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Resenha do Documentário Sicko

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE EXCELÊNCIA 
GRADUAÇÃO EM MEDICINA 
 
 
 
 
ISABELLA GONÇALVES MATOS 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DO DOCUMENTÁRIO SICKO (2007) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEIRA DE SANTANA, BAHIA 
2023 
ISABELLA GONÇALVES MATOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DO DOCUMENTÁRIO SICKO (2007) 
 
 
 
Trabalho referente à matéria Saúde 
Coletiva do curso de graduação 
em Medicina do Centro Universitário 
 de Excelência (UNEX) da Turma A P2 
 
Professor: Me. Daniel Alberto Santos 
e Santos 
 
 
 
 
 
 
FEIRA DE SANTANA, BAHIA 
2023 
Sicko – S.O.S. Saúde é um documentário estadunidense lançado em 2007 dirigido 
e produzido por Michael Moore. Em sua estreia no Festival de Cannes recebeu diversos 
aplausos em cena aberta e faturou cerca de 36 milhões de dólares com um orçamento de 
apenas 9 milhões de dólares. Ademais, Sicko aborda de forma crítica e bem humorada a 
realidade do sistema de saúde americano e o compara com os sistemas de saúde 
canadense, britânico, francês e cubano. 
Diante desse cenário, é relatado que existem 50 milhões de americanos sem plano 
de saúde e aborda quão caro é qualquer tipo de procedimento sem esse suporte. Por não 
poder arcar com essas despesas, cerca de 18.000 pessoas estão fadadas à morte nos 
Estados Unidos (EUA) por ano. Por outro lado, 250 milhões de americanos possuem 
plano de saúde, porém esse fator não corrobora necessariamente para o fim de seus 
problemas. 
É visto no documentário que os planos de saúde são criteriosos demais para 
permitir sua adesão e reprovam clientes que não estão com o IMC dentro da normalidade 
ou que possuem uma série de doenças pré-existentes como câncer, diabetes, doenças do 
coração e até autismo. Somado a isso, possui grande burocracia para aprovar tratamentos 
e procedimentos, chegando até a premiar os diretores médicos que mais negam 
intervenções e assim poupam dinheiro da instituição, caracterizando um sistema pautado 
no lucro em detrimento da saúde. 
Além disso, é possível afirmar que o sistema de saúde demonstrado na película 
visa somente a doença e em nenhum momento preocupa-se com o bem estar geral do 
paciente ou com a prevenção e se dá por meio de médicos especializados com foco em 
hospitais e por esse motivo se encaixa no modelo médico assistencial privatista. Por 
conseguinte, Michael Moore viaja a outros países para descobrir sobre seus respectivos 
sistemas de saúde. 
 O primeiro é o Canadá, um país também de primeiro mundo, mas que possui uma 
abordagem de saúde completamente diferente pautada na universalidade, foco também 
na prevenção e gratuidade, abrangendo todas as esferas da sociedade, o que também 
acontece na França, Reino Unido e Cuba. Que apesar de ser um país de terceiro mundo 
com pouquíssimas verbas comparado aos EUA, possui um sistema bastante estruturado e 
pautado no bem estar e equidade. 
A obra supracitada é muito interessante e pertinente a revelar problemas pouco 
falados, ou até escondidos pelo governo americano, de forma a transparecer a ganancia 
de uma potência mundial que muito tem a aprender com seus países adjacentes, incluindo 
o Brasil. 
Em paralelo, temos o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil que configura um 
grande avanço e é pautado nos princípios da universalidade, equidade e integralidade e 
por isso abrange todas as classes sociais com modelo de gestão descentralizado. Encaixa-
se no modelo de vigilância em saúde, pois abrange também a sociedade na manutenção e 
prevenção à saúde em detrimento do tratamento somente da doença. Como é sabido, o 
SUS gerou um grande impacto de melhoria na saúde pública, mas ainda apresenta muitos 
desafios. 
Tal como é visto na série de drama Unidade Básica (2016), da globoplay, que 
retrata uma unidade básica da periferia de São Paulo e transparece a falta de verba, a 
grande rotatividade de profissionais, assim como a pouca experiência e desinteresse dos 
mesmos no comprometimento com a real melhora do paciente, sendo poucos os que 
realmente esgotam tentativas de prevenção e tratamento. Todavia, a série também 
esclarece que o sistema é bem estruturado e o paciente pode vir a ser bem assistido se a 
equipe multidisciplinar de saúde se organizar e se comprometer, a exemplo do 
personagem de Dr. Paulo. 
REFERÊNCIAS 
ARANTES, Silvana. Festival aplaude nova investida de Michael Moore. Folha de S. 
Paulo, São Paulo, 21, maio de 2007. Disponível em: 
<https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2105200710.htm>. Acesso em: 03 de 
setembro de 2023. 
TEIXEIRA, Carmem Fontes; PAIM, Jairnilson Silva; VILASBÔAS, Ana Luiza. SUS, 
modelos assistenciais e vigilância da saúde. Inf epidemiol SUS, v. 7, n. 2, p. 7-28, 1998.

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