente dos amigos de Jó (Jó 16.4,5)
A resposta de Jesus é significa�va. Ao dizer que ninguém havia pecado e 
mais, aquela enfermidade era para a glória de Deus. Em seguida, cuspiu 
no chão, misturou com a terra e colocou nos olhos do homem cego. 
Depois, ordenou que ele fosse até o Tanque de Siloé para se lavar.
Quando lavou os olhos, ele percebeu que podia enxergar. 
Há dezoito anos ela olhava naturalmente para o chão. Se quisesse 
conversar com alguém olhando nos olhos, precisava fazer um esforço 
gigante. Esta mulher estava sendo oprimida pelo Diabo e a enfermidade 
havia dezoito anos. Quando Jesus a encontrou era sábado, e aconteceu 
em uma sinagoga. Ou seja, mesmo enferma a tanto tempo, Deus 
con�nuava sendo seu refúgio, sua esperança. O Senhor a chamou, 
coloco-a na frente de todos e declarou cura sobre sua vida, impondo as 
mãos sobre ela.
 A Cura de um Cego 
Jesus Cura Uma Mulher Enferma
Imediatamente, diz a Bíblia, ela foi curada! O dirigente da sinagoga 
ficou muito bravo com Jesus porque ele havia curado a mulher no 
sábado. Mais irritado ficou Jesus, ao ver que as pessoas que 
representavam Deus na Terra, eram hipócritas filhos do Diabo que 
estavam lançando o povo para longe dele. Com palavra duras, o Mestre 
o reprendeu e ele ficou envergonhado.
 O tradicional dia do descanso havia se tornado no campo minado da 
Teologia da época. Os representantes de Deus havia transformado o 
Dia em algo quase superior a Deus, e Deus não concordava com isso. 
Comendo na casa de um destacado fariseu, em um sábado, estava 
diante de Jesus um homem doente. De caráter e personalidade forte, o 
Senhor pergunta se afinal, é ou não permi�do curar no sábado. Ele 
sabia que os episódios anteriores �nham
“viralisado” na web da época.
Não respondendo nada, os fariseus mostravam sua insa�sfação e tabu, 
sobre o tema. Vendo a covardia deles, o Mestre pegou o home pela 
mão e o curou. Em seguida, perguntou se acontecesse de o filho ou o 
animal deles, caísse em um buraco no sábado – ele ajudariam ou 
esperariam até o outro dia?.
Mais uma vez, ficaram em silêncio.
Percebemos que servimos a um Deus que não quer nos alienar. Ele nos 
es�mula a pensar sobre as mo�vações do nossos atos de fé, colocando 
sempre o ser humano em primeiro grau de importância.
A Cura de um Hidrópico
Imagine poder ser amigo de Jesus a dois mil anos atrás. Nesta ocasião, 
ele era uma “estrela” entre as pessoas. Popular. Conhecido. Amado e 
odiado. O Senhor reunia os ingredientes necessários de uma 
personalidade que influenciava. E era amigo de Lázaro, Marta e Maria, 
três irmãos de uma família tradicionalmente acolhedora e querida de 
Jesus.
Acontece que a tragédia chegou até eles. Lazaro ficou gravemente 
doente e suas irmãs pediram que mensageiros fossem até o Mestre para 
avisá-lo, de forma que ele pudesse chegar a tempo de curar seu irmão. 
Mas o Filho de Deus, propositadamente decidiu demorar. Quando 
chegou ao povoado, à casa de Marta e Maria, Lázaro já estava morto e 
enterrado havia quatro dias. A decepção das irmãs era notória. Maria 
nem quisir ao encontro dele. O Senhor conversou com as duas, 
consolando-as, prometeu que Lázaro ressuscitaria. Entendendo que 
seria um evento futuro, elas não se mostraram muito animadas.
Ao ver a tristeza de todos, Jesus chorou com eles. Ele sabe que não 
fomos originalmente criados para morrer.
Por fim, ele foi até o sepulcro. Para surpresa de todos ordenou que fosse 
aberto e orou a Deus Pai, agradecendo pelo milagre e pela atenção que 
era dada a suas palavras. Em seguida, chamou o nome de Lázaro, 
ordenando que ele voltasse a vida. Instantes depois, o ex-morto saiu do 
sepulcro todo enrolado com faixas. Maravilhada, a mul�dão mau podia 
acreditar no que estava vendo. Muitas coisas vão fugir ao nosso 
controle. Durante a vida, Deus permi�rá que rotas sejam alteradas para 
que amadureçamos em nosso relacionamento com Ele. Não é que Ele 
não nos ame, pelo contrário, é por nos amar que Ele faz isso.
A Ressurreição de Lázaro
Aconteceu que entrando em um povoado, na divisa entre a Galileia e 
Samaria, Jesus foi seguido por dez leprosos, que pediam para ser 
curados. Ao perceber o clamor deles, o Senhor ordenou que eles fossem 
até o sacerdote. Detalhe, pela lei judaica, eles só deveriam voltar ao 
sacerdote depois que es�vessem curados e então seriam reinseridos na 
sociedade.
Crendo na palavra de Jesus, eles seguiram viagem e no caminho, foram 
purificados. Um deles, curiosamente, percebendo que havia sido 
curado, interrompeu a viagem e voltou. O mo�vo? Ele queria agradecer 
a Jesus, pessoalmente. “Curioso”, o Mestre perguntou pelos outros 
nove, e ressaltou o detalhe que este homem era samaritano. Os outros, 
judeus provavelmente, não se importaram com a gra�dão, mas o 
estrangeiro sim.
Acostumado a migalhas e esmolas, era assim que Bar�meu vivia. À 
margem, vendo todos passarem. Acontece que em algum momento ele 
ouviu falar de Jesus, e isso mudou completamente sua perspec�va.
Não é possível saber por quanto tempo ele pensou em Jesus e sobre as 
coisas que o Filho de Deus fazia, mas fica claro que o cego Bar�meu, 
estava dominado por uma por paixão intensa quando soube que o 
Senhor estava passando. Gritando “Filho de Davi”, ele implorava que o 
Senhor Jesus �vesse compaixão de sua vida. Irritadas, as pessoas o 
oprimiam para que ele calasse a boca. Parasse! Mas Bar�meu não se 
deixou in�midar, ele gritava ainda mais, diz a Bíblia. Percebendo o 
tumulto, Jesus parou e mandou chamá-lo.
A Cura dos Leprosos
A Cura do Cego Bartimeu
Sabendo disso, Bar�meu se desfez da capa que atrapalhava seu 
movimento e foi rapidamente ao encontro de Jesus. Ao chegar até ele, o 
Mestre perguntou qual o seu desejo e rapidamente Bar�meu 
respondeu que queria enxergar.
Jesus destacou que sua a�tude fé o havia sarado e ele ficou curado.
Certo dia, enquanto caminhava saindo de Betânia, Jesus teve fome. 
Avistou uma figueira que estava com aparência de ter muitos frutos, 
mas quando chegou até ela, nada. Estava cheia de folhas! Irritado, Jesus 
declarou que ela nunca mais fru�ficasse. E imediatamente, ela secou.
As palavras de Jesus tem poder de vida e de morte. Visto que Ele é o 
soberano da criação, o que Ele abençoa está abençoado, o que Ele 
amaldiçoa, está amaldiçoado.
Você já cuidou do seu inimigo? Aparentemente foi o que ele fez, depois 
que Pedro decepou a orelha de Malco. Obviamente, Jesus �nha ciência 
do Seu propósito na Cruz e os soldados, não eram seus inimigos reais.
Ordenando que os discípulos parassem com aquilo, o Mestre tocou a 
orelha de Malco e ela foi restaurada.
O penúl�mo dos milagres de Jesus, nos ensina que devemos conhecer o 
propósito de Deus para nossa vida. Não podemos fugir dele, e não 
devemos machucar pessoas quando as coisas ficarem di�ceis.
A Figueira é Amaldiçoada
A Restauração da Orelha de Malco
Após a morte de Jesus na Cruz, os discípulos ficaram atordoados. Há três 
anos eles seguiam o Filho de Deus, e �nham deixado suas profissões 
an�gas para trás. Certo dia, decidiram ir pescar. Aparentemente o 
“negócio” de mudar o mundo havia dado errado e eles buscaram a 
segurança do que já conheciam. Mas algo não novo, aconteceu. NÃO 
PEGARAM NADA. Eles tentaram a noite inteira, mas não funcionou.
Agora, pense comigo. Jesus foi crucificado. Você teve que voltar para o 
es�lo de vida de escravo e as coisas não estão dando certo. DEPRESSÃO? 
No mínimo. Mas algo inusitado aconteceu. Pela manhã, eles 
perceberam que havia alguém na praia. E os chamando de filhos, 
perguntou se eles não �nham nada para comer. A resposta deles foi – 
Não!
Então a instrução veio! Eles deviam lançar as redes do lado direito do 
barco, os peixes estavam lá. Tendo feito isso, as redes se encheram de 
peixes e a memória deles foi a�vada, para um milagre semelhante que 
há três anos atrás mudou a vida deles. João foi o primeiro a perceber e 
falou a Pedro – é Jesus!
Ao desembarcar, com as redes cheias de peixes, os discípulos 
perceberam peixes assando na fogueira. Jesus havia preparado o café da 
manhã, para eles. A grande lição deste episódio, para mim, é a forma 
como o Senhor Deus restaura a esperança dos apóstolos. Uma das 
coisas mais importantes da vida, é a esperança.
Quando ela nos é �rada nossa mo�vação morre.
A Segunda Grande Pesca
Rei Davi 
A história de Davi é uma das mais conhecidas da Bíblia Sagrada. O rei 
Davi foi o segundo monarca de Israel, o homem escolhido por Deus para 
liderar seu povo. A vida de Davi é narrada no An�go Testamento, nos 
livros de 1 e 2 Samuel, 1 Reis e 1 Crônicas.
O significado do nome “Davi”, dawid, é incerto. Porém, uma das 
possibilidades mais aceitas é a de que o nome Davi significa “amado”, 
procedente do hebraico dod. Já foi sugerido também que dawid deveria 
ser equiparado ao termo dawidum, “chefe” ou “oficial do exército”. Se 
fosse este o caso, então “Davi” seria um �tulo ao invés de um nome 
próprio, mas essa sugestão é muito improvável.
Davi era o filho mais novo de Jessé, pertencia à tribo de Judá, e era neto 
da moabita Rute com o judeu Boaz. Ele nasceu em Belém, uma cidade 
que ficava aproximadamente 10 quilômetros ao sul de Jerusalém. Seu 
pai era um homem rico e respeitado na cidade.
Davi foi criado como pastor de ovelhas. Essa profissão lhe ensinou 
muitas qualidades que ele pôs em prá�ca ao longo de sua vida. Quando 
ele assumiu o trono de Israel, por exemplo, ele demonstrou ter coragem, 
dedicação e cuidado com o povo. Exercendo sua profissão de apascentar 
ovelhas, Davi enfrentou situações desafiadoras, como um urso e um leão 
(1 Samuel 17:34-37). O texto bíblico afirma que Davi era ruivo, do 
hebraico ‘admoni, “vermelho”, e possuía boa aparência (1 Samuel 
16:12).
Davi é ungido rei por Samuel
A primeira vez que Davi é mencionado na Bíblia é no texto que descreve a 
ocasião da visita do profeta Samuel a Belém. Deus havia rejeitado Saul 
como rei de Israel, e revelou que seu sucessor estava na casa de Jessé.
Quem foi Davi
O profeta Samuel entrevistou os irmãos de Davi como possíveis 
candidatos ao trono. Inicialmente Davi não estava presente. Porém, 
quando nenhum dos outros filhos de Jessé atendeu as especificações 
divinas, Davi foi chamado do campo onde cuidava do rebanho.
Quando Davi se apresentou, Deus confirmou ao profeta Samuel que ele 
era o escolhido. Então Davi foi ungido na presença de seus irmãos (1 
Samuel 16:13). No entanto, o propósito de tal unção não foi revelado 
publicamente naquela ocasião. A maioria dos comentaristas entende 
que provavelmente os que estavam presentes naquele momento 
entenderam que talvez Samuel es�vesse ungindo um possível sucessor 
em seu ministério profé�co. Seria algo semelhante ao que fez o profeta 
Elias ao ungir o jovem Eliseu como seu sucessor.
Seja como for, o importante é que a Bíblia afirma que a par�r daquele dia 
“o Espírito do Senhor se apoderou de Davi” (1 Samuel 16:13). Apesar de 
ter sido escolhido por Deus, ainda demoraria algum tempo até que Davi 
fosse reconhecido pelo povo como rei.
Um episódio que trouxe um extremo reconhecimento a Davi entre o 
povo de Israelfoi quando ele enfrentou e matou o gigante filisteu Golias 
(1 Samuel 17). Davi havia saído de casa para levar alimento aos seus 
irmãos que eram guerreiros, bem como colher informações para seu pai 
sobre a batalha contra os filisteus.
Esse desafio já durava quarenta dias, mas ainda ninguém havia sido 
escolhido para lutar contra Golias. Para os israelitas, lutar contra aquele 
gigante parecia ser um suicídio. O próprio rei Saul entendia os riscos 
daquela escolha. Por isto ele ofereceu muitas recompensas para quem 
se pron�ficasse a lutar contra Golias. Além das recompensas, Saul 
também ofereceu a mão de sua filha em casamento.
Quando Davi se ofereceu para aceitar o desafio do gigante filisteu, ele 
recebeu o melhor equipamento militar entre os hebreus. Porém, ele 
recusou a oferta, pois não conseguiu manejar a armadura. Na ocasião 
do combate, Davi u�lizou a pedra e uma funda como arma. O gigante foi 
derrotado, sua cabeça foi cortada e a vitória do jovem pastor evidenciou 
que o Senhor dos Exércitos estava com ele.
Davi e Golias
Não é possível precisar com exa�dão a cronologia dos eventos que 
seguem a unção de Davi por Samuel, a vitória sobre Golias e sua atuação 
na corte de Saul. O que sabemos é que Davi foi recomendado como 
músico para aliviar a melancolia de Saul (1 Samuel 16:18). Quando 
enfrentou o Golias, ele se revezava como pastor do rebanho de seu pai e 
suas tarefas na corte de Saul.
Além de músico par�cular do rei, Davi também começou a ser o 
portador da armadura de Saul. O rei havia se afeiçoou a ele (1 Samuel 
16:21-23). Após o ato heroico de Davi derrotando o gigante, sua 
popularidade cresceu grandemente entre o povo.
Davi na corte de Saul
Foi após a vitória sobre Golias que a amizade entre Davi e Jônatas 
nasceu. Essa amizade proverbial foi destacada na literatura bíblica. A 
amizade entre o príncipe de Israel e Davi um exemplo de 
companheirismo, lealdade, integridade e sinceridade (1 Samuel 18:1-
4).
Essa amizade forte e verdadeira sobreviveu aos períodos de provação, e 
a aliança feita por Davi e Jônatas perdurou mesmo após a morte do filho 
de Saul, quando o rei Davi mandou buscar o aleijado Mefibosete e lhe 
designou a herança da família de Saul (2 Samuel 9:7-13).
Foi também nesse período que a ira invejosa de Saul cresceu contra 
Davi. Ele havia se tornado o favorito do povo (1 Samuel 18:5). Os 
israelitas começaram até a compor músicas para Davi, enaltecendo 
seus feitos mais do que os feitos do próprio rei.
Saul não conseguiu lidar com aquela situação, e em várias ocasiões 
tentou prejudicar e até matar Davi. Ele fez isto tanto diretamente como 
indiretamente (cf. 1 Samuel 18:11; 19:10). Saul sabia que a 
popularidade de Davi ameaçava seriamente a con�nuidade de sua 
família no trono. Esse era o principal mo�vo para essa perseguição.
De fato isso era verdade, o que torna a amizade entre Davi e o príncipe 
Jônatas, ainda mais extraordinária, pois Jônatas reconheceu que 
realmente o plano do Senhor para o futuro de Israel incluía Davi como 
rei (1 Samuel 23:16-18). Jônatas até tentou apaziguar a ira de seu pai 
contra Davi, mas não obteve êxito, e Davi finalmente precisou fugir.
A amizade de Davi com 
Jônatas e a inveja de Saul
Quando Davi fugiu de Saul, ele buscou abrigo primeiramente em Ramá, 
ao lado do profeta Samuel. O rei ainda con�nuava empenhado em 
capturá-lo, mas não teve sucesso (1 Samuel 19:18-24).
Depois de Ramá, Davi foi até o santuário de Nobe. Ali ele garan�u 
alimento e armas para sua jornada até Gate, uma cidade dos filisteus. Foi 
nessa cidade onde Davi recebeu treinamento que o capacitou como um 
grande guerreiro.
Nesse período Davi também começou a formar um exército improvável. 
Ele reuniu homens considerados miseráveis, devedores e descontentes. 
Entre seus leais companheiros, muitos nem eram hebreus.
Nesse período Davi foi conquistando a confiança de clãs de Judá que 
estavam insa�sfeitos com o papel desempenhado por Saul. Porém, 
enquanto o rei Saul esteve vivo, Davi não tentou nada contra sua vida. 
Davi, o fugitivo
A história de Davi como rei começou ainda antes de ele assumir o trono 
de Israel. Primeiramente ele tornou-se rei da tribo de Judá em Hebrom 
(2 Samuel 2-4). Esse local ficava aproximadamente 50 quilômetros de 
Jerusalém, e passou a ser sua capital.
Como rei em Hebrom, Davi fez importantes alianças estratégicas. Aos 
poucos ele começou a conquistar as principais lideranças de Israel. Com 
isso, ele contornou a indisposição com muitos daqueles que apoiavam a 
casa de Saul. Davi ficou em Hebrom durante sete anos e meio.
Davi se tornou rei sobre as doze tribos de Israel após a morte de 
Isbosete, filho de Saul. Isbosete havia sido proclamado rei por alguns 
apoiadores de seu pai. Um deles foi o an�go capitão de Saul, Abner, que 
também acabou sendo morto. Davi assumiu o trono de Israel ainda em 
Hebrom, porém pouco depois transferiu sua capital para Jerusalém (2 
Samuel 3-5).
Dessa forma, o rei Davi se tornou o primeiro a governar Israel como um 
império unificado. Mesmo com a divisão que ocorreu após a morte de 
seu filho, o rei Salomão, a dinas�a da casa de Davi durou 
aproximadamente 425 anos.
Davi, o Rei
Foi no período de grande prosperidade do reino de Israel que Davi 
experimentou seu tombo mais amargo, onde conspirou adulterou com 
Bete-Seba e conspirou a morte de Urias, esposo da mulher.
O rei Davi foi duramente repreendido pelo profeta Natan, expondo um 
pecado que até então parecia que ficaria encoberto. Davi casou-se com 
Bate-Seba, se arrependeu profundamente, Deus o perdoou, mas não 
deixou de cas�gar o seu pecado (2 Samuel 12). Da união entre Bate-Seba 
e Davi nasceu seu herdeiro no trono de Israel, o rei Salomão.
As consequências do pecado de Davi puderam ser vistas claramente na 
sequencia da história de Israel. Certamente esse pecado descrito nas 
Escrituras é um alerta para cada um de nós, pois o caráter santo e justo de 
Deus não tolera esse �po de coisa.
O rei Davi estava longe de ser um homem perfeito, porém ele era uma 
pessoa sincera, fiel e leal aos seus amigos. Mas, principalmente, Davi era 
sensível à voz de Deus.
O rei Davi era alguém que �nha seu coração completamente inclinado a 
Deus. Ele sabia de sua condição humana limitada diante um Deus Todo-
Poderoso. Dessa forma, ele era verdadeiro em se arrepender e buscar o 
favor divino.
O pecado
As 12 tribos de Israel
As doze tribos de Israel têm os nomes dos doze filhos de Jacó: Rúben, 
Simeão, Levi, Judá, Dã, Na�ali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e 
Benjamim. Os dois filhos de José, Manassés e Efraim, também se 
tornaram tribos de Israel. A tribo de Levi não recebeu herança como as 
outras.
Depois de um encontro com Deus, Jacó teve seu nome mudado para 
Israel. Assim como seus descendentes ficaram conhecidos como o povo 
de Israel, os descendentes de cada um de seus filhos se tornaram tribos 
com seus nomes. Quando conquistaram a região, cada tribo recebeu 
uma porção da terra de Israel.
Rúben foi o primeiro filho de Jacó, que ele teve com Lia. Apesar de ser o 
filho mais velho, Rúben não recebeu o direito de filho mais velho de ser o 
próximo chefe da família e de receber uma herança maior. Ele perdeu 
esse direito devido a seu pecado. Rúben teve relações com uma das 
concubinas de Jacó, desonrando seu pai (Gênesis 49:3-4).
Nos 40 anos no deserto, alguns homens da tribo de Rúben se rebelaram 
contra Moisés e Arão sendo punidos por Deus. Mais tarde, a tribo de 
Rúben decidiu ficar do lado leste do rio Jordão, mas ajudou os outros 
israelitas a conquistarem o resto de Israel debaixo de Josué.
Simeão foi o segundo filho de Lia. Com Levi, ele matou todos os homens 
da cidade onde sua irmã fora estuprada. A tribo de Simeão não teve 
grandes homens notáveis.
Outro filho de Lia, Levi era um homem violento. No entanto, a tribo de 
Levi foi escolhida por Deus para ser uma tribo consagrada a servir a 
Deus. Somente a tribo de Levi poderia trabalhar no cuidado do templo 
(Números 3:6-8).
Moisés, Arão e Miriam eramda tribo de Levi. Os descendentes de Arão 
se tornaram os sacerdotes de Israel. Devido a sua consagração a Deus, a 
tribo de Levi não recebeu terra própria, ficando espalhada pelo país.
1. Rúben
2. Simeão
3. Levi
Judá era o quarto filho de Lia. Foi ele que teve a ideia de vender José 
como escravo e, em outra ocasião, ele foi enganado e dormiu com sua 
nora.
Judá se tornou a maior tribo de Israel e, mais tarde, um reino separado. 
O rei Davi e seus descendentes eram da tribo de Judá e Deus prometeu 
que o Salvador viria dessa tribo (Gênesis 49:10). Como descendente de 
Davi, Jesus era da tribo de Judá.
Dã foi primeiro filho de Jacó com sua concubina Bila, serva de Raquel. A 
tribo de Dã era pequena e ficou conhecida por sua violência e idolatria.
Na�ali foi o segundo filho de Bila. Baraque, o líder militar no tempo da 
juíza Débora, provavlemente veio de Na�ali.
Gade foi o filho da outra concubina de Jacó, chamada Zilpa, serva de Lia. 
A tribo de Gade também se instalou a leste do rio Jordão, com a tribo de 
Rúben. Alguns guerreiros valentes de Gade se aliaram a Davi quando 
ele ainda andava foragido, antes de ser rei.
Aser foi o segundo filho de Zilpa. A tribo de Aser recebeu uma porção da 
terra de Israel, mas não conseguiu expulsar vários dos outros povos que 
moravam em seu território.
4. Judá
5. Dã
6. Naftali
7. Gade
8. Aser
Issacar foi o quinto filho de Lia, que ela teve depois de um tempo sem 
conseguir ter filhos. A tribo de Issacar produziu um juiz de Israel, 
chamado Tolá, que liderou o país durante 23 anos.
Depois que Israel ficou dividido em dois países (Israel e Judá), um 
homem de Issacar, chamado Baasa conspirou contra o rei de Israel e o 
matou (1 Reis 15:27-28). Baasa se tornou rei, mas não obedeceu a Deus. 
Seu filho e sucessor durou pouco tempo como rei e também foi 
assassinado.
Zebulom foi o úl�mo filho homem de Lia. Depois que teve Zebulom, Lia 
teve uma filha chamada Diná e parou de ter filhos. Elom, que liderou 
Israel durante dez anos, veio da tribo de Zebulom.
Primeiro filho de sua mãe Raquel, José era o favorito de seu pai, porque 
nascera quando Jacó já era idoso. Por causa disso, seus irmãos o 
odiavam e um dia o venderam como escravo. José passou vários anos 
como escravo no Egito, mas depois foi usado por Deus para salvar todo o 
povo da fome!
Benjamim foi o úl�mo filho de Jacó. Sua mãe Raquel morreu no parto e 
ele se tornou o protegido de seu pai e seus irmãos (Gênesis 35:16-18). 
Seu encontro com José no Egito foi muito emocional, porque era seu 
único irmão inteiro.
A tribo de Benjamim teve uma história conturbada. Na época quando 
não havia rei, os homens de uma cidade de Benjamim estupraram e 
mataram a concubina de um levita. Por causa disso, o resto de Israel se 
juntou contra eles e quase exterminaram a tribo de Benjamim.
9. Issacar
10. Zebulom
11. José
12. Benjamim
A história de Rute
O livro de Rute é um dos dois únicos livros do Velho Testamento cujo 
�tulo leva o nome de uma mulher e contém exemplos de uma mulher 
de fé, força e bondade. O livro caracteriza-se pela esperança e pelo 
o�mismo, narrando a jornada de Rute e Noemi da tristeza para a 
felicidade e do vazio para a plenitude.
Quem foi Rute na Bíblia?
Rute foi uma moabita que viveu no período dos juízes, e que aparece 
como personagem principal do livro do An�go Testamento que leva seu 
nome. O significado do nome “Rute” é discu�do entre os estudiosos, 
porém há uma possibilidade do hebraico rut ser derivado de re’ut que 
significa algo como “companhia feminina”.
Rute se casou com dois fazendeiros judeus. Primeiro com Malom (Rt 
4:10), depois, já viúva, casou-se com Boaz. Malom era o filho 
primogênito de Elimeleque e Noemi (Rt 1:2; 4:3), e Boaz era um parente 
de Elimeleque (Rt 4:3).
O relato bíblico nos revela que os dois filhos de Elimeleque se casaram 
com mulheres moabitas. Elimeleque e sua família eram israelitas vindos 
de Judá, e par�ram para Moabe durante um período de fome.
Jó
Jó foi um homem muito rico que viveu na terra de Uz. A localização dessa 
cidade é incerta, porém uma das possibilidades mais aceitas entre os 
estudiosos é a de que Uz ficava em uma região a leste de Judá e, talvez, 
fronteiriça com o deserto, porém era uma terra propícia para a criação 
de gado e agricultura (Jó 1:3,14).
A Bíblia nos diz que Jó era íntegro, reto e temente a Deus. A prova da 
fidelidade de Jó pode ser vista na afirmação de que ele “desviava-se do 
mal” (Jó 1:1). O próprio Deus testemunhou que Jó era o homem mais 
piedoso e correto que viveu na terra em sua geração.
Jó, inicialmente, �nha sete filhos e três filhas, porém no total ele foi pai 
de vinte filhos, pois os primeiros dez filhos morreram durante o período 
de intenso sofrimento a qual ele foi subme�do, mas depois Deus lhe 
concedeu que fosse pai de outros dez filhos.
Jó era casado, apesar da Bíblia não revelar o nome de sua esposa. 
Segundo o texto bíblico, a família de Jó provavelmente era bastante 
unida, pois seus filhos visitavam uns aos outros em suas casas e faziam 
banquetes onde se confraternizavam (Jó 1:4).
Jó possuía grande riqueza, e desfrutava de alta posição social. Algumas 
lendas an�gas sugerem que Jó tenha sido um rei, porém não existe 
qualquer fundamentação para tal sugestão e devemos rejeitá-la. Além 
do mais, se Jó fosse um rei provavelmente o relato bíblico nos 
informaria, visto que o texto se preocupou em fornecer detalhes acerca 
da riqueza que Jó possuía.
A Bíblia nos diz que Jó era proprietário de sete mil ovelhas, três mil 
camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. Uma 
quan�dade tão grande de gado na época em Jó viveu, certamente 
representava um imponente patrimônio.
Para cuidar de tantas propriedades, Jó contava com um número muito 
grande de servos a seu serviço, de modo que, somando tudo, Jó era o 
homem mais rico do oriente (Jó 1:3).
Segundo o texto bíblico, num certo dia houve uma reunião nas regiões 
celes�ais, e os filhos de Deus foram se apresentar perante o Senhor. A 
melhor interpretação sobre a expressão “filhos de Deus” nesse texto é a 
de que se trata dos anjos.
No entanto, no meio deles também estava Satanás, que havia vindo “de 
rodear a terra e passear por ela” (Jó 1:7). Então Deus perguntou se 
Satanás havia observado Jó. Perceba que foi Deus quem iniciou a 
conversa sobre Jó, ou seja, não foi Satanás que escolheu Jó para o teste 
de sofrimento a qual foi subme�do, mas o próprio Deus.
A riqueza de Jó
O sofrimento e a paciência de Jó 
Diante do testemunho dado por Deus da fidelidade de Jó, Satanás sugere 
que toda sua integridade se devia ao fato de Jó ser abençoado por Deus e 
possuir tantos bens quanto desejava.
Em outras palavras, Satanás estava acusando Jó de ser uma pessoa 
interesseira, de modo que sua fidelidade estava condicionada aos bens 
que Deus havia lhe concedido possuir, e que se caso tudo aquilo lhe fosse 
�rado, certamente Jó blasfemaria contra Deus.
Então o Senhor permi�u que Satanás submetesse Jó a um teste, podendo 
tocar em tudo o que possuía, exceto em sua vida (Jó 1:12).
Com a permissão de Deus, Jó perdeu todos os seus gados, e seus servos 
foram mortos a fio de espada (Jó 1:13-17). Como se não bastasse tudo 
isso, seus filhos que estavam todos reunidos na casa de seu primogênito 
morreram, quando um grande vento soprou sobre a casa em que 
estavam e a casa caiu sobre eles.
Diante de tanto sofrimento, Jó rasgou suas vestes, rapou sua cabeça, 
lançou-se sobre a terra e adorou. É nessa hora que ele diz as conhecidas 
palavras “Nu sai do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o 
Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21).
Assim, Jó foi acome�do de uma terrível enfermidade. Não é possível 
sabermos que �po de doença cas�gou Jó. Alguns estudiosos sugerem a 
elefan�ase, eritema e varíola. A grande dificuldade em determinar o �po 
da doença se dá pelo fato de que a descrição dos sintomas é apresentada 
em um texto poé�co.
Ao ver o marido imerso em tanto sofrimento, a mulherde Jó o 
aconselhou a apressar o fim inevitável e a amaldiçoar a Deus. 
Obviamente ela não sabia que a vida de Jó estava preservada por Deus, e 
fatalmente compar�lhava da opinião comum de que tudo aquilo era um 
cas�go divino.
A resposta de Jó para sua mulher foi que a de que ela estava falando 
como “qualquer doida”. O termo hebraico traduzido como “doida” 
possui um sen�do de infidelidade e apostasia, ou seja, Jó lhe disse que 
ela estava falando como uma pessoa infiel diante de um Deus que, assim 
como derramou sobre eles o bem, também poderia derramar aquele 
mal temporal sem com isto ser injusto.
Os amigos de Jó
Segundo o texto bíblico, Jó foi visitado por três amigos, Elifaz, Bildade e 
Zofar. Estes amigos também eram sábios e ricos, e pertenciam a uma 
posição social semelhante à de Jó. Os três homens foram ter com Jó para 
consolá-lo.
Depois que o silêncio foi rompido por Jó (Jó 3), iniciou-se uma longa e 
formal discussão entre ele seus amigos. Com base nessa discussão, 
podemos perceber que os amigos de Jó começaram a estabelecer uma 
sequência de discursos com o raciocínio de causa e efeito, onde 
basicamente acusaram Jó de ser o culpado por todo aquele sofrimento.
Assim, em poucas palavras, podemos dizer que os amigos de Jó o 
acusaram ser um adúltero, ladrão, alguém sem hospitalidade e louco. 
Por fim, eles o exortaram a se arrepender. Nos discursos dos amigos de Jó 
podemos perceber toda a insensatez da sabedoria humana (Jó 4-31).
Depois da grande discussão de Jó com seus amigos, o Senhor, do meio de 
um redemoinho, falou com Jó. Deus não respondeu as indagações feitas 
por Jó enquanto deba�a com seus amigos, ao contrário, Deus lhe fez 
setenta perguntas retóricas, onde toda Sua sabedoria e soberania 
fizeram com que Jó percebesse sua ignorância.
Jó então entendeu que lhe bastava apenas confiar em Deus, pois Ele tudo 
pode, e “nenhum de Seus planos pode ser frustrado” (Jó 42:2). Deus é o 
Senhor de tudo, Ele governa o universo e não necessita que ninguém lhe 
aconselhe de nada. Tudo o que Ele faz é mediante a Sua soberana 
vontade.
Deus também repreendeu os três amigos de Jó, dizendo que eles agiram 
com loucura, e o que �nham falado durante a discussão com Jó não havia 
sido reto. Então o Senhor ordenou que eles fossem ter com Jó e 
oferecesse holocausto, e que pela oração de Jó eles não seriam 
cas�gados pela loucura que demonstraram (Jó 42:7-9).
A Bíblia diz que quando Jó orava por seus amigos, o Senhor mudou a sua 
sorte, e lhe deu o dobro de tudo o que antes havia possuído. Assim, Jó 
veio a ter quatorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil 
jumentas.
Jó também teve outros dez filhos, sendo sete homens e três mulheres. As 
filhas de Jó se chamavam Jemima, Quezia e Quéren-Hapuque, e foram as 
mais formosas mulheres em todo o Oriente.
Depois de tudo o que ocorreu, Jó viveu 140 anos, e viu até sua quarta 
geração (Jó 42:16). Muito abençoado por Deus, Jó morreu com uma 
idade muito avançada. Tiago, em sua epístola, se referiu a Jó como um 
exemplo de paciência em suportar as aflições que lhe a�ngiram (Tg 5:11).
Deus responde a Jó
Paulo
Paulo de Tarso, também chamado de Apóstolo Paulo, Saulo de Tarso , foi 
um dos mais influentes escritores do cris�anismo primi�vo, cujas obras 
compõem parte significa�va do Novo Testamento. A influência que 
exerceu no pensamento cristão, chamada de "paulinismo", foi 
fundamental por causa do seu papel como proeminente apóstolo do 
Cris�anismo durante a propagação inicial do Evangelho pelo Império 
Romano.
Conhecido como Saulo antes de sua conversão, ele se dedicava à 
perseguição dos primeiros discípulos de Jesus na região de Jerusalém. 
Era tão zeloso por sua crença religiosa e tradições judaicas, que traçou 
uma perseguição contra todos o que acreditavam em Cristo. De acordo 
com o relato na Bíblia, durante uma viagem entre Jerusalém e Damasco, 
numa missão para que, encontrando fiéis por lá, "os levasse presos a 
Jerusalém", pois Damasco era o centro comercial da época e Paulo 
acreditava que se exterminasse os cristão dali, a fé em Jesus não seria 
divulgada.
A mudança de vida e as realizações conseqüentes sustentaram um forte 
testemunho da presença do Espírito Santo na vida de Saulo, que recebeu 
o nome de Paulo após sua conversão. As pessoas eram tocadas pelo 
testemunho de vida de Paulo e também pela sua mudança de a�tude. 
Seus argumentos eram poderosos pois, Paulo era um estudioso 
brilhante. Mas todos sabiam que suas palavras eram verdadeiras pelo 
seu novo modo de viver.
Juntamente com Simão Pedro e Tiago, o Justo, ele foi um dos mais 
proeminentes líderes do nascente cris�anismo. Era também cidadão 
romano, o que lhe conferia uma situação legal privilegiada.
Treze cartas no Novo Testamento são atribuídas a Paulo, mas a sua 
autoria em sete delas é contestada por estudiosos modernos. Agos�nho 
desenvolveu a ideia de Paulo que a salvação é baseada na fé e não nas 
"obras da Lei. A conversão de Paulo mudou radicalmente o curso de sua 
vida. Com suas a�vidades missionárias e obras, Paulo acabou 
transformando as crenças religiosas e a filosofia de toda a região da 
bacia do Mediterrâneo. Sua liderança, influência e legado levaram à 
formação de comunidades dominadas por grupos gen�os que 
adoravam o Deus de Israel, aderiam ao código moral judaico, mas que 
abandonaram o ritual e as obrigações alimentares da Lei Mosaica por 
causa dos ensinamentos de Paulo sobre a vida e obra de Jesus e seu 
"Novo Testamento", fundamentados na morte de Jesus e na sua 
ressurreição.
Os seus próprios textos nos dão alguma ideia sobre o que ele pensava de 
sua relação com o Judaísmo. Se por um lado se mostrava crí�co, tanto 
teologicamente quanto empiricamente, das alegações de superioridade 
moral ou de linhagem dos judeus, por outro defendia fortemente a 
noção de um lugar especial reservado aos filhos de Israel.
Ele ainda afirmou que recebeu as "boas novas" não de qualquer um, mas 
por uma revelação pessoal de Jesus Cristo. Por isso, ele se entendia 
independente da comunidade de Jerusalém (possivelmente no 
Cenáculo), embora alegasse sua concordância com ela no que tangia ao 
conteúdo do Evangelho. O que é mais impressionante nessa conversão é 
a mudança na forma de pensar que ocorreu. Ele teve que mudar seu 
conceito sobre quem o Messias era e, par�cularmente, aceitar a ideia, 
então absurda, de um Messias crucificado. Ou talvez o mais di�cil tenha 
sido a mudança de seus conceitos sobre a superioridade dos judeus. 
Moises
Moisés foi um grande estadista. Ele estabeleceu as bases legais, civis e 
religiosas. Ele também foi responsável transformar um povo acostumado 
com a escravidão a se comportar e agir como uma grande nação. 
A história de Moisés começa em meio a um contexto histórico e polí�co 
complicado. O povo de Israel havia ido morar no Egito na época que José 
era governador. Com a morte de José e o fim da Dinas�a de Faraós que 
simpa�zavam com os hebreus, a situação muda dras�camente. Eles 
passam do status de imigrantes aceitos para escravos.
O novo Faraó, temendo que os hebreus crescessem demais e ficassem 
fortes, manda matar todo bebê hebreu homem. Moisés nasce nesse 
período. Seus pais, com medo que seu filho fosse morto, o esconde em 
um cesto e coloca no leito do rio Nilo. Ele é encontrado pela filha do 
Faraó e criado como príncipe no Egito.
Moisés já adulto ataca um soldado egípcio que maltratava um hebreu. 
Ele mata o soldado e com medo de ser pego e condenado foge. Ele 
passa 40 anos no deserto, onde é acolhido por Jetro e suas filhas. 
Moisés nesse período vive uma vida simples. Casa com uma das filhas 
de Jetro e ajuda o sogro nos trabalhos.
Depois de 40 anos Moisés tem seu Primeiro encontro com Deus. Ele 
encontra no monte Horebe uma sarça que queimava mas não se 
consumia. Dessa sarça ele ouve a voz de Deus e retorna para o Egito 
onde inicia um processo de libertação do povo de Deus da escravidão e 
servidão.
O faraó não aceita bem a ideia de libertar o povo hebreu. Com issoDeus 
usa Moisés para infligir o Egito com 10 pragas:
Água transformada em sangue,
Infestação de rãs,
Mosquitos,
Moscas,
Pestes nos animais,
Úlceras,
Chuva de pedras,
Gafanhoto,
Trevas,
Morte dos primogênitos.
Moises 
As 10 pragas do Egito
O Faraó finalmente libera o povo hebreu. Mas logo após autorizar a saída 
do povo o Faraó se arrepende e junta o exército na tenta�va de trazer os 
hebreus de volta para o Egito. O povo fica encurralado entre os montes e 
um grande rio conhecido como Mar Vermelho. Moisés ora a Deus. Deus 
ordena que Moisés toque com seu cajado nas águas e elas se abrem para 
o povo passar.
O exército de Faraó morre afogado, pois ao passar pelo Mar Vermelho as 
águas voltam ao seu estado natural. Com isso inicia uma nova etapa na 
vida do povo de Israel e na história Moisés. Moisés passa agora de 
libertador para líder do Povo. Nesse período eles andam pelo deserto 
durante um período.
Moisés sobe até o Monte Sinai onde recebe de Deus os Dez 
Mandamentos em Tábuas de Pedra. Porém quando Moisés desceu do 
monte o povo havia se voltado a idolatria e construído um bezerro de 
Ouro. Moisés quebra as 10 primeiras tábuas e sobe ao monte 
novamente. No Monte Sinai Deus dá novamente as tábuas dos 10 
Mandamentos.
Era filho de Anrão era neto de Levi (o filho de Jacó). Portanto Moisés era 
bisneto de Levi. Um legí�mo Levita. Anrão também é um patriarca 
reverenciado no Islã. Existe uma citação no Alcorão que Diz que Deus 
escolheu a família de Anrão para que dela surgissem muitos sacerdotes e 
Profetas.
Lucas
Lucas foi um médico que escreveu o evangelho de Lucas e Atos dos 
Apóstolos. Ele acompanhou Paulo em suas viagens missionárias e 
inves�gou cuidadosamente os relatos da vida de Jesus para escrever 
seu evangelho. A Bíblia fala pouco sobre ele.
Lucas provavelmente era um gen�o conver�do pelos primeiros 
discípulos de Jesus. Ele foi o único autor conhecido de um livro da Bíblia 
que não era judeu. Era um homem muito culto, com conhecimentos 
não só de medicina mas também de inves�gação histórica e escrita 
(Colossenses 4:14).
Lucas acompanhou Paulo em algumas partes de suas viagens 
missionárias. Quando Paulo foi preso, Lucas o acompanhou na viagem 
até Roma para ser julgado. Ele estava com Paulo quando o navio 
naufragou pelo caminho e ficou do seu lado enquanto esteve preso em 
Roma (Atos dos Apóstolos 28:16).
Nas suas viagens com Paulo, Lucas provavelmente teve acesso a muitas 
pessoas que acompanharam Jesus em seu ministério. Recolhendo 
depoimentos de pessoas próximas de Jesus, ele organizou toda a 
informação relevante para criar uma biografia completa e fiel da vida de 
Jesus (Lucas 1:1-4). Essa biografia ficou conhecida como o evangelho de 
Lucas.
Lucas seguiu o mesmo método para escrever Atos dos Apóstolos. Esse 
livro foi escrito como uma con�nuação do evangelho de Lucas, que foi 
escrito antes. Ele documentou as origens da igreja, focando 
principalmente no ministério de Paulo, com quem �nha mais contato (2 
Timóteo 4:11). Atos não conta o resultado do julgamento de Paulo em 
Roma nem sobre seu mar�rio, portanto os dois livros provavelmente 
foram escritos antes desses acontecimentos.
Lucas escreveu seus livros pensando no público não judeu, que não 
conhecia o An�go Testamento tão bem. Ele procurou explicar como 
Jesus veio para todos no mundo, mesmo para quem não era bem visto 
na sociedade. Lucas queria nos ajudar a entender a mensagem de amor 
de Jesus.
As mulheres
da Bíblia
As mulheres
da Bíblia
Sara foi a esposa de Abraão e a mãe de Isaque. Junto com Abraão, ela se 
tornou a matriarca do povo judeu. Sara ficou conhecida por sua fé em 
Deus e seu apoio a Abraão. O nome Sara significa “princesa” (heb. 
sarah). Antes de ter seu nome trocado, Sara se chamava “Sarai” (heb. 
saray), que também significa princesa.
Quando Deus chamou a Abraão, Sara o acompanhou, par�ndo com ele 
de Ur dos Caldeus, passando por Harã e, finalmente, chegando até à 
terra de Canaã. A mudança de nome de Sarai para Sara, ocorreu quando 
ela �nha 90 anos de idade.
Além do livro de Gênesis, Sara é mencionada no livro do Profeta Isaías 
(cap 51:2) como um exemplo de confiança em Deus, e aquela que deu a 
luz à nação israelita.
Sara
Maria era uma jovem virgem que vivia em Nazaré da Galiléia. Ela era 
noiva de um carpinteiro chamado José (Lucas 1:26s). Assim como José, é 
amplamente aceito que Maria era da linhagem de Davi. 
Ela era virgem quando ficou grávida pela ação do Espírito Santo. Junto 
com seu marido José, Maria provavelmente teve um papel importante 
na educação de Jesus durante sua infância e, mais tarde, se tornou sua 
seguidora. Maria precisava de Jesus tanto quanto qualquer outra 
pessoa. Ela foi muito abençoada, mas ela própria reconheceu que 
precisava de um salvador. Maria era uma mulher normal e pecadora, 
mas com fé em Deus. Ela seguia a Deus de todo coração e 
provavelmente foi um bom exemplo de devoção para Jesus enquanto 
ele crescia. 
Maria, mãe de Jesus, deve ser muito respeitada. Ela foi uma mulher 
bem-aventurada e digna de ser imitada, pelo seu exemplo de 
humildade, fidelidade e abnegação diante dos planos de Deus. 
Maria
Rebeca foi filha de Betuel, sobrinho de Abraão (Gn22:23), irmã de 
Labão, esposa de Isaque e mãe de Esaú e Jacó. Ela foi escolhida por Deus 
para con�nuar a descendência de Abraão. Rebeca era muito formosa, 
generosa e hospitaleira. O fato de rebeca ter �do oportunidade de 
escolha para casamento era uma prá�ca comum apenas nas famílias 
patriarcais de classe alta. Por fim, Rebeca aceitou deixar seu lar e se 
tronou a esposa de Isaque (Gn 24:66,67). 
Rebeca foi estéril . Ela dá uma lição sobre a oração: o casal rezou durante 
20 anos para ter seus filhos (Gn 25:21,26). Ela era modesta, 
trabalhadora e hospitaleira. Essas qualidades fizeram dela uma boa 
esposa, mãe e adoradora de Deus, que ouviu o pedido de Isaque e 
Rebeca gerou dois filhos gêmeos, Esaú e Jacó.
Rebeca salvou a vida de Jacó mas ela nunca mais o viu. Por causa de seu 
engano, Rebeca ficou sem seu filho favorito na sua velhice. Mas, no fim, 
Deus usou toda essa situação para abençoar Jacó, que se tornou pai das 
Rebeca
Ester foi uma jovem judia que casou com o rei da Pérsia e salvou o povo 
judeu do extermínio. Ester foi criada por seu primo Mardoqueu. O 
nome Ester muito provavelmente vem do persa stara e significa 
“estrela”, mas alguns intérpretes sugerem que talvez seu nome tenha 
ligação com o nome de uma deusa babilônica, a Ishtar. Ester foi uma 
rainha que, em meio a uma vida singela, conseguiu proteger Israel de 
seus inimigos, por saber atuar quando era preciso. Ela buscou e 
humilhou-se com jejum diante de Deus, o Rei dos reis, a fim de abençoa-
la na sua causa. 
A história de Ester certamente nos leva a refle�r sobre a soberania de 
Deus em cumprir os seus propósitos, bem como a importância de 
confiarmos em Deus, ainda que isto coloque em risco a nossa própria 
vida. 
Ester
JoséJosé
A história de José é uma das mais conhecidas da Bíblia, e certamente 
nos ensina lições fundamentais acerca da importância da fé em meio às 
injus�ças. José um dos filhos de Jacó, foi traído por seus irmãos e levado 
como escravo a uma terra estranha.
José �nha dez irmãos mais velhos e era o favorito de seu pai Jacó. Ele 
também �nha sonhos profé�cos e contou que �nha recebido sonhos 
que mostravam que ele seria o líder da família. Por causa dessas coisas, 
seus irmãos o odiavam e �nham inveja dele com seu pai (Gênesis 37:9-
11).
Quando estavam longe do pai, os irmãos de José o venderam como 
escravo e fizeram parecer que �nha morrido. José foi levado para o 
Egito, onde foi vendido a Po�far, o oficial do faraó. Deus abençoou José 
e ele se tornou o administrador principal dos bens de Po�far (Gênesis 
39:3-5). Além de vendê-lo, os irmãos de José con�nuaram com o plano 
de fazer com que Jacó acreditasse que seu filho estava morto, 
eliminando qualquer chance do patriarca procurá-lo (Gn 37:21-34).
Ele foi comprado por Po�far, um dos oficiais de Faraó.No Egito, o Senhor 
estava com José, fazendo-o prosperar (Gn 39:3). Logo Po�far percebeu 
que tudo o que José fazia prosperava, e este lhe colocou sobre a sua 
casa, ou seja, Po�far entregou nas mãos de José tudo o que �nha. O 
resultado foi que o Senhor abençoou grandemente a casa do egípcio, 
por amor a José (Gn 39:5).
José aconselhou o faraó a guardar alimentos para preparar para os anos 
de fome. E, com o tempo faraó, impressionado com a sabedoria de José, 
o nomeou governador de todo o Egito! Somente o faraó estava acima de 
José (Gênesis 41:38-40).
José foi humilhado e injus�çado muitas vezes durante sua vida. O jovem 
que havia sido tratado com injus�ça pelos seus irmãos, foi injus�çado 
com falsa acusação no trabalho e injus�çado na prisão quando foi 
esquecido por um longo período após ter ajudado o copeiro de Faraó.
Mas tudo com Deus tem um propósito, por isto, quando a crise chegou, 
José trouxe seu pai e toda sua família para o Egito, onde prosperaram e 
ficaram 400 anos. 
José como sempre muito sábio, reconheceu a ação de Deus em sua vida 
e na vida da sua família e nunca se vingou (Gênesis 50:19-21). 
Deus usa todos e qualquer situação para cumprir seu 
propósito na sua vida, assim como na vida de José para 
salvar sua família!
A Palavra de Deus é um tesouro precioso que podemos encontrar nas 
nossas vidas. Quando nós baseamos a nossa existência na Bíblia, somos 
verdadeiramente felizes.
Deus se revela a nós através da Sua Palavra. Com a ajuda da Bíblia, 
podemos diferenciar o certo do errado, e aprender a viver de maneira 
que agrada a Deus.
Toda a Escritura é inspirada por Deus e ú�l para o ensino, para a 
repreensão, para a correção e para a instrução na jus�ça, para que o 
homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.
2 Timóteo 3:16-17
A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o 
meu caminho.
Salmos 119:105
Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada 
de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas 
e medulas, e julga os pensamentos e as intenções do coração.
Hebreus 4:12
Jesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de 
toda palavra que procede da boca de Deus'".
Mateus 4:4
Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra �.
Salmos 119:11
	Page 1
	Page 2
	Page 3
	Page 4
	Page 5
	Page 6
	Page 7
	Page 8
	Page 9
	Page 10
	Page 11
	Page 12
	Page 13
	Page 14
	Page 15
	Page 16
	Page 17
	Page 18
	Page 19
	Page 20
	Page 21
	Page 22
	Page 23
	Page 24
	Page 25
	Page 26
	Page 27
	Page 28
	Page 29
	Page 30
	Page 31
	Page 32
	Page 33
	Page 34
	Page 35
	Page 36
	Page 37
	Page 38
	Page 39
	Page 40
	Page 41
	Page 42
	Page 43
	Page 44
	Page 45
	Page 46
	Page 47
	Page 48
	Page 49
	Page 50
	Page 51
	Page 52
	Page 53
	Page 54
	Page 55
	Page 56
	Page 57
	Page 58
	Page 59
	Page 60
	Page 61
	Page 62
	Page 63
	Page 64
	Page 65
	Page 66