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marcely silveira - marcely_silveira@hotmail.com - CPF: 014.998.545-28
 
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Você acaba de adquirir o material de estudos para o concurso da Caixa Econômica 
Federal – CEF. 
Esse material é totalmente focado no certame e aborda os principais pontos do 
edital da disciplina de Língua Portuguesa. 
Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus 
questionamentos para o seguinte e-mail: cadernomapeado@gmail.com. 
 
 
 
Bons Estudos! 
Rumo à aprovação!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
marcely silveira - marcely_silveira@hotmail.com - CPF: 014.998.545-28
mailto:cadernomapeado@gmail.com
 
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SUMÁRIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS .......................................................................................................................... 7 
ORTOGRAFIA OFICIAL E ACENTUAÇÃO GRÁFICA ................................................................................ 8 
1) TONICIDADE .............................................................................................................................................. 8 
2) ACENTUAÇÃO ........................................................................................................................................... 9 
2.1) Principais regras de acentuação na língua Portuguesa ............................................................... 9 
2.2) Outras regras.......................................................................................................................................... 9 
3) HÍFEN ........................................................................................................................................................ 10 
3.1) Hífen com prefixos ............................................................................................................................. 11 
3.2) Hífen entre palavras ........................................................................................................................... 12 
3.3) Hífen: mal/bem ................................................................................................................................... 12 
3.4) Hífen: não/quase ................................................................................................................................. 13 
CLASSES DE PALAVRAS ............................................................................................................................. 13 
1) EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS ........................................................................................... 13 
1.1 Classificação das classes de palavras ............................................................................................... 14 
1.2) Formação de Palavras ........................................................................................................................ 16 
1.3) Formação de Derivação ..................................................................................................................... 17 
2) COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS ......................................................................................... 18 
2.1) Colocação de pronomes oblíquos átonos ................................................................................. 19 
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL ................................................................................................. 20 
1) CONCORDÂNCIA VERBAL .................................................................................................................... 20 
2) CONCORDÂNCIA NOMINAL ................................................................................................................ 22 
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL .............................................................................................................. 24 
1) REGÊNCIA VERBAL ................................................................................................................................. 24 
2) REGÊNCIA NOMINAL ............................................................................................................................ 24 
SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO ................................................................................................... 25 
1) COESÃO TEXTUAL .................................................................................................................................. 25 
2) TIPOS DE COESÃO TEXTUAL ................................................................................................................ 25 
2.1) Coesão referencial .............................................................................................................................. 25 
2.2) Coesão por substituição .................................................................................................................... 25 
2.3) Coesão por repetição/reiteração (lexical) ..................................................................................... 26 
2.4) Coesão sequencial ............................................................................................................................... 26 
2.5) Coesão por elipse ................................................................................................................................ 26 
2.6) Coesão por Conjunção ....................................................................................................................... 27 
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3) CONECTORES TEXTUAIS ....................................................................................................................... 27 
3.1) Conectores Coordenativos ................................................................................................................ 27 
3.2) Conectores Subordinativos .............................................................................................................. 27 
4) RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO ................ 28 
4.1) Orações Coordenadas Assindéticas ................................................................................................ 28 
4.2) Orações Coordenadas Sindéticas: ................................................................................................... 28 
5) RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO .............. 29 
5.1) Orações Subordinadas Substantivas .............................................................................................. 29 
5.2) Orações Subordinadas Adjetivas ..................................................................................................... 30 
5.3) Orações Subordinadas Adverbiais .................................................................................................. 30 
6) EMPREGO DE TEMPOS VERBAIS ......................................................................................................... 30 
6.1) Pretérito ................................................................................................................................................ 31 
6.2) Futuro .................................................................................................................................................... 31 
7) EMPREGO DE MODOS VERBAIS .......................................................................................................... 31 
7.1) Formas nominais do verbo ............................................................................................................... 32 
ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO ......................................................................................................... 32 
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS ............................................................................................................... 33 
1) SEMÂNTICA
E A SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS ........................................................................... 33 
1.1) Sinonímia e Antonímia .................................................................................................................. 34 
1.2) Paronímia e Homonímia ............................................................................................................... 34 
1.3) Polissemia ......................................................................................................................................... 34 
1.4) Conotação e Denotação ................................................................................................................ 34 
2) SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS OU DE TRECHOS DE TEXTO ........................................................ 35 
2.1) Sinônimos ......................................................................................................................................... 35 
2.2) Antônimos ........................................................................................................................................ 35 
2.3) Locução verbal ................................................................................................................................. 35 
2.4) Verbo por substantivo e vice-versa ............................................................................................ 35 
2.5) Voz verbal ......................................................................................................................................... 35 
2.6) Conectivos com mesmo valor semântico .................................................................................. 35 
3) REORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA DE ORAÇÕES E DE PERÍODOS DO TEXTO ....................... 36 
3.1) Frase ................................................................................................................................................... 36 
3.2) Oração................................................................................................................................................ 36 
3.3) Período .............................................................................................................................................. 37 
3.4) Funções sintáticas dos termos ..................................................................................................... 37 
4) REESCRITA DE TEXTOS DE DIFERENTES GÊNEROS E NÍVEIS DE FORMALIDADE .................... 37 
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USO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE ................................................................................................. 37 
1) EMPREGO DO SINAL DE CRASE .......................................................................................................... 38 
1.1) Utilizações da crase ........................................................................................................................ 38 
1.2) Não utilizações da crase ................................................................................................................ 38 
1.3) Crase facultativa .............................................................................................................................. 38 
PONTUAÇÃO ................................................................................................................................................ 39 
1) Ponto (.) .................................................................................................................................................... 39 
2) Vírgula (,) ................................................................................................................................................. 39 
3) Ponto e Vírgula (;) .................................................................................................................................. 39 
4) Dois Pontos (:) ......................................................................................................................................... 40 
5) Ponto de Exclamação (!) ....................................................................................................................... 40 
6) Ponto de Interrogação (?) .................................................................................................................... 40 
7) Reticências (...) ........................................................................................................................................ 40 
8) Aspas (" ") ................................................................................................................................................ 40 
9) Parênteses ( ( ) ) ...................................................................................................................................... 41 
10) Travessão (—) ....................................................................................................................................... 41 
TIPOLOGIA TEXTUAL .................................................................................................................................. 41 
1) TIPOS TEXTUAIS ..................................................................................................................................... 41 
1.1) Narrativo ............................................................................................................................................... 41 
1.2) Descritivo .............................................................................................................................................. 41 
1.3) Expositivo (informativo) ................................................................................................................... 42 
1.4) Argumentativo (dissertativo) .......................................................................................................... 42 
1.5) Injuntivo ................................................................................................................................................ 42 
ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO ......................................................................................................... 42 
2) GÊNEROS TEXTUAIS .............................................................................................................................. 43 
2.1) Crônica ................................................................................................................................................... 43 
2.2) Conto ..................................................................................................................................................... 43 
2.3) Artigo de opinião ................................................................................................................................ 43 
2.4) Editorial ................................................................................................................................................. 44 
2.5) Notícia ................................................................................................................................................... 44 
2.6) Reportagem.......................................................................................................................................... 44 
ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO ......................................................................................................... 44 
ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO E DOS PARÁGRAFOS ............................................................................. 44 
1) INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 45 
2) DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................................. 45
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3) CONCLUSÃO ............................................................................................................................................ 46 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ................................................................................. 47 
1) COMPREENSÃO DE TEXTOS ................................................................................................................ 47 
2) INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS .............................................................................................................. 47 
REDAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS ..................................................................................... 47 
1) REDAÇÃO OFICIAL ................................................................................................................................. 47 
2) CARACTERÍSTICAS ................................................................................................................................. 48 
3) PRONOMES DE TRATAMENTO ........................................................................................................... 48 
4) O PADRÃO OFÍCIO ................................................................................................................................. 51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Pessoal! 
Antes de iniciarmos o estudo de Língua Portuguesa, apresentaremos os assuntos que foram 
cobrados no edital da CEF. 
CONTEÚDO 
1 - Compreensão e interpretação de textos. 
2 - Tipologia textual 
3 - Ortografia oficial. 
4 - Acentuação gráfica. 
5 – Emprego de classes de palavras. 
6 - Emprego do sinal indicativo de crase. 
7 - Sintaxe da oração e do período. 
8 - Pontuação 
9 - Concordância nominal e verbal. 
10 - Regência nominal e verbal. 
11 - Significação das palavras. 
12 - Redação Oficial: Manual de Redação da Presidência da República (disponível no sítio do Planalto na 
internet). 
13 - Colocação do pronome átono. 
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ORTOGRAFIA OFICIAL E ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
1) TONICIDADE 
Tonicidade se refere à sílaba que apresenta maior projeção sonora em uma palavra, sendo essa sílaba 
chama de tônica ou acentuada. 
As sílabas, quando pronunciadas com mais intensidade, classificam-se como tônicas, e quando ditas 
de maneira mais sutil, como átonas. 
Quanto à tonicidade, as palavras da nossa língua são classificadas em três grupos: 
 Oxítonas: quando a última sílaba é a tônica; 
 Paroxítonas: quando a penúltima sílaba é a tônica; 
 Proparoxítonas: quando a antepenúltima sílaba é a tônica. 
 
Para efeito de conhecimento complementar, segue a distribuição percentual da quantidade de 
palavras na língua portuguesa, conforme a tonicidade: 
 
 
 
 
25%
62%
12%
1%
Palavras da língua portuguesa (USP, 2017)
Oxítonas
Paróxitonas
Proparóxitona
Monossílabos
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2) ACENTUAÇÃO 
A acentuação consiste na colocação de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma vogal ou 
marcar a sílaba tônica de uma palavra. Os acentos gráficos da língua portuguesa são: 
 Acento agudo (´); 
 Acento grave (`); 
 Acento circunflexo (^). 
 
 Importante! 
O til (~) não se trata de acento, é um sinal. 
 
2.1) Principais regras de acentuação na língua Portuguesa 
 Regra 1: Todas as proparoxítonas são acentuadas ( ex.: exército, árvore, ácaro); 
 Regra 2: Acentuam-se as oxítonas terminadas em: A, E, O, EM seguidas ou não de S (ns) - (
ex.: após, cafés, jiló, armazéns); 
 Regra 3: NÃO se acentuam as paroxítonas terminadas em: A, E, O, EM seguidas ou não de S (ns) 
- ( ex.: cadeira, parede, quadro, itens, polens, himens). 
 
 Importante! 
Paroxítonas terminadas em ditongo são acentuadas ( ex.: bactéria, série, necessário). 
 
Ademais outras regras acerca da acentuação gráfica: 
 
2.2) Outras regras 
 Regra 1: Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o” seguidas ou não de 
S ( ex.: chás, fé, só); 
Obs.: Os monossílabos átonos, como: “me”, “te”, “se”, “lhe”, “o”, “a”, “os”, “as”, e as preposições como 
“de” e “com” NÃO são acentuados. 
 
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 Regra 2: Acentuam-se os ditongos abertos EU, EI, OI, quando estiverem em posição oxítona. (
ex.: chapéu, pastéis, herói). 
 
 Regra 3: Acentuam-se as vogais I e U, quando forem a segunda vogal de um hiato ( ex.: saúde, 
país). 
 
 Regra 4: Com o novo acordo ortográfico as palavras com o acento diferencial que pertencem às 
classes gramaticais distintas têm o acento retirado, entretanto, as palavras que pertencem às classes 
gramaticais iguais têm o acento mantido: 
Retirados Mantidos 
Para Tem/Têm 
Pelo Vem/Vêm 
Pera Pode/Pôde 
Polo Por/Pôr 
 
 Regra 5: NÃO são acentuadas palavras com vogais redobradas ( ex.: voo, veem, leem, enjoo). 
 
 Regra 6: NÃO são acentuadas as vogais “I” e “U”, quando formam hiato e são seguidos de M, N, 
NH, R ou Z. ( ex.: juiz, ruim, ruir, constituinte, rainha). 
 
3) HÍFEN 
O hífen é um sinal em forma de um pequeno traço horizontal (-), e tem como função: 
 Unir elementos de palavras compostas; 
 Separar sílabas em final de linha; 
 Marcar ligações enclíticas e mesoclíticas (colocações de pronomes). 
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3.1) Hífen com prefixos 
Prefixos: são elementos que formam palavras a partir de um morfema 
que antecede o radical, alterando o sentido básico da palavra. 
 
 Regra 1: Utiliza-se o HÍFEN na hipótese de Prefixo (terminado em r, b ou vogais) somado com 
uma palavra que inicia com a letra H ( ex.: Anti-histamínico, super-homem, sub-hepático). 
 
 Tome nota! 
A palavra sub-humano admite as duas formas, pois o novo acordo trouxe como possibilidade o uso 
da forma subumano em que se exclui o H e unem-se as duas palavras. 
 
 Regra 2: Utiliza-se o HÍFEN na hipótese de Prefixo terminado em vogal + palavra base em que 
as vogais são iguais ( ex.: micro-ondas, anti-inflamatório), mas se as vogais são diferentes, NÃO 
se usa o hífen ( ex.: autoescola). 
Exceção: Tal regra não se aplica aos prefixos “-co”, “-pro”, “-re”, mesmo que a segunda palavra 
comece com a mesma vogal que termina o prefixo, NÃO se usa o hífen ( ex.: coocupar, 
preenchimento, reescrever) 
 
 Regra 3: Utiliza-se o HÍFEN na hipótese de Prefixo terminado em consoante + palavra base em 
que as consoantes são iguais ( ex.: inter-racial, super-revista, sub-brigadeiro), mas se as consoantes 
são diferentes, NÃO se usa o hífen ( ex.: supermercado). 
Exceção: A palavra “Sub-raça”, apesar de haver consoantes diferentes, utiliza-se o HÍFEN, porque o 
B com o R forma uma nova sonoridade, o que prejudicaria a escrita da palavra. 
 
 Regra 4: Utiliza-se o HÍFEN para os Prefixos sem, além, ex, sota, soto, aquém, recém, pós, pré, 
pró, vice, independentemente do que vier na palavra base ( ex.: pré-história, vice-presidente, ex-
namorado). 
 
 Regra 5: NÃO se utiliza o HÍFEN quando o segundo elemento começa com s ou r; nesse caso, 
duplicam-se as consoantes ( ex.: antirreligioso, minissaia, ultrassom). 
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Exceção: Tal regra não se aplica aos prefixos “hiper”, “inter” e “super”, nestes casos deve-se utilizar 
o HÍFEN ( ex.: hiper-realista, super-racional, inter-racial) 
 
 Regra 6: Utiliza-se o HÍFEN quando o primeiro elemento terminado em “m” ou “n” e o segundo 
elemento começa com vogais, “h”, “m” ou “n” ( ex.: pan-americano, pan-hispânico, circum-
meridiano, circum-navegação). 
 
 Regra 7: Utiliza-se o HÍFEN com sufixo de origem tupi, quando a pronúncia exige ( ex.: capim-
açu, amoré-guaçu, anajá-mirim). 
 
3.2) Hífen entre palavras 
O hífen pode ser utilizado entre duas palavras a fim de modificar o sentido de ambas, tem-se como 
exemplo: 
A palavra sexta se refere a um numeral ordinário, e a palavra feira é um substantivo. Ao unir ambas 
as palavras com hífen e formar sexta-feira, perde-se tanto a ideia do numeral quanto a ideia do 
substantivo feira, e passa a haver um sentido novo, que é o dia da semana. 
Outro exemplo, se trata da palavra mesa que é um substantivo e a palavra redonda que é um 
adjetivo. Ao unir ambas as palavras com hífen e formar mesa-redonda, perde-se tanto a ideia do 
substantivo e objeto, quanto a ideia do adjetivo e formato, e passa a haver um novo significado à 
palavra, que é o debate. 
 
3.3) Hífen: mal/bem 
MAL: emprega-se o hífen quando a palavra a seguir for iniciada por vogal, H ou L. ( ex.: mal-estar; 
mal-humorado; mal-limpo; malcriação; malcheiroso). 
 
BEM: emprega-se o hífen ( ex.: bem-aventurado, bem-estar, bem-vindo, bem-casado, bem-
nascido). 
 Exceção 1: as palavras benfazer, benquerer e bendizer (estão empregados verbos no infinitivo), 
porém são formas alternativas, sendo facultativo. 
 Exceção 2: outras palavras com “bem” que já eram grafadas sem hífen, e continuam sendo, são: 
benfazejo, benfeitor, benquerença, benquerente, benquisto, benfeito, benquerer e benquerido. 
 Exceção 3: quando o prefixo bem ou mal não formar uma unidade semântica com a palavra 
seguinte não caberá hífen ( ex.: em “Ele foi bem educado pelos avós”, não há hífen porque “bem” 
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não forma com a palavra seguinte uma unidade semântica. O que temos é um advérbio (bem) 
modificando um verbo/particípio (educada). 
 
3.4) Hífen: não/quase 
Sempre dispensam o hífen ( ex.: quase crime, quase nada, não cumprimento, não engajado). 
 
CLASSES DE PALAVRAS 
1) EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS 
As classes de palavras se dividem em variáveis e invariáveis. Logo, podem se alterar em gênero 
(masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo, comparativo e 
superlativo). E os verbos variam em: tempo (presente, pretérito e futuro), modo (indicativo, 
subjuntivo e imperativo) e voz (ativa, passiva e reflexiva), conforme demonstrado a seguir: 
CLASSE CONCEITO/FUNÇÃO FLEXÕES 
Substantivo Nomear os seres em geral, ações, aspectos 
emocionais e psicológicos, fenômenos, 
lugares, qualidades, e etc. 
Variável: gênero, número e grau 
Verbo São ações, estados ou fenômenos da 
natureza 
Variável: modo, tempo, número, 
pessoa e voz 
Adjetivo São as características dos substantivos Variável: gênero, número e grau 
Pronome Relação das pessoas do discurso Variáveis: gênero, número, pessoa e 
caso 
Artigo Vem antes do substantivo e sereve para o 
especificar ou generalizar 
Variável: gênero e número 
Numeral Indica posição ou número de elementos Variável: gênero, número e grau 
(alguns) 
Preposição Liga dois elementos da oração Invaríavel 
Conjunção Liga dois termos ou duas orações de mesmo 
valor gramatical 
Invaríavel 
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Interjeição Exprime emoções e sentimentos Invaríavel 
Advérbio Exprime circustâncias de tempo, modo, 
intensidade, etc. 
Variável: grau (alguns) 
 
1.1 Classificação das classes de palavras 
a) Substantivos 
 Comuns: nomeiam algo na sua generalidade ( ex.: bola). 
 Próprios: nomeiam algo específico ( ex.: Brasil). 
 Simples: formados por um radical ( ex.: sol). 
 Compostos: formados por dois ou mais radicais ( ex.: guarda-chuva). 
 Primitivos: NÃO são formados por outra palavra ( ex.: casa). 
 Derivados: são formados por outra palavra ( ex.: casebre). 
 Concretos: nomeiam seres reais ou imaginários ( ex.: cachorro). 
 Abstratos: nomeiam qualidades, sentimentos, estrados ou ações ( ex.: felicidade). 
 Coletivos: nomeiam seres que pertencem ao mesmo conjunto ( ex.: alcateia). 
 
b) Verbos 
 Regulares: conjugados de acordo com um paradigma. Isso quer dizer que existe um modelo de 
terminação seguido pelos verbos, sem que haja alteração no seu radical ( ex.: canto, cantei, 
cantarei). 
 Irregulares: não obedecem um modelo de conjugação, e tanto o radical como a terminação do 
verbo pode ser alterados ( ex.: sei, soube, saberei). 
 Defetivos: não são conjugados em todas as pessoas, tempos ou modos, ou seja, quando não 
têm conjugação completa ( ex.: abolir - eu ***, tu aboles, ele abole). 
 Abundantes: têm particípio duplo, ou seja, quando apresentam uma forma de conjugação 
regular e uma irregular ( ex.: secado/seco, entregado/entregue). 
 
c) Adjetivos 
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 Primitivos: NÃO são formados por derivação de outra palavra ( ex.: rosa, mal). 
 Derivados: formados por derivação de outra palavra ( ex.: rosado, maldoso). 
 Simples: formados por um radical ( ex.: verde). 
 Compostos: formados por dois ou mais radicais ( ex.: verde-esmeralda). 
 Pátrios: caracterizam algo conforme sua origem ( ex.: mineiro, holandês). 
 
d) Pronomes 
 Pessoais: indicam as pessoas do discurso e dividem-se em: do caso reto (eu, tu, ele/ela (s), nós, 
vós); do caso oblíquo (átonos: me, te, o/a (s), se, lhe (s), nos, vos); tônicos (mim, ti, ele/ela (s), si, nós, 
vós). de tratamento (Vossa Majestade, Vossa Senhoria)). 
 Possessivos: indicam posse (meu (s), minha (s), teu (s), tua (s), seu (s), sua (s), nosso/a (s), vosso/a 
(s)). 
 Demonstrativos: indicam as posições dos seres (este (s), esta (s), isto, esse (s), essa (s), isso, 
aquele (s), aquela (s), aquilo). 
 Relativos: se referem a um termo anterior e dividem-se em variáveis (o qual, os quais, a qual, 
as quais, cujo (s), cuja (s), quanto (s), quantas) e invariáveis (que, quem, quando, como, onde). 
 Indefinidos: se referem de forma imprecisa à terceira pessoa do discurso dividem-se em variáveis 
(o qual, os quais, a qual, as quais, cujo (s), cuja (s), quanto (s), quantas) e invariáveis (que, quem, 
quando, como, onde). 
 Interrogativos: utilizados em interrogações diretas ou indiretas (que, quem, qual, quais, 
quanto/a (s)). 
 
e) Artigos 
 Definidos: especifica ou particulariza algo (o, a, os, as). 
 Indefinidos: generaliza algo (um, uma, uns, umas). 
 
f) Numerais 
 Cardinais: indicam quantidade determinada de seres ( ex.: um, dois). 
 Ordinais: indicam posição relativa de um ou mais seres numa sequência ( ex.: primeiro, 
segundo). 
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 Multiplicativos: indicam o número de vezes em que o ser é multiplicado ( ex.: duplo, triplo). 
 Fracionários: indicam em quantas partes se divide uma quantidade ( ex.: meio, terço). 
 
g) Preposições 
 Essenciais: só atuam como preposição ( ex.: Não o vejo desde o último inverno). 
 Acidentais: pertencem a outras classes gramaticais, mas assumem o papel de preposição em 
determinado contexto ( ex.: A conta só pode ser fechada mediante entrega dos documentos) 
 
h) Conjunções 
 Coordenativas: Unem termos semelhantes ou orações independentes ( ex.: Já passei, 
portanto, posso falar). 
 Subordinativas: Unem orações dependentes de outras ( ex.: Se ele for, eu vou). 
 
i) Interjeições 
São classificadas em advertência (Cuidado!), alegria (Uhu!), alívio (Ufa!), ânimo (Vamos!), apelo 
(Socorro!), chamamento (Psiu!), desejo (Tomara!), dor (Ai!), espanto (Nossa!), satisfação (Oba!), 
saudação (Oi!), silêncio (Psiu!). 
 
j) Advérbios 
São classificados em lugar (aqui), tempo (sempre), modo (bem), afirmação (realmente), negação 
(não), intensidade (muito), dúvida (talvez), entre outros. 
 
1.2) Formação de Palavras 
As palavras da língua portuguesa são formadas principalmente por dois processos morfológicos: 
derivação (prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria) e composição (justaposição e 
aglutinação). 
Preliminarmente,
apresenta-se alguns conceitos importantes para o estudo de formação das 
palavras: 
 Palavras primitivas e derivadas: as palavras primitivas originam outras, já as palavras derivadas 
são aquelas formadas a partir das palavras primitivas ( ex.: dente/dentista sol/solar). 
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 Afixos e radical: os afixos são morfemas, noutras palavras, as menores partículas significativas 
da língua que somadas a um radical (elemento que contém o significado básico de um vocábulo) 
formam uma palavra. 
Os afixos são classificados de acordo com sua localização na palavra: os sufixos vêm após o radical 
( ex.: folhagem e livraria), já os prefixos são incluídos antes do radical ( ex.: desleal e ilegal). 
Há ainda os infixos que aparecem no meio da palavra, que são representados por uma consoante 
ou vogal ( ex.: cafeteria e cafezal). 
 
A seguir alguns exemplos de radicais e prefixos gregos e latinos, tais línguas foram as que mais 
influenciaram o léxico da língua portuguesa: 
 
 
 
1.3) 
Formação de Derivação 
Os processos de derivação de palavras ocorrem de cinco formas sempre com um radical e os afixos 
(sufixos e prefixos): 
 Prefixal (Prefixação): acréscimo de prefixo à palavra primitiva ( ex.: incapaz, antebraço, 
desleal, refazer). 
 
 Sufixal (Sufixação): acréscimo de sufixo à palavra primitiva ( ex.: dentista, beleza, entrevistar). 
Radicais Gregos Prefixos Gregos Prefixos Gregos Prefixos Gregos 
Aero: ar anti-: ação contrária Ambi: ambos, 
duplicidade 
ad- (a-): 
proximidade, 
direção 
Antropo: homem dia-: movimento 
através 
Arbori: árvore ambi-: duplicidade 
Hidro: água hiper-: excesso, 
posição superior 
Bi, bis: duas vezes bi-: dois 
Psico: alma peri-: em torno de Ego: eu inter-: entre, 
posição 
intermediária 
Sofia: sabedoria pro-: anteriormente Equi: igual intra-: posição 
interior 
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 Parassintética (Parassíntese): acréscimo de um prefixo e de um sufixo à palavra primitiva, 
simultaneamente ( ex.: amanhecer, emagrecer, abençoar). 
 
 Regressiva: redução da palavra derivada por meio da retirada de uma parte da palavra primitiva 
( ex.: debater/debate, perder/perda). 
 
 Imprópria: ocorre a mudança de classe gramatical da palavra ( ex.: O jantar estava muito 
bom (substantivo); Fui jantar ontem à noite com Luís. (Verbo)) 
 
1.4) Processos de Composição 
Os processos de composição de palavras envolvem mais de dois radicais de palavras, sendo 
classificados em: 
 Justaposição: é a união de dois ou mais radicais, e não sofrem qualquer alteração em sua 
estrutura fonética (som). ( ex.: pé-de-meia; guarda-chuva, pontapé). 
 
 Aglutinação: é a união de dois ou mais radicais, e pelo menos um dos radicais sofre alteração 
em sua estrutura fonética. ( ex.: figalgo (filho+ de+algo), aguardente (água+ardente)). 
 
 Neologismo: neste processo são criados novos termos para suprir alguma lacuna de significação. 
( ex.: "internetês", que se refere à linguagem da internet). 
 
 Hibridismo: neste processo há termos que são formados com elementos de idiomas diferentes. 
( ex.: “sociologia” - do latim, “sócio” e do grego “logia”)). 
 
2) COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS 
Pronomes oblíquos átonos ou pronome pessoal oblíquo átono são pronomes que indicam pessoas 
e funcionam nas orações como objeto direto, objeto indireto ou complemento nominal. 
Pelo fato de serem pronunciados com menos força são átonos, sendo assim chamados de pronomes 
oblíquos átonos. 
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Os pronomes oblíquos podem ter funções sintáticas de complemento verbal (objeto direto ou 
indireto) ou complemento nominal, e assim são divididos e classificados: 
PRONOMES FUNÇÃO EXEMPLOS 
me, te, nos, vos de objeto direto ou de objeto 
indireto 
Deu-me os parabéns. 
Isto não vos pertence. 
Já te chamei várias vezes. 
Conhece-nos? 
o, a, os, as apenas de objeto direto Foi ele quem o (os) convidou. 
Não a (as) chamei. 
lhe e lhes apenas de objeto indireto Atirem-lhe a bola! 
Eu disse-lhes a verdade. 
se de objeto direto ou de objeto 
indireto, mas é sempre usado na voz 
reflexiva 
Ela penteou-se. 
Ele olhou-se no espelho. 
 
2.1) Colocação de pronomes oblíquos átonos 
Os pronomes oblíquos átonos podem assumir as seguintes posições com relação ao verbo: 
 Próclise - quando o pronome é colocado antes do verbo. ( ex.: Não me fale isso!). 
É usada quando a oração contém: palavras que expressam negação (não, ninguém), pronomes 
relativos (que, quem), indefinidos (alguém, tudo) e demonstrativos (este, essa), advérbios (muito, ali), 
conjunções subordinativas (embora, conforme). 
 
 Mesóclise - quando o pronome é colocado no meio do verbo. ( ex.: Contar-te-ei uma história). 
É usada com verbos que estejam no futuro do presente ou no futuro do pretérito (contarei, contaria). 
 
 Ênclise - quando o pronome é colocado depois do verbo. ( ex.: Falaram-te algo?). 
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CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL 
A concordância verbal e nominal é a relação que garante que as palavras concordem umas com as 
outras. 
1) CONCORDÂNCIA VERBAL 
A concordância verbal se pauta na ideia de que os verbos concordem com os sujeitos. 
De tal forma é necessário respeitar as relações de número e pessoa entre verbo e sujeito, a seguir 
algumas regras: 
 
Regra 1: Concordância de sujeito composto antes do verbo 
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre no plural. (
ex.: Pedro e Lúcia conversaram até de madrugada). 
 
Regra 2: Concordância de sujeito composto depois do verbo 
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo pode ficar tanto no plural como pode 
concordar com o sujeito mais próximo ( ex.: Discursaram coordenador e professores/ 
Discursou coordenador e professores). 
 
Regra 3: Concordância de sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes 
Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo deve ficar no 
plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível gramatical, tem prioridade. 
Ou seja, a 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a 2.ª tem prioridade em 
relação à 3.ª (ele, eles). ( ex.: Nós, vós e eles vamos ao encontro). 
 
Regras Especiais 
a) Expressão “Mais de um”: o verbo concorda com o núcleo do sujeito. ( ex.: Mais de um senador 
será candidato à reeleição). 
 
b) Expressões partitivas (uma parte de, a metade de, uma porção de etc.) 
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O verbo concorda com o núcleo do sujeito ou com o seu especificante, quando o núcleo do sujeito 
estiver no singular e o especificante do núcleo estiver no plural. ( ex.: Uma parte das mulheres 
reclamou/reclamaram da festa). 
O verbo concorda com o núcleo do sujeito e com o seu especificante, quando ambos estiverem no 
singular. ( ex.: A maioria da torcida torce por nossos amigos). 
 
c) Quantidades aproximadas 
O verbo concorda com o núcleo do sujeito. ( ex.: cerca de 10 pessoas falaram os prisioneiros). 
 
d) SE = partícula apassivadora 
O verbo concorda com o sujeito. ( ex.: solicitaram-se os documentos). 
 
e) Sujeito = QUE (pronome relativo) 
“que” é um pronome neutro que tem função de sujeito, logo o verbo concorda com o pronome 
relativo. ( ex.: Os moradores que reclamaram são novos aqui). 
 
f) Sujeito = QUEM (pronome relativo): 
“quem” não é um pronome neutro e tem embutida a terceira pessoa do singular, tendo mais uma 
possibilidade de concordância. Quando o “quem” é antecedido de um pronome pessoal do caso 
reto, também é possível fazer a concordância com ele. ( ex.: Fomos nós quem fez/fizemos a 
comida). 
 
g) Sujeito com numerais percentuais e fracionários 
O verbo concorda com o percentual
ou com o especificante. ( ex.: 10% de todo o montante serão 
dados/será doado àquela instituição). 
Na fração, o verbo concorda com o numerador ou com o especificante. ( ex.: 1/3 dos dentistas 
está/estão em greve). 
 
i) Verbos impessoais 
Verbo sempre no singular. ( ex.: Há uma cadeira vaga na sala). 
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j) Verbo SER, quando 
 O sujeito é um dos pronomes o, isto, isso, aquilo, tudo: o verbo ser concorda com o 
predicativo. ( ex.: Tudo era felicidade quando morava na roça). 
 O predicativo for um pronome pessoal: o verbo concorda com este pronome pessoal. ( ex.: 
O presente que comprei hoje é para você). 
 O sujeito for nome de pessoa ou pronome pessoal: o verbo ser concordará com o sujeito. (
ex.: Paola é a aluna mais aplicada da sala). 
 O sujeito for uma expressão numérica que dá ideia de conjunto: o verbo ficará no singular. (
ex.: Quatro horas é pouco tempo para fazer as provas de vestibular). 
 A oração se iniciar com os pronomes interrogativos (Que, Quem): o verbo concorda com o 
sujeito. ( ex.: Quem é a pessoa que consegue fazer justiça com as próprias mãos?). 
 A oração indicar o dia do mês: o verbo concorda no singular ou no plural, dependerá da 
intenção. ( ex.: Hoje é (dia) 14 de agosto. (dia específico) / Hoje são 14 de agosto. (dias decorridos 
até a data)). 
2) CONCORDÂNCIA NOMINAL 
A concordância nominal impõe que os substantivos concordem com adjetivos, artigos, numerais e 
pronomes. Diante disso, é necessário respeitar as relações de gênero e número entre substantivos, 
adjetivos, artigos, numerais e pronomes. A seguir algumas regras: 
 
Regra 1: Concordância entre substantivo e mais do que um adjetivo 
Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, há duas formas de concordar: 
 Colocar o artigo ANTES do último adjetivo. ( ex.: A língua francesa e a italiana são 
encantadoras). 
 Colocar o substantivo e o artigo que o acompanha no plural. ( ex.: As línguas francesa e italiana 
são encantadoras). 
 
Regra 2: Concordância entre substantivos e um adjetivo 
Quando há mais do que um substantivo e apenas um adjetivo, há duas formas de concordar: 
 Se o adjetivo vem ANTES dos substantivos, o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo. 
( ex.: Lindo filho e bebê) 
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 Se o adjetivo vem DEPOIS dos substantivos, o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo 
ou com todos os substantivos. ( ex.: Pronúncia e vocabulário perfeito. Vocabulário e pronúncia 
perfeitos). 
 
Regras Especiais 
a) Concordância entre números ordinais 
 Quando há números ordinais ANTES do substantivo, este pode ser usado tanto no singular como 
plural. ( ex.: A primeira e a terceira sala / A segunda e a terceira salas). 
 Quando há números ordinais DEPOIS do substantivo, este pode ser usado tanto no singular 
como plural. ( ex.: As salas segunda e terceira / Os lugares primeiro e segundo). 
 
b) Anexo/em anexo 
 A palavra "anexo" concorda em gênero e número com o substantivo. ( ex.: Segue anexo o 
documento/Segue anexa a fatura). 
 Porém, a expressão "em anexo" não varia. (ex.: Segue em anexo o documento/ Segue em anexo 
a fatura). 
 
c) Bastante (s) 
 Quando tem a função de adjetivo, a palavra "bastante" concorda em gênero e número com o 
substantivo. ( ex.: Recebemos bastantes ligações). 
 Quando tem a função de advérbio, a palavra "bastante" não varia. (ex.: Eles dançam bastante 
bem/ Fomos bastante amigos) 
 
d) Meio 
 Quando tem a função de adjetivo, a palavra "meio" concorda em gênero e número com o 
substantivo. ( ex.: Atrasado, tomou meio copo de leite e saiu correndo/ Atrasado, tomou meia 
xícara de leite e saiu correndo). 
 Quando tem a função de advérbio, a palavra "meio" não varia. ( ex.: Ele é meio doido/ Ela é 
meio doida). 
 
e) Menos 
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A palavra "menos" não varia. (ex.: Hoje, tenho menos alunos/ Hoje, tenho menos alunas). 
 
f) É proibido, é bom, é necessário 
Estas expressões não variam, exceto que sejam acompanhadas por determinantes que as 
modifiquem. ( ex.: É proibido entrada/ É proibida a entrada; Verdura é bom/ A verdura é boa; 
Paciência é necessário/ A paciência é necessária). 
 
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 
Entende-se por regência à relação estabelecida, na oração, entre um termo regente e um termo 
regido. 
A regência pode ser classificada em regência verbal ou regência nominal, de acordo com a natureza 
do termo regente: 
Na regência verbal o termo regente é um verbo, e o termos regidos são: objeto e objeto indireto. 
Na regência nominal o termo regente é um nome., e o termo regido é um complemento nominal. 
O termo regente depende do termo regido. O sentido do termo regente permanece incompleto sem 
a presença do termo regido. 
 
1) REGÊNCIA VERBAL 
Se o verbo regente for transitivo direto, o termo regido será um objeto direto (não preposicionado). 
( ex.: Bebeu o vinho.) 
Se o verbo regente for transitivo indireto, o termo regido será um objeto indireto (preposicionado). (
ex.: Desobedeceu aos avós). 
Quando a regência verbal é estabelecida por meio de uma preposição, as mais utilizadas são: a, de, 
com, em, para, por, sobre. ( ex.: agradar a / trocar por / alertar sobre). 
 
2) REGÊNCIA NOMINAL 
O nome que atua como termo regente pode ser um substantivo, um adjetivo ou um advérbio. O 
complemento nominal, que atua como termo regido, pode ser um substantivo, um pronome ou um 
numeral. ( ex.: acessível a todos/ mau para a saúde/ ansioso por férias). 
A regência nominal é estabelecida por meio de uma preposição, sendo a, de, com, em, para, por as 
preposições mais utilizadas ( ex.: livre de/ pronto para/ descontente com). 
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SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO 
A sintaxe é o ramo da gramática que estuda a estrutura da frase, analisando as funções que as 
palavras desempenham numa oração e as relações que estabelecem entre si. A sintaxe estuda 
também as relações existentes entre as diversas orações que formam um período. 
 
1) COESÃO TEXTUAL 
Coesão textual é o mecanismo linguístico que permite uma conexão lógico-semântica entre trechos 
de um texto. 
Assegura a ligação entre palavras e frases, interligando as diferentes partes de um texto por meio 
de conjunções, preposições, advérbios ou locuções adverbiais. 
É notada ao verificar que as frases e os parágrafos estão amarrados no texto, de forma que um 
elemento é sequencial ao outro, ocasionando a transição das ideias presentes no texto. 
Importante ainda diferenciar coesão textual de coerência textual. Em suma, a coesão se trata da 
estrutura e organização de um texto. Logo, todas as suas partes devem estar interligadas por meio 
de elementos conectivos. De outro lado, a coerência refere-se ao encadeamento lógico de ideias e 
ao sentido interno e externo ao texto. 
 
2) TIPOS DE COESÃO TEXTUAL 
2.1) Coesão referencial 
É uma das mais usadas e consiste na menção de anáforas (refere-se aos termos já citados no texto) 
e catáforas (refere-se aos termos que serão citados na sequência do texto); 
Anuncia ou retoma as frases, sequências e palavras presentes em um texto, por meio de termos 
conectivos (pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos ou expressões adverbiais de lugar); 
Evita o uso de diversas repetições no mesmo texto usando um termo para fazer referência a outro. 
Reitera algo que já foi dito antes, substituindo uma palavra por outra que possui com ela alguma 
relação semântica. 
 
2.2) Coesão por substituição 
Consiste na substituição de uma palavra por outra ou por uma locução adverbial; 
Emprega palavras e expressões que retomam termos por meio da anáfora, conforme outros tipos 
de coesão; 
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Acontece ao passo que substantivos, verbos, períodos ou trechos de textos são substituídos por 
conectivos ou expressões que resumem ou fazem menção ao que já foi dito. 
 
2.3) Coesão por repetição/reiteração (lexical) 
Ocorre quando um termo é substituído por outro dentro do texto. 
Estabelece uma relação de sinonímia, antonímia, hiponímia ou hiperonímia, por meio de sinônimos, 
pronomes, heterônimos ou hipônimos, que estabelecem uma corrente de sentido fazendo remissão 
às mesmas ideias por meio de diferentes termos; 
Usa palavras ou expressões análogas para substituir termos já utilizados e para identificar e nomear 
elementos textuais que já forma citados; 
É essencial para manutenção da unidade temática do texto que necessita de uma carga de 
redundância; 
Constrói uma cadeia de sentidos fazendo remissão das mesmas ideias através diferentes expressões. 
 
2.4) Coesão sequencial 
Faz uso de conjunções, conectivos e expressões que dão sequência aos assuntos, estabelecendo uma 
continuidade em relação ao que já foi dito; 
Usa expressões como: diante do exposto, a partir dessas considerações, embora, logo, com o fim de, 
diante desse quadro, em vista disso, tudo o que foi dito, esse quadro, por conseguinte, caso, entre 
outras; 
Dá sequência ao texto por meio das relações semânticas que ligam as orações. 
 
2.5) Coesão por elipse 
Ocorre quando há a omissão de algumas palavras sem que o entendimento das ideias da oração 
seja comprometido; 
Consiste na supressão de elementos que são facilmente identificados ou que já tenham sido 
mencionados no texto; 
A omissão dos termos acontece, geralmente, com a substituição por uma vírgula, que pode ser usada 
em lugar de um pronome, um verbo, nomes e frases inteiras. 
 
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2.6) Coesão por Conjunção 
Estabelece relação entre os elementos do texto através de conjunções. 
 
3) CONECTORES TEXTUAIS 
Conectores textuais são palavras ou locuções empregadas para ligar ou articular ideias, expressas 
em palavras ou orações: 
 
3.1) Conectores Coordenativos 
RELAÇÃO DE SENTIDO CONECTORES 
Adição e, nem, não só, mas/como, ou 
Adversidade mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, e 
Alternativa ou, ou ... ou, ora ... ora, quer... quer, seja .... seja 
Conclusão logo, portanto, por conseguinte, destarte/ dessarte, então, pois 
Explicação que, pois, porque, porquanto 
 
3.2) Conectores Subordinativos 
RELAÇÃO DE SENTIDO CONECTORES 
Causa pois, porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, na medida 
em que, como, por + infinitivo 
Comparação como, mais/menos... que/ do que, tanto... quanto 
Concessão embora, conquanto, posto que, mesmo que, ainda que, não obstante, 
apesar de, malgrado 
Condição se, caso, desde que, contato que, a menos que, a não ser que 
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Conformidade como, conforme, segundo, consoante 
Consequência tão/tanto... que, de modo que, de maneira que 
Finalidade para que, a fim de que, para + infinitivo, a fim de + infinitivo 
Proporcionalidade à medida que, à proporção que, quanto mais... mais 
Tempo quando, enquanto, desde que/quando, ao + infinitivo 
 
4) RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO 
A frase, oração e período são compostos por coordenação quando têm orações equivalentes, mas 
sem dependência uma da outra. São sintaticamente independentes e são classificadas em dois tipos: 
 
4.1) Orações Coordenadas Assindéticas 
São caracterizadas pelo período composto justaposto, ou seja, NÃO são ligadas através de nenhum 
conectivo. ( ex.: Chegamos na praia, nadamos, jogamos, comemos). 
 
4.2) Orações Coordenadas Sindéticas: 
São caracterizadas pelo período composto ligado através de uma conjunção ou locução 
coordenativa. Assim, dependendo dos conectivos presentes nas orações, elas são classificadas em: 
aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas, conforme ilustrado na tabela a seguir: 
Classificação Função Conectivos Exemplo 
Aditiva transmite uma ideia de 
adição, soma 
e, nem, não só, mas também, mas 
ainda, como, assim, etc. 
Chegamos à praia e 
nadamos. 
Adversativa transmite uma ideia de 
oposição ou de contraste. 
e, mas, contudo, todavia, 
entretanto, porém, no entanto, 
ainda, assim, senão, etc 
Trabalha, mas nunca 
guarda dinheiro. 
Alternativa enfatiza uma escolha 
dentre as opções 
existentes 
ou, ou … ou; ora … ora; quer … 
quer; seja … seja, etc. 
Ora gosta de vestidos, 
ora gosta de sapatos. 
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Conclusiva expressam conclusões logo, portanto, por fim, por 
conseguinte, pois, então, 
consequentemente, etc. 
São adolescentes, logo 
irão namorar. 
Explicativa expressam uma 
explicação sobre algo que 
foi referido anteriormente 
isto é, ou seja, a saber, na verdade, 
porque, que, pois, etc. 
Descemos do carro, 
porque o trânsito 
estava parado. 
 
5) RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO 
As orações subordinadas são aquelas que exercem função sintática sobre outras, ou seja, a oração 
que subordina ou depende da outra. 
A depender da função que desempenham, os tipos de oração subordinada 
são substantivas, adjetivas ou adverbiais. 
 
5.1) Orações Subordinadas Substantivas 
São aquelas que exercem função de substantivo. 
São classificadas em: Subjetiva, Predicativa, Completiva Nominal, Objetiva Direta, Objetiva Indireta e 
Apositiva: 
CLASSIFICAÇÃO FUNÇÃO EXEMPLO 
Subjetiva Sujeito É provável que ela venha jantar. 
Predicativa Predicativo do sujeito Meu desejo era que me dessem um presente. 
Completiva 
Nominal 
Complemento 
nominal 
Temos necessidade de que nos apoiem. 
Objetiva Direta Objeto direto Nós desejamos que sua vida seja boa. 
Objetiva Indireta Objeto indireto Recordo-me de que tu me amavas. 
Apositiva Aposto Desejo-te uma coisa: que tenhas muita sorte. 
 
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5.2) Orações Subordinadas Adjetivas 
São aquelas que exercem função de adjetivo. São classificadas em: 
 
 Explicativa - Destaca um detalhe do termo antecedente. Exemplo: A África, que é o terceiro 
maior continente, tem um alto índice de pobreza. 
 Restritiva - Restringe a significação de seu antecedente. Exemplo: As pessoas que são alegres 
vivem melhor. 
 
5.3) Orações Subordinadas Adverbiais 
São aquelas que exercem função de advérbio. São classificadas em: 
 Causal - Exprime a causa. Ex.: Já que está nevando ficaremos em casa. 
 Comparativa - Estabelece comparação entre a oração principal e a oração subordinada. Ex.: 
Maria era mais estudiosa que sua irmã. 
 Concessiva - Indica permissão (concessão) entre as orações. Ex.: Alguns se retiraram da 
reunião apesar de não terem terminado a exposição. 
 Condicional - Exprime condição. Ex.: Você fará uma boa prova desde que se esforce. 
 Conformativa - Exprime concordância. Ex.: Realizamos nosso projeto conforme as 
especificações da biblioteca. 
 Consecutiva - exprime a consequência referente a oração principal. Ex.: Gritei tanto, que fiquei 
sem voz. 
 Final - Exprime finalidade. Ex.: Todos trabalham para que possam vencer. 
 Temporal - Indica circunstância de tempo. Ex.: Fico feliz sempre que vou visitar minha mãe. 
 Proporcional - Exprime proporção entre as orações: principal e subordinada. Ex.: À medida 
que o tempo passa, a chuva aumenta. 
 
6) EMPREGO DE TEMPOS VERBAIS 
Os tempos verbais são recursos da gramática que indicam o momento da fala 
Auxiliam o interlocutor a indicar, na fala, se algo já ocorreu, acontece enquanto se fala ou ainda vai 
ocorrer; 
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Há três tempos verbais: 
Pretérito (passado): Ocorreu antes do instante que se fala. ( ex.: Ontem fui ao futebol mais cedo).
Presente: Ocorre no instante da fala. ( ex.: Eu treino neste lugar). 
Futuro: Ocorrerá depois do instante da fala. ( ex.: Irei à loja daqui umas três horas). 
 
6.1) Pretérito 
 Pretérito perfeito: O acontecimento passado foi concluído totalmente ( ex.: Ele estudou toda 
a matéria ontem). 
 Pretérito imperfeito: O acontecimento passado não foi concluído totalmente ( ex.: 
Ele conversava muito durante a explicação. 
 Pretérito mais-que-perfeito: O acontecimento passado é anterior a outro acontecimento 
também passado e terminado ( ex.: Quando eu cheguei no clube, ele já tinha saído). 
 
6.2) Futuro 
 Futuro do presente: O acontecimento acontece após o momento da fala, mas já terminado 
antes de outro acontecimento futuro - ( ex.: Quando seu pai chegar, eu contarei tudo para ele). 
 Futuro do pretérito: Um acontecimento futuro que pode ocorrer depois de um acontecimento 
passado - ( ex.: Se eu tivesse um computador, trabalharia nas férias). 
 
7) EMPREGO DE MODOS VERBAIS 
Os modos verbais indicam a posição da pessoa falante face a ação verbal. 
Os verbos podem ser utilizados de diferentes maneiras, conforme a significação que se quer 
transmitir. 
Existem três modos verbais: 
 Indicativo: demonstra uma certeza. A pessoa que fala é precisa sobre o acontecimento. ( ex.: 
Eu gosto de pizza). 
 Subjuntivo: demonstra incerteza. A pessoa que fala mostra dúvida sobre o acontecimento. (
ex.: Talvez eu viaje no final do ano). 
 Imperativo: demonstra uma atitude de ordem ou solicitação. ( ex.: Não jogue bola agora). 
 
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7.1) Formas nominais do verbo 
O verbo pode ter funções de nomes (nominais), como substantivo, adjetivo e advérbio. 
 Infinitivo impessoal (não flexiona o verbo): dá significado ao verbo de modo indefinido e 
vago. Ele deve ser usado em locuções verbais, sem sujeito definido, com sentido imperativo e etc. (
ex.: É preciso amar). 
 
 Infinitivo pessoal (flexiona o verbo): Ele deve ser usado com sujeito definido, quando desejar 
determinar o sujeito, quando o sujeito da segunda oração for diferente e quando uma ação for 
correspondente: 
1ª pessoa do singular: sem desinências (eu) - ( ex.: estudar) 
2ª pessoa do singular: radical + ES (tu) - ( ex.: aprenderes) 
3ª pessoa do singular: sem desinências (eles) - ( ex.: partir) 
 
1ª pessoa do plural: radical + MOS (nós) - ( ex.: estudarmos) 
2ª pessoa do plural: radical + DES (vós) - ( ex.: aprenderdes) 
3ª pessoa do plural: radical + EM (eles) - ( ex.: partirem) 
 
 Gerúndio: pode servir como adjetivo ou advérbio. A ação está acontecendo no momento que se 
fala. ( ex.: eu estou falando com você). 
 
 Particípio: Resultado de uma ação que terminou, podendo flexionar em gênero número e grau. 
É usado na formação dos tempos compostos. ( ex.: O João tem dormido cedo nas últimas 
semanas). 
 
ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO 
Tempos e modos verbais: 
 
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33 
 
 
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS 
1) SEMÂNTICA E A SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS 
A semântica (do grego: semantiká = “sinal”) é a área da linguística que estuda os significados e/ou 
sentido das palavras da língua e é dividida em: 
 Semântica Descritiva (sincrônica): indica o estudo da significação das palavras na atualidade. 
 Semântica Histórica (diacrônica): se encarrega de estudar o significado das palavras em 
determinado espaço de tempo. 
 
A fim de conhecer as palavras apropriadas para inseri-las em determinados discursos, recorremos à 
semântica, ou seja, a significação dos termos. 
Indicativo
Presente
Pretérito 
perfeito
Pretérito 
imperfeito
Pretérito mais-
que-perfeito
Futuro do 
presente
Futuro do 
pretérito
Subjuntivo
Presente
Pretérito 
imperfeito
Futuro
Imperativo
Imperativo 
afirmativo
Imperativo 
negativo
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34 
Diante disso, alguns conceitos são base para o estudo das significações, a saber: 
 
1.1) Sinonímia e Antonímia 
Os sinônimos (do grego = “semelhante nome”) designam as palavras que possuem significados 
semelhantes e são classificados de acordo com a semelhança que compartilham com o outro termo: 
Os sinônimos perfeitos possuem significados idênticos (após e depois; léxico e vocabulário). 
Já os sinônimos imperfeitos possuem significados parecidos (gordo e obeso; córrego e riacho). 
 
Os antônimos (do grego = “nome oposto, contrário) designam as palavras que possuem 
significados contrários ( ex.: claro e escuro / triste e feliz) 
 
1.2) Paronímia e Homonímia 
Homônimos são palavras que ou possuem a mesma pronúncia (palavras homófonas), ou possuem 
a mesma grafia (palavras homógrafas), entretanto, possuem significados diferentes. 
São chamados de "homônimos perfeitos", as palavras que têm a mesma grafia e a mesma sonoridade 
na pronúncia ( ex.: O pelo do gato é curto / Pelo caminho da cidade). 
 
Parônimos são palavras que têm significados diferentes, porém se assemelham na pronúncia e na 
escrita ( ex.: soar (produzir som) e suar (transpirar); acento (sinal gráfico) e assento (local para 
sentar); acender (dar luz) e ascender (subir)). 
 
1.3) Polissemia 
A polissemia retrata a multiplicidade de significados de uma palavra. Com o decorrer do tempo, 
determinado termo adquiriu um novo significado, entretanto, ainda se relaciona com o original (
ex.: O garoto quebrou a perna no acidente/ A perna da cadeira é preta). 
 
1.4) Conotação e Denotação 
A conotação caracteriza o sentido virtual, figurado e subjetivo da palavra, aumentando o seu campo 
semântico. Logo, depende do contexto. No geral, a conotação é utilizada nos textos poéticos com o 
objetivo de produzir sensações no leitor. ( ex.: Agiu como um porco). 
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A denotação caracteriza o sentido real, literal e objetivo da palavra. E estuda uma linguagem mais 
informativa, ao contrário de uma linguagem mais poética (conotativa). 
É frequentemente utilizada nos trabalhos acadêmicos, jornais, manuais de instruções, e outros. (
ex.: No sítio do meu avô há um porco). 
 
2) SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS OU DE TRECHOS DE TEXTO 
A Reescrita pode ser feita por meio de substituição de palavras ou de trechos de textos utilizando: 
 
2.1) Sinônimos 
Palavras que têm significados iguais ou semelhantes ( ex.: Aquele carro está com problema / 
Aquele automóvel está com defeito). 
 
2.2) Antônimos 
Palavras que possuem significados diferentes, ou seja, significados opostos ( ex.: 
O homem estava bravo / O sujeito não estava tranquilo). 
 
2.3) Locução verbal 
É a união de verbos com a função de apenas um. ( ex.: Vou ler este livro para minha neta / 
Lerei este livro para minha neta). 
 
2.4) Verbo por substantivo e vice-versa 
Você transforma uma oração verbal em oração nominal ou vice-versa. ( ex.: O trabalho é 
essencial para a vida / Trabalhar é essencial para a vida). 
 
2.5) Voz verbal 
Voz assumida pelo verbo que indica se o sujeito é agente ou paciente da ação. ( ex.: Eu vi a 
mulher na festa/ A mulher foi vista por mim na festa). 
 
2.6) Conectivos com mesmo valor semântico 
Conjunção, preposição e advérbio são conectivos que auxiliam a dar sentido às orações. 
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 Conectivos de adição: além disso, ainda mais, também, e… 
 Conectivos de certeza: por certo, certamente, com certeza… 
 Conectivos de condição: caso, eventualmente, se. 
 Conectivos de conclusão: em suma, em conclusão, enfim… 
 Conectivos de tempo: enfim, logo, então, logo depois, logo após… 
 Dentre outros conectivos: por certo, eu vencerei este duelo / certamente, eu vencerei este 
duelo. 
 
3) REORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA DE ORAÇÕES E DE PERÍODOS DO TEXTO 
Sintaxe da oração e do período 
É uma parte da gramática
que estuda a relação entre as palavras de uma frase, ou seja, é a função 
das palavras na formação dos períodos para que as frases tenham sentido. 
 
3.1) Frase 
É uma sequência de palavras (pode ser formada por uma palavra apenas) com sentido completo, 
que pode expressar emoções, ordens, ideias e etc. 
 
Tipos de frases: 
 Frases interrogativas: Uma pergunta ( ex.: Você vai jogar futebol?) 
 Frases imperativas: Ordem ou pedido ( ex.: Hoje à noite você vai lavar a louça). 
 Frases exclamativas: Mostra um momento afetivo ( ex.: Bons ventos o levem!). 
 Frases declarativas: constatação de um fato, ou seja, afirmam ou negam algo de maneira 
concreta. ( ex.: Ela acabou de sair/ Ele não foi trabalhar). 
 Frases optativas: expressam desejo ( ex.: Espero que você consiga o trabalho). 
 
3.2) Oração 
É uma frase que contém um verbo ou uma locução verbal. ( ex.: Minha tia está brava comigo). 
 
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3.3) Período 
É uma frase com uma ou mais orações, podendo ser: 
 Período simples: é formado por uma única oração. ( ex.: O jantar hoje será pizza). 
 Período composto: é formado por duas ou mais orações. ( ex.: Comprarei aquela cadeira 
para dar para meu filho). 
 
3.4) Funções sintáticas dos termos 
 Termos essenciais da oração: São considerados fundamentais e são formados pelo sujeito e 
predicados na oração. 
 
 Termos integrantes da oração: 
Completam o sentido da oração (verbos e nomes); 
São formados pelo complemento verbal (objeto direto e indireto); 
Complemento nominal e o Agente da passiva. 
 
 Termos acessórios da oração: Tem uma função secundária na oração e são formados pelo 
adjunto adnominal, adjunto adverbial e o aposto. 
 
4) REESCRITA DE TEXTOS DE DIFERENTES GÊNEROS E NÍVEIS DE FORMALIDADE 
Para reescrever frases e parágrafos de um texto, deve-se ter muita atenção na gramática, ou seja, 
nos erros de pontuação, concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, o uso da crase e 
a colocação pronominal ( ex.: uma troca de posição da vírgula, pode alterar o sentido da frase). 
Os termos reescritos devem manter a informação essencial do texto utilizando vocabulários e 
expressões do texto original, mantendo a ordem das palavras para que o texto conserve seu sentido. 
Deve-se, por fim, também se atentar ao tempo verbal. 
 
USO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE 
A crase é assinalada pelo acento grave (`), e serve para evitar a repetição (a + a) nas situações em 
que precisamos utilizar “a”, com a função de artigo, juntamente com “a”, com a função de preposição 
(a + a = à). 
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1) EMPREGO DO SINAL DE CRASE 
1.1) Utilizações da crase 
Antes de palavras femininas. ( ex.: Fui à escola). 
Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir). ( ex.: Vou à padaria). 
Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas. ( ex.: À medida que o tempo passa as amizades 
aumentam). 
Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele. ( ex.: No verão, voltamos àquela praia). 
Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida. ( ex.: Dribla à (moda de) Pelé). 
Na indicação das horas. ( ex.: Termino meu trabalho às cinco horas da tarde). 
Antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas ( ex.: Saio da escola às 12h30). 
 
1.2) Não utilizações da crase 
Horas exatas quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante, com), não se utiliza 
a crase ( ex.: Ficamos na reunião desde as 12h); 
Entre palavras repetidas ( ex.: dia a dia, frente a frente, cara a cara, gota a gota, ponta a ponta). 
Antes de palavras masculinas ( ex.: Jorge tem um carro a álcool). 
Antes de verbos que não indiquem destino ( ex.: Estava disposto a salvar a menina) 
Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo ( ex.: Falamos a ela sobre o ocorrido) 
Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa ( ex.: Era a isso que nos referíamos.) 
 
1.3) Crase facultativa 
Depois da preposição “até” ( ex.: fui até à praça, ou fui até a praça). 
Antes de nomes próprio femininos ( ex.: entrega à Lara, ou entrega a Lara). 
Antes de pronomes possessivos ( ex.: Mandou presentes de natal à sua família, ou mandou 
presentes de natal a sua família). 
Ressalta-se que não se usa crase antes da maior parte dos pronomes. 
 
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Tome nota! 
Macete para identificar se há crase nos verbos de destino: 
“Vou a, volto da, crase há! Vou a, volto de, crase pra quê? ” 
 
Vou à Europa, volto da Europa 
Vou a Roma, volto de Roma 
 
PONTUAÇÃO 
Sinais de Pontuação são sinais gráficos que contribuem para a coerência e a coesão de textos, bem 
como têm a função de desempenhar questões de ordem estilística. 
São eles e suas respectivas funções: 
1) Ponto (.) 
É utilizado para terminar a ideia ou discurso e indicar o final de um período. ( ex.: Eu comi ontem.) 
Ainda, utilizado nas abreviações ( ex.: Sr. João, lamentamos informar que o seu voo foi cancelado.) 
 
2) Vírgula (,) 
Indica uma pausa no discurso ( ex.: Gritei tanto, que fiquei sem voz). 
Separa termos com a mesma função sintática ( ex.: Vou precisar de farinha, ovos, leite e açúcar). 
Separa o aposto ( ex.: Rose Maria, apresentadora do programa da manhã, falou sobre as receitas 
vegetarianas). 
Separa o vocativo ( ex.: Desta maneira, Maria, não posso mais acreditar em você). 
Obs.: Sua utilização é tão importante que pode mudar o significado quando não utilizada ou 
utilizada de modo incorreto 
 
3) Ponto e Vírgula (;) 
Separa várias orações dentro de uma mesma frase. ( ex.: Os empregados, que ganham pouco, 
reclamam; os patrões, que não lucram, reclamam igualmente). 
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40 
Separa uma relação de elementos. ( ex.: Os conteúdos da prova são: Geografia; História; 
Português). 
Obs.: É um sinal que muitas vezes gera confusão nos leitores, já que ora representa uma pausa mais 
longa que a vírgula e ora mais breve que o ponto. 
 
4) Dois Pontos (:) 
É utilizado antes de uma explicação, para: 
Introduzir uma fala ( ex.: Joana explicou: — Não devemos pisar na grama do parque). 
Iniciar uma enumeração. ( ex.: Na matemática, as quatro operações essenciais são: adição, 
subtração, multiplicação e divisão). 
 
5) Ponto de Exclamação (!) 
É utilizado para exclamar. Assim, é colocado em frases que denotam sentimentos como surpresa, 
desejo, susto, ordem, entusiasmo, espanto. ( ex.: Que horror! Ganhei! Quieto!) 
 
6) Ponto de Interrogação (?) 
É utilizado para interrogar, perguntar. ( ex.: Quer ir ao cinema comigo?). 
 
7) Reticências (...) 
Suprime palavras, textos. ( ex.: Ana gosta de comprar sapatos, bolsas, calças…). 
Indica que o sentido vai muito mais além do que está expresso na frase. ( ex.: "A vida é uma 
tempestade (...) Um dia você está tomando sol e no dia seguinte o mar te lança contra as rochas." (O 
Conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas)). 
 
8) Aspas (" ") 
Enfatiza palavras ou expressões ( ex.: Satisfeito com o resultado do vestibular, se sentia "o bom”). 
Delimita citações de obras. ( ex.: Brás Cubas dedica suas memórias a um verme: "Ao verme que 
primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias 
póstumas."). 
 
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9) Parênteses ( ( ) ) 
Isola explicações ( ex.: Saiu às pressas (como sempre) e esqueceu o lanche na cozinha. 
Acrescenta informação acessória. ( ex.: Cheguei à casa cansada, jantei (um sanduíche e um suco) e 
adormeci no sofá). 
 
10) Travessão (—) 
Indica os diálogos do texto no início de frases diretas. ( ex.: Perguntei: — Onde é o ponto de 
ônibus?) 
Substitui os parênteses ou dupla vírgula. ( ex.: Maria - funcionária da prefeitura - aconselhou-me 
que fizesse assim).
TIPOLOGIA TEXTUAL 
1) TIPOS TEXTUAIS 
Os tipos textuais são o conjunto de estruturas que constituem textos de diferentes gêneros textuais, 
em outras palavras, é o modo como um texto se apresenta. 
Eles se dividem em cinco: narrativo, descritivo, expositivo (informativo), argumentativo 
(dissertativo) e injuntivo. 
 
1.1) Narrativo 
O texto narrativo retrata uma sucessão de fatos, e é composto pelos seguintes elementos: 
personagens, tempo, espaço e enredo (sucessão de acontecimentos). 
É o relato de uma história vivida por personagens ao longo do tempo e do espaço, trazendo consigo 
sempre uma progressão temporal. 
No texto narrativo, contém, ainda, trechos descritivos. 
 
1.2) Descritivo 
O texto descritivo faz menção as características ou qualidades de alguém ou de alguma coisa. 
Características são atributos específicos ao ser, enquanto qualidades determinam a essência ou a 
natureza de um ser ou coisa a serem descritos. 
A tipologia textual na forma de descrição pode se referir, por exemplo, a uma pessoa, um ambiente, 
um processo, ou uma cena, de forma simultânea. 
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42 
 
1.3) Expositivo (informativo) 
O texto expositivo apresenta um assunto sem apresentar uma opinião ou uma tese. 
Esta tipologia textual se pauta numa linguagem objetiva, isto é, uma linguagem direcionada ao 
objeto apresentado, e não ao sujeito em questão. 
 
1.4) Argumentativo (dissertativo) 
No texto argumentativo o assunto é apresentado sob a perspectiva do autor, trazendo trechos 
expositivos ou informativos para compor uma análise. 
Neste tipo texto identifica-se os seguintes elementos: uma introdução (tese), argumentos 
(desenvolvimento) e uma conclusão, a fim de consolidar os argumentos. 
Diferentemente dos textos descritivos e expositivos onde há predominantemente fatos, o texto 
argumentativo contém uma opinião a partir dos fatos apresentados. 
 
1.5) Injuntivo 
O texto injuntivo (ou conhecido como instrucional), que se propõe a orientar, prescrever e instruir. 
Frequentemente há verbos no imperativo. 
Utilizado também para apontar acontecimentos e comportamentos. 
 
ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO 
TIPO OBJETIVO CARACTERÍSTICAS 
Narrativo Retratar uma sucessão de fatos Apresenta uma progressão temporal 
Descritivo Retratar uma realidade estática Apresenta fatos e ações simultaneamente 
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43 
Expositivo (informativo) Informar Linguagem objetiva, sem opinião do autor 
Argumentativo 
(dissertativo) 
Desenvolver um tema a partir da 
perspectiva do autor 
Apresenta fatos e argumentos a fim de 
fundamentar uma tese 
Injuntivo Orientar, prescrever e instruir Linguagem imperativa 
 
2) GÊNEROS TEXTUAIS 
Os gêneros textuais são as classificações utilizadas para definir os textos de acordo com as 
características comuns em relação à linguagem e ao conteúdo. 
São identificados com base no objetivo, função e no contexto do texto. 
Há diversos gêneros textuais, os quais estabelecem uma interação entre os interlocutores (emissor e 
receptor) de determinado enunciado. Abaixo os principais exemplos: 
 
2.1) Crônica 
É um texto curto na forma de prosa que retrata acontecimentos cotidianos. 
A linguagem utilizada é subjetiva (uso de primeira pessoa e juízo de valor). 
Geralmente produzido para meios de comunicação (jornais, revistas, etc.). 
 
2.2) Conto 
É um texto de narrativa curta, que contém enredo, personagens, tempo e espaço. 
 
2.3) Artigo de opinião 
Texto que retrata de temas da atualidade e é veiculado geralmente nos meios de comunicação 
(televisão, rádio, jornais ou revistas). 
 
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44 
2.4) Editorial 
Dispõe sobre a opinião de um jornal ou revista em relação a um relevante assunto. 
 
2.5) Notícia 
Texto que informa sobre fatos e acontecimentos da atualidade. 
 
2.6) Reportagem 
Retrata fenômenos sociais ou políticos e acontecimentos gerados no espaço público e que são de 
interesse de todos. 
Apresenta reiteradamente polifonia (participação de outras pessoas em entrevistas, além do autor). 
As opiniões, quando apresentadas, geralmente não são do autor, mas sim dos entrevistados. 
 
ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO 
A seguir o tipo textual correspondente a cada gênero textual apresentado: 
 
 
ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO E DOS PARÁGRAFOS 
Para estruturar um texto, deve-se primeiramente entender o tema escolhido e os detalhes de cada 
tópico apresentado. Em seguida para estabelecer uma estrutura coesa e coerente, o texto deve ser 
dividido em: 
✅ Introdução; ✅ Desenvolvimento; e ✅ Conclusão. 
Narrativo
Conto, 
crônica e 
romance
Notícia
Biografia / 
Autobiografia
Descritivo
Cardápio
Relato 
descritivo
Reportagem
Expositivo
Texto didático
Palestra
Reportagem
Argumentativo
Carta aberta
Tese, editorial 
e crônica
Artigo de 
opinião/ 
científico
Injuntivo
Manual de 
instrução
Propaganda
Receita
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45 
 
1) INTRODUÇÃO 
A introdução está no primeiro parágrafo do texto e deve ser utilizado para apresentar e 
contextualizar a problemática do tema, utilizando as palavra-chave. 
É um parágrafo curto, com, aproximadamente, quatro ou cinco linhas, não sendo o momento 
adequado para desenvolver ideias, e sim antecipar os tópicos a serem desenvolvidos. 
Portanto, a dica é: seja econômico na introdução e guarde espaço para falar dos aspectos do roteiro 
que são, de fato, os “potes de ouro” da sua redação. 
 
 
2) DESENVOLVIMENTO 
Primeiramente, para estruturar o desenvolvimento do texto, é fundamental que as ideias 
apresentadas sejam claras e coerentes, sendo necessário realizar antes uma seleção das ideias a 
serem desenvolvidas. 
Para desenvolver uma ideia, podem ser utilizadas diversas estratégias auxiliadoras como a 
comparação, autoridade, exemplificação e dados estatísticos entre outras. Tais estratégias de 
argumentação serão tratadas posteriormente neste material. 
No desenvolvimento deverá constar o tópico frasal, que é a oração que traz a ideia central a ser 
desenvolvida em um parágrafo, a comprovação teórica, e a conclusão (finalização) da ideia 
apresentada. 
Cumpre-se ressaltar que para cada ideia mencionada na introdução, a mesma deverá ser 
desenvolvida em um parágrafo diferente. 
Introdução
Problematização
Contextualização
Posicionamento
Antecipação dos 
argumentos
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46 
Por fim, conforme exposto, deverá conter no desenvolvimento os itens relacionados no esquema 
abaixo: 
 
 
3) CONCLUSÃO 
A conclusão é o ponto final do texto, e, obviamente, está no último parágrafo. Sua estrutura deve 
ser mais compactada e objetiva (dica: 1 parágrafo contendo entre 5 e 8 linhas). 
A conclusão traz uma síntese da problemática citada, mas com considerações que expressam o 
resultado do que foi abordado ao longo do texto. Também, pode ou não trazer uma solução 
hipotética para o problema discutido. 
Desta forma, deve-se fazer uma prévia da perspectiva a respeito do assunto abordado na redação, 
mantendo sempre uma relação com os argumentos desenvolvidos, para que essas perspectivas 
apontadas não contradigam o que foi desenvolvido nos tópicos de argumentação, ou seja, deve-se 
basear nos conteúdos já analisados. 
Neste interim, não é possível apresentar propostas de solução para problemas que não foram 
discutidos ou perspectivas futuras que não estejam embasadas em dados presentes. 
Por fim, a conclusão deve ser concisa, sem apresentar expressões clichês, sem deixar de concluir uma 
ideia, e sempre coesa com o restante do texto. 
 
Tome Nota 
Por fim, retomando a estrutura de um texto, lembre-se que, no primeiro parágrafo, deve-se 
contextualizar o tema, se posicionar e selecionar dois tópicos a serem desenvolvidos

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