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CONCURSO IFRO 2024 - EDITAL Nº 20/2024/REIT - CEA/IFRO, 
DE 11 DE ABRIL DE 2024 
 
 
LINGUA PORTUGUESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DE GÊNEROS VARIADOS. 
 
São habilidades essenciais para uma comunicação eficaz e uma compreensão 
profunda do conteúdo. 
Compreensão de Textos: 
• Envolve a capacidade de extrair informações significativas de um texto, 
identificar ideias principais e detalhes relevantes. 
• Requer habilidades como leitura, interpretação de vocabulário, compreensão 
de estrutura textual e reconhecimento de ideias implícitas. 
Interpretação de Textos: 
• Vai além da simples compreensão, envolvendo a análise crítica e a 
atribuição de significados mais profundos aos conteúdos do texto. 
• Implica em examinar o texto em seu contexto mais amplo, considerando 
fatores como o propósito do autor, público-alvo e contexto sociocultural. 
Estratégias para Compreensão e Interpretação: 
• Leitura ativa: envolve o engajamento ativo com o texto, fazendo perguntas, 
sublinhando pontos importantes e fazendo anotações. 
• Identificação de palavras-chave: reconhecer termos essenciais que ajudam 
a entender o significado geral do texto. 
• Análise de estrutura textual: compreender a organização do texto, como 
introdução, desenvolvimento e conclusão, para identificar a sequência lógica 
das ideias. 
• Inferências e previsões: fazer suposições baseadas nas informações do 
texto e antecipar o que pode acontecer a seguir. 
• Relacionar com conhecimento prévio: conectar o texto com experiências 
pessoais, conhecimentos prévios e outras leituras para ampliar a 
compreensão. 
 
 
 
 
 
 
 
Abordagem de Gêneros Variados: 
• Reconhecer diferentes tipos e gêneros textuais, como narrativos, 
argumentativos, informativos e poéticos, e entender suas características 
específicas. 
• Adaptar as estratégias de compreensão e interpretação de acordo com o 
gênero do texto, reconhecendo suas convenções e propósitos específicos. 
• Considerar o contexto cultural, histórico e social do texto para uma 
interpretação mais completa e precisa. 
Em resumo, a compreensão e interpretação de textos de gêneros variados são 
habilidades complexas que envolvem não apenas entender as palavras, mas também 
entender o significado por trás delas. Isso requer prática, pensamento crítico e uma 
abordagem ativa à leitura. 
 
2. TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS 
 
 referem-se às diferentes categorias e formas que os textos podem assumir, 
dependendo de seu propósito, estrutura e características linguísticas. 
1. Tipos de Textos: 
• Literários: São textos que têm como objetivo principal o entretenimento e a 
expressão artística. Exemplos incluem contos, romances, poemas e peças 
teatrais. 
• Não-literários: Englobam textos que têm uma finalidade comunicativa ou 
informativa. Podem ser subdivididos em: 
• Informativos: Transmitem informações sobre fatos, eventos ou 
conhecimentos. Exemplos incluem notícias, artigos de enciclopédias 
e relatórios técnicos. 
• Argumentativos: Têm o objetivo de persuadir ou convencer o leitor 
sobre uma determinada ideia ou ponto de vista. Exemplos incluem 
ensaios, crônicas, discursos e debates. 
• Expositivos: São textos que explicam ou apresentam informações 
de forma clara e organizada. Exemplos incluem exposições, aulas 
expositivas e palestras. 
• Instrucionais: Possuem o propósito de orientar o leitor sobre como 
fazer algo. Exemplos incluem manuais, tutoriais e receitas culinárias. 
• Persuasivos: Buscam influenciar as opiniões, atitudes ou 
comportamentos do leitor através de argumentos persuasivos. 
Exemplos incluem anúncios publicitários, cartas de vendas e 
campanhas políticas. 
 
2. Gêneros Textuais: 
• Narrativos: Contam uma história, geralmente com personagens, cenários e 
uma sequência de eventos. Exemplos incluem contos, romances, novelas e 
fábulas. 
• Dramáticos: São textos escritos para serem encenados, apresentando 
diálogos entre personagens e descrevendo ações. Exemplos incluem 
tragédias, comédias e dramas teatrais. 
• Poéticos: São textos caracterizados por sua linguagem estilizada e 
expressiva, frequentemente focados na criação de imagens e na exploração 
de emoções. Exemplos incluem poemas líricos, épicos e sonetos. 
• Argumentativos: Apresentam uma tese ou ponto de vista sobre um 
determinado tema, apoiado por argumentos e evidências. Exemplos incluem 
ensaios, editoriais e artigos de opinião. 
• Informativos: Transmitem informações factuais de forma objetiva e clara. 
Exemplos incluem notícias, reportagens e textos científicos. 
• Instrucionais: São textos que fornecem instruções passo a passo sobre 
como realizar uma determinada tarefa. Exemplos incluem manuais de 
instrução, guias de uso e tutoriais. 
• Persuasivos: Têm o objetivo de persuadir o leitor a adotar um determinado 
ponto de vista ou agir de uma certa maneira. Exemplos incluem anúncios 
publicitários, discursos políticos e cartas de vendas. 
Esses tipos e gêneros textuais abrangem uma ampla gama de formas de expressão 
escrita e desempenham papéis distintos na comunicação humana, adaptando-se a 
diferentes propósitos e contextos de uso. 
 
3. NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA, 
 
implementado no Brasil em 2009, trouxe algumas mudanças importantes na 
ortografia da língua. Aqui está um resumo das principais alterações, com 
exemplos: 
1. Acentuação Gráfica: 
• Abolição do acento circunflexo nas vogais "i" e "u" tônicas seguidas de "m" 
ou "n" e precedidas de vogal, como em "ideia", "rainha". 
• Abolição do acento diferencial em palavras homógrafas, como "pára" (verbo 
parar) e "para" (preposição). 
• Permanência dos acentos nos ditongos abertos "éi" e "ói" das palavras 
paroxítonas, como "heróico", "jóia". 
 
2. Hifenização: 
• Eliminação do hífen em palavras compostas formadas por prefixos 
terminados em vogal seguidos de palavras iniciadas com "r" ou "s", como 
"antirreligioso", "semirreta". 
• Manutenção do hífen em palavras compostas formadas por prefixos 
seguidos de palavras iniciadas com "h", como "anti-higiênico". 
3. Uso do "h": 
• Supressão do "h" em palavras como "haver", "havemos", "enxofre". 
4. Uso do "s": 
• Substituição do "ss" por "s" em algumas palavras, como "direto" (antes 
"directo"), "transação" (antes "transacção"). 
5. Uso do "c" e "ç": 
• Eliminação do uso do "ç" em palavras como "acção", "correcção", que 
passaram a ser escritas como "ação" e "correção", respectivamente. 
6. Grafia de Palavras Estrangeiras: 
• Adaptação da grafia de palavras estrangeiras ao português, como "hobby" 
que passou a ser escrito sem o acento, "quórum" que perdeu o acento 
circunflexo, etc. 
Essas são apenas algumas das principais mudanças promovidas pelo Novo Acordo 
Ortográfico. É importante ressaltar que o objetivo do acordo é padronizar a ortografia da 
língua portuguesa, facilitando a comunicação entre os países lusófonos e tornando a 
língua mais acessível e uniforme. 
 
EXTRA - Palavras Oxítonas, paroxitonas e proparoxitonas. 
 
As palavras podem ser classificadas de acordo com a posição da sílaba tônica em relação 
ao final da palavra. As principais classificações são oxítonas, paroxítonas e 
proparoxítonas. 
1. Palavras Oxítonas: 
• São aquelas em que a sílaba tônica é a última sílaba da palavra. 
• Exemplos: café, feliz, sofá, também, cipó. 
• Observação: Na língua portuguesa, as palavras oxítonas acentuadas têm 
acento gráfico quando terminadas em vogal, "s" ou "m". Exemplo: café, 
armazém. 
2. Palavras Paroxítonas: 
• São aquelas em que a sílaba tônica é a penúltima sílaba da palavra. 
• Exemplos: banana, lápis, fácil, câmera, livro. 
• Observação: Na língua portuguesa, a maioria das palavras paroxítonas é 
acentuada graficamente. Exemplo: fácil, câmera. 
3. Palavras Proparoxítonas: 
• São aquelas em que a sílaba tônica é a antepenúltima sílaba da palavra. 
• Exemplos: álbum, música, plástico, câncer, bússola. 
• Observação: Todas as palavras proparoxítonassão acentuadas 
graficamente na língua portuguesa. Exemplo: álbum, música. 
Essas classificações são importantes na ortografia e na acentuação gráfica das palavras 
na língua portuguesa. O conhecimento sobre a posição da sílaba tônica ajuda na correta 
escrita e pronúncia das palavras, além de facilitar a compreensão e a comunicação em 
geral. 
 
 
4. O EMPREGO DA ACENTUAÇÃO GRÁFICA NA LÍNGUA PORTUGUESA 
 
segue regras específicas que ajudam a distinguir a pronúncia e o significado das 
palavras. 
1. Acento Agudo (´): 
• Indica a tonicidade da sílaba. 
• Utilizado nas vogais "á", "é", "í", "ó" e "ú". 
• Exemplos: 
• Café 
• Pé 
• Avó 
• Álcool 
• Vírus 
 
 
 
2. Acento Circunflexo (^): 
• Pode indicar a tonicidade da sílaba, assim como o acento agudo. 
• Utilizado nas vogais "â", "ê", "ô". 
• Exemplos: 
• Câmera 
• Crê 
• Vôo 
3. Acento Grave (`): 
• Utilizado em casos específicos como nos casos de crase. 
• Indica a contração da preposição "a" com o artigo definido feminino "a". 
• Exemplos: 
• Vou à escola. 
• Refiro-me à carta. 
4. Acentuação de Palavras Oxítonas: 
• São acentuadas as palavras oxítonas terminadas em "a", "e", "o", seguidas 
ou não de "s". 
• Exemplos: 
• Sofá 
• Café 
• Parabéns 
5. Acentuação de Palavras Paroxítonas: 
• São acentuadas as palavras paroxítonas que não terminam em "a", "e", "o", 
"em", "ens". 
• Exemplos: 
• Fácil 
• Cômodo 
• Táxi 
 
 
6. Acentuação de Palavras Proparoxítonas: 
• Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas. 
• Exemplos: 
• Cômodo 
• Fácil 
• Álgebra 
 
5. OS MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL 
 
 são recursos linguísticos utilizados para garantir a conexão e a fluidez entre as 
diferentes partes de um texto. Eles são essenciais para que o texto apresente uma 
estrutura coesa e faça sentido para o leitor. 
1. Referenciação: 
• Consiste no uso de pronomes, advérbios e expressões para fazer referência 
a elementos já mencionados no texto. 
• Exemplo: "Maria comprou um livro. Ela o leu rapidamente." 
2. Substituição: 
• Refere-se à substituição de uma palavra ou expressão por outra que já foi 
mencionada anteriormente no texto. 
• Exemplo: "O carro era vermelho. Ele estava em boas condições." 
3. Ellipsis: 
• Consiste na omissão de uma palavra ou expressão já mencionada, mas que 
pode ser facilmente identificada pelo contexto. 
• Exemplo: "Pedro gosta de futebol; Maria, de vôlei." 
4. Conectores: 
• São palavras ou expressões que estabelecem relações lógicas entre as 
diferentes partes do texto, como adição, comparação, causa, consequência, 
entre outras. 
• Exemplo: "Além disso, estudou para a prova." 
 
 
 
5. Coesão Lexical: 
• Refere-se ao uso de palavras com significados relacionados para garantir a 
continuidade temática do texto. 
• Exemplo: "A floresta estava densa. Árvores altas e frondosas cobriam o 
céu." 
6. Repetição: 
• Consiste na repetição de palavras ou expressões para enfatizar 
determinados pontos ou conceitos. 
• Exemplo: "A educação é a chave para o desenvolvimento. É importante 
investir na educação." 
Esses mecanismos são fundamentais para que um texto apresente uma estrutura coesa e 
seja compreendido de forma clara e fluente pelo leitor. Ao utilizá-los de forma adequada, o 
escritor é capaz de estabelecer uma sequência lógica de ideias e criar uma narrativa 
coesa e consistente. 
 
6. O EMPREGO DE ELEMENTOS DE REFERENCIAÇÃO, SUBSTITUIÇÃO, 
REPETIÇÃO, CONECTORES 
1. Referenciação: 
• Consiste no uso de pronomes, advérbios e expressões para fazer referência 
a elementos já mencionados no texto. 
• Exemplo: "João comprou um carro novo. O veículo era vermelho." 
2. Substituição: 
• Refere-se à substituição de uma palavra ou expressão por outra que já foi 
mencionada anteriormente no texto. 
• Exemplo: "Ana comprou um carro. Ela estava feliz com a compra." 
3. Repetição: 
• Consiste na repetição de palavras ou expressões para enfatizar 
determinados pontos ou conceitos. 
• Exemplo: "A educação é fundamental. Investir na educação é investir no 
futuro." 
 
 
 
4. Conectores: 
• São palavras ou expressões que estabelecem relações lógicas entre as 
diferentes partes do texto, como adição, comparação, causa, consequência, 
entre outras. 
• Exemplo de adição: "Além disso, é importante estudar para a prova." 
• Exemplo de comparação: "Da mesma forma que os pássaros voam, os 
peixes nadam." 
• Exemplo de causa: "Como choveu muito, as ruas estão alagadas." 
• Exemplo de consequência: "Portanto, é necessário agir com cautela." 
5. Outros Elementos de Sequenciação Textual: 
• Expressões de tempo: indicam a ordem cronológica dos eventos. 
• Exemplo: "Primeiro, vamos ao mercado. Depois, iremos ao cinema." 
• Expressões de conclusão: indicam o encerramento de um argumento ou 
ideia. 
• Exemplo: "Em suma, é preciso agir com responsabilidade." 
• Expressões de comparação: estabelecem relações de semelhança ou 
diferença entre elementos. 
• Exemplo: "Assim como o sol, ela iluminava o ambiente." 
Esses elementos contribuem para a coesão textual, facilitando a compreensão do texto 
pelo leitor e proporcionando uma sequência lógica e fluida das ideias apresentadas. Ao 
utilizá-los de forma adequada, o escritor torna o texto mais claro, organizado e coeso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. O EMPREGO E A CORRELAÇÃO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS 
 
 são aspectos fundamentais na construção de uma comunicação clara e coerente 
em um texto. 
 
Tempo Verbal: 
• Refere-se ao momento em que a ação ocorre: passado, presente ou futuro. 
• Exemplo: 
• Passado: "Ontem eu estudei para a prova." 
• Presente: "Eu estudo para a prova todos os dias." 
• Futuro: "Amanhã eu estudarei para a prova." 
2. Modo Verbal: 
• Refere-se à atitude do falante em relação à ação verbal, como indicativo, 
subjuntivo e imperativo. 
• Exemplo: 
• Indicativo: "Ele estuda todos os dias." 
• Subjuntivo: "Espero que ele estude todos os dias." 
• Imperativo: "Estude todos os dias!" 
3. Correlação de Tempos e Modos: 
• Consiste na escolha adequada dos tempos e modos verbais para garantir a 
coerência e a precisão das relações temporais no texto. 
• Exemplo: 
• "Se ele estudasse mais, passaria na prova." (subjuntivo no 
condicional) 
• "Ele estudou muito e passou na prova." (indicativo no passado 
simples) 
4. Concordância Verbal: 
• Refere-se à adequação entre o verbo e o sujeito em número e pessoa. 
• Exemplo: 
• "Ela estuda." (sujeito singular) 
• "Elas estudam." (sujeito plural) 
 
5. Regência Verbal: 
• Refere-se às relações entre o verbo e os complementos que o 
acompanham. 
• Exemplo: 
• "Gosto de estudar." (verbo transitivo indireto) 
• "Preciso de ajuda." (verbo transitivo direto e indireto) 
6. Emprego do Subjuntivo: 
• Utilizado para expressar possibilidade, desejo, dúvida, entre outros 
sentimentos. 
• Exemplo: 
• "Espero que ele estude para a prova." 
• "Tomara que ela passe no vestibular." 
O emprego e a correlação adequados de tempos e modos verbais são essenciais para 
transmitir com precisão as informações e nuances de significado no texto. Ao utilizá-los de 
maneira correta, o escritor assegura a clareza e a coesão do seu texto, garantindo uma 
comunicação eficaz com o leitor. 
 
8. A ESTRUTURA MORFOSSINTÁTICA DO PERÍODO 
 
 se refere à organização gramatical das palavras e das frases dentro de uma 
unidade de sentido completa, chamada de período. 
1. Sujeito e Predicado: 
• O sujeito é o termo da oração que realiza ou sofre a ação verbal. 
• O predicado é o termo da oração que contém a ação verbal. 
• Exemplo: "Maria (sujeito) comprou (predicado) um livro." 
2. Termos Integrantes do Verbo: 
• Complementam o sentido do verbo e são indispensáveis para a 
compreensão da mensagem. 
• Exemplo de objeto direto: "Ela comprou um livro." 
• Exemplo de objeto indireto: "Ela deu um presente para ele." 
 
 
3. Adjunto Adnominal e Adjunto Adverbial: 
• O adjunto adnominal é um termo que acompanha o nome, qualificando-oou 
especificando-o. 
• O adjunto adverbial é um termo que modifica o verbo, o adjetivo ou o próprio 
advérbio. 
• Exemplo de adjunto adnominal: "O livro interessante foi lido por ela." 
• Exemplo de adjunto adverbial: "Ela estudou para a prova com dedicação." 
4. Complemento Nominal e Agente da Passiva: 
• O complemento nominal completa o sentido de um nome transitivo, 
atribuindo-lhe uma qualidade ou característica. 
• O agente da passiva indica quem realiza a ação expressa pelo verbo na voz 
passiva. 
• Exemplo de complemento nominal: "Ela tinha orgulho do seu trabalho." 
• Exemplo de agente da passiva: "O livro foi escrito pelo autor." 
5. Voz Verbal: 
• Indica a relação entre o sujeito e o verbo na oração, podendo ser ativa, 
passiva ou reflexiva. 
• Exemplo de voz ativa: "Ele escreveu um livro." 
• Exemplo de voz passiva: "O livro foi escrito por ele." 
• Exemplo de voz reflexiva: "Ela se preparou para a prova." 
6. Orações Subordinadas: 
• São orações que dependem de outra (oração principal) para completar seu 
sentido. 
• Exemplo de oração subordinada substantiva objetiva direta: "Ele disse que 
estudaria para a prova." 
Esses são alguns dos elementos que compõem a estrutura morfossintática do período, 
contribuindo para a organização e a compreensão das ideias expressas na frase ou no 
texto. A correta utilização desses elementos é fundamental para garantir a clareza e a 
coesão do discurso. 
 
 
 
9. AS RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA 
ORAÇÃO 
 
são responsáveis por conectar elementos de igual valor sintático em um texto, 
proporcionando fluidez e coesão à linguagem escrita. 
1. Coordenação entre Orações: 
• Ocorre quando duas ou mais orações independentes são ligadas por meio 
de conjunções coordenativas. 
• Exemplo: "Ela estudou para a prova e passou com sucesso." 
• "Ela estudou para a prova" é uma oração independente. 
• "Passou com sucesso" é outra oração independente. 
• A conjunção coordenativa "e" conecta as duas orações, indicando 
uma relação de adição. 
2. Conjunções Coordenativas: 
• São palavras que conectam orações ou termos equivalentes. 
• Exemplos: e, mas, ou, nem, porém, todavia, contudo, portanto, logo, pois, 
porque. 
• Exemplo: "Ele queria ir ao cinema, mas não tinha dinheiro." 
3. Coordenação entre Termos da Oração: 
• Ocorre quando dois ou mais termos de mesma função sintática são ligados 
por meio de conjunções coordenativas. 
• Exemplo: "Eu gosto de café e de chá." 
• "De café" e "de chá" são dois complementos nominais da preposição 
"de". 
• A conjunção coordenativa "e" os une, indicando uma relação de 
adição. 
4. Termos Equivalentes: 
• São termos que desempenham a mesma função sintática na frase. 
• Exemplo: "Maria e João foram ao parque." 
• "Maria" e "João" são sujeitos da oração. 
• A conjunção "e" coordena os dois sujeitos. 
 
5. Paralelismo Sintático: 
• Consiste na repetição de uma mesma estrutura sintática ao longo do texto. 
• Exemplo: "Ele gosta de nadar, correr e saltar." 
• Os três verbos (nadar, correr e saltar) estão na mesma forma verbal 
(infinitivo) e desempenham a mesma função na frase, criando um 
paralelismo sintático. 
6. Elipse: 
• É a omissão de termos já mencionados, mas que podem ser facilmente 
inferidos pelo contexto. 
• Exemplo: "Ela prefere estudar à tarde; ele, pela manhã." 
• O sujeito da segunda oração ("ele") é omitido, mas pode ser inferido a 
partir do contexto. 
Esses são alguns dos principais aspectos das relações de coordenação entre orações e 
entre termos da oração. A correta utilização desses recursos contribui para a clareza, a 
harmonia e a fluidez do texto. 
 
10. AS RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO ENTRE ORAÇÕES 
 
ocorrem quando uma parte do texto depende diretamente de outra para completar 
seu sentido. Essa dependência cria uma hierarquia na estrutura da frase, onde 
uma parte desempenha uma função principal (oração principal) e outra parte 
desempenha uma função secundária (oração subordinada). 
1. Subordinação entre Orações: 
• Ocorre quando uma oração depende de outra para completar seu sentido, 
sendo chamada de oração subordinada. 
• Exemplo: "Ela estudou muito porque queria passar no vestibular." 
• "Ela estudou muito" é a oração principal. 
• "Porque queria passar no vestibular" é a oração subordinada, que 
expressa a causa da ação da oração principal. 
 
 
 
 
 
2. Conjunções Subordinativas: 
• São palavras que introduzem orações subordinadas, estabelecendo uma 
relação de subordinação entre elas. 
• Exemplos: que, se, como, quando, porque, embora, enquanto, conforme, 
desde que. 
• Exemplo: "Ele só sairá quando terminar o trabalho." 
• "Quando terminar o trabalho" é uma oração subordinada temporal 
introduzida pela conjunção "quando". 
3. Tipos de Orações Subordinadas: 
• Substantivas: desempenham função de substantivo na frase. 
• Exemplo: "Ele sabe que precisa estudar." 
• Adjetivas: desempenham função de adjetivo, modificando um substantivo. 
• Exemplo: "O livro que comprei é muito interessante." 
• Adverbiais: desempenham função de advérbio, modificando um verbo, 
adjetivo ou outro advérbio. 
• Exemplo: "Vou sair quando terminar o trabalho." 
4. Subordinação entre Termos da Oração: 
• Ocorre quando um termo depende diretamente de outro para completar seu 
sentido dentro da oração. 
• Exemplo: "Ela gosta de estudar." 
• "De estudar" é uma subordinação do verbo "gostar", funcionando 
como complemento nominal. 
5. Orações Reduzidas: 
• São orações subordinadas que não possuem conectivo subordinativo e, 
muitas vezes, omitem o sujeito. 
• Exemplo: "Estudando muito, ela passou no vestibular." 
• "Estudando muito" é uma oração reduzida de gerúndio, subordinada 
à oração principal "ela passou no vestibular". 
Esses são alguns dos principais aspectos das relações de subordinação entre orações e 
entre termos da oração. A correta utilização desses recursos contribui para a coesão e a 
coerência do texto, além de permitir uma expressão mais rica e variada das ideias 
apresentadas. 
 
11. O EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO 
 
é fundamental para organizar e estruturar a escrita, garantindo a clareza e a fluidez 
do texto. 
1. Ponto Final (.): 
• Utilizado para indicar o final de uma frase declarativa ou imperativa. 
• Exemplo: "Ela foi ao mercado." 
2. Vírgula (,): 
• Empregada para separar elementos dentro da frase, indicar pausas e dar 
clareza à estrutura sintática. 
• Exemplo: "Eu gosto de estudar, ler e escrever." 
3. Ponto e Vírgula (;): 
• Utilizado para separar orações coordenadas entre si ou para separar itens 
em uma enumeração. 
• Exemplo: "Ela foi à escola; ele, ao trabalho." 
4. Dois-Pontos (:): 
• Empregados para introduzir citações, listas, esclarecimentos ou 
consequências. 
• Exemplo: "Ele disse: 'Estou pronto.'" "Ela tinha três opções: estudar, 
trabalhar ou viajar." 
5. Ponto de Interrogação (?): 
• Indica uma pergunta. 
• Exemplo: "Você vai à festa?" 
6. Ponto de Exclamação (!): 
• Indica entonação enfática, exclamação ou surpresa. 
• Exemplo: "Que belo dia!" 
7. Aspas (" "): 
• Utilizadas para destacar citações, títulos, palavras estrangeiras, ironias ou 
neologismos. 
• Exemplo: Ele disse: "Estou cansado de estudar." 
 
8. Parênteses (( )): 
• Empregados para inserir comentários, explicações ou informações 
adicionais. 
• Exemplo: "Ela saiu para correr (ela faz isso todos os dias)." 
9. Travessão (—): 
• Utilizado para indicar interrupção abrupta no discurso, introduzir falas em 
diálogos ou destacar elementos. 
• Exemplo: "Ela começou a falar — mas foi interrompida." 
10. Reticências (...): 
• Indicam uma pausa, uma continuação, uma hesitação ou uma suspensão do 
pensamento. 
• Exemplo: "Eu não sei... Talvez..." 
11. Barra (/): 
• Empregada para indicar alternativas, separar datas, horas, números e 
expressões. 
• Exemplo: "Ele gosta de estudar/trabalhar." 
 
12. A CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL 
 
 são aspectos fundamentais da gramáticada língua portuguesa, que se referem à 
harmonização entre os elementos da frase, garantindo que estejam em 
concordância em relação ao gênero, número e pessoa. 
1. Concordância Verbal: 
• Refere-se à concordância entre o verbo e o seu sujeito em número e 
pessoa. 
• Exemplo: "Ele estuda (verbo na terceira pessoa do singular)." 
• Exemplo com sujeito composto: "João e Maria estudam (verbo na terceira 
pessoa do plural)." 
 
 
 
 
2. Concordância Nominal: 
• Refere-se à concordância entre o substantivo (ou pronome) e seus 
modificadores (adjetivos, artigos, etc.) em gênero e número. 
• Exemplo: "A casa é bonita (adjetivo concorda com o substantivo feminino 
singular)." 
• Exemplo com plural: "As casas são bonitas (adjetivo concorda com o 
substantivo feminino plural)." 
3. Casos Especiais de Concordância: 
• Particípio como adjetivo: O particípio concorda em gênero e número com 
o substantivo a que se refere quando utilizado como adjetivo. 
• Exemplo: "As crianças estão cansadas (particípio concorda com o 
substantivo feminino plural)." 
• Verbo haver no sentido de existir: Quando o verbo haver é usado como 
verbo impessoal, fica no singular. 
• Exemplo: "Há muitas pessoas na festa." 
• Verbos ser e estar com predicativo: O predicativo do sujeito concorda em 
gênero e número com o sujeito quando o verbo ser indica estado 
permanente e com o sujeito quando o verbo estar indica estado transitório. 
• Exemplo: "Ela é feliz (predicativo concorda com o sujeito feminino 
singular)." 
• Exemplo com estar: "Ela está feliz (predicativo concorda com o sujeito 
feminino singular)." 
4. Concordância com Pronomes Pessoais: 
• Os pronomes pessoais do caso reto devem concordar em número e pessoa 
com o verbo. 
• Exemplo: "Nós vamos ao cinema (pronome na primeira pessoa do plural 
concorda com o verbo na primeira pessoa do plural)." 
A correta aplicação da concordância verbal e nominal é essencial para a clareza e a 
correção gramatical do texto. Erros de concordância podem comprometer a compreensão 
da mensagem e prejudicar a qualidade da comunicação escrita. 
 
 
 
 
13. O SINAL INDICATIVO DE CRASE (`) 
 
 é um dos aspectos mais complexos da gramática portuguesa e ocorre quando há 
a fusão da preposição "a" com o artigo feminino "a" ou com os pronomes 
demonstrativos "aquela(s)" e "aquilo". 
1. Antes de Palavras Femininas: 
• Ocorre quando a preposição "a" se funde ao artigo definido feminino "a". 
• Exemplo: "Vou à escola." 
• "à" = a (preposição) + a (artigo feminino) 
2. Antes de Pronomes Demonstrativos Femininos: 
• Também ocorre quando a preposição "a" se funde ao pronome 
demonstrativo feminino "a(s)". 
• Exemplo: "Refiro-me àquela ideia." 
• "à" = a (preposição) + aquela(s) (pronome demonstrativo feminino) 
3. Antes de Locuções Femininas: 
• A crase também é utilizada antes de locuções femininas que exigem o uso 
da preposição "a". 
• Exemplo: "Ele foi à pé." 
• "à" = a (preposição) + a (locução "a pé") 
4. Antes de Nomes Próprios Femininos: 
• O uso da crase antes de nomes próprios femininos é facultativo e depende 
da presença ou não de determinantes. 
• Exemplo (com determinante): "Vou à Maria." 
• Exemplo (sem determinante): "Vou a Maria." 
5. Locuções Prepositivas: 
• A crase não ocorre antes de locuções prepositivas que não exigem o uso da 
preposição "a". 
• Exemplo: "Ele foi até a casa dela." 
• "até a" é uma locução prepositiva que não requer a preposição "a" antes do 
termo feminino "casa". 
 
 
6. Antes de Verbos: 
• A crase não é utilizada antes de verbos. 
• Exemplo: "Ele se referiu a ela." 
O emprego do sinal indicativo de crase requer atenção, pois seu uso inadequado pode 
gerar erros gramaticais. É importante lembrar que a crase só ocorre quando há a fusão da 
preposição "a" com o artigo ou pronome demonstrativo feminino, antes de palavras 
femininas específicas. 
 
14. A COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS R 
 
efere-se à posição desses pronomes em relação ao verbo na frase. Os pronomes 
átonos são os pronomes oblíquos que não possuem tonicidade própria e, por isso, 
se ligam diretamente ao verbo ou a outras palavras da frase. Aqui está um resumo 
sobre a colocação dos pronomes átonos, com exemplos: 
1. Colocação Próclise: 
• A próclise ocorre quando o pronome átono vem antes do verbo. 
• Exemplo: "Ele se lembra da infância." 
• "Se" é o pronome átono colocado antes do verbo "lembra". 
2. Colocação Ênclise: 
• A ênclise ocorre quando o pronome átono vem depois do verbo. 
• Exemplo: "Lembrar-se da infância é importante." 
• "Se" é o pronome átono colocado depois do verbo "lembrar". 
3. Colocação Mesóclise: 
• A mesóclise ocorre quando o pronome átono é colocado no meio do verbo, 
entre o radical e a desinência verbal. Este caso é específico para os verbos 
no futuro do presente ou do pretérito, desde que não estejam no imperativo 
afirmativo. 
• Exemplo: "Ele se lembrará da infância." 
• "Se" é o pronome átono colocado entre o radical "lembr" e a desinência 
verbal "ará". 
 
 
 
4. Fatores Determinantes da Colocação: 
• A ênclise é a colocação mais comum e é utilizada principalmente: 
• Em verbos no imperativo afirmativo: "Dê-me um exemplo." 
• Após as formas verbais no infinitivo, gerúndio e particípio: "Vou-me 
embora." 
• A próclise é usada em várias situações, incluindo: 
• Quando há palavra atrativa, como negações, advérbios, conjunções 
subordinativas: "Não se esqueça." 
• Em frases iniciadas por pronomes relativos ou interrogativos: "Quem 
se importaria?" 
• A mesóclise é menos comum e geralmente é reservada para situações 
formais ou literárias. 
A correta colocação dos pronomes átonos é importante para a clareza e a correção 
gramatical da frase. A escolha entre próclise, ênclise e mesóclise depende de fatores 
como o tipo de verbo, a presença de palavras atrativas e o contexto linguístico. 
 
15. REESCRITURA DE FRASES E PARÁGRAFOS DO TEXTO 
A reescrita de frases e parágrafos é uma habilidade crucial para escritores, editores e 
qualquer pessoa envolvida na produção de textos. Essa prática envolve a reformulação 
de partes do texto para melhorar sua clareza, coesão, fluidez e impacto. 
1. Simplificação e Clarificação: Simplificar frases complexas e substituir vocabulário 
obscuro por termos mais simples e acessíveis, tornando o texto mais 
compreensível. 
Exemplo: 
Original: "A eficácia da intervenção foi comprovada através da observação de uma 
diminuição significativa na incidência de complicações pós-operatórias." 
Reescrita: "A intervenção foi eficaz, pois houve uma redução significativa nas 
complicações após a cirurgia." 
 
 
 
 
 
 
2. Reorganização da Estrutura: Alterar a ordem das palavras ou cláusulas para 
melhorar o fluxo e a coerência do texto. 
Exemplo: 
Original: "Após o treino intenso, os atletas sentiram-se exaustos e, 
consequentemente, tiveram um desempenho inferior na competição." 
Reescrita: "Os atletas sentiram-se exaustos após o treino intenso, o que resultou 
em um desempenho inferior na competição." 
3. Eliminação de Redundância: Remover informações repetitivas ou 
desnecessárias que não contribuem para o significado do texto. Exemplo: 
Original: "O novo plano estratégico foi desenvolvido com o propósito de traçar 
novas estratégias e planos para o futuro." 
Reescrita: "O novo plano estratégico foi desenvolvido para traçar estratégias e 
planos futuros." 
4. Correção de Ambiguidade: Esclarecer frases ambíguas que podem levar a 
interpretações diferentes. 
Exemplo: 
Original: "Ele disse ao amigo que seu irmão deu-lhe o presente." 
Reescrita: "Ele disse ao amigo que o irmão dele deu-lhe o presente." 
5. Substituição de Expressões Ineficazes: Trocar expressões fracas ou clichês por 
alternativas mais precisas e expressivas. 
Exemplo: 
Original: "A situação foi muito ruim para todos os envolvidos." 
Reescrita: "A situação foi desastrosa para todos os envolvidos." 
Essas são apenas algumas das técnicas comuns utilizadas na reescrita defrases e 
parágrafos. Cada texto e contexto podem exigir abordagens diferentes, mas o objetivo 
principal é sempre aprimorar a qualidade e a eficácia da comunicação escrita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16. SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS OU DE TRECHOS DE TEXTO 
 
A substituição de palavras ou trechos de texto é uma prática essencial na escrita para 
diversificar o vocabulário, evitar repetições e tornar o texto mais interessante e 
expressivo. 
1. Sinônimos: Substituir uma palavra por um sinônimo adequado para evitar 
repetições e enriquecer o vocabulário. 
 Exemplo: 
Original: "O gato era muito grande." 
Substituição: "O gato era muito volumoso." 
2. Reformulação: Alterar a estrutura ou a forma de uma frase sem alterar seu 
significado básico. 
Exemplo: 
Original: "Ela decidiu ir ao parque para passear com o cachorro." 
Substituição: "Decidiu-se que ela iria ao parque para passear com o cachorro." 
3. Expressões Idiomáticas: Utilizar expressões idiomáticas ou frases feitas para 
adicionar cor e vivacidade ao texto. 
Exemplo: 
Original: "Ele estava muito feliz." 
Substituição: "Ele estava nas nuvens." 
4. Ampliação do Contexto: Adicionar informações adicionais para ampliar o 
contexto e enriquecer a descrição. 
 Exemplo: 
Original: "Ela comprou um carro." 
Substituição: "Ela comprou um carro vermelho brilhante." 
5. Inversão: Trocar a ordem das palavras ou cláusulas para criar uma variação na 
estrutura da frase. 
 Exemplo: 
Original: "O sol brilhava no céu azul." 
Substituição: "No céu azul, o sol brilhava." 
 
6. Metáforas ou Figuras de Linguagem: Usar metáforas, comparações ou figuras 
de linguagem para tornar o texto mais vívido e expressivo. Exemplo: 
Original: "O mar estava calmo." 
Substituição: "O mar era um espelho tranquilo." 
Essas são apenas algumas das técnicas comuns utilizadas na substituição de palavras ou 
trechos de texto. Cada texto e contexto podem exigir abordagens diferentes, mas o 
objetivo principal é sempre enriquecer a linguagem e melhorar a comunicação escrita. 
 
17. A ANÁLISE DO DISCURSO (AD) 
 
 é uma abordagem teórico-metodológica que visa compreender como os discursos 
produzidos socialmente constroem sentidos e representações. Dentro desse 
campo, os pressupostos, subentendidos e implícitos desempenham papéis 
fundamentais na interpretação dos discursos. Aqui está um resumo sobre cada um 
desses conceitos, com exemplos: 
1. Pressupostos: 
• Os pressupostos são elementos implícitos presentes nos discursos que são 
tomados como verdadeiros ou conhecidos pelo falante e pelo interlocutor. 
Eles não são explicitamente afirmados, mas são fundamentais para a 
construção de sentidos. 
• Exemplo: "A reunião foi cancelada." O pressuposto implícito aqui é que a 
reunião estava previamente agendada. 
2. Subentendidos: 
• Os subentendidos são sentidos que podem ser inferidos a partir do texto, 
mas que não são expressos diretamente pelas palavras utilizadas. Eles 
dependem da interpretação contextual e cultural para serem compreendidos. 
• Exemplo: "Ele comprou um carro novo." O subentendido aqui pode ser que 
o carro anteriormente utilizado não era novo. 
3. Implícitos: 
• Os implícitos são significados que estão contidos no discurso de forma 
velada, requerendo uma análise mais profunda para serem identificados. 
Eles não estão explícitos no texto, mas podem ser inferidos a partir de pistas 
linguísticas e contextuais. 
• Exemplo: "Ela é uma estudante muito dedicada." O implícito pode ser que a 
pessoa que está falando está elogiando a dedicação da estudante. 
Esses conceitos são centrais na Análise do Discurso porque destacam a complexidade e 
a riqueza dos discursos, mostrando que o sentido não está apenas nas palavras 
explicitamente utilizadas, mas também nas entrelinhas, nos contextos sociais e nas 
relações de poder. A compreensão dos pressupostos, subentendidos e implícitos é 
essencial para uma análise crítica e profunda dos discursos e das práticas sociais.

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