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Os Milagres de Jesus Cristo Durante seu ministério terreno, Jesus realizou muitos milagres. Os milagres de Jesus �nham como propósito principal apontar para sua divindade. Os milagres revelavam-no como o Filho de Deus, o verdadeiro Messias prome�do. Em certo aspecto as pessoas o reconheceram como Messias. Por isto em conexão com alguns de seus milagres Ele foi aclamado como o Filho de Davi. Porém, em outro aspecto, a maioria dessas pessoas falhou em entender o �po de Messias que Ele é. Os milagres de Jesus não indicavam que Ele seria um líder terreno que iria libertar a nação da opressão estrangeira. Seus milagres indicavam que Ele era o único que poderia libertar o seu povo da condenação do pecado, sa�sfazendo a jus�ça de Deus através de seu auto-sacri�cio expiatório. Esta verdade também explica por que Ele operava milagres e perdoava pecados (cf. Marcos 2:5). Os Milagres de Jesus Cristo A vida e obra de Jesus revelam a vontade de Deus para o ser humano: sará-lo, curá-lo, lhe restaurar a plenitude perdida na queda. Isso fica ainda mais claro, quando temos em mente que o Senhor Jesus veio para revelar e fazer a vontade do Pai. As obras realizadas pelo poder do Filho de Deus não se resumem a cura �sica, libertação e ressurreição de mortos. O maior milagre foi operado na cruz do Calvário e três dias depois na sua ressurreição. O primeiro milagre de Jesus foi registrado em uma festa de casamento realizada em Caná da Galileia, onde sua mãe, Maria havia sido convidada. Devemos ter em mente que uma festa de casamento nesses dias e cultura duravam dias. Após a chegada de Maria, Jesus e seus irmãos, saiu a trágica no�cia de que o vinho havia acabado. Era o mesmo, que em nossos dias não ter doce, salgados ou refrigerante, enfim uma CATÁSTROFE! O Espírito Santo, através de João, nos mostra que Maria foi até Jesus para pedir ajuda ao seu poder sobrenatural. A princípio o Senhor foi relutante, mas acabou atendendo ao pedido de sua mãe. Com isso, ele ordenou que o Cerimonial da época enchesse de água, as talhas usadas pelos judeus para purificação. Feito isso, Jesus ordenou que a água já transformada em vinho, fosse servido ao chefe do cerimonial. Transformando Água em Vinho Ao provar, ele ficou surpreendido como aquele vinho era saboroso. E sem saber qual a origem do vinho, foi até o noivo e o elogio mui�ssimo. Pois era costume na época, servir o melhor vinho primeiro e depois que todos es�vessem fartos, um de qualidade inferior. Com isso, a Bíblia nos mostra que servimos a um Deus excelente. Tudo o que vem dele é bom, até o que não compreendemos. Jesus cuidou da falta de alegria antes que ela chegasse. É possível que os noivos nem ficaram sabendo do problema. Porque quando Jesus está presente, ele se antecipa. Ele cuida de áreas da nossa vida, que nem fazemos ideia. O segundo milagre de Jesus foi realizado na mesma cidade, do primeiro. Mas desta vez, Caná não viu o Senhor transformar água em vinho, mas com apenas uma palavra restaurar a saúde do filho de um oficial do rei. Voltando para o começo, é possível que o boato sobre o milagre do vinho tenha se espalhado e chegado até o oficial do rei, que �nha um filho doente. Efeito cascata, ao ver que o Senhor estava ali, suplicou ajuda. Jesus declara que os sinais são necessários para que as pessoas acreditem em Deus e no Seu favor. Prontamente, o Filho de Deus declarou que o menino con�nuaria vivo, e ordenou que o oficial podia voltar para casa e seguir sua vida normalmente, porque seu filho estava bem. Ele confiou nas palavras de Jesus e voltou. Ao chegar em casa encontrou seu filho completamente sarado. Feliz e intrigado, perguntou mais ou menos que horas ele havia recuperado a saúde. Quando os servos responderam, ele percebeu que havia sido exatamente no momento em que Jesus declarou cura sobre o menino. Servimos a um Deus bondoso. Tudo o que precisamos fazer, é o que este homem fez. Confiar em suas palavras e seguir o nosso caminho. A Cura do Filho do Oficial Era um aglomerado de pessoas doentes, inválidas. O mo�vo de tanta gente junta, era o anjo que descia no tanque de Betesda e que curava o primeiro que caísse na água. Curioso é notar que o Senhor Jesus se dirige a alguém em especial, ele não para ou fala, com outra pessoa. Se aproxima de um homem de um senhor que está deitado em uma maca. Jesus conversa com ele e descobre que há trinta e oito anos, ele espera por sua cura mas ninguém nunca o ajudou. Ele por outro lado nunca desis�u. Intrigado, Jesus pergunta que ele quer ser curado, e o homem responde que sim. A par�r disso, o Filho de Deus ordenou e imediatamente o homem que há quatro décadas esperava seus milagres, voltou a andar. Isso nos mostra que não podemos desis�r de esperar no Senhor. Ele não falha. Ele é bom para aqueles que nele esperam (Lamentações 3.25). Você já viveu aquele momento em que parece que tudo está dando errado. Pois bem, o quarto milagre de Jesus foi realizado nesse cenário. Em que parece que tudo está desabando em sua vida. É possível que eles es�vessem se sen�do assim. Já estavam lavando as redes em uma manhã que chegou, após uma noite frustrante no mar. Eles tentaram, fizeram o que sabiam, mas nada deu certo. Não estavam nem prestando muita atenção a mul�dão que estava na praia, até que alguém no braco, e fez um pedido inusitado: “Você pode afastar um pouco o barco da margem, por favor” – imagino que foram essas as palavras de Jesus a Simão Pedro. A Cura do Paralítico de Betesda A Primeira Pesca Maravilhosa A gen�leza do Mestre impactou o bruto Pedro, que passou a prestar atenção em suas palavras. Acabado o Sermão, o Senhor Pediu que os pescadores voltassem à pescaria. Pedro fez questão de deixar claro que eles haviam tentado a noite inteira, mas não deu certo e que durante o dia, ninguém pesca. Mesmo assim, tendo ciência de tudo isso, Pedro consente – “Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes”. A obediência deu muitos frutos. Pouco tempo depois de parar onde Jesus havia indicado, eles pegaram uma quan�dade extraordinária de peixes. Tamanha foi a quan�dade que as redes estavam se rompendo. Eles �veram que chamar ajuda. Maravilhado pelo ocorrido, Simão Pedro se ajoelhou diante do Senhor e o adorou com palavras que revelavam sua indignidade de estar perante o Filho de Deus. Ao contrário do que eles imaginavam, o Mestre revelou o desejo de estar ainda mais perto deles. Se eles o seguissem suas vidas seriam radicalmente transformadas. Sabemos que Jesus transforma água em vinho, cura enfermos e é muito bom na pescaria, mas o próximo desafio é mais assustador. Eles estavam na sinagoga, um lugar de culto e adoração a Deus. Quando Senhor Jesus chegou, um homem endemoniado esbravejou contra ele. Em suas palavras, o demônio dizia conhecê-lo e saber o propósito de sua vinda. Olhos arregalados de todos os lados, puderam ver quando sem responder ao espírito, o Senhor, com apenas uma ordem o mandou calar a boca e deixar aquele homem em paz. E assim aconteceu! Todos ficaram MARAVILHADOS, perguntando entre si o que seria aquele ensino e autoridade. Eles reconheciam que Jesus era diferenciado, pois até espíritos imundos se jeitavam as suas ordens. A Libertação do Endemoninhado Em nossa cultura as pessoas costumam falar muito mal de suas sogras. Muitos a consideram malditas e a raiz de todo o mal que assola seu lar. O sexto milagre de Jesus nos mostra que Deus tem uma visão diferente do assunto. Ao chegar na casa de Simão Pedro, o Senhor percebe que sua sogra está doente. Imediatamente, segura em sua mão e a saúde da mulher é restaurada. Como é bom ter o Senhor Jesus como agente atuante em nossas famílias. Ele transforma realidades perdidas em solos fru�feros. Perspec�vas de destruição em benção. O sé�mo grande feito do Senhor Jesus é um dos meus favoritos. O leproso que se aproxima dele, na rua, não podia estar ali. Pela lei de purificação judaica, ele devia estar em quarentenaem alguma cidade ou colônia, longe dali. O fato é que ele havia ouvido falar dos milagres de Jesus, isso fica claro em suas palavras. Contudo, há uma insegurança em seu coração. Ele não tem certeza se Jesus, “quer” curá-lo. Em seguida, o Filho de Deus contraria a tudo e todos e “TOCA” no leproso. Depois disso, ele fala: “Quero. Seja purificado! ” E imediatamente a lepra o deixou. Assim acontece conosco. Sabemos que Deus é poderoso para nos ajudar, curar, restaurar as mais diversos áreas da nossa vida, mas o que nos intriga é saber se ele realmente quer. A Cura da Sogra de Pedro A Purificação do Leproso O oitavo milagre é o resultado de um esforço conjunto. Quatro amigos carregaram um parali�co até a casa em que Jesus estava ensinando, mas por causa da aglomeração, não havia a possibilidade de entrar pelas portas ou janelas. Mas isso não foi empecilho suficiente para eles. Sem hesitar, e de alguma forma engenhosa, subiram o homem ao telhado, no qual abriram uma fissura e desceram o paralí�co na presença de Jesus pelo teto. É claro que uma situação como essa causa muito estardalhaço e �ra a concentração de todos. A Escritura revela que a fé daqueles homens, foi notada pelo Senhor Jesus, que liberou uma palavra de perdão de pecados ao paralí�co. Ao que tudo indica, sua enfermidade estava diretamente ligada a algum erro em sua vida. Tendo ouvido as palavras de Jesus, o religiosos ficaram extremamente ofendidos. Pois, para eles apenas Deus tem autoridade para isso. Jesus, lendo os pensamentos deles, repreende publicamente suas intenções e ordena que o paralí�co volte a andar. O que mais uma vez acontece. O evento mostra que a autoridade de Jesus, vai muito além de cura �sica. Ele é poderoso para nos curar e restaurar completamente. A todos nós! A Cura do Paralítico Ao passo que a popularidade de Jesus crescia, surgia também a oposição das autoridades religiosas. O seu nono milagre, é operado em uma sinagoga, provavelmente em uma bela manhã de sábado. Jesus se dirige ao local, passando pelas ruas de pedra que eram destacadas pelo brilho intenso do sol. Um amarelo vivo e bonito nascia da combinação. Irritados com o es�lo de vida e ensino de Jesus, os fariseus ques�onaram se ele podia curar no sábado. O Mestre da Galileia, respondeu com um outro ques�onamento. Ele perguntou se os animais que eles �nham, caindo em um buraco no sábado, receberiam sua ajuda ou esperariam até chegar o domingo? Sabendo que não �nham resposta, o Senhor declarou que a vida humana é muito mais valiosa que a de animais. Pedindo que o homem estendesse a mão, Jesus o curou diante de todos. Não importa se as pessoas dizem que não é o momento certo. O dia adequado. Tenha uma expecta�va viva e a�va da benção de Deus. Ela pode recair sobre você e sua família, a qualquer momento. Este milagre de Jesus deixa muita gente intrigada. Acontece que o homem que pediu a cura para seu servo, impressionou o Senhor, com sua fé. Jesus Cura a Mão Ressequida A Cura do Criado do Centurião Aconteceu que muitos líderes judeus foram até Jesus, a pedido de um Centurião romano, com o obje�vo de suplicar cura, para um de seus servos. Os judeus fizeram questão de destacar o quanto aquele homem, embora romano, isto é, gen�o, amava a nação e como prova disto, construiu uma sinagoga. Convencido, o Senhor seguiu em direção a casa do Centurião. No caminho, ele foi parado por um grupo de amigos do romano com uma mensagem intrigante e surpreendente. Em suas palavras, o Centurião disse a Jesus que não era digno de recebê-lo em casa, e suplicou que ele enviasse uma palavra e o servo seria curado. O fundamento de seu argumento foi o princípio da autoridade. Ele disse que ao dar ordens aos seus servos, eles o obedeciam. Reconheciam que sua voz era, voz de comando a ser obedecido. Da mesma forma, ele deixa claro, em suas palavras que acredita que se o Senhor Jesus desse uma ordem a enfermidade deixaria o corpo de seu criado. Ao ouvir a mensagem enviada pelo Centurião, Jesus ficou impressionado com a fé demonstrada. Surpreendeu o fato, de que nem mesmo na nação de Israel, ele �nha visto algo parecido. Ao voltar para casa, o servo do Centurião estava curado. Você já teve a sensação de estar no lugar certo, na hora certa? Em caso posi�vo, é o que melhor descreve o encontro, entre Jesus e a viúva de Naim. O Mestre estava próximo a entrada da cidade. Acompanhado por seus discípulos e uma mul�dão animada, quando ao seu encontro veio uma outra mul�dão, com lágrimas nos olhos e dor no coração. Acontece que o filho mais velho de uma viúva, estava morto e sendo levado para o cemitério. Ao ver a cena, Jesus foi ao encontro da viúva e agora mãe enlutada e a consolou. Pediu que ela parasse de chorar, não sem mo�vo. Sua segunda ordem é ainda mais surpreendente. Ele se aproximou do jovem morto, tocou-o e ordenou que voltasse a viver. Imediatamente o rapaz abriu os olhos, levantou e conduzido por Jesus, foi abraçar sua mãe. Ele é poderoso para trazer a vida os nossos sonhos e anseios mais preciosos. Impossibilidades. Era tudo o que esse homem �nha. Ele era cego, mudo e estava endemoninhado, quando Jesus o encontrou. Era uma situação di�cil. Imagine só! Sem visão e sem voz. Como ele se comunicava? Era com certeza incompreendido. Talvez a solidão e abandono tenha aberto os portões de sua alma para os espectros do inferno, que passaram a fazer- lhe companhia e atormentá-lo. Mas a Bíblia diz que quando Jesus o encontrou, ele o curou, e sua visão foi restaurada e sua voz destampada. Ressurreição do Filho da Viúva Jesus Cura Um Endemoninhado De todos os milagres de Jesus, este é um dos mais famosos, com certeza. É algo sem precedentes. O fato, é que o Mestre havia convidado seus discípulos para atravessar o Mar da Galileia e passar para o outro lado. Durante a travessia, a noite, o vento começou a soprar forte, de forma que as ondas se agitaram. O barco começou a sofrer com a situação e os tripulantes também, com exceção de um, Jesus. Ele estava dormindo. Fico a imaginar, alguém dormindo em meio ao caos. Em meio a uma possibilidade real de naufrágio. Intrigados com a “displicência”de Jesus, os discípulos o acordaram com palavras duras. Ques�onaram se Ele realmente se importava com eles. É o que fazemos, a calma de Deus nos incomoda. Quando as coisas aparentemente começam a dar errado, jogamos a culpa sobre Ele. É muito injusto da nossa parte. Somente um Deus amoroso e bom, como Ele, con�nua a nos suportar. Contrariado pela forma como foi acordado, Jesus se levantou e começou a dar ordens a natureza. Primeiro ele mandou que o vento ficasse quieto, depois foi a vez do mar. Jesus ordenou que ele se acalmasse. Boquiabertos, os discípulos perceberam que não o conheciam tão bem quanto imaginavam. Pois, até a natureza obedece ao seu comando. Da próxima vez que as coisas fugirem ao seu controle, não se volte para Deus com indignação e incredulidade. Apenas fique quieto e aguarde. A solução dele vai mostrar que você ainda não o conhece tão bem quanto imagina. Jesus Acalma a Tempestade Cheios de ódio. Exatamente assim que estes homens estavam. Não se sabe o mo�vo de terem tomado o aspecto de monstros. A verdade é que eles viviam isolados nas montanhas e com uma fama que o deixaria cada vez mais abandonados. A alma deles era o teatro do Diabo. O príncipe das trevas enviou milhares de servos para atormentar este homens e transformá-los em máquinas de tormento. E foi eficaz! Tudo isso é alterado quando Jesus chega. A presença do Filho de Deus causa estranheza e assombro nos demônios. Jesus ordena e eles ficam quietos. Pedem permissão para mudar de casa e ir para os porcos – Jesus consente. Entraram na grande manada de porcos e fizeram o que sabem fazer de melhor, destruíram-na por completo, lançando-se no precipício e caindo no mar. Contudo, os seres humanos ficaram bem, livres. E para Jesus é o que mais importa. Na vida da mulher do fluxo de sangue, comoé popularmente conhecida entre os cristãos sua saúde custou tudo. Por mais que ela tentasse e gastasse, sua saúde apenas piorava. Seu patrimônio e seus bens chegaram ao fim de longos doze anos tentando. Uma coisa é certa, ela é uma mulher extremamente determinada. Nunca desis�u! A Cura do Endemoninhado Geraseno A Cura da Mulher do Fluxo de Sangue A boa no�cia para ele, é a de que Jesus está por perto. E quando ele soube do que Ele era capaz, ficou extremamente animada. Consigo mesma traçou o plano, e pela fé, acreditou que tocar nele seria o suficiente. Assim, com um bom plano e uma convicção resoluta ela par�u para “enfrentar” a mul�dão. Depois de lutar contra a fraqueza �sica e suportar os golpes da mul�dão, ela finalmente consegue o que tanto queria, tocar em Jesus! Quando Jesus percebeu que em meio à tantas mãos e abraços, e empurrões alguém havia acessado seu poder divino, Ele PAROU TUDO. Ninguém se movimentou, dali em diante. O Mestre assumiu o controle. Os discípulos ques�onaram sua sensibilidade: “Mas como assim? São Tantos toques?” – Jesus retrucou – Sen� o poder saindo de mim. A mulher percebeu que era por causa dela que estava acontecendo aquilo, e então se apresentou. Com medo e ainda em choque, contou a Jesus diante de todos os que havia acontecido. Emocionado e feliz, o Senhor Jesus a chamou de filha e deixou claro que sua cura era o resultado de sua fé. Diante agora em diante ela poderia seguir e viver em paz. Para ver a manifestação dos milagres de Jesus em nossas vidas, precisamos ter coragem, a�tude e suportar a dor e a fraqueza que nos cercam. Isso, para que assim como essa mulher conseguir tocar em Jesus, acessar o poder de Deus. Ninguém disse que seria fácil, mas não é impossível. Jairo chegou em Jesus, antes que a mulher do fluxo de sangue o tocasse. O pedido era o de um pai desesperado, que estava prestes a perder sua filha doente para a morte. Comovido pela situação, o Senhor se dirigiu até a casa de Jairo, mas foi “atrasado” pela mul�dão. Posso imaginar a angús�a de Jairo enquanto a mulher testemunhava seu milagre. Acredito que ele pensava consigo – Isso é completamente desnecessário! Jesus anda logo! – enfim, muitos temores nos cercam quando lidamos com o tempo. Medo de não dar tempo. Medo que o Senhor não chegue. Medo de perder no detalhe. Bem, na vida de Jairo, esse medo começou ganhando. Instante depois de ser parado pela mul�dão, o chefe da sinagoga, frequentada por Jairo e sua família, chegou trazendo a triste no�cia. A menina estava morta. Vendo a aflição de Jairo, Jesus o encoraja a não duvidar e lhe faz um pedido: “Crê somente!”. Em seguida, se dirigiu com seus discípulos a casa de Jairo e consolou a todos, dizendo que não precisavam mais chorar. Em seguida o autor da vida diz que a menina não está morta, apenas dormindo. E as pessoas foram para o outro extremo. Indelicadas, começaram a rir de Jesus, porque �nham certeza que ela estava morta. Enquanto eu e você olhamos dizendo que não tem jeito, vislumbramos apenas nossas possibilidades. Quando Jesus olha, Ele não enxerga limites. Com isso, ele mandou que todos saíssem, ficando com ele apenas: Pedro, Tiago e João. Quando estavam a sós, Jesus orou pela menina e ordenou que ela ficasse de pé. Imediatamente a menina atendeu a ordem e foi restaurada. Os pais da menina ficaram maravilhados e Jesus pediu que eles não compar�lhassem aquilo com ninguém. A Ressurreição da Filha de Jairo Dois cegos o seguiram gritando avidamente, por misericórdia. Chamando Jesus de Filho de Davi, eles causaram um verdadeiro reboliço no lugar. A verdade é que seguiram Jesus até em casa. A insistência deles chamou a atenção do Mestre. Por isso ele perguntou se eles acreditavam que Ele era capaz de fazer isso. Os cegos consen�ram que sim – Sim, nós cremos! Então Jesus asseverou que acontecesse, tal como eles acreditavam e tocando em seus olhos, imediatamente voltaram a enxergar. Muitos de nós passamos por isso, a questão é que diferentemente dos cegos, estamos suplicando os milagres de Jesus, mão sinceramente não acreditamos que Ele possa nos ajudar. Devemos pedir e esperar com confiança, pois servimos a um Deus bondoso. Endemoninhado e mudo, sua vida um silêncio caó�co. Oprimido pelas trevas e com centenas de obstáculos entre ele e uma vida normal, ele chegou a presença de Jesus com sua iden�dade completamente desfigurada. Quando o Senhor Jesus reprendeu o espírito maligno, o homem voltou a falar. Com a mente e a alma liberta, agora, ele pôde expressar o que sen�a. Ele agora era uma voz audível, não um grito sufocado. Ao ver o ocorrido as pessoas ficaram maravilhadas com Jesus. Na nação dos impossíveis, se dizia: “Nunca se viu nada parecido em Israel! “ Jesus é maravilhoso! A Cura de Dois Cegos Jesus Cura o Mudo Endemoninhado As pessoas estavam com o Senhor em uma longa jornada de ensino, e a comida acabou. Percebendo a escassez e os perigos de uma longa viagem com fome, onde havia crianças e idosos, Jesus assumiu a responsabilidade e a repar�u com os discípulos. Quando receberam a ordem de alimentar a mul�dão, os alunos de Jesus ficaram perturbados, porque nem mesmo o salário de quase um ano de trabalho daria para comprar pão para tantas pessoas. Dado o tempo necessário, Jesus perguntou quantos pães eles �nham. Da mul�dão, a única coisa que apareceu foram cinco pães e dois peixinhos. O Senhor tomou os pães e os peixes em suas e deu graças a Deus Pai. Antes de receber a abundância, Jesus foi grato pelo pouco que �nha. Que grande lição. Após a sua oração, os pães e os peixes foram entregues aos apóstolos e estes a mul�dão, de forma que cerca de 20 mil pessoas comeram, até ficar sa�sfeitas. Quando todos haviam comido, os discípulos de Jesus recolheram as sobras, e sobraram doze cestos cheios de pães. A grande lição que fica, é o fato de que temos um Deus generoso e bom. Abundante. Disposto a suprir nossas necessidades reais, Jesus nos es�mula a confiar e viver em paz. A Primeira Multiplicação de Pães Mais uma vez no mar. Nesta ocasião, o Senhor orientou que os discípulos deviam atravessar o mar, rumo a Cafarnaum, e Ele os seguiria depois. Quando anoiteceu, o vento começou a soprar forte e as águas ficaram agitadas. Após cerca de seis quilômetros de navegação di�cil, os discípulos de Jesus, perceberam que havia alguém andando sobre a água. Com a visão bagunçada pelo medo, a noite e a turbulência, eles gritaram com medo, imaginando que se tratava de um fantasma. Quando ouviu de quem se tratava, Simão Pedro o desafiou. Pedro disse que se fosse Jesus mesmo, ele seria capaz de fazê-lo andar sobre as águas também. Desafio aceito, o Senhor autorizou e Pedro, também andou sobre as águas. Maravilhados, os discípulos receberam a ambos no barco, com uma reverência e um temor Santo a Jesus, declarando que de fato Ele era o Filho de Deus. O vigésimo primeiro milagres de Jesus é realizado fora de Israel, mas especificamente nos territórios de nações inimigas no passado, Tiro e Sidom. Uma mãe cananéia veio veio clamando por trás de Jesus e dos seus discípulos no caminho. Ela gritava implorando a ajuda do Filho de Davi, porque sua filha estava doente. Contudo, no caso dela não foi tão simples. Mesmo ouvindo seus gritos, o Filho de Deus ficou inicialmente calado e con�nuou andando. Incomodados com o barulho, os discípulos se aproximaram de Jesus e pediram que ele resolvesse aquilo, mandando a mulher ir embora. Foi quando o Mestre parou. Jesus Anda Sobre as Águas A Cura da Filha da Cananéia Se virou para mulher e lhe disse que não havia sido enviado para pessoas de outras nações, mas para o povo de Israel. Jesus estava se referindo ao seu ministério e missão terrenos. Porque em sen�do geral, Ele foi enviado para pessoas de todo o mundo (Ver João 3.16). Não sa�sfeita, mas submissa, a mulher deu uma resposta cheia de sabedoria e fé. Comparando as outras nações com cachorrinhos, ela disse a Jesus que pessoas como elaficariam sa�sfeitas em ser alimentadas pelo pouco que “caia da mesa do povo de Israel”. Impressionado com a resposta, Jesus elogiou a mulher cananéia por sua grande fé e declarou a cura sobre sua filha, que imediatamente foi sarada. O método de cura aplicado neste milagre é inusitado. Trata-se de um homem que era surdo e gago. Trazido a presença de Jesus por outras pessoas, elas lhe suplicavam que Ele lhe impusesse as mãos. O Senhor se afastou um pouco da mul�dão, colocou os dedos em seus ouvidos, cuspiu em sua língua e tocou nela. Após isso, disse-lhe “Efatá”, que quer dizer: Abra-se. Em seguida, o homem começou a ouvir e falar. Vendo sua alegria, o Senhor pediu que as testemunhas não contasse aquilo a ninguém, o que foi inú�l, porque quanto mais ele proibia, mas as pessoas falavam sobre o acontecido. A Cura de um Surdo e Gago Há três dias as pessoas entraram em uma imersão de ensino e milagres com o Senhor Jesus, e mais uma vez, a comida acabou. Mais uma vez, sua misericórdia aflorou e Ele decidiu que as pessoas não poderiam viajar com fome, era perigoso. O problema foi a a�tude dos discípulos, que claramente revela a nossa, na maioria das vezes. Ao ouvir o plano de Jesus, eles pensaram em como poderiam alimentar aquelas pessoas, visto que não �nham dinheiro suficiente. A primeira mul�plicação não gerou a segurança que o Senhor desejava. O que mudou desta vez foi a quan�dade de comida encontrada: sete pães e alguns peixinhos. Jesus ordenou que eles sentassem, orou agradecendo e entregou aos discípulos, em seguida estes entregaram a mul�dão. A Bíblia diz que todos comeram, até ficar fartos. Glória a Deus! Servimos a um Deus abundante. Cerca de vinte mil pessoas foram alimentadas, mais uma vez pelo poder de Deus. Por sua provisão. O mesmo está disponível para nós. O Senhor deseja nos abençoar e mul�plicar os nossos recursos. Não, Deus não é mesquinho, um Pai medíocre, amante dos bens, das coisas. Ele ama as pessoas. Se importa comigo e com você. A Segunda Multiplicação de Pães Mais um método de cura pouco “tradicional”. A essa altura as pessoas sabiam que Jesus era capaz de pra�camente qualquer coisa. Trouxeram- lhe um cego, implorando que o Senhor o curasse. Jesus afastou-se do povoado como o homem, cuspiu em seus olhos e depois perguntou se ele estava enxergando. Ele respondeu que – Sim!, mas as pessoas pareciam árvores – ou seja, o grau ainda estava alto. O Senhor impôs as mãos mais uma vez, e ele passou a enxergar perfeitamente. Nesta ocasião, o pai de um filho possesso por espíritos malignos vem até Jesus suplicando ajuda. O homem informa que até já falou com os discípulos, mas eles não puderam ajudar meu filho. Irritado com a informação, Jesus esbraveja sua insa�sfação com uma geração que ele descreve como “incrédula e perversa”. Em seguida, o Senhor pediu que o menino fosse trazido e orando por ele, reprendeu o mal e o menino ficou sarado. Muitos cristãos estudiosos e leigos, acreditam que Deus não age mais em curas e milagres. Que esta é uma dispensação encerrada. Significando que estes milagres de Jesus e os que foram realizados pelos apóstolos, era para um determinado período de tempo. Que possuíam prazo de validade. A Cura do Cego de Betsaida A Cura do Jovem Possesso Mesmo sendo Deus, o Senhor era um excelente cidadão e nos deu exemplo de cidadania. Nos mostrando que é a vontade de Deus par�cipar da nossa vida como um todo, e suprir nossas necessidades. Nos capacitando a cumprir nossos deveres cíveis. Um cobrador de impostos foi até Pedro e perguntou se Jesus pagava os impostos do Templo, ao que o Simão assen�u – paga sim! Mesmo não estando presente, a onisciência do Filho de Deus o fez conhecer a conversa entre Pedro e os cobradores e quando entraram na casa onde o Mestre estava, eles foram surpreendidos pela pergunta de Jesus: “O que você acha, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos: de seus próprios filhos ou dos outros? “ Com isso, Jesus estava dizendo a Pedro – olhe, como Rei sobre tudo eu não tenho obrigação de pagar impostos, mas que o faria. O obje�vo era nos mostrar que somos cidadãos e temos deveres e direitos com o Estado. Acontece, que eles não �nham dinheiro para pagar o imposto. Então, Jesus ordenou que Pedro fosse pescar, e o primeiro peixe que ele pegasse, teria dentro de sua boca uma moeda. Ela seria o suficiente para cumprir o dever deles. Jesus e a Moeda do Imposto Passando pelas ruas de seu tempo, os discípulos perceberam um homem que eles sabiam, ser cego desde nascença. E então perguntaram a Jesus quem havia pecado para que nascesse com aquela deficiência. Esse pensamento era fruto da Teologia triunfalista do An�go Testamento, onde os obedientes e bons prosperavam, �nham saúde e eram triunfantes e os desobedientes, eram afligidos por enfermidades, crises financeiras e nada dava certo em suas vidas. Este pensamento é muito claro na mente dos amigos de Jó (Jó 16.4,5) A resposta de Jesus é significa�va. Ao dizer que ninguém havia pecado e mais, aquela enfermidade era para a glória de Deus. Em seguida, cuspiu no chão, misturou com a terra e colocou nos olhos do homem cego. Depois, ordenou que ele fosse até o Tanque de Siloé para se lavar. Quando lavou os olhos, ele percebeu que podia enxergar. Há dezoito anos ela olhava naturalmente para o chão. Se quisesse conversar com alguém olhando nos olhos, precisava fazer um esforço gigante. Esta mulher estava sendo oprimida pelo Diabo e a enfermidade havia dezoito anos. Quando Jesus a encontrou era sábado, e aconteceu em uma sinagoga. Ou seja, mesmo enferma a tanto tempo, Deus con�nuava sendo seu refúgio, sua esperança. O Senhor a chamou, coloco-a na frente de todos e declarou cura sobre sua vida, impondo as mãos sobre ela. A Cura de um Cego Jesus Cura Uma Mulher Enferma Imediatamente, diz a Bíblia, ela foi curada! O dirigente da sinagoga ficou muito bravo com Jesus porque ele havia curado a mulher no sábado. Mais irritado ficou Jesus, ao ver que as pessoas que representavam Deus na Terra, eram hipócritas filhos do Diabo que estavam lançando o povo para longe dele. Com palavra duras, o Mestre o reprendeu e ele ficou envergonhado. O tradicional dia do descanso havia se tornado no campo minado da Teologia da época. Os representantes de Deus havia transformado o Dia em algo quase superior a Deus, e Deus não concordava com isso. Comendo na casa de um destacado fariseu, em um sábado, estava diante de Jesus um homem doente. De caráter e personalidade forte, o Senhor pergunta se afinal, é ou não permi�do curar no sábado. Ele sabia que os episódios anteriores �nham “viralisado” na web da época. Não respondendo nada, os fariseus mostravam sua insa�sfação e tabu, sobre o tema. Vendo a covardia deles, o Mestre pegou o home pela mão e o curou. Em seguida, perguntou se acontecesse de o filho ou o animal deles, caísse em um buraco no sábado – ele ajudariam ou esperariam até o outro dia?. Mais uma vez, ficaram em silêncio. Percebemos que servimos a um Deus que não quer nos alienar. Ele nos es�mula a pensar sobre as mo�vações do nossos atos de fé, colocando sempre o ser humano em primeiro grau de importância. A Cura de um Hidrópico Imagine poder ser amigo de Jesus a dois mil anos atrás. Nesta ocasião, ele era uma “estrela” entre as pessoas. Popular. Conhecido. Amado e odiado. O Senhor reunia os ingredientes necessários de uma personalidade que influenciava. E era amigo de Lázaro, Marta e Maria, três irmãos de uma família tradicionalmente acolhedora e querida de Jesus. Acontece que a tragédia chegou até eles. Lazaro ficou gravemente doente e suas irmãs pediram que mensageiros fossem até o Mestre para avisá-lo, de forma que ele pudesse chegar a tempo de curar seu irmão. Mas o Filho de Deus, propositadamente decidiu demorar. Quando chegou ao povoado, à casa de Marta e Maria, Lázaro já estava morto e enterrado havia quatro dias. A decepção das irmãs era notória. Maria nem quisir ao encontro dele. O Senhor conversou com as duas, consolando-as, prometeu que Lázaro ressuscitaria. Entendendo que seria um evento futuro, elas não se mostraram muito animadas. Ao ver a tristeza de todos, Jesus chorou com eles. Ele sabe que não fomos originalmente criados para morrer. Por fim, ele foi até o sepulcro. Para surpresa de todos ordenou que fosse aberto e orou a Deus Pai, agradecendo pelo milagre e pela atenção que era dada a suas palavras. Em seguida, chamou o nome de Lázaro, ordenando que ele voltasse a vida. Instantes depois, o ex-morto saiu do sepulcro todo enrolado com faixas. Maravilhada, a mul�dão mau podia acreditar no que estava vendo. Muitas coisas vão fugir ao nosso controle. Durante a vida, Deus permi�rá que rotas sejam alteradas para que amadureçamos em nosso relacionamento com Ele. Não é que Ele não nos ame, pelo contrário, é por nos amar que Ele faz isso. A Ressurreição de Lázaro Aconteceu que entrando em um povoado, na divisa entre a Galileia e Samaria, Jesus foi seguido por dez leprosos, que pediam para ser curados. Ao perceber o clamor deles, o Senhor ordenou que eles fossem até o sacerdote. Detalhe, pela lei judaica, eles só deveriam voltar ao sacerdote depois que es�vessem curados e então seriam reinseridos na sociedade. Crendo na palavra de Jesus, eles seguiram viagem e no caminho, foram purificados. Um deles, curiosamente, percebendo que havia sido curado, interrompeu a viagem e voltou. O mo�vo? Ele queria agradecer a Jesus, pessoalmente. “Curioso”, o Mestre perguntou pelos outros nove, e ressaltou o detalhe que este homem era samaritano. Os outros, judeus provavelmente, não se importaram com a gra�dão, mas o estrangeiro sim. Acostumado a migalhas e esmolas, era assim que Bar�meu vivia. À margem, vendo todos passarem. Acontece que em algum momento ele ouviu falar de Jesus, e isso mudou completamente sua perspec�va. Não é possível saber por quanto tempo ele pensou em Jesus e sobre as coisas que o Filho de Deus fazia, mas fica claro que o cego Bar�meu, estava dominado por uma por paixão intensa quando soube que o Senhor estava passando. Gritando “Filho de Davi”, ele implorava que o Senhor Jesus �vesse compaixão de sua vida. Irritadas, as pessoas o oprimiam para que ele calasse a boca. Parasse! Mas Bar�meu não se deixou in�midar, ele gritava ainda mais, diz a Bíblia. Percebendo o tumulto, Jesus parou e mandou chamá-lo. A Cura dos Leprosos A Cura do Cego Bartimeu Sabendo disso, Bar�meu se desfez da capa que atrapalhava seu movimento e foi rapidamente ao encontro de Jesus. Ao chegar até ele, o Mestre perguntou qual o seu desejo e rapidamente Bar�meu respondeu que queria enxergar. Jesus destacou que sua a�tude fé o havia sarado e ele ficou curado. Certo dia, enquanto caminhava saindo de Betânia, Jesus teve fome. Avistou uma figueira que estava com aparência de ter muitos frutos, mas quando chegou até ela, nada. Estava cheia de folhas! Irritado, Jesus declarou que ela nunca mais fru�ficasse. E imediatamente, ela secou. As palavras de Jesus tem poder de vida e de morte. Visto que Ele é o soberano da criação, o que Ele abençoa está abençoado, o que Ele amaldiçoa, está amaldiçoado. Você já cuidou do seu inimigo? Aparentemente foi o que ele fez, depois que Pedro decepou a orelha de Malco. Obviamente, Jesus �nha ciência do Seu propósito na Cruz e os soldados, não eram seus inimigos reais. Ordenando que os discípulos parassem com aquilo, o Mestre tocou a orelha de Malco e ela foi restaurada. O penúl�mo dos milagres de Jesus, nos ensina que devemos conhecer o propósito de Deus para nossa vida. Não podemos fugir dele, e não devemos machucar pessoas quando as coisas ficarem di�ceis. A Figueira é Amaldiçoada A Restauração da Orelha de Malco Após a morte de Jesus na Cruz, os discípulos ficaram atordoados. Há três anos eles seguiam o Filho de Deus, e �nham deixado suas profissões an�gas para trás. Certo dia, decidiram ir pescar. Aparentemente o “negócio” de mudar o mundo havia dado errado e eles buscaram a segurança do que já conheciam. Mas algo não novo, aconteceu. NÃO PEGARAM NADA. Eles tentaram a noite inteira, mas não funcionou. Agora, pense comigo. Jesus foi crucificado. Você teve que voltar para o es�lo de vida de escravo e as coisas não estão dando certo. DEPRESSÃO? No mínimo. Mas algo inusitado aconteceu. Pela manhã, eles perceberam que havia alguém na praia. E os chamando de filhos, perguntou se eles não �nham nada para comer. A resposta deles foi – Não! Então a instrução veio! Eles deviam lançar as redes do lado direito do barco, os peixes estavam lá. Tendo feito isso, as redes se encheram de peixes e a memória deles foi a�vada, para um milagre semelhante que há três anos atrás mudou a vida deles. João foi o primeiro a perceber e falou a Pedro – é Jesus! Ao desembarcar, com as redes cheias de peixes, os discípulos perceberam peixes assando na fogueira. Jesus havia preparado o café da manhã, para eles. A grande lição deste episódio, para mim, é a forma como o Senhor Deus restaura a esperança dos apóstolos. Uma das coisas mais importantes da vida, é a esperança. Quando ela nos é �rada nossa mo�vação morre. A Segunda Grande Pesca Rei Davi A história de Davi é uma das mais conhecidas da Bíblia Sagrada. O rei Davi foi o segundo monarca de Israel, o homem escolhido por Deus para liderar seu povo. A vida de Davi é narrada no An�go Testamento, nos livros de 1 e 2 Samuel, 1 Reis e 1 Crônicas. O significado do nome “Davi”, dawid, é incerto. Porém, uma das possibilidades mais aceitas é a de que o nome Davi significa “amado”, procedente do hebraico dod. Já foi sugerido também que dawid deveria ser equiparado ao termo dawidum, “chefe” ou “oficial do exército”. Se fosse este o caso, então “Davi” seria um �tulo ao invés de um nome próprio, mas essa sugestão é muito improvável. Davi era o filho mais novo de Jessé, pertencia à tribo de Judá, e era neto da moabita Rute com o judeu Boaz. Ele nasceu em Belém, uma cidade que ficava aproximadamente 10 quilômetros ao sul de Jerusalém. Seu pai era um homem rico e respeitado na cidade. Davi foi criado como pastor de ovelhas. Essa profissão lhe ensinou muitas qualidades que ele pôs em prá�ca ao longo de sua vida. Quando ele assumiu o trono de Israel, por exemplo, ele demonstrou ter coragem, dedicação e cuidado com o povo. Exercendo sua profissão de apascentar ovelhas, Davi enfrentou situações desafiadoras, como um urso e um leão (1 Samuel 17:34-37). O texto bíblico afirma que Davi era ruivo, do hebraico ‘admoni, “vermelho”, e possuía boa aparência (1 Samuel 16:12). Davi é ungido rei por Samuel A primeira vez que Davi é mencionado na Bíblia é no texto que descreve a ocasião da visita do profeta Samuel a Belém. Deus havia rejeitado Saul como rei de Israel, e revelou que seu sucessor estava na casa de Jessé. Quem foi Davi O profeta Samuel entrevistou os irmãos de Davi como possíveis candidatos ao trono. Inicialmente Davi não estava presente. Porém, quando nenhum dos outros filhos de Jessé atendeu as especificações divinas, Davi foi chamado do campo onde cuidava do rebanho. Quando Davi se apresentou, Deus confirmou ao profeta Samuel que ele era o escolhido. Então Davi foi ungido na presença de seus irmãos (1 Samuel 16:13). No entanto, o propósito de tal unção não foi revelado publicamente naquela ocasião. A maioria dos comentaristas entende que provavelmente os que estavam presentes naquele momento entenderam que talvez Samuel es�vesse ungindo um possível sucessor em seu ministério profé�co. Seria algo semelhante ao que fez o profeta Elias ao ungir o jovem Eliseu como seu sucessor. Seja como for, o importante é que a Bíblia afirma que a par�r daquele dia “o Espírito do Senhor se apoderou de Davi” (1 Samuel 16:13). Apesar de ter sido escolhido por Deus, ainda demoraria algum tempo até que Davi fosse reconhecido pelo povo como rei. Um episódio que trouxe um extremo reconhecimento a Davi entre o povo de Israelfoi quando ele enfrentou e matou o gigante filisteu Golias (1 Samuel 17). Davi havia saído de casa para levar alimento aos seus irmãos que eram guerreiros, bem como colher informações para seu pai sobre a batalha contra os filisteus. Esse desafio já durava quarenta dias, mas ainda ninguém havia sido escolhido para lutar contra Golias. Para os israelitas, lutar contra aquele gigante parecia ser um suicídio. O próprio rei Saul entendia os riscos daquela escolha. Por isto ele ofereceu muitas recompensas para quem se pron�ficasse a lutar contra Golias. Além das recompensas, Saul também ofereceu a mão de sua filha em casamento. Quando Davi se ofereceu para aceitar o desafio do gigante filisteu, ele recebeu o melhor equipamento militar entre os hebreus. Porém, ele recusou a oferta, pois não conseguiu manejar a armadura. Na ocasião do combate, Davi u�lizou a pedra e uma funda como arma. O gigante foi derrotado, sua cabeça foi cortada e a vitória do jovem pastor evidenciou que o Senhor dos Exércitos estava com ele. Davi e Golias Não é possível precisar com exa�dão a cronologia dos eventos que seguem a unção de Davi por Samuel, a vitória sobre Golias e sua atuação na corte de Saul. O que sabemos é que Davi foi recomendado como músico para aliviar a melancolia de Saul (1 Samuel 16:18). Quando enfrentou o Golias, ele se revezava como pastor do rebanho de seu pai e suas tarefas na corte de Saul. Além de músico par�cular do rei, Davi também começou a ser o portador da armadura de Saul. O rei havia se afeiçoou a ele (1 Samuel 16:21-23). Após o ato heroico de Davi derrotando o gigante, sua popularidade cresceu grandemente entre o povo. Davi na corte de Saul Foi após a vitória sobre Golias que a amizade entre Davi e Jônatas nasceu. Essa amizade proverbial foi destacada na literatura bíblica. A amizade entre o príncipe de Israel e Davi um exemplo de companheirismo, lealdade, integridade e sinceridade (1 Samuel 18:1- 4). Essa amizade forte e verdadeira sobreviveu aos períodos de provação, e a aliança feita por Davi e Jônatas perdurou mesmo após a morte do filho de Saul, quando o rei Davi mandou buscar o aleijado Mefibosete e lhe designou a herança da família de Saul (2 Samuel 9:7-13). Foi também nesse período que a ira invejosa de Saul cresceu contra Davi. Ele havia se tornado o favorito do povo (1 Samuel 18:5). Os israelitas começaram até a compor músicas para Davi, enaltecendo seus feitos mais do que os feitos do próprio rei. Saul não conseguiu lidar com aquela situação, e em várias ocasiões tentou prejudicar e até matar Davi. Ele fez isto tanto diretamente como indiretamente (cf. 1 Samuel 18:11; 19:10). Saul sabia que a popularidade de Davi ameaçava seriamente a con�nuidade de sua família no trono. Esse era o principal mo�vo para essa perseguição. De fato isso era verdade, o que torna a amizade entre Davi e o príncipe Jônatas, ainda mais extraordinária, pois Jônatas reconheceu que realmente o plano do Senhor para o futuro de Israel incluía Davi como rei (1 Samuel 23:16-18). Jônatas até tentou apaziguar a ira de seu pai contra Davi, mas não obteve êxito, e Davi finalmente precisou fugir. A amizade de Davi com Jônatas e a inveja de Saul Quando Davi fugiu de Saul, ele buscou abrigo primeiramente em Ramá, ao lado do profeta Samuel. O rei ainda con�nuava empenhado em capturá-lo, mas não teve sucesso (1 Samuel 19:18-24). Depois de Ramá, Davi foi até o santuário de Nobe. Ali ele garan�u alimento e armas para sua jornada até Gate, uma cidade dos filisteus. Foi nessa cidade onde Davi recebeu treinamento que o capacitou como um grande guerreiro. Nesse período Davi também começou a formar um exército improvável. Ele reuniu homens considerados miseráveis, devedores e descontentes. Entre seus leais companheiros, muitos nem eram hebreus. Nesse período Davi foi conquistando a confiança de clãs de Judá que estavam insa�sfeitos com o papel desempenhado por Saul. Porém, enquanto o rei Saul esteve vivo, Davi não tentou nada contra sua vida. Davi, o fugitivo A história de Davi como rei começou ainda antes de ele assumir o trono de Israel. Primeiramente ele tornou-se rei da tribo de Judá em Hebrom (2 Samuel 2-4). Esse local ficava aproximadamente 50 quilômetros de Jerusalém, e passou a ser sua capital. Como rei em Hebrom, Davi fez importantes alianças estratégicas. Aos poucos ele começou a conquistar as principais lideranças de Israel. Com isso, ele contornou a indisposição com muitos daqueles que apoiavam a casa de Saul. Davi ficou em Hebrom durante sete anos e meio. Davi se tornou rei sobre as doze tribos de Israel após a morte de Isbosete, filho de Saul. Isbosete havia sido proclamado rei por alguns apoiadores de seu pai. Um deles foi o an�go capitão de Saul, Abner, que também acabou sendo morto. Davi assumiu o trono de Israel ainda em Hebrom, porém pouco depois transferiu sua capital para Jerusalém (2 Samuel 3-5). Dessa forma, o rei Davi se tornou o primeiro a governar Israel como um império unificado. Mesmo com a divisão que ocorreu após a morte de seu filho, o rei Salomão, a dinas�a da casa de Davi durou aproximadamente 425 anos. Davi, o Rei Foi no período de grande prosperidade do reino de Israel que Davi experimentou seu tombo mais amargo, onde conspirou adulterou com Bete-Seba e conspirou a morte de Urias, esposo da mulher. O rei Davi foi duramente repreendido pelo profeta Natan, expondo um pecado que até então parecia que ficaria encoberto. Davi casou-se com Bate-Seba, se arrependeu profundamente, Deus o perdoou, mas não deixou de cas�gar o seu pecado (2 Samuel 12). Da união entre Bate-Seba e Davi nasceu seu herdeiro no trono de Israel, o rei Salomão. As consequências do pecado de Davi puderam ser vistas claramente na sequencia da história de Israel. Certamente esse pecado descrito nas Escrituras é um alerta para cada um de nós, pois o caráter santo e justo de Deus não tolera esse �po de coisa. O rei Davi estava longe de ser um homem perfeito, porém ele era uma pessoa sincera, fiel e leal aos seus amigos. Mas, principalmente, Davi era sensível à voz de Deus. O rei Davi era alguém que �nha seu coração completamente inclinado a Deus. Ele sabia de sua condição humana limitada diante um Deus Todo- Poderoso. Dessa forma, ele era verdadeiro em se arrepender e buscar o favor divino. O pecado As 12 tribos de Israel As doze tribos de Israel têm os nomes dos doze filhos de Jacó: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Na�ali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. Os dois filhos de José, Manassés e Efraim, também se tornaram tribos de Israel. A tribo de Levi não recebeu herança como as outras. Depois de um encontro com Deus, Jacó teve seu nome mudado para Israel. Assim como seus descendentes ficaram conhecidos como o povo de Israel, os descendentes de cada um de seus filhos se tornaram tribos com seus nomes. Quando conquistaram a região, cada tribo recebeu uma porção da terra de Israel. Rúben foi o primeiro filho de Jacó, que ele teve com Lia. Apesar de ser o filho mais velho, Rúben não recebeu o direito de filho mais velho de ser o próximo chefe da família e de receber uma herança maior. Ele perdeu esse direito devido a seu pecado. Rúben teve relações com uma das concubinas de Jacó, desonrando seu pai (Gênesis 49:3-4). Nos 40 anos no deserto, alguns homens da tribo de Rúben se rebelaram contra Moisés e Arão sendo punidos por Deus. Mais tarde, a tribo de Rúben decidiu ficar do lado leste do rio Jordão, mas ajudou os outros israelitas a conquistarem o resto de Israel debaixo de Josué. Simeão foi o segundo filho de Lia. Com Levi, ele matou todos os homens da cidade onde sua irmã fora estuprada. A tribo de Simeão não teve grandes homens notáveis. Outro filho de Lia, Levi era um homem violento. No entanto, a tribo de Levi foi escolhida por Deus para ser uma tribo consagrada a servir a Deus. Somente a tribo de Levi poderia trabalhar no cuidado do templo (Números 3:6-8). Moisés, Arão e Miriam eramda tribo de Levi. Os descendentes de Arão se tornaram os sacerdotes de Israel. Devido a sua consagração a Deus, a tribo de Levi não recebeu terra própria, ficando espalhada pelo país. 1. Rúben 2. Simeão 3. Levi Judá era o quarto filho de Lia. Foi ele que teve a ideia de vender José como escravo e, em outra ocasião, ele foi enganado e dormiu com sua nora. Judá se tornou a maior tribo de Israel e, mais tarde, um reino separado. O rei Davi e seus descendentes eram da tribo de Judá e Deus prometeu que o Salvador viria dessa tribo (Gênesis 49:10). Como descendente de Davi, Jesus era da tribo de Judá. Dã foi primeiro filho de Jacó com sua concubina Bila, serva de Raquel. A tribo de Dã era pequena e ficou conhecida por sua violência e idolatria. Na�ali foi o segundo filho de Bila. Baraque, o líder militar no tempo da juíza Débora, provavlemente veio de Na�ali. Gade foi o filho da outra concubina de Jacó, chamada Zilpa, serva de Lia. A tribo de Gade também se instalou a leste do rio Jordão, com a tribo de Rúben. Alguns guerreiros valentes de Gade se aliaram a Davi quando ele ainda andava foragido, antes de ser rei. Aser foi o segundo filho de Zilpa. A tribo de Aser recebeu uma porção da terra de Israel, mas não conseguiu expulsar vários dos outros povos que moravam em seu território. 4. Judá 5. Dã 6. Naftali 7. Gade 8. Aser Issacar foi o quinto filho de Lia, que ela teve depois de um tempo sem conseguir ter filhos. A tribo de Issacar produziu um juiz de Israel, chamado Tolá, que liderou o país durante 23 anos. Depois que Israel ficou dividido em dois países (Israel e Judá), um homem de Issacar, chamado Baasa conspirou contra o rei de Israel e o matou (1 Reis 15:27-28). Baasa se tornou rei, mas não obedeceu a Deus. Seu filho e sucessor durou pouco tempo como rei e também foi assassinado. Zebulom foi o úl�mo filho homem de Lia. Depois que teve Zebulom, Lia teve uma filha chamada Diná e parou de ter filhos. Elom, que liderou Israel durante dez anos, veio da tribo de Zebulom. Primeiro filho de sua mãe Raquel, José era o favorito de seu pai, porque nascera quando Jacó já era idoso. Por causa disso, seus irmãos o odiavam e um dia o venderam como escravo. José passou vários anos como escravo no Egito, mas depois foi usado por Deus para salvar todo o povo da fome! Benjamim foi o úl�mo filho de Jacó. Sua mãe Raquel morreu no parto e ele se tornou o protegido de seu pai e seus irmãos (Gênesis 35:16-18). Seu encontro com José no Egito foi muito emocional, porque era seu único irmão inteiro. A tribo de Benjamim teve uma história conturbada. Na época quando não havia rei, os homens de uma cidade de Benjamim estupraram e mataram a concubina de um levita. Por causa disso, o resto de Israel se juntou contra eles e quase exterminaram a tribo de Benjamim. 9. Issacar 10. Zebulom 11. José 12. Benjamim A história de Rute O livro de Rute é um dos dois únicos livros do Velho Testamento cujo �tulo leva o nome de uma mulher e contém exemplos de uma mulher de fé, força e bondade. O livro caracteriza-se pela esperança e pelo o�mismo, narrando a jornada de Rute e Noemi da tristeza para a felicidade e do vazio para a plenitude. Quem foi Rute na Bíblia? Rute foi uma moabita que viveu no período dos juízes, e que aparece como personagem principal do livro do An�go Testamento que leva seu nome. O significado do nome “Rute” é discu�do entre os estudiosos, porém há uma possibilidade do hebraico rut ser derivado de re’ut que significa algo como “companhia feminina”. Rute se casou com dois fazendeiros judeus. Primeiro com Malom (Rt 4:10), depois, já viúva, casou-se com Boaz. Malom era o filho primogênito de Elimeleque e Noemi (Rt 1:2; 4:3), e Boaz era um parente de Elimeleque (Rt 4:3). O relato bíblico nos revela que os dois filhos de Elimeleque se casaram com mulheres moabitas. Elimeleque e sua família eram israelitas vindos de Judá, e par�ram para Moabe durante um período de fome. Jó Jó foi um homem muito rico que viveu na terra de Uz. A localização dessa cidade é incerta, porém uma das possibilidades mais aceitas entre os estudiosos é a de que Uz ficava em uma região a leste de Judá e, talvez, fronteiriça com o deserto, porém era uma terra propícia para a criação de gado e agricultura (Jó 1:3,14). A Bíblia nos diz que Jó era íntegro, reto e temente a Deus. A prova da fidelidade de Jó pode ser vista na afirmação de que ele “desviava-se do mal” (Jó 1:1). O próprio Deus testemunhou que Jó era o homem mais piedoso e correto que viveu na terra em sua geração. Jó, inicialmente, �nha sete filhos e três filhas, porém no total ele foi pai de vinte filhos, pois os primeiros dez filhos morreram durante o período de intenso sofrimento a qual ele foi subme�do, mas depois Deus lhe concedeu que fosse pai de outros dez filhos. Jó era casado, apesar da Bíblia não revelar o nome de sua esposa. Segundo o texto bíblico, a família de Jó provavelmente era bastante unida, pois seus filhos visitavam uns aos outros em suas casas e faziam banquetes onde se confraternizavam (Jó 1:4). Jó possuía grande riqueza, e desfrutava de alta posição social. Algumas lendas an�gas sugerem que Jó tenha sido um rei, porém não existe qualquer fundamentação para tal sugestão e devemos rejeitá-la. Além do mais, se Jó fosse um rei provavelmente o relato bíblico nos informaria, visto que o texto se preocupou em fornecer detalhes acerca da riqueza que Jó possuía. A Bíblia nos diz que Jó era proprietário de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. Uma quan�dade tão grande de gado na época em Jó viveu, certamente representava um imponente patrimônio. Para cuidar de tantas propriedades, Jó contava com um número muito grande de servos a seu serviço, de modo que, somando tudo, Jó era o homem mais rico do oriente (Jó 1:3). Segundo o texto bíblico, num certo dia houve uma reunião nas regiões celes�ais, e os filhos de Deus foram se apresentar perante o Senhor. A melhor interpretação sobre a expressão “filhos de Deus” nesse texto é a de que se trata dos anjos. No entanto, no meio deles também estava Satanás, que havia vindo “de rodear a terra e passear por ela” (Jó 1:7). Então Deus perguntou se Satanás havia observado Jó. Perceba que foi Deus quem iniciou a conversa sobre Jó, ou seja, não foi Satanás que escolheu Jó para o teste de sofrimento a qual foi subme�do, mas o próprio Deus. A riqueza de Jó O sofrimento e a paciência de Jó Diante do testemunho dado por Deus da fidelidade de Jó, Satanás sugere que toda sua integridade se devia ao fato de Jó ser abençoado por Deus e possuir tantos bens quanto desejava. Em outras palavras, Satanás estava acusando Jó de ser uma pessoa interesseira, de modo que sua fidelidade estava condicionada aos bens que Deus havia lhe concedido possuir, e que se caso tudo aquilo lhe fosse �rado, certamente Jó blasfemaria contra Deus. Então o Senhor permi�u que Satanás submetesse Jó a um teste, podendo tocar em tudo o que possuía, exceto em sua vida (Jó 1:12). Com a permissão de Deus, Jó perdeu todos os seus gados, e seus servos foram mortos a fio de espada (Jó 1:13-17). Como se não bastasse tudo isso, seus filhos que estavam todos reunidos na casa de seu primogênito morreram, quando um grande vento soprou sobre a casa em que estavam e a casa caiu sobre eles. Diante de tanto sofrimento, Jó rasgou suas vestes, rapou sua cabeça, lançou-se sobre a terra e adorou. É nessa hora que ele diz as conhecidas palavras “Nu sai do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21). Assim, Jó foi acome�do de uma terrível enfermidade. Não é possível sabermos que �po de doença cas�gou Jó. Alguns estudiosos sugerem a elefan�ase, eritema e varíola. A grande dificuldade em determinar o �po da doença se dá pelo fato de que a descrição dos sintomas é apresentada em um texto poé�co. Ao ver o marido imerso em tanto sofrimento, a mulherde Jó o aconselhou a apressar o fim inevitável e a amaldiçoar a Deus. Obviamente ela não sabia que a vida de Jó estava preservada por Deus, e fatalmente compar�lhava da opinião comum de que tudo aquilo era um cas�go divino. A resposta de Jó para sua mulher foi que a de que ela estava falando como “qualquer doida”. O termo hebraico traduzido como “doida” possui um sen�do de infidelidade e apostasia, ou seja, Jó lhe disse que ela estava falando como uma pessoa infiel diante de um Deus que, assim como derramou sobre eles o bem, também poderia derramar aquele mal temporal sem com isto ser injusto. Os amigos de Jó Segundo o texto bíblico, Jó foi visitado por três amigos, Elifaz, Bildade e Zofar. Estes amigos também eram sábios e ricos, e pertenciam a uma posição social semelhante à de Jó. Os três homens foram ter com Jó para consolá-lo. Depois que o silêncio foi rompido por Jó (Jó 3), iniciou-se uma longa e formal discussão entre ele seus amigos. Com base nessa discussão, podemos perceber que os amigos de Jó começaram a estabelecer uma sequência de discursos com o raciocínio de causa e efeito, onde basicamente acusaram Jó de ser o culpado por todo aquele sofrimento. Assim, em poucas palavras, podemos dizer que os amigos de Jó o acusaram ser um adúltero, ladrão, alguém sem hospitalidade e louco. Por fim, eles o exortaram a se arrepender. Nos discursos dos amigos de Jó podemos perceber toda a insensatez da sabedoria humana (Jó 4-31). Depois da grande discussão de Jó com seus amigos, o Senhor, do meio de um redemoinho, falou com Jó. Deus não respondeu as indagações feitas por Jó enquanto deba�a com seus amigos, ao contrário, Deus lhe fez setenta perguntas retóricas, onde toda Sua sabedoria e soberania fizeram com que Jó percebesse sua ignorância. Jó então entendeu que lhe bastava apenas confiar em Deus, pois Ele tudo pode, e “nenhum de Seus planos pode ser frustrado” (Jó 42:2). Deus é o Senhor de tudo, Ele governa o universo e não necessita que ninguém lhe aconselhe de nada. Tudo o que Ele faz é mediante a Sua soberana vontade. Deus também repreendeu os três amigos de Jó, dizendo que eles agiram com loucura, e o que �nham falado durante a discussão com Jó não havia sido reto. Então o Senhor ordenou que eles fossem ter com Jó e oferecesse holocausto, e que pela oração de Jó eles não seriam cas�gados pela loucura que demonstraram (Jó 42:7-9). A Bíblia diz que quando Jó orava por seus amigos, o Senhor mudou a sua sorte, e lhe deu o dobro de tudo o que antes havia possuído. Assim, Jó veio a ter quatorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas. Jó também teve outros dez filhos, sendo sete homens e três mulheres. As filhas de Jó se chamavam Jemima, Quezia e Quéren-Hapuque, e foram as mais formosas mulheres em todo o Oriente. Depois de tudo o que ocorreu, Jó viveu 140 anos, e viu até sua quarta geração (Jó 42:16). Muito abençoado por Deus, Jó morreu com uma idade muito avançada. Tiago, em sua epístola, se referiu a Jó como um exemplo de paciência em suportar as aflições que lhe a�ngiram (Tg 5:11). Deus responde a Jó Paulo Paulo de Tarso, também chamado de Apóstolo Paulo, Saulo de Tarso , foi um dos mais influentes escritores do cris�anismo primi�vo, cujas obras compõem parte significa�va do Novo Testamento. A influência que exerceu no pensamento cristão, chamada de "paulinismo", foi fundamental por causa do seu papel como proeminente apóstolo do Cris�anismo durante a propagação inicial do Evangelho pelo Império Romano. Conhecido como Saulo antes de sua conversão, ele se dedicava à perseguição dos primeiros discípulos de Jesus na região de Jerusalém. Era tão zeloso por sua crença religiosa e tradições judaicas, que traçou uma perseguição contra todos o que acreditavam em Cristo. De acordo com o relato na Bíblia, durante uma viagem entre Jerusalém e Damasco, numa missão para que, encontrando fiéis por lá, "os levasse presos a Jerusalém", pois Damasco era o centro comercial da época e Paulo acreditava que se exterminasse os cristão dali, a fé em Jesus não seria divulgada. A mudança de vida e as realizações conseqüentes sustentaram um forte testemunho da presença do Espírito Santo na vida de Saulo, que recebeu o nome de Paulo após sua conversão. As pessoas eram tocadas pelo testemunho de vida de Paulo e também pela sua mudança de a�tude. Seus argumentos eram poderosos pois, Paulo era um estudioso brilhante. Mas todos sabiam que suas palavras eram verdadeiras pelo seu novo modo de viver. Juntamente com Simão Pedro e Tiago, o Justo, ele foi um dos mais proeminentes líderes do nascente cris�anismo. Era também cidadão romano, o que lhe conferia uma situação legal privilegiada. Treze cartas no Novo Testamento são atribuídas a Paulo, mas a sua autoria em sete delas é contestada por estudiosos modernos. Agos�nho desenvolveu a ideia de Paulo que a salvação é baseada na fé e não nas "obras da Lei. A conversão de Paulo mudou radicalmente o curso de sua vida. Com suas a�vidades missionárias e obras, Paulo acabou transformando as crenças religiosas e a filosofia de toda a região da bacia do Mediterrâneo. Sua liderança, influência e legado levaram à formação de comunidades dominadas por grupos gen�os que adoravam o Deus de Israel, aderiam ao código moral judaico, mas que abandonaram o ritual e as obrigações alimentares da Lei Mosaica por causa dos ensinamentos de Paulo sobre a vida e obra de Jesus e seu "Novo Testamento", fundamentados na morte de Jesus e na sua ressurreição. Os seus próprios textos nos dão alguma ideia sobre o que ele pensava de sua relação com o Judaísmo. Se por um lado se mostrava crí�co, tanto teologicamente quanto empiricamente, das alegações de superioridade moral ou de linhagem dos judeus, por outro defendia fortemente a noção de um lugar especial reservado aos filhos de Israel. Ele ainda afirmou que recebeu as "boas novas" não de qualquer um, mas por uma revelação pessoal de Jesus Cristo. Por isso, ele se entendia independente da comunidade de Jerusalém (possivelmente no Cenáculo), embora alegasse sua concordância com ela no que tangia ao conteúdo do Evangelho. O que é mais impressionante nessa conversão é a mudança na forma de pensar que ocorreu. Ele teve que mudar seu conceito sobre quem o Messias era e, par�cularmente, aceitar a ideia, então absurda, de um Messias crucificado. Ou talvez o mais di�cil tenha sido a mudança de seus conceitos sobre a superioridade dos judeus. Moises Moisés foi um grande estadista. Ele estabeleceu as bases legais, civis e religiosas. Ele também foi responsável transformar um povo acostumado com a escravidão a se comportar e agir como uma grande nação. A história de Moisés começa em meio a um contexto histórico e polí�co complicado. O povo de Israel havia ido morar no Egito na época que José era governador. Com a morte de José e o fim da Dinas�a de Faraós que simpa�zavam com os hebreus, a situação muda dras�camente. Eles passam do status de imigrantes aceitos para escravos. O novo Faraó, temendo que os hebreus crescessem demais e ficassem fortes, manda matar todo bebê hebreu homem. Moisés nasce nesse período. Seus pais, com medo que seu filho fosse morto, o esconde em um cesto e coloca no leito do rio Nilo. Ele é encontrado pela filha do Faraó e criado como príncipe no Egito. Moisés já adulto ataca um soldado egípcio que maltratava um hebreu. Ele mata o soldado e com medo de ser pego e condenado foge. Ele passa 40 anos no deserto, onde é acolhido por Jetro e suas filhas. Moisés nesse período vive uma vida simples. Casa com uma das filhas de Jetro e ajuda o sogro nos trabalhos. Depois de 40 anos Moisés tem seu Primeiro encontro com Deus. Ele encontra no monte Horebe uma sarça que queimava mas não se consumia. Dessa sarça ele ouve a voz de Deus e retorna para o Egito onde inicia um processo de libertação do povo de Deus da escravidão e servidão. O faraó não aceita bem a ideia de libertar o povo hebreu. Com issoDeus usa Moisés para infligir o Egito com 10 pragas: Água transformada em sangue, Infestação de rãs, Mosquitos, Moscas, Pestes nos animais, Úlceras, Chuva de pedras, Gafanhoto, Trevas, Morte dos primogênitos. Moises As 10 pragas do Egito O Faraó finalmente libera o povo hebreu. Mas logo após autorizar a saída do povo o Faraó se arrepende e junta o exército na tenta�va de trazer os hebreus de volta para o Egito. O povo fica encurralado entre os montes e um grande rio conhecido como Mar Vermelho. Moisés ora a Deus. Deus ordena que Moisés toque com seu cajado nas águas e elas se abrem para o povo passar. O exército de Faraó morre afogado, pois ao passar pelo Mar Vermelho as águas voltam ao seu estado natural. Com isso inicia uma nova etapa na vida do povo de Israel e na história Moisés. Moisés passa agora de libertador para líder do Povo. Nesse período eles andam pelo deserto durante um período. Moisés sobe até o Monte Sinai onde recebe de Deus os Dez Mandamentos em Tábuas de Pedra. Porém quando Moisés desceu do monte o povo havia se voltado a idolatria e construído um bezerro de Ouro. Moisés quebra as 10 primeiras tábuas e sobe ao monte novamente. No Monte Sinai Deus dá novamente as tábuas dos 10 Mandamentos. Era filho de Anrão era neto de Levi (o filho de Jacó). Portanto Moisés era bisneto de Levi. Um legí�mo Levita. Anrão também é um patriarca reverenciado no Islã. Existe uma citação no Alcorão que Diz que Deus escolheu a família de Anrão para que dela surgissem muitos sacerdotes e Profetas. Lucas Lucas foi um médico que escreveu o evangelho de Lucas e Atos dos Apóstolos. Ele acompanhou Paulo em suas viagens missionárias e inves�gou cuidadosamente os relatos da vida de Jesus para escrever seu evangelho. A Bíblia fala pouco sobre ele. Lucas provavelmente era um gen�o conver�do pelos primeiros discípulos de Jesus. Ele foi o único autor conhecido de um livro da Bíblia que não era judeu. Era um homem muito culto, com conhecimentos não só de medicina mas também de inves�gação histórica e escrita (Colossenses 4:14). Lucas acompanhou Paulo em algumas partes de suas viagens missionárias. Quando Paulo foi preso, Lucas o acompanhou na viagem até Roma para ser julgado. Ele estava com Paulo quando o navio naufragou pelo caminho e ficou do seu lado enquanto esteve preso em Roma (Atos dos Apóstolos 28:16). Nas suas viagens com Paulo, Lucas provavelmente teve acesso a muitas pessoas que acompanharam Jesus em seu ministério. Recolhendo depoimentos de pessoas próximas de Jesus, ele organizou toda a informação relevante para criar uma biografia completa e fiel da vida de Jesus (Lucas 1:1-4). Essa biografia ficou conhecida como o evangelho de Lucas. Lucas seguiu o mesmo método para escrever Atos dos Apóstolos. Esse livro foi escrito como uma con�nuação do evangelho de Lucas, que foi escrito antes. Ele documentou as origens da igreja, focando principalmente no ministério de Paulo, com quem �nha mais contato (2 Timóteo 4:11). Atos não conta o resultado do julgamento de Paulo em Roma nem sobre seu mar�rio, portanto os dois livros provavelmente foram escritos antes desses acontecimentos. Lucas escreveu seus livros pensando no público não judeu, que não conhecia o An�go Testamento tão bem. Ele procurou explicar como Jesus veio para todos no mundo, mesmo para quem não era bem visto na sociedade. Lucas queria nos ajudar a entender a mensagem de amor de Jesus. As mulheres da Bíblia As mulheres da Bíblia Sara foi a esposa de Abraão e a mãe de Isaque. Junto com Abraão, ela se tornou a matriarca do povo judeu. Sara ficou conhecida por sua fé em Deus e seu apoio a Abraão. O nome Sara significa “princesa” (heb. sarah). Antes de ter seu nome trocado, Sara se chamava “Sarai” (heb. saray), que também significa princesa. Quando Deus chamou a Abraão, Sara o acompanhou, par�ndo com ele de Ur dos Caldeus, passando por Harã e, finalmente, chegando até à terra de Canaã. A mudança de nome de Sarai para Sara, ocorreu quando ela �nha 90 anos de idade. Além do livro de Gênesis, Sara é mencionada no livro do Profeta Isaías (cap 51:2) como um exemplo de confiança em Deus, e aquela que deu a luz à nação israelita. Sara Maria era uma jovem virgem que vivia em Nazaré da Galiléia. Ela era noiva de um carpinteiro chamado José (Lucas 1:26s). Assim como José, é amplamente aceito que Maria era da linhagem de Davi. Ela era virgem quando ficou grávida pela ação do Espírito Santo. Junto com seu marido José, Maria provavelmente teve um papel importante na educação de Jesus durante sua infância e, mais tarde, se tornou sua seguidora. Maria precisava de Jesus tanto quanto qualquer outra pessoa. Ela foi muito abençoada, mas ela própria reconheceu que precisava de um salvador. Maria era uma mulher normal e pecadora, mas com fé em Deus. Ela seguia a Deus de todo coração e provavelmente foi um bom exemplo de devoção para Jesus enquanto ele crescia. Maria, mãe de Jesus, deve ser muito respeitada. Ela foi uma mulher bem-aventurada e digna de ser imitada, pelo seu exemplo de humildade, fidelidade e abnegação diante dos planos de Deus. Maria Rebeca foi filha de Betuel, sobrinho de Abraão (Gn22:23), irmã de Labão, esposa de Isaque e mãe de Esaú e Jacó. Ela foi escolhida por Deus para con�nuar a descendência de Abraão. Rebeca era muito formosa, generosa e hospitaleira. O fato de rebeca ter �do oportunidade de escolha para casamento era uma prá�ca comum apenas nas famílias patriarcais de classe alta. Por fim, Rebeca aceitou deixar seu lar e se tronou a esposa de Isaque (Gn 24:66,67). Rebeca foi estéril . Ela dá uma lição sobre a oração: o casal rezou durante 20 anos para ter seus filhos (Gn 25:21,26). Ela era modesta, trabalhadora e hospitaleira. Essas qualidades fizeram dela uma boa esposa, mãe e adoradora de Deus, que ouviu o pedido de Isaque e Rebeca gerou dois filhos gêmeos, Esaú e Jacó. Rebeca salvou a vida de Jacó mas ela nunca mais o viu. Por causa de seu engano, Rebeca ficou sem seu filho favorito na sua velhice. Mas, no fim, Deus usou toda essa situação para abençoar Jacó, que se tornou pai das Rebeca Ester foi uma jovem judia que casou com o rei da Pérsia e salvou o povo judeu do extermínio. Ester foi criada por seu primo Mardoqueu. O nome Ester muito provavelmente vem do persa stara e significa “estrela”, mas alguns intérpretes sugerem que talvez seu nome tenha ligação com o nome de uma deusa babilônica, a Ishtar. Ester foi uma rainha que, em meio a uma vida singela, conseguiu proteger Israel de seus inimigos, por saber atuar quando era preciso. Ela buscou e humilhou-se com jejum diante de Deus, o Rei dos reis, a fim de abençoa- la na sua causa. A história de Ester certamente nos leva a refle�r sobre a soberania de Deus em cumprir os seus propósitos, bem como a importância de confiarmos em Deus, ainda que isto coloque em risco a nossa própria vida. Ester JoséJosé A história de José é uma das mais conhecidas da Bíblia, e certamente nos ensina lições fundamentais acerca da importância da fé em meio às injus�ças. José um dos filhos de Jacó, foi traído por seus irmãos e levado como escravo a uma terra estranha. José �nha dez irmãos mais velhos e era o favorito de seu pai Jacó. Ele também �nha sonhos profé�cos e contou que �nha recebido sonhos que mostravam que ele seria o líder da família. Por causa dessas coisas, seus irmãos o odiavam e �nham inveja dele com seu pai (Gênesis 37:9- 11). Quando estavam longe do pai, os irmãos de José o venderam como escravo e fizeram parecer que �nha morrido. José foi levado para o Egito, onde foi vendido a Po�far, o oficial do faraó. Deus abençoou José e ele se tornou o administrador principal dos bens de Po�far (Gênesis 39:3-5). Além de vendê-lo, os irmãos de José con�nuaram com o plano de fazer com que Jacó acreditasse que seu filho estava morto, eliminando qualquer chance do patriarca procurá-lo (Gn 37:21-34). Ele foi comprado por Po�far, um dos oficiais de Faraó.No Egito, o Senhor estava com José, fazendo-o prosperar (Gn 39:3). Logo Po�far percebeu que tudo o que José fazia prosperava, e este lhe colocou sobre a sua casa, ou seja, Po�far entregou nas mãos de José tudo o que �nha. O resultado foi que o Senhor abençoou grandemente a casa do egípcio, por amor a José (Gn 39:5). José aconselhou o faraó a guardar alimentos para preparar para os anos de fome. E, com o tempo faraó, impressionado com a sabedoria de José, o nomeou governador de todo o Egito! Somente o faraó estava acima de José (Gênesis 41:38-40). José foi humilhado e injus�çado muitas vezes durante sua vida. O jovem que havia sido tratado com injus�ça pelos seus irmãos, foi injus�çado com falsa acusação no trabalho e injus�çado na prisão quando foi esquecido por um longo período após ter ajudado o copeiro de Faraó. Mas tudo com Deus tem um propósito, por isto, quando a crise chegou, José trouxe seu pai e toda sua família para o Egito, onde prosperaram e ficaram 400 anos. José como sempre muito sábio, reconheceu a ação de Deus em sua vida e na vida da sua família e nunca se vingou (Gênesis 50:19-21). Deus usa todos e qualquer situação para cumprir seu propósito na sua vida, assim como na vida de José para salvar sua família! A Palavra de Deus é um tesouro precioso que podemos encontrar nas nossas vidas. Quando nós baseamos a nossa existência na Bíblia, somos verdadeiramente felizes. Deus se revela a nós através da Sua Palavra. Com a ajuda da Bíblia, podemos diferenciar o certo do errado, e aprender a viver de maneira que agrada a Deus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e ú�l para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na jus�ça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra. 2 Timóteo 3:16-17 A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho. Salmos 119:105 Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e as intenções do coração. Hebreus 4:12 Jesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus'". Mateus 4:4 Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra �. Salmos 119:11 Page 1 Page 2 Page 3 Page 4 Page 5 Page 6 Page 7 Page 8 Page 9 Page 10 Page 11 Page 12 Page 13 Page 14 Page 15 Page 16 Page 17 Page 18 Page 19 Page 20 Page 21 Page 22 Page 23 Page 24 Page 25 Page 26 Page 27 Page 28 Page 29 Page 30 Page 31 Page 32 Page 33 Page 34 Page 35 Page 36 Page 37 Page 38 Page 39 Page 40 Page 41 Page 42 Page 43 Page 44 Page 45 Page 46 Page 47 Page 48 Page 49 Page 50 Page 51 Page 52 Page 53 Page 54 Page 55 Page 56 Page 57 Page 58 Page 59 Page 60 Page 61 Page 62 Page 63 Page 64 Page 65 Page 66